quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Scientists discover new cat species roaming Brazil

As a family, cats are some of the most well-studied animals on Earth, but that doesn't mean these adept carnivores don't continue to surprise us. Scientists have announced today the stunning discovery of a new species of cat, long-confused with another. Looking at the molecular data of small cats in Brazil, researchers found that the tigrina—also known as the oncilla in Central America—is actually two separate species. The new species has been dubbed Leopardus guttulus and is found in the Atlantic Forest of southern Brazil, while the other Leopardus tigrinus is found in the cerrado and Caatinga ecosystems in northeastern Brazil.

"[The molecular markers] indicate that the two tigrina populations do not interbreed with each other (because they do not share any allele or haplotype), and have been isolated for a considerable amount of time," lead author of the paper in Current Biology Eduardo Eizirik of Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul told mongabay.com "This is why we recognize them as distinct species. Their level of genetic divergence is also similar to that observed between other pairs of species in this group."

Eizirik says the initial data shows that these two species of tigrina have been separated by at least 100,000 years.

Tigrinas are about the size of a house cat and prey on small mammals, lizards, eggs, and birds, largely at night. Despite being a charismatic predator, little is known about these cats though they are closely related to the better-known and larger ocelots and margays. Tigrinas are actually found as far north as Costa Rica and as far west as Peru and Ecuador, but the scientists aren't sure yet how these other populations fit into the two Brazilian species.

"At this point we don't have much data on tigrinas from Central America and northern South America (i.e. north and west of the Amazon), so it is unclear if they represent additional species. But this is possible," Eizirik told mongabay.com, adding that "the main challenge is to obtain sufficient biological samples from these regions, but we are trying our best to overcome this issue."

Currently, the tigrinas of Central America, known as oncillas locally, are considered a distinct subspecies, Leopardus tigrinus oncilla, but not a full species.

"We have published some data on mtDNA sequences from tigrinas from Central America, and they were quite distinct, suggesting that they could represent an additional species. But mtDNA differentiation is not enough to warrant species-level differentiation, so our current focus is to perform thorough analyses (such as the ones we now report for the Brazilian populations) for the whole complex, which we hope to accomplish soon," Eizirik says.

Of the two Brazilian species, the Leopardus tigrinus of northeastern Brazil is currently "virtually unknown," with more research desperately needed for this elusive feline, according to Eizirik.

The tigrina is currently listed as Vulnerable by the IUCN Red List, while the Central American subspecies is considered Endangered. However, Eizirik notes that the discovery of two species (at least), instead of one could change the threat level for these cats.

"If anything the range of each species will be smaller than their joint geographic distribution, so that in itself should prompt a reassessment of each of them," he says. Both Leopardus tigrinus and Leopardus guttulus are likely imperiled by habitat loss and degradation. The Atlantic Forest, where Leopardus guttulus prowls, is one of the world's most degraded rainforests with only about 7 percent remaining, and much of this in small fragments. Meanwhile, over half of the cerrado savanna—the home of the Leopardus guttulus—has been lost to cattle and soy farms in just a few decades. Although, it's plight is lesser-known than the Amazon's, the cerrado is disappearing at twice the rate with experts warning it could be gone by 2030. The adjacent Caatinga ecosystem is a dry, tropical forest and is also under pressure by big agriculture in Brazil as well as climate change.


While the two tigrina species don't interbreed,Leopardus guttulus is also threatened by hybridization with another small wild feline in the region, Geoffrey's cat (Leopardus geoffroyi).

Although it took DNA research to discover that there is more than one tigrina roaming Brazil, the possibility had been raised by researchers in the past.

"Fifty years ago, Leyhausen suggested that there could be more than a single species of tigrina, based on morphological and behavioral observations," the researchers write in the paper. "Limited data on captive breeding suggested to him that animals likely representing Leopardus tigrinus and Leopardus guttulus might have some degree of reproductive incompatibility, but this intriguing hypothesis was not tested any further until now."

The discovery of a new cat species using DNA is not unheard of: in 2006, scientists announced a new species of clouded leopard, the Sunda clouded leopard, based on DNA evidence and the animal's coat patterns. If accepted by the wider scientific community, Leopardus guttulus will be the 41st species of cat in the world. But given the increasing use of DNA evidence to determine species, it's likely there are even more hidden cats out there.

Citations:
  • Trigo et al. Molecular data reveal complex hybridization and a cryptic species of Neotropical wild cat. Current Biology. 2013.
Fonte: Jeremy Hance





O nome das coisas: o DL nº 96/2013 é a "Lei do Eucalipto Livre"

