sexta-feira, 21 de junho de 2013

Demanda por marfim está desestabilizando a África Central

    Demanda por marfim está desestabilizando a África Central
O massacre de elefantes está se tornando mais do que um problema para os ativistas dos direitos dos animais. Ele agora diz respeito a instituições e governos internacionais nos seus mais altos níveis de poder, porque é percebido como uma ameaça à estabilidade política e econômica da África central.
 No mês passado, o assunto chamou a atenção do Banco Africano de Desenvolvimento em Marrakesh, em uma assembleia anual que contou com a presença de ministros das finanças africanos. O presidente do banco, o economista ruandês Donald Kaberuka, apresentou um plano de ação global para resolver o problema em parceria com a ONG WWW (World Wildlife Fund).
"Este não é apenas um problema ambiental", segundo a chamada Declaração de Marrakesh, emitida pelo banco. "A violência e os danos agora ameaçam a paz e o Estado de direito, bem como as receitas que muitos países africanos auferem de turismo e outros usos da vida selvagem; algumas das comunidades mais pobres e vulneráveis sofrem... O tráfico de fauna frustra os esforços dos governos para impedir outros comércios ilícitos, como armas e drogas. Ele alimenta o crime organizado e a corrupção, e compromete a segurança regional".
 Kaberuka pediu aos ministros das finanças presentes na reunião para reforçar os controles de alfândega como um primeiro passo, pois, segundo ele, seriam fundamentais para desmantelar as redes de contrabando.
 O assunto também chegou à ONU. No mês passado, o secretário-geral da ONU apresentou um relatório ao Conselho de Segurança expressando preocupação sobre as ligações entre a caça ilegal e as "redes criminosas ou mesmo terroristas que ameaçam a estabilidade da África central". Entre os países mais vulneráveis foi citado Camarões, que implantou patrulhas do exército em seus parques nacionais do Norte, além de República Central Africana, Chade e Gabão.
 O relatório afirma que "o comércio ilegal de marfim pode ser, hoje, uma importante fonte de financiamento para os grupos armados", citando o exemplo do Exército de Resistência do Senhor (Lord’s Resistance Army). O documento também colocou a preocupação com as armas cada vez mais sofisticadas e poderosas nas mãos dos caçadores ilegais, algumas dos quais podem ser provenientes do colapso político da Líbia.
O plano proposto pelo Banco Africano de Desenvolvimento em Marrakesh recomenda fortalecer e aumentar os recursos das patrulhas especializadas na repressão da caça ilegal, monitorando a aplicação rigorosa das leis e aumentando as penas impostas aos traficantes.
 Essas não são ideias novas. Tanto o diagnóstico e a cura são conhecidos há muitos anos. Um plano de ação para os elefantes africanos foi adotado em 2010, com 600 mil dólares providos por China, França, Alemanha, Holanda e África do Sul. "Agora precisamos de um compromisso no mais alto nível dos governos, que nos capacitaria a enfrentar esta crise", disse Jim Leape, diretor-geral do secretariado internacional da WWF.
 Cerca de 30 mil elefantes foram mortos em 2011, cerca de 8% da população total de elefantes na África, e o número está aumento ano a ano desde 2006. Os níveis atuais são os mais altos desde a moratória de 1989 do comércio de marfim.
 O Gabão sozinho perdeu 60% de sua população de elefantes na última década e já tomou medidas. Em Marrakesh, o presidente do país, Ali Bongo Ondimba, propôs a criação de uma força-tarefa de emergência que poderia intervir assim que qualquer caça ilegal em larga escala fosse detectada em um dos países. Em meados de maio, o Gabão enviou forças à República Centro-Africana para ajudar a defender o parque nacional Dzanga-Sangha, após um ataque contra os elefantes de lá.
 "É importante intervir antes que a situação saia de controle. Caso contrário, sabemos que há um grande risco de entrar numa espiral que acabará por produzir uma nova zona de conflito", disse Lee White, secretário-executivo da Agência Nacional de Parques do Gabão.
 O Gabão também sugeriu uma maior cooperação para treinamento de pessoal entre as várias agências nacionais de proteção animal, e fornecer "eco-guardas" aos países mais fracos.
 O presidente do Gabão pediu a criação de um fundo de apoio para as viúvas e os órfãos desses guardas. "O tráfico tem se tornado cada vez mais violento e os traficantes não hesitam em atirar contra qualquer guarda-parque que cruze o seu caminho”, disse White, que estima o custo total dessas ações em 15 milhões de dólares por ano.
 Ondimba está trabalhando para melhorar a cooperação internacional na luta contra o tráfico de animais selvagens. Ele anunciou o plano de ação em um esforço para estimular o progresso sobre o assunto na próxima assembleia nacional anual da ONU, em setembro. Entretanto, como colocou Leape, do WWF: "O tráfico de marfim é um monstro de duas cabeças. Perseguir os caçadores não será suficiente se, ao mesmo tempo, nós não lidarmos com os países que facilitam este comércio".
 "O tráfico de marfim é um monstro de duas cabeças. Perseguir os caçadores não será suficiente se, ao mesmo tempo, nós não lidarmos com os países que facilitam este comércio".
Fonte: GuardaParques
Foto: Greenwich Photography



Guarda-parques manifestam-se exigindo condições de trabalho

    Os Guarda-parques realizaram, na tarde de sexta-feira, dia 14 de junho, uma manifestação em frente à Casa civil do RS.
Os trabalhadores, que são vinculados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (SEMA–RS), reivindicam melhores condições de trabalho.
Durante a manifestação, o SINDSEPE/RS protocolou, na Casa Civil, um ofício formalizando as reivindicações dos Guarda–parques.  (PORTE DE ARMAS – UNIFORMES E EQUIPAMENTOS – CURSO DE FORMAÇÃO).
Fonte: Últimas Notícias/Marcelo Segalerba

