«A análise que tem sido feita é de que possivelmente haverá um número de ignições significativo, porque tivemos um período de chuvas prolongado e o material que cresceu atingiu dimensões que em outros anos não tem atingido, especialmente este material fino mais no centro e sul do país é muito propício a facilitar as ignições», disse aos jornalistas o secretário de Estado.
Vasco Franco participou esta terça-feira, juntamente com os secretários de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, e do Ambiente, Humberto Rosa, num encontro na Autoridade Nacional de Protecção Civil para assinalar o início da fase Bravo de combate a incêndios florestais.
O secretário de Estado da Protecção Civil garantiu que o dispositivo de combate a incêndios florestais está «apto» para dar uma resposta «rápida» e «pronta».
No entanto, Vasco Franco apontou como «aspecto positivo» o prolongamento do período de chuvas, que contribuiu para o aumento da humidade no solo, embora tenha feito crescer a vegetação.
O secretário de Estado da Protecção Civil adiantou que este ano o dispositivo é «muito semelhante aos dos anos anteriores», tendo apenas sofrido pequenos ajustamentos.
Segundo Vasco Franco, a mudança «mais significativa» foi no recrutamento dos vigilantes que vão estar nas torres de vigia. Enquanto em 2009 os vigilantes foram recrutados através dos centros de emprego, este ano foi feito de uma forma descentralizada e directamente pela GNR, que procurou pessoas com experiência e conhecimento no território.
Foi ao nível do ambiente e da agricultura que este ano se registou um reforço de meios.
O secretário de Estado do Ambiente garantiu que há os meios necessários para preservar os parques naturais, não tendo existido qualquer corte devido à crise económica.
Humberto Rosa acrescentou que o dispositivo do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade vai ser reforçado com, pelo menos, mais oito viaturas e outros meios complementares.
Também o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, sustentou que este ano haverá mais 55 equipas de sapadores florestais do que em 2009.
Fonte: http://diario.iol.pt/
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