Esta lei simplifica plantações de eucaliptos, mas complica a plantação de espécies florestais autóctones como o sobreiro, o castanheiro, o carvalho ou a azinheira.
Produção de Eucaliptos no viveiro de Espirra, o maior viveiro de plantas florestais da Europa. Esta unidade dos Viveiro Aliança, do grupo Portucel Soporcel, tem capacidade para criar 6 milhões de plantas de eucalipto
A onomástica é o estudo explicativo dos nomes. Nos dias em que vemos o significado das palavras perder-se, em que os nomes se vão desligando do que significam, é importante realizar exercícios de onomástica para chamar as coisas pelos seus nomes.
Por estes dias discutiu-se no Parlamento, na Comissão de Agricultura e Mar, o Decreto-Lei nº 96/2013 , de 19 de Julho. Para aumentar a confusão que este número de série produz na cabeça das pessoas, não tem sequer um subtítulo. Discutido anteriormente como Regime das Acções de Arborização e Rearborização, seria difícil explicar o que ele faz através deste subtítulo. Mais difícil ainda é explicar que a única importância decisiva e histórica deste decreto é liberalizar a plantação de eucaliptos, pelo que o seu nome verdadeiro não poderia ser outro que não "Lei do Eucalipto Livre".
Nesta Comissão Parlamentar estiveram várias organizações: de produtores, de académicos, ambientalistas, de cooperativas, e até empresas como a Portucel e a Altri. Algumas das entidades presentes afirmaram que esta lei não era sobre o eucalipto, como defendeu o próprio Secretário de Estado das Florestas, mais que uma vez, dizendo que o decreto visava apenas acabar com a burocracia na floresta.
Mas a "Lei do Eucalipto Livre" tem exclusivamente que ver com eucaliptos e com a liberalização da sua plantação. Senão vejamos: esta lei simplifica plantações de eucaliptos, mas complica a plantação de espécies florestais autóctones como o sobreiro, o castanheiro, o carvalho ou a azinheira, que passa a ter que ser comunicada. Que simplificação da burocracia é esta, quando passa a ter que ser comunicada, por exemplo, a plantação de sobreiros no meio do montado alentejano ou de carvalhos no Douro?
Os autores e os defensores desta lei afirmam que ela deixa de discriminar o eucalipto em relação às outras árvores. Discriminar? A espécie predominante da floresta portuguesa é uma espécie discriminada? Alguém pode defender que uma espécie plantada em 812 mil hectares, 8,9% da área do país, é uma espécie atacada? Afirmam ainda que esta lei não liberaliza a plantação de eucaliptos, uma vez que a comunicação prévia, que é um deferimento tácito à plantação de eucaliptos, apenas se aplica a áreas arborizadas abaixo dos 2 hectares. Mas se observarmos objetivamente que mais de 80% das propriedades florestais do país têm menos de 2 hectares de área ou que o prédio rústico tem em média de 0,5 a 1,2 hectares, podemos concluir que há um deferimento tácito para plantação de mais de 80% das propriedades florestais do país com eucalipto.
É nas áreas de plantação de eucalipto e pinheiro desordenadas, como aquelas que esta lei criará em grandes e contínuas extensões, que o país mais arde, ano após ano. São estas áreas que a "Lei do Eucalipto Livre" pretende continuar a expandir, entregando a floresta portuguesa nas mãos da fileira da celulose, que não quer ter nenhuma responsabilidade pela floresta e pela sua manutenção, ordenamento ou equilíbrio, mas apenas a possibilidade de extração máxima de madeira produzida pelos milhares de pequenos proprietários que arcarão com todo o risco.
O relatório mais recente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas aponta uma subida de temperatura global em cerca de 4,8ºC. Para a Península Ibérica, este valor chega a uma previsão máxima de aumento de 10ºC, sendo a previsão mínima de 1,5ºC no Verão.
Com uma área de eucaliptal desordenado em expansão, uma das maiores do mundo, as consequências são claras, e por isso a "Lei do Eucalipto Livre" é também a "Lei do Incêndio Livre".
A "Lei do Eucalipto Livre" está neste momento em apreciação parlamentar na Assembleia da República. Esta é a altura de participarmos e de nos manifestarmos acerca da mesma. É altura de contactarmos os representantes eleitos e em particular a Comissão de Agricultura e Mar, que é a primeira responsável pelo parecer que será transmitido ao Plenário do Parlamento sobre esta lei. É altura de contactarmos os deputados e deputadas dos vários grupos parlamentares: Vasco Cunha, Jorge Fão, Abel Baptista, Mário Simões, Isabel Santos, Manuel Isaac, João Ramos, Helena Pinto, José Luís Ferreira, Cristóvão Norte, Fernando Marques, Luís Pedro Pimentel, Maria José Moreno, Nuno Serra, Pedro Alves, Pedro do Ó Ramos, Pedro Lynce, Ulisses Pereira, Fernando Jesus, Glória Araújo, Miguel Freitas, Renato Sampaio e Rosa Maria Bastos Albernaz
Porque é importante que nos lembremos não apenas do nome das coisas, mas também do nome das pessoas. Perante uma lei que tem um impacte histórico desta dimensão, é importante darmos os nomes certos às pessoas e às leis. Contactem os deputados da Comissão através do site da Assembleia da República, neste link:
http://www.parlamento.pt/sites/COM/XIILEG/7CAM/Paginas/Composicao.aspx
Se esta lei for revogada, não será a garantia de que no futuro tudo correrá melhor. Se esta lei não for revogada, temos a garantia de que no futuro, na nossa floresta e no nosso território as coisas correrão bastante pior. Se ela seguir avante, poderemos prever para o ano de 2113 importantes alterações onomásticas, e provavelmente os nomes Silva, Pinheiro ou Carvalho terão perdido todo o significado. Talvez na aldeia de Eucaliptal de Cima, o Sr. Eucalipto se venha a casar com a Dona Fogo para tentar emigrar para o grande Deserto do Sul. Não temos tempo a perder com confusões linguísticas.
Revogar é a única palavra que temos de associar a este decreto-lei.
Fonte: Diário Agrário/ JOÃO CAMARGO

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Junção da Conservação da natureza com as florestas

Junção da Conservação da natureza com as florestas faz sentido

Governo promete avançar com a marca Parques de Portugal, ideia já anunciada por outros executivos.

Os secretários de Estado Responsáveis pela gestão, bicéfala, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, áreas que o actual Governo juntou, garantem que o modelo está a resultar, sem problemas.

Uma vez em cada 15 dias, os secretários de Estado Miguel de Castro Neto e Francisco Gomes da Silva sentam-se à mesma mesa para assinar despachos conjuntos. O primeiro tem a seu cargo a conservação da natureza e o segundo, as florestas. Ambos respondem pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que passou a ter uma tutela bicéfala desde a última remodelação governamental.