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Linces Ibéricos nascidos em Portugal vão ser libertados em Espanha


    DOIS EXEMPLARES DE LINCE IBÉRICO NASCIDOS EM SILVES EM 2012 SÃO LIBERTADOS DIA 21 DE JUNHO

11 dos linces libertados este ano nasceram no CNRLI, em Portugal

Dois linces-ibéricos nascidos no CNRLI, em Silves, em 2012, serão libertadas no dia 21 de junho em Guarrizas, para dar continuidade ao programa de reintrodução da espécie. Esta libertação, que contará com a assistência de público e com a presença das autoridades de conservação da natureza de Portugal, e das comunidades autónomas de Andaluzia e da Extremadura, é um momento que simboliza o contributo do programa ibérico ex-situ para a conservação da espécie na natureza e, simultaneamente, a cooperação interinstitucional e internacional.

Filhos de Castañuela e Fado e de Fruta e Fresco, Jazz e Joaninha serão libertados na natureza, culminando o processo de soltas em 2013 que se iniciou em 14 de março com a libertação das quatro crias de Fresa e de Eón, duas em Guarrizas (Joio e Janeira) e duas em Guadalmellato (Jeropiga e Joeira). Também Jembe e Jiga, duas das 4 crias de Castañuela e Fado, foram libertadas a 5 de junho em Guadalmellato com Jedi (filho de Flora e Foco). Jam (ninhada da Castañuela e Fado) e Janga (ninhada da Flora e Foco) foram libertados a 18 de junho em Guarrizas.

Assim, 11 dos 19 animais (6 fêmeas e 5 machos) utilizados este ano para reintrodução na natureza nasceram em Portugal em 2012, no CNRLI, onde aprenderam a caçar e a sobreviver na natureza. Os primeiros passos na natureza dos animais libertados estão a ser seguidos via foto-armadilhagem, seguimento por rádio (VHF) e via satélite pela equipa do projeto Iberlince.

O plano de reintrodução em Espanha para 2013 visa a libertação de um total de 19 animais - 2 em Donãna, 10 em Guarrizas, 7 em Guadalmellato – reforçando as populações de lince ibérico aí existentes. Existem ainda vários animais treinados em cativeiro de reserva para a eventualidade de surgir nova oportunidade de solta, dos quais 3 – Jacarandá, Junquinho e Junquilho - nasceram no CNRLI

Em 2013, no CNRLI, nasceram 17 crias, 15 das quais estão também a ser preparadas para adquirirem os comportamentos necessários à sua sobrevivência no meio natural, pelo que no próximo ano já se poderá contar com estes animais para novas ações de reintrodução. As áreas eleitas para estas ações devem reunir condições suficientes para potencialmente albergar uma população de lince viável no futuro. Nesse sentido, vários projetos, em particular o projeto ibérico Iberlince, co-financiado pelo programa europeu LIFE, têm desenvolvido ações de preparação de habitat e coelho-bravo. Finalmente, a futura existência de linces em qualquer área de Portugal ou Espanha dependerá da vontade das pessoas, e por isso conta-se, em particular, com o envolvimento da população local.

Comunicado do CONSELHO DIRETIVO DO ICNF, I.P.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Estratégia para florestas deverá estar concluída em Setembro


    A actualização da Estratégia Nacional para as Florestas deverá ficar concluída até Setembro, de acordo com a sugestão do relatório de Avaliação da ENF, a pensar na entrada em vigor do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020.
Segundo o documento, as linhas estratégicas da ENF mantêm a sua validade, apesar de necessitarem de alguns ajustes. Entre eles, a melhoria da matriz de responsabilidades com a distinção entre indicadores de realização e de resultado e de reformulação de alguns objectivos. O relatório recomenda ainda a definição de prioridades para as várias acções; estabelecimento de metas de diferentes escalas temporais; estabelecer um modelo de governação com atribuição de responsabilidades para a coordenação global e coordenação, incluindo interministerial. O documento assinala ainda que o próprio processo de monitorização da estratégia carece de definição adequada.
Haverá toda a conveniência em utilizar nos trabalhos de alteração a informação do Inventário Florestal Nacional 6, os resultados da concretização de planos e programas específicos, em particular do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e as propostas constantes no trabalho realizado no âmbito na Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas e do Plano Nacional de Combate à Desertificação.

O trabalho de alteração da Estratégia decorrerá em paralelo com outros processos, nomeadamente o IFN6 já referido e a preparação do PDR- FEADER 201 e do QREN-FEDER para o período de programação 2014-2020. Neste último caso, a pertinência e oportunidade para alteração da ENF é evidente, uma vez que se tratam de instrumentos relevantes para a sua concretização.

Fonte: Diana Catarino

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Parques de Antioquia: tanto, con tan poca inversión


    De las 564.000 hectáreas que miden tres parques nacionales naturales que tienen territorio en Antioquia, 180.080 están en el departamento: todo un santuario de especies exóticas de fauna y flora y conservación cultural, pero que funciona con poco dinero y personal y está amenazado por grupos armados ilegales, cultivos ilícitos, tala y minería.

Las Orquídeas, Paramillo y Los Katíos son parte de las 57 áreas protegidas que administra Parques Nacionales Naturales de Colombia, entidad adscrita al Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible.

Cada uno de los parques funciona con un promedio de $300 millones que provee el Gobierno Nacional al año, más otro tanto donado por entes internacionales. En ellos trabajan, en promedio, 17 personas, entre funcionarios y contratistas.

