A Associação dos Amigos da Serra da Estrela (ASE), com sede em Manteigas, está preocupada com a erosão dos solos ardidos no concelho de Seia e mostrou-se disponível para colaborar em campanhas de reflorestação daquela zona serrana.
Segundo a associação, 5000 hectares de mato, pinhal, acácias, carvalhos, castanheiros e terrenos agrícolas arderam num incêndio que começou pelas 21h10 de domingo, junto a Carragozela, e que foi dominado às 23h34 de terça-feira. Parte dela está integrada no Parque Natural da Serra da Estrela. O presidente da associação, José Maria Saraiva, disse que não foram destruídas zonas “de valores naturais relevantes”.
Agora, a preocupação é com a erosão dos solos ardidos, especialmente em zonas de declive acentuado - vales do rio Alva - defendendo a realização imediata de acções de “estabilização” e de reflorestação. “O ideal seria, nas zonas mais íngremes, apostar imediatamente na retirada do material ardido e colocá-lo na perpendicular à encosta, de tal forma que a chuva não arrastasse o solo”, defendeu. Esta medida, disse, “evitaria que os solos e as cinzas fossem arrastados para o rio Alva” ficando o terreno “também já preparado para qualquer campanha de reflorestação” a realizar no futuro.
Reflorestar com espécies autóctones
José Maria Saraiva referiu que a associação está “disponível para colaborar” em acções de reflorestação das zonas atingidas pelo fogo. “Estamos disponíveis para colaborar com qualquer entidade no sentido de criar dinâmicas e mobilizar escolas para a reflorestação e sementeira de espécies autóctones, especialmente castanheiros, carvalhos e medronheiros”, declarou.
O dirigente defende que “deve começar-se já a trabalhar na sementeira”, considerando que a mesma não deve ficar “para o ano que vem, porque sendo feita já este ano, a taxa de sucesso é muito maior”.
A Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG) também defende a reflorestação das áreas ardidas no concelho de Seia e apela à ministra da Agricultura “que olhe mais para os pequenos agricultores”. “A associação vai fazer um levantamento dos prejuízos e só depois de fazer o ponto de situação é que se poderá pronunciar mais em concreto”, disse o presidente da ADAG, António Machado.
Agora, a preocupação é com a erosão dos solos ardidos, especialmente em zonas de declive acentuado - vales do rio Alva - defendendo a realização imediata de acções de “estabilização” e de reflorestação. “O ideal seria, nas zonas mais íngremes, apostar imediatamente na retirada do material ardido e colocá-lo na perpendicular à encosta, de tal forma que a chuva não arrastasse o solo”, defendeu. Esta medida, disse, “evitaria que os solos e as cinzas fossem arrastados para o rio Alva” ficando o terreno “também já preparado para qualquer campanha de reflorestação” a realizar no futuro.
Reflorestar com espécies autóctones
José Maria Saraiva referiu que a associação está “disponível para colaborar” em acções de reflorestação das zonas atingidas pelo fogo. “Estamos disponíveis para colaborar com qualquer entidade no sentido de criar dinâmicas e mobilizar escolas para a reflorestação e sementeira de espécies autóctones, especialmente castanheiros, carvalhos e medronheiros”, declarou.
O dirigente defende que “deve começar-se já a trabalhar na sementeira”, considerando que a mesma não deve ficar “para o ano que vem, porque sendo feita já este ano, a taxa de sucesso é muito maior”.
A Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG) também defende a reflorestação das áreas ardidas no concelho de Seia e apela à ministra da Agricultura “que olhe mais para os pequenos agricultores”. “A associação vai fazer um levantamento dos prejuízos e só depois de fazer o ponto de situação é que se poderá pronunciar mais em concreto”, disse o presidente da ADAG, António Machado.
Fonte: LUSA
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