Miguel de Castro Neto diz que tem tudo corrido às mil maravilhas. “Tenho um relacionamento pessoal com o secretário de Estado das Florestas, fomos professores na mesma faculdade”, afirma. “Até agora não tivemos qualquer dificuldade”.

O secretário de Estado do Ordenamento defende que o INCF deve-se manter tal como está, depois do longo processo de junção das duas áreas promovido desde 2011 pelo Governo de Pedro Passos Coelho. “Faz todo o sentido que a conservação da natureza esteja junto com as florestas”, diz Miguel Neto.

O Governo quer apresentar nos próximos meses um novo modelo de gestão da conservação da natureza e da biodiversidade. Uma das peças centrais será a criação da marca Parques de Portugal, uma ideia já anunciada por governos anteriores mas nunca levada à prática. Numa primeira fase, o Estado realizará investimentos para recuperar instalações, criar percursos de visitação e promover os parques. Os privados terão de participar de alguma forma nos custos, mas apenas mais tarde, quando aderirem. “Não vamos começar por criar royalties à partida”, afirma o secretário de Estado Miguel de Castro Neto. O objectivo é que a marca Parques de Portugal impulsione a promoção e o desenvolvimento das actividades económicas nas áreas protegidas.

Miguel Neto afirma que não vai mexer na forma como as áreas protegidas são hoje geridas, com várias delas sem um director directo. “Não haver directores nos parques não está a criar constrangimentos”, justifica o secretário de Estado. “O modelo que existe agora não está a ser reequacionado. É o adequado para o momento”, completa.

Entregar a gestão das áreas protegidas a privados está, por ora, fora de questão. “Mas estamos a avaliar se há estruturas ou espaços cuja concessão seja razoável”, diz Miguel Neto.

O novo modelo de gestão das áreas protegidas deverá estar concluído e em vigor antes do início do novo quadro de apoios comunitários, em 2014.

Fonte: Ricardo Garcia/Público

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Brasil: Número de guarda-parques é insuficiente

Cinco décadas após a morte de Henrique Luís Roessler, pioneiro do ambientalismo, a fiscalização de áreas protegidas em seu estado natal – uma de suas principais bandeiras – continua longe do ideal.
Segundo a chefe da Divisão de Unidades de Conservação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Márcia Corrêa, o Rio Grande do Sul conta hoje com 70 guarda-parques. Eles são responsáveis por fiscalizar 23 unidades de conservação. A maior delas, o Parque Estadual do Turvo, tem 17 mil hectares e apenas oito guardas.
Para 2014, o governo prepara um concurso público com 50 vagas. Márcia ressalta que a fiscalização é importante, mas que ações voltadas à conscientização também estão nos planos da secretaria. Uma das iniciativas em andamento é a realização de palestras e oficinas com moradores que vivem próximo das áreas protegidas. “Até porque o Roessler também era um educador”, observa.
Uma das consequências da falta de educação ambiental, segundo Márcia, é o fato de os guarda-parques do Rio Grande do Sul ainda terem de usar armas para trabalhar. Em muitos estados, a prática já foi abolida.

Fonte: Danton Júnior/correio do povo

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Abate de um lobo-ibérico no Parque Nacional Peneda-Gerês

Abate de um lobo-ibérico no Parque Nacional Peneda-Gerês e medidas de preservação da espécie
Um lobo-ibérico foi abatido a tiro no Parque Nacional Peneda-Gerês a 17 de outubro. O animal tinha uma coleira GPS e era seguido por telemetria. Tratava-se da única fêmea reprodutora naquela alcateia e tinha tido crias no final de maio. Esta é já a segunda morte de um lobo-ibérico por causas humanas neste Parque Natural.
A morte ocorreu em dia de caça e o cadáver foi encontrado com uma acumulação de chumbos na zona lombar, um tiro no crânio e mordeduras de pelo menos dois cães.
Estima-se que apenas existam 300 lobos-ibéricos no país, concentrados principalmente em três núcleos no norte do Douro.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, as seguintes perguntas:
1. O Ministério considera suficiente o número e os meios dos vigilantes da natureza neste Parque Natural para proteger a sua biodiversidade, nomeadamente a situação do lobo-ibérico?
2. Que medidas vai o Ministério tomar para garantir que são implementadas medidas de proteção do lobo-ibérico, uma espécie que se encontra já numa difícil situação de preservação?

Bloco de Esquerda

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Investigadores desenvolvem equipamento para “salvar vidas” aos bombeiros

Ensaios realizados em laboratório e no terreno demonstraram que a cobertura é muito eficaz no contacto directo com as chamas.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu um "dispositivo térmico inovador" para protecção em "situações de emergência graves no combate aos incêndios florestais", anunciou a instituição.

A cobertura térmica criada por especialistas do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da UC, "baseada em comportamentos de meios porosos" e assemelhando-se a "uma capa laminada", resulta de "vários anos de investigação", salienta uma nota da reitoria da UC, divulgada esta terça-feira.

"De concepção relativamente simples", o equipamento poderá ser usado para "protecção de viaturas que sejam directamente atingidas por uma frente" de fogo ou como abrigo que, naquelas "mesmas condições, possa garantir a segurança dos agentes envolvidos no combate às chamas".

Os ensaios realizados em laboratório e no terreno com a simulação de situações reais, demonstraram que a cobertura é "muito eficaz no contacto directo com as chamas", asseguram os especialistas.