Las Orquídeas es el único con toda su extensión en Antioquia: 32.000 hectáreas distribuidas entre Urrao, Frontino y Abriaquí. Su jefe, Héctor Velásquez Lema, afirma que en el departamento se deforestan al año unas 25.000 hectáreas, lo que lo hace uno de los primeros del país en esta materia. "Los bosques que le quedan están en el flanco occidental de la cordillera occidental, donde está el parque Las Orquídeas", añade.

Considera que uno de los principales problemas de los parques es la ocupación humana, pero aclara que no es culpa de la gente sino que se debe al fenómeno agrario colombiano.

Dice que allí no hay cultivos ilícitos, pero sí cacería y algo de minería de oro en modalidad de socavón, de la que los títulos se están liquidando por no cumplir todos los requisitos.

Como en los demás parques nacionales, está prohibida la construcción y se enfatiza en la educación ambiental.

En 1974, cuando fue creado este parque, ya había fincas con pobladores en la zona. Ahora viven unas 900 personas, entre indígenas emberas y campesinos, con las que el parque trabaja en restauración de ecosistemas.

Velásquez quiere tener ecoturismo y que las comunidades sean guías. Además, tiene un proyecto de investigación con plantas vasculares, que son las que transportan savia.

El parque Paramillo, entretanto, lo comparten Córdoba y Antioquia. De sus 460.000 hectáreas, el 30% (138.000) está en Antioquia, en Ituango, Peque, Dabeiba y Tarazá.

Su jefe, Antonio Martínez Negrete, destaca que el área es una de las principales estrellas hídricas del país. Allá nacen ríos como el Sinú, el San Jorge, el Esmeralda y el Ituango.

Cuenta que la biodiversidad es tan grande, que en 2009, durante 15 días, investigadores de varias universidades monitorearon 10 hectáreas e identificaron más de 3.000 especies, entre fauna y flora.

Sin embargo, reconoce que, desde 1948, "el parque ha tenido una historia muy ligada al conflicto armado interno del país. El territorio ha sido objeto de disputa de todos los actores armados. Pasará un largo rato para que abramos las puertas para el disfrute".

En Paramillo viven 15.000 personas: 10.000 campesinos y 5.000 indígenas embera katíos y embera chamí. De acuerdo con Martínez, los bosques nativos de 68.000 hectáreas del parque (60.000 en Córdoba y 8.000 en Antioquia) fueron intervenidos, lo que ha obligado a reforestar.

Los Katíos, por su parte, es el de menor territorio en Antioquia. En Turbo quedan 10.080 de sus 72.000 hectáreas. Las demás, en Riosucio y Unguía, Chocó. Pero no por ello es menos importante.

Su jefe, Santiago Felipe Duarte Gómez, resalta que en 1994, la Unesco declaró el parque como Patrimonio Natural Mundial, debido a su importancia en el intercambio de fauna y flora entre Centro y Suramérica.

No obstante, apunta que desde 2008 también figura en la lista de patrimonios mundiales en peligro. Explica que entre 2005 y 2008 hubo mucha extracción de madera en la zona, "pero ahora tenemos recorridos permanentes de vigilancia" y siembran árboles nativos, por lo que Parques Nacionales tratará de que el Comité de Patrimonio Mundial, de la Unesco, lo excluya de ese listado.

En Los Katíos solo viven unos 300 indígenas wounaan.

En cuanto a orden público, el coronel Rafael Ávila, jefe del Estado Mayor de la Séptima División del Ejército, que tiene jurisdicción en los tres parques, sostiene que hace unos seis años, el frente 34 de las Farc tenía presencia en Las Orquídeas, "pero la IV Brigada lo replegó hacia el río Atrato, Vigía del Fuerte y Murindó".

Explica que en Paramillo están los frentes 5, 18 y 58 de las Farc, pero que por presión del Ejército y autoridades judiciales, tanto los guerrilleros como su capacidad de sembrar coca disminuyeron 50 %. Resalta que alias "Jacobo Arango", jefe del frente 5, murió este año en combates con el Ejército, en límites de Tierralta e Ituango. Reporta que en Los Katíos está el frente 57 de las Farc y que allí hay cultivos de coca, que combaten el Ejército y la Armada.
PARA SABER MÁS
EN ANTIOQUIA HAY 27 ÁREAS PROTEGIDAS
El área de Antioquia es de 6’361.200 hectáreas, de las que 495.352 (el 7,8%) son áreas protegidas. Beatriz Elena López Rojas, secretaria técnica del Sistema de Áreas Protegidas de Antioquia (Sidap), expresa que los parques nacionales son las figuras más blindadas frente a presiones de actividades ilícitas. En el departamento hay 27 áreas protegidas, incluyendo los parques nacionales. Entre ellas, reservas forestales como la del Nare y la del páramo del Sol, parques naturales regionales (entre los que está el cerro El Volador) y 12 distritos de manejo integrado, como el páramo de Belmira, que provee gran parte del agua del Aburrá.
¿QUÉ SIGUE?
AUMENTAR INVERSIÓN EN CONOCIMIENTO
Lida Patricia Giraldo, subdirectora de Ecosistemas de Corantioquia, detalla que en su territorio la corporación cuenta con 3 áreas protegidas nacionales y 8 regionales. Además, tiene 33 áreas priorizadas para la conservación. En 2013, en el cuidado de estas zonas invierte $2.600 millones. El diputado Édinson Muñoz Ciro, del Partido Verde, elogió que el Sistema de Parques Nacionales conserve bajo esta modalidad el 10% del territorio colombiano, pero cuestionó la falta de recursos para trabajar: "El Gobierno Nacional aporta muy poco de lo que se requiere", comenta y agrega que en el sistema hay que aumentar la inversión en conocimiento. Pide que incluyan el páramo del Sol en el parque de Las Orquídeas.
EN DEFINITIVA
Los parques nacionales que tienen territorio en Antioquia albergan gran biodiversidad. Sin embargo, funcionan con pocos recursos económicos y están amenazados por grupos ilegales.

