Pelo menos uma centena de espécies de primatas é usada em todo o mundo em práticas da medicina tradicional ou em rituais mágicos ou religiosos, o que está a contribuir para acelerar o seu declínio. Esta é a conclusão de um estudo sobre o problema coordenado pela Universidade do Estado do Paraíba, no Brasil, e publicado na revista Mammal Review, da Mammal Society do Reino Unido.
Das 390 espécies avaliadas, 101 são perseguidas e caçadas regularmente para aproveitamento de partes dos seus corpos naquelas práticas, verificaram os cientistas.
"Apesar das legislações, o comércio e utilização de espécies de primatas nas medicinas tradicionais persiste", afirmou o coordenador do estudo, Rómulo Alves, citado pela BBC News.
Das 101 espécies caçadas com estes propósitos, 12 estão classificadas como criticamente ameaçadas, 23 como em perigo e 22 são consideradas vulneráveis. Esta ameaça junta-se às outras que estão a afectar os primatas no estado selvagem: perda de habitat e caça ilegal entre outras.
Fonte: Diário de Notícias
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