Uma viatura exposta a "situação de 'burn over' não sofreu qualquer estrago", afirmam os investigadores, sublinhando que "a capa não só protegeu integralmente o veículo durante o tempo de residência das chamas, como também garantiu uma temperatura tolerável no seu interior".

Em face da "imprevisibilidade do comportamento dos fogos, que quase todos os anos e em todo o mundo originam acidentes fatais, esta tecnologia revela-se bastante promissora para a segurança dos bombeiros em condições extremas de combate às chamas", salienta Rui Figueiredo, coordenador da equipa que desenvolveu o projecto.

A protecção agora desenvolvida é "bastante leve, tem uma espessura de alguns milímetros (da ordem de tês milímetros, no caso ensaiado), de instalação simples e com consumo reduzido de água", adianta o investigador e docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

Testado e comprovado o conceito, "o passo seguinte é pensar na arquitectura mais adequada" para o desenvolvimento do equipamento, acrescenta Rui Figueiredo, defendendo que é necessário "apostar num sistema auto-insuflável, à semelhança do que acontece com os meios de salvação que equipam as embarcações", como, por exemplo, coletes ou balsas salva-vidas.
Com a colaboração da indústria, "espera-se que este projecto possa conduzir à concepção de um protótipo dentro de dois anos e estar no mercado em fase subsequente", afirma o investigador.

Este Verão ficou negativamente marcado pela morte de oito bombeiros, pelo menos três civis e mais de 60 feridos.

Fonte: Renascença

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

2013 Melbourne Award winners Sean Willmore

Contribution to sustainability by an individual:
Sean Willmore
Sean Willmore works to protect the people who protect wildlife. Early in his career as a park ranger he was inspired to establish the Thin Green Line Foundation after hearing other park rangers’ talk about being shot, tortured or maimed by poachers, drug lords and illegal loggers in their countries.
This experience prompted Sean to re-mortgage his house and spend a year travelling to 23 countries making a short film documenting the work of rangers and the dangers they face.
The Thin Green Line was shown in 35 countries in 2007 and Sean formed the Thin Green Line Foundation soon after to support rangers and their widows and finance other projects in their communities. The Thin Green Line Foundation also presents World Ranger Day in Melbourne every year.
As the current president of the International Ranger Federation, Sean inspires young Melburnians through school visits and storytelling in his ‘ranger in danger’ series to promote the work rangers do around the world to protect our wildlife.
“We won in the Melbourne Awards. Thanks to everyone who supports The thin green line foundation, and me personally so that we can help protect natures protectors...”, our park rangers their families and communities. Thanks to our donors, ambassadors, school children, musicians and artists, and all who support us to put this important piece of the puzzle In place:)