Fonte: JUAN CARLOS VALENCIA GIL

Escasez de guardaparques deja sin protección a trabajadores y voluntarios


    Costa Rica: La escasez de guardaparques en el Sistema Nacional de Áreas de Conservación (Sinac) deja sin protección a voluntarios y trabajadores de ONG ambientales.
     Impunidad y desprotección coartan trabajo de ecologistas
Estos terminan vigilando sectores vulnerables de anidación o de incendios, por ejemplo, sin acompañamiento del Sinac.
Actualmente, el órgano adscrito al Ministerio de Ambiente y Energía (Minae) solo cuenta con unos 300 funcionarios, que tienen a su cargo la protección de unas 4.000 hectáreas, cada uno.
“Usan un arma inadecuada, no les pagan riesgo policial, ni disponibilidad, y venimos pidiendo más plazas desde 1998”, señaló el martes Roberto Molina, secretario general del sindicato del Minae, en un encuentro con el ministro de Ambiente, René Castro.
“Está bien que las organizaciones ambientales hagan convenios, pero la Sala IV, la Contraloría y la Procuraduría han dicho que el poder de imperio y protección es del Minae. Los voluntarios vienen para ayudar, pero no podemos echarlos de primero para que los masacren”, reclamó Molina.
A criterio del sindicalista, son necesarias unas 1.200 plazas para cumplir a cabalidad con la tarea que le corresponde al Sinac.
Rafael Gutiérrez, director ejecutivo del Sistema, confirmó que desde hace 15 años no se incorporan nuevos guardaparques. No obstante, sus pretensiones son más conservadoras.
“La meta sería duplicar el número de funcionarios a unos 600, para que a cada uno le correspondan 2.000 hectáreas, atendiendo denuncias y patrullando”, señaló.
Según Gutiérrez, este año ajustó el presupuesto para el pago de la disponibilidad y para invertir en armamento e infraestructura, pero compartió la preocupación por el recurso humano insuficiente.
Asimismo, reconoció que la falta de personal deja expuestos a los colaboradores de las organizaciones no gubernamentales (ONG).
Por su parte, Ana Lorena Guevara, viceministra de Ambiente, aseguró que es necesario crear una Policía Ambiental. “Estamos enfrentándonos a grupos que ya no solo hacen el ilícito de la tala o caza ilegal, sino que muchas veces están asociados a otros delitos ”.
“Esto requiere un trabajo conjunto. Nosotros (Minae) no podemos seguir trabajando solos, creo que tenemos que seguir trabajando muy de cerca con unidades de inteligencia de Guardacostas y Seguridad Pública. Ya lo venimos haciendo, pero hay que reforzarlo”, sostuvo la funcionaria.
Esta preocupación la compartió el guardaparques y director del Parque Nacional Chirripó, Bernal Valderramos.
“Eso (de las amenazas) es normal en este trabajo, particularmente cuando uno tiene que dar atención a delitos ambientales: de que ‘si te encuentro te voy a matar’. En Tortuguero, hay compañeros que han recibido amenazas fuertes, implicando incluso mover a la gente de ahí”, explicó.
Otros reclamos. Jorge Polimeni, de la Fundación Bandera Ecológica, reclamó el desentendimiento del Ministerio de Seguridad Pública.
“(Cuando los guardaparques tuvieron acceso a armas) la Policía asumió que ya no tenía nada que ver con zonas protegidas. Además, la póliza estatal no cubre a los guardaparques” , explicó Polimeni.
“También me tocó dar cursos en la Fuerza Pública y todo el currículum excluyó la formación en temas ambientales porque decían que eso le correspondía al Minae y viceversa”, añadió.
Al respecto, el viceministro de Seguridad, Celso Gamboa, dijo que se ha reflexionado a lo interno de la Escuela de Policías para incluir en la “malla” curricular la protección de recursos ambientales.
“La próxima semana, tenemos una sesión del Consejo Académico y se impone un tema de estos que costó una vida”, prometió.
Tras la reunión del martes, el ministro de Ambiente se comprometió a estudiar las peticiones de los ecologistas, que incluía la creación de un área silvestre protegida en Moín.Colaboró: Michelle Soto.

Novas tecnologias ao serviço da defesa da floresta


    Smartphones solares serão usados para monitorizar o abate ilegal de árvores
    Monitorizar grandes áreas de árvores vítimas de actividades madeireiras ilegais poderá em breve tornar-se mais fácil, graças ao Rainforest Connection – um plano que consiste em usar smartphones movidos a energia solar para ouvir os sons das motosserras em funcionamento.
O plano pode revelar-se especialmente útil em reservas e áreas protegidas onde a desflorestação é dramática para o ecossistema. Os sistemas de monitoração actuais, como fotos de satélite, apenas acompanham a extracção ilegal de madeira depois de o acto estar consumado. Havendo a hipótese de registar as acções ilegais em tempo real, a probabilidade de o impedir aumenta imenso.
A ideia é usar smartphones descartáveis, alimentados por pequenos painéis solares, capazes de registar as frequências de áudio em todas as áreas de floresta tropical protegida e enviar alertas para as autoridades quando os sons das motosserras são detectados. Em breve, o sistema será instalado em Sumatra.
Este projecto-piloto vai implicar a instalação de 15 dispositivos numa área de 25 mil hectares, na reserva de Air Tarusan. Os aparelhos poderão detectar os sons ao longo de um raio de 0,5 Km, de acordo com o Treehugger.
No futuro, espera-se que o programa consiga enviar alertas não só para os Guarda Parques mas também para todos os utilizadores da app gratuita. Nesse cenário, qualquer pessoa poderia tornar-se num participante activo na linha da frente da protecção ambiental.
Fonte: Green Savers

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A message from IRF President Sean Willmore


    A message from IRF President Sean Willmore on the meeting this week with HRHs Princes Charles and William:

Hi all,

It was an honour to be asked to be part of the wonderful initiative on Illegal Wildilfe Trade at St James Palace, and it was great that the representation of the Worlds Rangers was sort out by Prince Charles’ team.
Princes Charles and William delivered an energetic and compelling case and they have my own, and I dare say the World’s Rangers, full support going forward.