Informe do presidente da FIG, julho a outubro de 2013

Enquanto escrevo isso na Europa, após o Encontro Anual da Associação Francesa de Guarda-Parques, percebo que muitos guarda-parques estão enfrentando desafios de todas as formas e tamanhos. Desde falta de segurança e más condições de trabalho em muitas regiões até o enfretamento de caçadores armados na África, Ásia e América Latina, todas estas questões são igualmente válidas. O que estou, no entanto, é cada vez mais otimista sobre a capacidade da família de guarda-parques e nossa crescente base de apoio para ajudar uns aos outros em tempos de necessidade e amizade, e para superar, ou pelo menos descobrir os desafios que temos. Nossa recente homenagem e comemoração do Dia Mundial do Guarda-Parque é apenas um exemplo. Por meio do quadro de honra em memória e do momento de recordação honramos aqueles que perderam suas vidas no cumprimento do dever. Isso fortalece a nossa determinação de evitar que essa tragédia ocorra no futuro e também de auxiliar as famílias deixadas, caso isso ocorra. O Dia Mundial do Guarda-Parque faz homenagem aos guarda-parques falecidos, no entanto, ele tem a dupla finalidade de também celebrar o bom trabalho que guarda-parques estão fazendo pela conservação e as comunidades ao redor do mundo. Este ano vimos um aumento da participação do setor de guarda-parques e também de nossa crescente base de apoio.
Muitas outras organizações e indivíduos juntaram-se aos guarda-parques para marcar este dia. Do Cazaquistão à Costa Rica e da Austrália ao Quênia, nós honramos este dia. Até mesmo recebemos uma carta de agradecimento e bons desejos de Sua Alteza Real, o Príncipe William, o duque de Cambridge, e uma mensagem de vídeo de nossa Embaixadora, Dra. Jane Goodall, para os guarda-parques do mundo.
Tendo participado do Congresso Europarcs e viajado pela Europa, estou feliz em dizer que temos agora em andamento o desenvolvimento de uma série de novas associações. Lago Baikal, na Rússia, Sérvia, Hungria e Letônia, todos estão interessados em se juntar sob a bandeira da FIG, e a Eslováquia em renovar sua associação. Temos também as associações com potencialidade de surgir no Cazaquistão, Quênia e Uganda. Para todas as novas associações que pretendem se constituir, será dado um auxílio de 500 dólares do parceiro da FIG, The Thin Green Line Foundation - TGLF. Então, se você deseja formar uma associação ou ajudar outra área a ser criada, entre em contato.
Tendo-me reunido até o momento nesta visita com guarda-parques húngaros, eslovacos, sérvios, russos, letões e franceses, estou muito empolgado com a ideia da FIG de encaminhamento de projetos de irmandade entre as associações. Muitas associações já estão colocando isso em prática, como PAWA na Austrália, com o Brasil. E daqui para frente: por exemplo, a “Garde Nature de France” (associação francesa) está interessada em ajudar alguns países e regiões africanas de língua francesa para começar suas associações e ajudar com projetos nessas regiões. Húngaros podem unir-se com a Eslováquia e a Sérvia. Uma Associação Australiana com uma nova Associação de Guarda-Parques do Timor. Há muitas opções e oportunidades interessantes para associações existentes adicionar novas dimensões a suas associações e formalizar seu trabalho entre associações. Você vai ouvir mais sobre isso em breve e espero que todos participem com o entusiasmo que vemos quando guarda-parques reúnem-se ao redor do mundo.
Também existe uma grande oportunidade com o 3º Congresso Europeu que será sediado na Croácia em Maio de 2014 e para o Congresso Mundial de Parques, em Sydney, em novembro de 2014. O planejamento está em andamento para ambos os eventos. Esperamos ver um grande contingente na Croácia, e o CMP em Sydney apresenta-se como uma grande oportunidade para Guarda-parques, nossas histórias e nossas soluções para estar na frente e no centro do pensamento de conservação global. Eu encorajo todos vocês a pensar sobre como você pode participar, direta ou indiretamente nisso. Nós estaremos convocando para submissões de trabalhos e também para solicitações para aqueles que podem precisar de apoio ao congresso. Mas por favor, se você pode oferecer auxílio diretamente ou por meio de contatos para ajudar a financiar o comparecimento e apresentações de guarda-parques nesses eventos, por favor, entre em contato. A FIG é tão forte quanto seus membros e sua ativa participação.
Desde o último boletim, como presidente, tive o prazer de representar você e suas questões as suas Altezas Reais: Príncipe William e Príncipe Charles. Ambos estão muito interessados em ver que eles podem ajudar e eu vou me reunir em breve novamente com os representantes no Reino Unido para ver o que pode ser possível com o seu apoio e ou envolvimento.
Além disso, reuni-me informalmente com a Diretora-Geral da IUCN, Julia Marton Lefevre, e com o Ministro da Hungria. Logo estarei encontrando-me com guarda-parques alemães, suíços, tchecos e austríacos, bem como guarda-parques croatas e seu ministro.
Sobre as doações, através da TGLF, Wayne Lotter, vice-presidente da FIG, ajudou a entregar os seguintes:
$10 mil dólares em equipamentos para patrulha de guarda-parques na Sumatra, Indonésia;
$10 mil dólares para a reconstrução de casas destruídas por caçadores para guarda-parques na Zâmbia;
Entrega de 250 mosquiteiros, ponchos de chuva e sacos de dormir para guarda-parques do Massai, no Big Life do Quênia; Apoiar as viúvas de guarda-parques na Argentina, Paraguai, Tailândia e em breve nas Filipinas;
E em breve, um curso de primeiros socorros e o fornecimento de kits de primeiros socorros, será experimentado no Quênia, Tanzânia e Uganda, com mais a seguir. Deixe-nos saber o que a sua associação precisa para seus guarda-parques ou no que você pode ser capaz de ajudar outros guarda-parques em necessidade.
Em breve a The Thin Green Line Foundation terá também o status de caridade nos Estados Unidos e Reino Unido, dando novas vias de apoio para guarda-parques e seus membros da FIG.
Através da parceria entre TGLF e FIG, visamos equipar e treinar muito mais guarda-parques ao longo dos próximos 12 meses. Sabemos que há muito trabalho a ser feito, mas passo a passo, estamos fazendo progressos com a sua ativa participação e ajuda.
Meu agradecimento vai também para o comitê executivo da FIG e todos os que doam seu tempo, e para o nosso novo Editor do Boletim e Assistente Executivo Voluntário Nicola Potger.
Então, com renovado vigor e otimismo, o comitê executivo da FIG e eu estamos ansiosos para trabalhar com você, representando e apoiando o excelente trabalho que todos vocês fazem diariamente.
Ainda assim, para mim, não há trabalho mais ilustre do que trabalhar para a proteção da Natureza, e dentro disso, nada mais honroso do que o trabalho do Guarda-parque na linha de frente da conservação.

Atenciosamente

Sean Willmore
Presidente da FIG & Membro da Associação de Guarda-Parques de Victoria
president@internationalrangers.org

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Prótese de Lego devolve capacidade de andar a tartaruga



Quando foi encontrada, a tartaruga Schildi tinha uma infecção tão perigosa que os veterinários tiveram de lhe amputar a pata para ela sobreviver. No entanto, e como vem já acontecendo com vários animais com as patas amputadas, responsáveis pelo Bird Consulting International, em Baden, Alemanha, não a deixaram ficar assim.
De acordo com o Grist, a solução encontrada até é bem simples: uma prótese feita com uma roda de Lego. Sim, o clássico brinquedo infantil (e não só).
“A prótese de Lego significará uma tartaruga, provavelmente, mais lenta. Mas, na verdade, a que velocidade precisa de ir uma tartaruga?”, questiona o agregador.
A peça de Lego foi colada à sua carapaça inferior e, depois de alguma renitência, a tartaruga Schildi acabou por se adaptar na perfeição.
A peça foi desenhada por médicos da Bird Consulting International e teve como inspiração os brinquedos da filha de um dos responsáveis da ONG. De acordo com os profissionais, Schildi precisará de mudar a sua nova pata uma vez por ano, por isso é provável que o próximo material seja desenhado à medida – talvez esta nova pesquisa permita que outros animais possam ser ajudados.
Fonte: greensavers

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pastagens contra as alterações climáticas vencem concurso europeu



Projecto português de pastagens contra as alterações climáticas vence concurso europeu
Pastagens Semeadas Biodiversas consideradas a melhor solução apresentada no concurso Um mundo que me agrada.
Projecto das pastagens envolve mais de mil agricultores portugueses
O grande vencedor do concurso europeu Um mundo que me agrada, para a melhor solução contra as alterações climáticas, é um projecto português: considerou-se que Pastagens Semeadas Biodiversas preconiza uma solução inovadora para a redução das emissões de dióxido de carbono, a erosão dos solos e os riscos de incêndios florestais, aumentando ao mesmo tempo a produtividade das pastagens.
Anunciado esta quinta-feira à noite em Copenhaga (Dinamarca) pela Comissão Europeia, na cerimónia de entrega dos prémios Sustainia, o prémio distingue um projecto promovido pela Terraprima, empresa de serviços ambientais portuguesa, e envolve mais de 1000 agricultores portugueses. Sustentada por três projectos financiados pelo Fundo Português do Carbono, a Terraprima fez, desde 2008, contratos com estes agricultores, pagando-lhes pelos serviços de captura de carbono feita pelas pastagens biodiversas.
Estas pastagens são formadas por 20 variedades diferentes de plantas. A pastagem acaba por se adaptar ao tipo de solo onde é plantada. Os agricultores têm de comprar estas sementes e, posteriormente, têm o apoio técnico da Terraprima durante o projecto.
Além de capturarem mais carbono, estas pastagens enriquecem o solo de matéria orgânica, protegem contra a seca e são mais nutritivas para os animais que se alimentam delas, evitando que os agricultores tenham de comprar mais alimento, que normalmente  é produzido de uma forma intensiva.
“Estou muito contente pelo reconhecimento deste projecto”, disse ao PÚBLICO Tiago Domingos, director da Terraprima e professor de engenharia ambiental do Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa. “É o reconhecimento do meu trabalho, de toda a equipa da Terraprima, dos agricultores e do Estado português”, defende, acrescentando que este prémio dá visibilidade ao projecto a nível internacional e “pode ajudar a expandir este sistema dentro de Portugal e em muitos países”.
A produção de pastagens biodiversas começou por ser uma ideia australiana. Mas na década de 1960 David Crespo, engenheiro agrícola, começou a apurá-la, estudando, durante décadas, as melhores sementes para o solo português. Em 1990, fundou a empresa Fertiprado.
Na última década, a Terraprima olhou para estas pastagens e foi estudar os seus benefícios. Foi assim que descobriu que, usando adequadamente esta técnica, era possível criar pastagens mais nutritivas, solos mais ricos e capturar mais dióxido de carbono da atmosfera. Hoje, estas pastagens crescem em 50.000 hectares de terreno português, principalmente no Alentejo, onde as pastagens estão associadas ao regime de montado.
“Este projecto é o exemplo perfeito de como uma solução prática contra as alterações climáticas pode também poupar dinheiro, criar emprego e gerar crescimento”, disse a comissária europeia para a Acção Climática, Connie Hedegaard. “O facto de o concurso Um mundo que me agrada ter atraído tantos projectos inovadores de toda a União Europeia é muito encorajador. Há que desenvolver mais estas soluções para construirmos um mundo que nos agrada com um clima de que gostamos”, acrescentou a comissária.
O concurso pretendeu recolher ideias criativas oriundas de toda a Europa sobre inovações com baixo teor de emissões de carbono. Foram apresentados 269 projectos, votados depois pelos cidadãos e, no final, os melhores foram apresentados ao comité dos prémios Sustainia. O concurso faz parte da campanha de sensibilização pública da Comissão Europeia Um mundo que me agrada com um clima de que gosto, que promove soluções para as alterações climáticas.  
Agora, o projecto português irá gravar um vídeo profissional, recebendo apoio para a sua promoção nos meios de comunicação social europeus, refere um comunicado da Comissão Europeia.
“Portugal é capaz de ter uma ideia que funciona e inova”, sublinhou por sua vez Humberto Rosa, ex-secretário de estado do Ambiente e actual director do programa de adaptação e de tecnologia de baixo carbono, que pertence à Direcção Geral para a Acção Climática na Comissão Europeia. “Neste caso concreto, inova no ambiente.” Humberto Rosa fez parte do júri europeu do concurso.
Havia dois outros projectos a competir com as pastagens semeadas biodiversas. Um belga, que promove a redução das emissões de carbono nos aeroportos, e o terceiro, polaco, que incide na redução da energia gasta nas casas.
Fonte/Foto: Nicolau Ferreira/Público