I am extremely grateful for our inclusion, and the opportunity to represent rangers and their families, and being asked to help with the agenda for the upcoming illegal wildlife forum for Heads of State. I found out we were invited following the CITES conference in Bangkok, after the UK representatives, and that of the Princes’ Charities, heard of our intervention and side events there.
I met with both Prince Charles and Prince William in ‘one on one’ sessions. I was also very humbled and grateful for Prince William’s and Prince Charles’ genuine interest, questions, and ideas in supporting the plight of our rangers and their families as a conservation imperative.
Prince William agreed that our work mirrors the three pillars of The Royal Foundation of The Duke and Duchess of Cambridge and Prince Harry; these being Military (anti-poaching), Children (support of the orphans and widows of rangers), and of course Conservation, and that he was interested in continuing the conversation and following up on their potential support for Rangers. I have already started this with their aides.


Prince Charles asked about what was required to give the widows and children of the 1000 rangers killed, support and dignity and he said that he was interested in pursuing it given that it’s relatively achievable ($2 million). I also presented him with a copy of The Thin Green Line film to which he gratefully accepted.
I have already had follow-up conversations with their Royal Highnesses and their teams.
I will be here in London until June 1st and I am happy to avail myself should they wish to further discuss this in person, and in progressing the discussion for the Heads of State Agenda for later in the year, from our frontline perspective.
I will also be catching up with the UK rangers and having a meeting with Jane Goodall. I’ve also met with Born Free to get tax deduction status for TGLF in the UK.


We will be doing a big media release shortly with some great photos of Prince William holding a baby TGLF t-shirt and the caption “A Junior Ranger in the Ranks”
We are hopeful this photo will be used worldwide.
I’ll then be heading to Uganda, Kenya and maybe DRC to talk about ranger associations and priorities there.
Meanwhile the African Indigenous Exchange is going beautifully according to Peter Cleary who is guiding them through Kakadu National Park. They are now in Darwin..
Photos and more coming soon.

Best to you all.
Sean Willmore
President
International Ranger Federation


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Curso de Ecologia e Identificação de Libélulas e Libelinhas


 


Curso de Ecologia e Identifica​ção de Libélulas e Libelinhas​, dias 13 e 14 de Julho, Asso​ciação Tarabelo
A Associação TARABELO é uma organização sediada em Vinhais, Trás-os-Montes que explora as temáticas do desenvolvimento rural e da conservação da natureza e tem por principal objectivo a criação de sinergias que possam tornar as aldeias e o seu peculiar modo de vida atractivas aos seus habitantes, dando a conhecer o seu património e a sua profunda ligação com a manutenção da biodiversidade.
A Ordem Odonata, que inclui as famosas libélulas e libelinhas, é uma das mais estudadas na Classe dos Insectos.
Das cerca de 6000 espécies descritas a nível mundial, podemos encontrar 66 em Portugal, entre as quais numerosos endemismos europeus e quatro protegidas pela Directiva Habitats. Estas quatro espécies têm populações importantes em Vinhais, coincidindo a sua época de voo com o mês de Julho. Se somarmos a este facto a presença de libelinhas únicas para Portugal, no Parque Natural de Montesinho, tal torna esta região num local ideal para fazer uma introdução ao fascinante mundo destes belos animais.
Venha aprender mais sobre a ecologia e a identificação dos Odonatos!
A Associação Tarabelo vem por este meio convida-lo a participar nesta Curso, cujo programa pode ser encontrado seguidamente:

Curso de Ecologia e Identificação de Libélulas e Libelinhas
Sábado, 13 de Julho
10:00 Receção dos participantes na sede da Junta de Freguesia de Tuizelo;
10:30-11:30. Introdução aos Odonatos. Origem e evolução dos odonatos. Taxonomia geral de Odonatos, Familias principais;
11:30-11:45. Coffe Break;
11:45-13:30. Identificação das espécies de Portugal;
13:30-15:00. Pausa almoço;
15:00-19:00. Saída de campo na aldeia de Tuizelo.

Domingo, 14 de Julho
10:00-11:30. Ecologia de Odonatos. Ciclo vital, habitat e padrões de distribuição em Portugal e Europa;
11:30-11:45. Coffe Break;
11:45-13:30. Conservação de Odonatos. Ameaças e medidas de conservação;
13:30-15:00. Pausa almoço;
15:00-19:00. Saída de campo. Rio Tuela.
Nota: A deslocação dos participantes aos vários locais destinados às saídas de campo é assegurada pelos mesmos, nos seus carros particulares. Cada participante terá direito a um diploma de participação na actividade.

Formador: Genaro da Silva Mendéz (Universidade de Vigo, Grupo de Ecoloxía Evolutiva e da Conservación).
Alojamento: Os participantes interessados em pernoitar em Vinhais deverão manifestar essa vontade aquando da sua inscrição, para melhor podermos satisfazer previamente a sua necessidade de alojamento.
Parceria: Associação Tarabelo, Núcleo Regional Quercus de Bragança
Apoio: Charcos com Vida (CIBIO, Universidade do Porto) e Junta de Freguesia de Tuizelo

As inscrições poderão ser realizadas através de associacaotarabelo@gmail.com, www.facebook.com/Tarabelo ou através dos contactos 00351 93 971 97 10 ou 00351 93 470 02 28.

Agradecemos a divulgação deste Curso e a confirmação da V.participação,

Até breve,
Associação Tarabelo

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cágados nativos nascidos em cativeiro libertados


   Ria Formosa: Cágados nativos nascidos em cativeiro libertados hoje na natureza numa ação pioneira em Portugal
   São hoje libertados na Ria Formosa 40 cágados-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis) nascidos em cativeiro. A ação, pioneira em Portugal, pretende reforçar as populações locais da espécie e enquadra-se no Projeto LIFE + Trachemys, que tem como obvjectivo promover a conservação dos cágados autóctones através da sua reprodução em cativeiro e teste de metodologias de erradicação da tartaruga da Flórida (Trachemys scripta), uma espécies invasora.
Em comunicado, é explicado que, no âmbito do trabalho de campo do projeto financiado pela Comissão Europeia, foram localizadas, em quatro lagoas situadas na zona de Almancil (Loulé), quatro fêmeas grávidas do cágado autóctone classificado como “Em Perigo”. 

Dada a reduzida taxa de sobrevivência da espécie nos primeiros anos de vida, foi decidido recolher os seus ovos, mantê-los até à eclosão, e alimentar as crias resultantes até que atingissem a idade de dois anos, de modo a aumentar a sua probabilidade de sobrevivência nessa fase crítica.

Após as posturas, as fêmeas foram devolvidas ao habitat natural nos locais onde foram capturadas em 2011, tendo agora chegado o momento de soltar os primeiros quarenta do total de 73 animais nascidos em cativeiro, que representam já um acréscimo de 1/3 da população existente nas lagoas de origem dos progenitores – São Lourenço, Quinta do Lago Sul, Dunas Douradas e Garrão.

O Projeto LIFE + Trachemys resulta de uma parceira transfronteiriça entre o CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, o Parque Biológico de Gaia e a Associação ALDEIA/RIAS, e as entidades espanholas Generalitat Valenciana e Vaersa.

Fonte: Projeto LIFE + Trachemys – Comunicado de Imprensa

Lince-ibérico: falta de informação prestada aos vigilantes da natureza


   O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) deu nota do avistamento de um lince-ibérico (Lynx pardinus), em Vila Nova de Milfontes. Desde 2010 que não era avistado um exemplar desta espécie em vias de extinção em Portugal.

O animal, proveniente do estado espanhol, foi fotografado em território nacional a mais de 250 quilómetros do local do seu último avistamento. A informação foi relatada a 6 de junho, sete dias após o mesmo ter sido fotografado, e foi adiantado que o mesmo animal tinha já sido avistado pela primeira vez a 8 de maio.

Após o primeiro avistamento seguiu-se a monotorização do terreno, a montagem de novas câmaras com o apoio da equipa ad Junta ad Andaluzia que coordena o projeto de conservação LIFE Iberlince, utilizando equipamento da Iberlinx (a plataforma portuguesa de conservação do lince-ibérico). No entanto os vigilantes da Natureza durante todo este tempo não foram informados.
A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza deu conta que os vigilantes apenas tomaram conhecimento deste avistamento através da comunicação social, referindo que os responsáveis do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) esconderam a informação às suas Equipas de Vigilância, Fiscalização e Monitorização. Esta sonegação da informação é claramente contraproducente para a conservação do lince-ibérico.

O governo tem desprestigiado a profissão de Vigilantes da Natureza e recusa-se a recrutar mais profissionais necessários para salvaguardar a proteção da natureza e da biodiversidade, assim como a integridade das áreas protegidas. Os Vigilantes da Natureza são profissionais que sempre estiveram envolvidos nas operações de proteção do lince-ibérico e são uma peça essencial na sua deteção e proteção pelo que é completamente incompreensível a falta de comunicação verificada que coloca em causa o bom funcionamento dos serviços de proteção da natureza e em concreto do lince-ibérico.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, as seguintes perguntas:

1. Por que motivo os vigilantes da Natureza não foram informados do avistamento do lince-ibérico?

2. Que medidas vai o Ministério tomar para garantir a deteção e proteção do lince-ibérico em particular, e das áreas protegidas e da biodiversidade em geral, nomeadamente no que se refere à contratação de profissionais de proteção da natureza e de dotação das condições necessárias às suas operações?

Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

terça-feira, 11 de junho de 2013

Celebração dos 250 anos do nascimento de Andrada e Silva


    Celebram-se esta semana os 250 anos do nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como patriarca da Independência do Brasil e o primeiro florestal e ecologista português.
José Bonifácio nasceu em Santos (Brasil) no ano de 1763 e aos 20 anos veio estudar para a Universidade de Coimbra. Após uma viagem de estudo de 10 anos pela Europa, a mando do Governo Português, exerceu diversas funções em Portugal, nomeadamente deu início à reflorestação do país.
Voltou ao Brasil em 1819, com 56 anos, e foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros. Em 1838, José Bonifácio morreu na sua casa, no Rio de Janeiro.
Para comemorar a data, o Parque Biológico de Gaia, o Consulado-geral do Brasil no Porto e da RTP, organizam uma sessão comemorativa no Sábado, 15 de Junho de 2013, a partir das 16 horas, que inclui a projeção em estreia nacional do documentário “José Bonifácio”, produzido e realizado por Francisco Manso para a RTP, com o apoio do Parque Biológico de Gaia e da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e a colaboração do Centro de Ecologia Aplicada “Professor Baeta Neves”, da Academia das Ciências de Lisboa e da Universidade de Coimbra.
Fonte: Nuno Gomes Oliveira/Parque Biológico de Gaia

Costa Rica: se requieren al menos 850 Guardaparques más en las AP


    En el país 8 activistas ambientales han muerto asesinados, mientras el Ministerio de Ambiente dice que trabaja en nuevas medidas de seguridad, los guardaparques no dan abasto con su labor, pues se requieren al menos 850 funcionarios más.