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

COMUNICADO DE IMPRENSA Perseguição ilegal ao lobo-ibérico



COMUNICADO DE IMPRENSA

Perseguição ilegal ao lobo-ibérico
Perante a situação de ameaça da espécie, organizações exigem mais protecção, mais fiscalização e punições exemplares
O recente caso do abate da loba “Bragadinha” dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês reflecte a impunidade com que se está a matar ilegalmente o lobo-ibérico em Portugal. As organizações subscritoras juntam-se num apelo público à acção contundente em relação aos crimes contra esta espécie ameaçada e protegida na legislação nacional e internacional.
  A fêmea adulta “Bragadinha” foi encontrada morta a 30 de Outubro de 2013 e os resultados da sua necrópsia foram claros: abatida a tiro de caçadeira e simultaneamente atacada por uma matilha de cães. Este episódio, ocorrido dentro da Zona de Caça Associativa da Gavieira, Arcos de Valdevez, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, é o quinto abate ilegal de lobo-ibérico de entre os 15 lobos seguidos por telemetria no Alto Minho. Esta fêmea era uma jovem reprodutora da alcateia existente na área, tendo tido a sua primeira ninhada em Maio deste ano.
O Sistema de Monitorização dos Lobos Mortos, implementado pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), indica que para os 80 registos de mortes de lobos identificados entre 1999 e 2011, 71% tiveram como causa a acção humana, muitas das vezes em circunstâncias de perseguição ilegal, como por exemplo o tiro, laço e veneno. Dados do CIBIO, obtidos por telemetria no Noroeste de Portugal, revelam que anualmente 45% dos lobos da zona são mortos por acção humana e de forma ilegal. Esta mortandade é insustentável e levará, se não for travada, ao rápido desaparecimento dos 300 exemplares que ainda sobrevivem em Portugal.
Na mesma zona de caça onde foi abatida a loba “Bragadinha”, no ano passado deu-se a morte a tiro de um lobo adulto durante uma batida ao javali. O indivíduo responsável pelo crime foi apenas punido com uma multa de 300€, um valor que se considera irrisório e sem qualquer efeito dissuasor.
O lobo, pelo seu estatuto de protecção, não é espécie cinegética em Portugal e estes abates ilegais com arma de fogo, que nada têm a ver com a caça e com a exploração sustentada dos recursos cinegéticos, não podem continuar a ocorrer. Por esta razão urge sensibilizar e dialogar com as Organizações do Sector da Caça, envolvendo todas as partes no esforço de conservação do lobo, erradicando tais actos criminosos e encontrando formas de mitigação das motivações que estão na sua base.
As organizações subscritoras deste comunicado exigem às autoridades competentes, nomeadamente ao ICNF, ao SEPNA/GNR e em especial ao Ministério Público, uma acção urgente e contundente no que diz respeito a estes casos:
 - Os ataques dos lobos a animais domésticos, que constituem uma das principais motivações para a perseguição ilegal a este carnívoro, deverão ser minimizados através da eficaz vigilância do gado e indemnizados atempadamente ao abrigo da Lei de Protecção do Lobo-Ibérico;
- Tem de haver um reforço dos meios de fiscalização (existem no total apenas 15 Vigilantes da Natureza no Parque Nacional da Peneda-Gerês, menos de metade do que seria necessário, e sem as armas necessárias para a fiscalização);
- Os processos-crime têm de ser julgados exemplarmente – a aplicação de sentenças ligeiras nestes casos é um autêntico incentivo à prossecução da ilegalidade e do crime impune, consumando-se um extermínio que aproxima cada vez mais o lobo-ibérico da extinção.
 As organizações subscritoras deste apelo compreendem e reconhecem o complexo conflito entre o Homem e a Natureza, em particular o lobo, mas insistem na utilização plena das ferramentas desenvolvidas para mitigar as consequências desta realidade. O reforço destes instrumentos é crucial para a conservação a longo prazo desta e de outras espécies protegidas.
Às autoridades públicas competentes cabe promover todas as iniciativas necessárias para inverter a tendência perversa, que conduz à destruição do nosso património natural e cultural. O lobo-ibérico é o expoente máximo da biodiversidade da região, sendo a Peneda-Gerês o único parque nacional do país, razão pela qual é absolutamente inaceitável que se possam reproduzir em anos sucessivos situações de ilegalidade impune como esta.
 Lisboa, 8 de Novembro de 2013
Para mais informações:João Camargo (963367363)Helena Rio-Maior (965749092)

As organizações subscritoras:
ALDEIA – Acção Liberdade, Desenvolvimento, Educação, Investigação, Ambiente
ANPC – Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade
APGVN – Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza
ASCEL – Asociación para la Conservación y Estudio del Lobo Iberico
Associação Transumância e Natureza
CARNIVORA – Núcleo de Estudos de Carnívoros e seus Ecossistemas
FAPAS – Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens
Grupo Lobo – Associação para a Conservação do Lobo e do seu Ecossistema
LPN – Liga para a Protecção da Natureza
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Encerrados serviços da Reserva Natural do Paul do Boquilobo na Golegã


Vigilantes da Natureza passam a estar domiciliados no Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios
Os serviços de apoio à Reserva do Paul do Boquilobo passaram a funcionar no Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios, no Bairro, concelho de Ourém. Até 1 de Setembro os serviços administrativos e o apoio aos Vigilantes da Natureza funcionavam numa sala cedida pela Câmara da Golegã no edifício Equuspolis. Os Vigilantes da Natureza passam a estar concentrados também na localidade de Bairro. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) afirmou a O MIRANTE que as razões incidem na “gestão de recursos humanos e de segurança”.
“Não está em causa o encerramento da área protegida, mas apenas uma mudança de instalações de um serviço de apoio administrativo”, clarificou o ICNF, garantindo que os técnicos superiores e os Vigilantes da Natureza que garantem a gestão, monitorização e fiscalização desta área protegida continuarão a desempenhar as suas tarefas com a mesma regularidade.
Contactado por O MIRANTE, o presidente da Câmara da Golegã, Veiga Maltez, lamenta o sucedido, mas respeita a decisão. “A Golegã só tinha a beneficiar com a existência de um ponto de atendimento e de informação da Reserva Natural do Paul do Boquilobo, que se pretendia que fosse uma porta de entrada e interesse nas vertentes turística e cultural para os visitantes”, afirmou.
A autarquia foi informada desta decisão no dia 28 de Agosto, através de uma carta assinada pela directora do ICNF de Lisboa e Vale do Tejo, Maria Jesus Fernandes, onde é argumentado que a decisão recai na “reorganização e racionalização do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e designadamente do Departamento de Conservação da Natureza de Lisboa e Vale do Tejo”, lê-se.
O presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), Francisco Correia, confirmou a O MIRANTE que os cinco vigilantes responsáveis pela área desta reserva natural foram notificados para no dia 1 de Setembro se apresentarem junto ao Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios.
A Reserva Natural do Paul do Boquilobo fica situada nas margens do rio Almonda, afluente do Tejo, e pertence à rede de Reservas da Biosfera da Organização das Nações Unidas Para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Que considerou como uma das três centenas de reservas no mundo representativas dos principais ecossistemas da Biosfera. O Paul do Boquilobo evidencia-se ainda por albergar um dos maiores garçais da Península Ibérica.
Fonte: O MIRANTE