Brasil: Guarda-parques apreendem rede de pesca


    Brasil: Guarda-parques apreendem rede de pesca ilegal na Praia de Sul
    Três redes de pesca de espera colocadas clandestinamente foram apreendidas por uma equipe de guarda-parques do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no canal que liga a Lagoa do Sul ao mar, na Reserva Biológica da Praia do Sul, uma das unidades de conservação administradas pelo órgão na Ilha Grande, em Angra dos Reis.
As redes apreendidas mediam mais de 10 metros e haviam sido colocadas recentemente, já que a área é monitorada com regularidade. Os animais ainda vivos presos na rede foram soltos e as carcaças dos que já haviam morrido foram descartadas. O material apreendido será destruído, mas os responsáveis não foram encontrados. Agora, a fiscalização no local será intensificada para coibir novas ações criminosas.
Conhecida como curral, esta técnica é altamente predatória, pois captura todos os peixes e crustáceos que transitam no canal, afetando o ecossistema local. A Lagoa do Sul, assim como a sua vizinha Lagoa do Leste, é uma das lagoas mais bem preservadas do Estado do Rio de Janeiro. Está situada em uma unidade de conservação onde a visitação recreativa não é permitida para se manter intacta toda a cadeia ecológica, que começa na cumeeira da serra acima, prossegue pelas encostas que levam às duas lagoas e destas, por fim, ao mar. A pesca clandestina quebra esta cadeia e se constitui em crime ambiental.

Fonte: ANGRANEWS/Marcelo Segalerba

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Mergulhar por entre barcos afundados em Portimão


   Projeto Ocean Revival prepara o maior parque subaquático da Europa
No fundo do mar do Algarve está a nascer o maior parque subaquático da Europa. Ao todo, quatro antigos navios da marinha portuguesa, especialmente adaptados e preparados para o turismo de mergulho, serão afundados a três milhas de distância de Portimão, defronte à praia do Alvor. Dois deles já foram afundados no passado mês de outubro (a corveta Oliveira e Carmo e o patrulha oceânico Zambeze) e mais dois se seguirão, um a 15 de junho (fragata Hermenegildo Capelo) e outro a 21 de setembro (navio hidrográfico Almeida Carvalho).

De nome Ocean Revival, o projeto nasceu com o objetivo de promover o turismo subaquático na região. O local escolhido deveu-se não só pelas suas águas calmas, mas também para assegurar que seja facilmente acessível ao maior número de visitantes. A ideia é mesmo tornar o Algarve como um grande destino de mergulho.

Apesar de ainda faltar afundar dois navios, o parque já está a funcionar e, desde novembro de 2012, que é possível mergulhar junto às embarcações afundadas, tanto em redor como no seu interior. «Os navios podem ser visitados no interior dado terem sido preparados para o efeito. Um mergulhador consegue a todo o momento ver uma saída», explica Luís Sá Couto, responsável pelo projeto. E o que se pode por lá já encontrar? «Todo o tipo de fauna e flora subaquática típicas da região. Destacamos os cefalópodes, lesmas do mar, crustáceos, safios, peixe galo, peixe porco, sargos, robalos, pargos, salemas, entre muitos outros», conta.

Destinado aos amantes do mar de todo o mundo, o Ocean Revival é baseado na crença de que o turismo sustentável é um caminho viável para proteger a biodiversidade e preservar o meio ambiente. «São quatro navios de guerra que formam um grande recife artificial único no mundo, composto por uma frota representativa de toda uma Armada, com as condições ideais para a proliferação da vida marinha».
Para criar o parque, os navios tiveram de ser preparados para serem visitados por mergulhadores com toda a segurança: «Os navios devem ser limpos de materiais contaminantes e preparados para o mergulho.
Devem ser retirados todos os materiais nocivos para o ambiente, tais como amiantos, hidrocarbonetos, todo tipo de material eléctrico e electrónico, cabos elétricos, cobres, zincos, chumbo, máquinas hidráulicas, bombas, etc. Basicamente, os navios ficam com ferro, alumínio e algumas madeiras. Relativamente à preparação para o mergulho são feitas aberturas no costado e nas paredes internas de modo a que haja luz em toda a estrutura interior e que um mergulhador que penetre no navio não deixe nunca de ver uma saída. Entre outras preparações são retiradas estruturas que possam mover-se ou desprender, são alisados os cortes feitos nas chapas, são retiradas ou soldadas portas e escotilhas impedindo que se possam fechar e bloquear mergulhadores», explica Luís Sá Couto.
Além do melhoramento de algumas infraestruturas locais, a Ocean Revival prevê que a história dos quatro navios afundados seja contada e exposta no Museu de Portimão.
Fonte: Mood/Sapo Mulher/Sónia Santos Dias


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Israel: Afinal, rã pintada do Hula não está extinta


    Anfíbio não era avistado há quase 60 anos, quando o lago Hula, em Israel, foi drenado. Investigadores dizem agora que é um "fóssil vivo".