ROTA DOS PASTORES, 9 novembro 2013, Chãos * 10,00 horas



No âmbito do projetos da conservação da Gralha-de-bico-vermelho, a Cooperativa Terra Chã” vai levar a efeito mais uma Rota dos Pastores, esta com um caracter muito particular, pois será a rota dos apadrinhamentos e visita aos abrigos tradicionais de pastores e pias de água na serra dos candeeiros, recuperados pela Cooperativa Terra Chã no corrente Ano.
Agradecemos a vossa presença e a divulgação da mesma.
Com os melhores cumprimentos,
 António Frazão Telemóvel: (+ 351)967224406
Dirigente Cooperativa Terra Chã, C.R.L.RNAAT nº 2/2011
Largo do Centro Cultural de Chãos, 12040-018 Alcobertas
Telf.: (+351)243405292
Fax: (+351)243405321
ROTA DOS PASTORES
9 novembro 2013, Chãos * 10,00 horas

ROTA DO APADRINHAMENTO

Um passeio com o rebanho comunitário “Terra Chã” e os pastores, com visita à recuperação dos abrigos dos pastores e às pias de água da Serra dos Candeeiros.
Depois do projecto de “Conservação e preservação dos habitats da Gralha-de-Bico- Vermelho” (2008-2012), Terra Chã continua a planear a acção do rebanho, visando a conservação da natureza e da biodiversidade, contribuindo para a revitalização das tradições, a promoção dos produtos locais e a dinamização da economia local.

Nesta rota acolhemos as pessoas e entidades que apadrinharam ou desejam apadrinhar uma cabra. Também se mostrará a recuperação dos abrigos de pastores e das pias de água (ITI Serra dos Candeeiros).

CARACTERÍSTICAS:
Percurso: Circular (início/fim no Centro Cultural de Chãos)
Distância: aprox. 7 km
Duração: 5/6 horas
Caminhos: caminhos rurais e de montanha
Nível de dificuldade: Médio
RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA CAMINHADA:
- Calçado confortável
- Roupa adequada às condições climatéricas
- Boa disposição …
INSCRIÇÃO:
- 30,00 € /pessoa
- gratuito: crianças até 12 anos
INCLUI:
- Pífaro e diploma de pastor
- Sacola de pastor com merenda/almoço tradicional de pastor e navalha
- Lanche (filhoses, café d’avó, requeijão com mel e chá)
- Seguro de acidentes pessoal
- Certificado de apadrinhamento

CONTACTO:
Cooperativa “Terra Chã”, CRL
Largo do Centro Cultural, nº1
2040-018 Alcobertas
Tlm: (António Frazão) 967 722 406
Inscrições e informações:
http://www.cooperativaterracha.pt
RNAAT: 2/2011

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

AVAAZ.ORG: Un millón contra la caza de leones

¡Ganamos el caso! Un tribunal de Sudáfrica acaba de sentenciar que el gobierno vulneró nuestro derecho a la libertad de expresión cuando bajaron los anuncios en los que pedíamos protección para los leones en el aeropuerto sudafricano. Ahora somos noticia en todos los medios. Aprovechemos este impulso y lleguemos al millón de apoyos para proteger a los leones.

Cientos de leones sudafricanos están siendo sacrificados para fabricar dudosas pócimas sexuales para hombres. Pero podemos detener este cruel comercio si exponemos al gobierno donde más les duele: en la industria turística.

La prohibición internacional a la venta de huesos de tigre ha provocado que los comerciantes busquen una nueva presa: los majestuosos leones. En Sudáfrica, los leones son criados en terribles condiciones de cautiverio para suplir la caza por encargo de turistas que pagan miles de dólares por esto. Ahora, reputados expertos informan que los huesos de león que sacan de esas granjas depredadoras son exportados y utilizados para medicinas falsas y bebedizos en Asia -- es un negocio redondo. Este comercio está creciendo tanto que los expertos temen que, al seguir subiendo los precios, incluso los leones salvajes – de los que tan solo quedan 20.000 en África – se vean amenazados por la caza furtiva.

Si podemos mostrarle al Presidente Zuma que este brutal comercio está dañando la imagen de Sudáfrica como destino turístico, él podría prohibir el comercio de huesos de león. Avaaz está lanzando una potente campaña publicitaria en aeropuertos, webs turísticas y revistas, pero necesitamos un millón de voces para darle fuerza.

A Jacob Zuma, Presidente de Sudáfrica:
Como ciudadanos comprometidos de todo el mundo y con gran respeto hacia Sudáfrica y su magnífico patrimonio ambiental, le pedimos que prohiba el cruel e insensato tráfico de huesos y órganos de león, que está patrocinando una industria que podría llevar los leones a su extinción. Esperamos poder visitar Sudáfrica y apoyar su industria turística, y nos gustaría recomendarla a nuestros amigos como destino de vacaciones. Le pedimos que elimine la mancha del tráfico de leones de la reputación internacional de su país y nos ayude a apoyarlo con la conciencia limpia.

Fonte: AVAAZ.ORG
http://www.avaaz.org/es/stop_lion_slaughter_for_sex_aides_rb/?bzVnecb&v=30910