O primeiro anfíbio a ser declarado extinto pelo principal organismo mundial de conservação foi considerado um "fóssil vivo", depois de terem sido descobertos exemplares vivos no norte de Israel, revelaram investigadores.
Em 1996, a União Internacional para a Conservação da Natureza colocou a rã pintada do Hula na mesma categoria do extinto pássaro dodó, depois do seu único habitat conhecido, o lago israelita de Hula, ter sido drenado.
 
Contudo, investigadores israelitas, alemães e franceses afirmaram, num artigo publicado no boletim Nature Communications, que a pequena rã castanha com manchas brancas não só ainda está viva, como pode ser chamada de "fóssil vivo". 
 
Desde Outubro de 2011, quando foi descoberta uma rã adulta junto a um lago, foram observados mais dez espécimes, indicaram. 
 
Depois de terem realizado testes de ADN, os investigadores concluíram que estas rãs são diferentes de outras espécies de rãs pintadas. 
 
A rã do Hula é a única sobrevivente de um grupo chamado rãs de Latónia, cujos membros morreram há cerca de um milhão de anos na Europa, mas que é possível observar em alguns fósseis que ficaram preservados. 
 
Esta variedade de rã foi observada pela primeira vez na década de 1940 e a última vez que foi vista foi em 1955, quando o lago Hula foi drenado.
Não só esta espécie sobreviveu sem ser detectada durante quase 60 anos, como também é uma sobrevivente de um género extinto", referiram os investigadores, salientando que a rã pintada do Hula conseguiu ultrapassar a destruição quase total do seu habitat.

Fonte: Rádio Renascença

Cientistas apelam à proteção da Grande Barreira de Coral


    Cientistas apelam à proteção da Grande Barreira de Coral australiana

     Mais de 150 cientistas alertaram o Governo australiano para o eventual impacto negativo do desenvolvimento industrial sobre a Grande Barreira de Coral, o maior sistema coralino do mundo, informou hoje a imprensa local.

Este apelo surge menos de duas semanas depois de o Comité do Património  Mundial se ter reunido para discutir se a Grande Barreira, no nordeste da  Austrália, deverá ser incluída na lista de Património Mundial ameaçado,  segundo a agência AAP.
 
No mês passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência  e Cultura (UNESCO) exortou as autoridades australianas a tomarem medidas  "urgentes" para evitar a deterioração da Grande Barreira de Coral e defendeu  a sua inclusão na lista de Património Mundial ameaçado. 
Os cientistas da Universidade James Cook (Austrália), da Universidade  do Havai (Estados Unidos) e de outras 30 instituições consideram que a construção  de novos portos, a dragagem em larga escala e o aumento do tráfego de cargueiros  com a expansão da exploração mineira e energética acelerarão a deterioração  da Grande Barreira. 

O ecologista Hugh Possingham da Universidade de Queensland observou  que, nos últimos 27 anos, mais de metade dos corais que cobrem a Grande  Barreira se degradaram. 
Um relatório recente da UNESCO aponta que 43 projetos de desenvolvimento  das imediações da Grande Barreira foram apresentados e o Governo australiano  e do Estado de Queensland não adotaram as medidas necessárias para melhorar  a qualidade da água na área.  
Neste contexto, os cientistas australianos de 33 instituições uniram-se  para pedir, numa missiva, ao Governo de Camberra e às autoridades de Queensland  que proíbam a construção de novos portos fora das áreas industriais existentes  e que implementem uma estratégia para gerir melhor o desenvolvimento do  litoral. 

A Grande Barreira de Coral, que conta com 400 tipos de coral, 1.500  espécies de peixes e 4.000 variedades de moluscos, foi declarada como Património  da Humanidade em 1981 e começou a deteriorar-se na década de 90 com o aquecimento  da água do mar e aumento da sua acidez como consequência da maior presença  de dióxido de carbono na atmosfera. 

Fonte: SIC Notícias

segunda-feira, 3 de junho de 2013

ICNF esconde informação aos Vigilantes da Natureza


    Responsáveis do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) escondem informação às suas Equipas de Vigilância, Fiscalização e Monitorização relativamente à detecção de um exemplar de Lince Ibérico.
As equipas de Vigilantes da Natureza tiveram conhecimento do aparecimento do Lince Ibérico em território nacional através da imprensa, o que é lamentável.
Muitos dos responsáveis pelo ICNF continuam a refletir e a demonstrar a sua falta de consideração e reconhecimento pelo trabalho, empenho e dedicação dos Vigilantes da Natureza no cumprimento da sua nobre missão.
Será que já se esqueceram de quem é que percorreu toda a zona fronteiriça na procura de indícios de Linces no nosso território.
Será que já se esqueceram de quem foram os operacionais que estiveram a trabalhar na arborização do Centro Nacional de Reprodução de Lince-Ibérico em Silves.
Os Vigilantes da Natureza estão no terreno desde 1975, são profissionais dedicados à defesa do ambiente a quem os responsáveis pelo ICNF continuam a negar as condicções mínimas para o desempenho das suas funções.
Apesar de alguns responsáveis pelo ICNF, tudo fazerem para reduzir a importância da acção dos Vigilantes da Natureza no terreno, estes mantêm-se fiéis à sua missão.
Estas atitudes lamentáveis de alguns responsáveis pelo ICNF que têm como intenção desmoralizar e desacreditar a profissão, não terão sucesso!
Os Vigilantes da Natureza continuarão a desempenhar as suas funções com o mesmo empenho e orgulho de sempre porque sabem que têm o reconhecimento das populações que vivem nas áreas protegidas e de quem as visita.
Não necessitamos de máquinas de propaganda para que sejamos respeitados e reconhecidos pelos portugueses.

APGVN