terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Actualização da Notícia: “Bióloga e Vigilantes da Natureza resgatados.”


    A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza apurou que o resgate da Bióloga e dos Vigilantes da Natureza do Parque Natural da Madeira (PNM) pela Marinha de Guerra Portuguesa se efectuou devido à avaria que o motor da embarcação do PNM sofreu.
Os Vigilantes da Natureza transportaram na sua embarcação elementos do PNM para observação e recolha de dados das crias de Lobo-marinho que foram avistadas na ilha do Bugio. Após o desembarque da equipa de observação dos lobos-marinhos os Vigilantes da Natureza iniciaram o patrulhamento da área protegida, foi nessa altura que sucedeu a avaria no motor da embarcação. A embarcação ficou à deriva e a ser puxada pelas correntes para Alto Mar, devido à inexistência de comunicações a bordo os Vigilantes da Natureza tiveram que tomar uma decisão rapidamente. Abandonaram a embarcação e foram a nado até à ilha onde aguardaram por ajuda.
O Parque Natural da Madeira ao final do dia deu o alarme e a Marinha de Guerra Portuguesa recolheu a Bióloga do PNM, os Vigilantes da Natureza foram recolhidos no dia seguinte por não se conhecer a sua localização.
Após uma noite de frio e fome foram encontrados, estando de boa saúde.

Notícia APGVN

Sobreiro já é a Árvore Nacional, reconhecimento da sua importância.



    A partir desta quinta-feira, o sobreiro é a Árvore Nacional de Portugal, depois de um projecto de resolução aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República e de uma petição pública com 2291 assinaturas.
A petição para consagrar o sobreiro (Quercus suber) como um dos símbolos do país foi lançada em Outubro de 2010 pelas associações Árvores de Portugal e Transumância e Natureza. Hoje, passado pouco mais de um ano, o sobreiro conquistou o hemiciclo.

“A partir de agora, abater um sobreiro não será apenas abater uma árvore protegida, mas sim, um símbolo nacional”, disse ao PÚBLICO o deputado socialista Miguel Freitas, relator do projecto. “O consenso total na Assembleia da República foi muito importante”, acrescentou.

O sobreiro é espécie protegida pela legislação portuguesa desde 2001. Mas essa protecção não foi suficiente para travar a regressão da árvore em território português, motivada por “práticas erradas, nomeadamente de mobilização de solo que danificam as raízes, e doenças ou a combinação das duas situações”, salientou Miguel Rodrigues, da associação Árvores de Portugal. Além disso, “a lei que protege o sobreiro está constantemente a criar situações de excepção para empreendimentos que permitem o abate de árvores”.

Miguel Rodrigues adianta que, depois da criação de um logótipo simbólico, será estudada a criação de uma “plataforma de trabalho que abranja tudo o que tem a ver com o sobreiro, desde associações a câmaras, universidades, indústrias e Estado. Actualmente não há integração de conhecimentos para suprir as necessidades”.

O sobreiro, árvore mediterrânica com mais de 60 milhões de anos, ocupa uma área de cerca de 737.000 hectares dos mais de 3,45 milhões de hectares de floresta em Portugal, segundo o último Inventário Florestal Nacional, de 2006. Hoje é responsável por 10% das exportações nacionais. “De momento, a cortiça é um dos produtos mais importantes da economia nacional”, salientou o deputado Miguel Freitas.

Mas a sua importância não se esgota na cortiça. “Esta árvore representa o montado, um dos ecossistemas mais importantes da Europa e as espécies ameaçadas que dele dependem”, acrescentou.


Fonte: Helena Geraldes/Público

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Tubarão azul dá prémio mundial a fotógrafo português


    Um tubarão azul nas águas dos Açores, junto ao banco submarino “Condor”, deu a Nuno Sá o primeiro prémio da categoria “Grande Angular” do maior concurso mundial de fotografia aquática, o Epson World Shootout Underwater Photo Grand Prix 2011.
Além desta distinção, o fotógrafo, de 34 anos, recebeu um quarto prémio com uma imagem de raias, no banco submarino “Princesa Alice”, tirada também nas águas dos Açores.
Nuno Sá concorreu com 226 fotógrafos de 27 países, que apresentaram mais de 1500 imagens em sete categorias – Amadores, Destinos de Mergulho, Conservação Ambiental, Água Doce, Macro, Grande Angular e Destroços –, captadas durante o mês de Agosto, durante o evento “World Shoot-Out”. Nesse período, fotógrafos dos quatro cantos do planeta mergulharam à procura das belezas dos oceanos, lagos, rios e até mesmo debaixo do gelo.

A fotografia do tubarão azul, captada nas águas do Faial, deu o prémio a Nuno Sá, no valor de 2500 dólares (cerca de 1900 euros).

Nuno Sá, fotógrafo profissional desde 2004, especializou-se no tema da vida selvagem marinha e actualmente faz parte da equipa do Wild Wonders of Europe, a maior iniciativa europeia de fotografia natureza.

Em Outubro passado, o mesmo fotógrafo foi distinguido com um “alto louvor” no concurso Veolia Environment Wildlife Photographer of the Year 2011, com a imagem “Racing blue”, de um tubarão azul ao largo do Faial. Já na edição de 2008, Nuno Sá recebeu um “alto louvor” na categoria Animals in their Environment atribuído à fotografia “Orcas at Sunset”.
Fonte: Helena Geraldes/Público
Foto: Nuno Sá


Diseñan una navaja exclusiva para el Cuerpo de AA FF

    Diseñan una navaja exclusiva para el Cuerpo de Agentes Forestales de España
    Fue idea de un Agente Forestal de Pontevedra, pidió cientos de opiniones, la llevó a Valsaín, contactó como no podía ser menos con los mejores cuchilleros de Albacete y aquí nos la presenta. Si estás interesado, lee su carta....
Hola a todos. Quiero comunicaros que tras varias consultas a bastantes compañeros, dentro de los modelos propuestos para escoger lo que será la navaja corporativa del cuerpo de agentes forestales de este estado, ha salido escogido el modelo SV-1 del artesano cuchillero de Albacete, “Forester” (el nombre de la empresa, es pura coincidencia, pero va que ni pintado!). El modelo en cuestión muchos ya lo conocéis a través del foro de Agentes Forestales y también los que asistieron al congreso de Valsaín del pasado mes de noviembre. Es una navaja muy robusta y resistente de la que el artesano hace dos modelos, uno grande y otro un poco más pequeño. Cada uno de vosotros podrá elegir el que más le guste. El PVP de esta herramienta es de unos 98€, pero nos lo dejan en 44€ por ser nosotros y la pequeña se queda en 40€, las dos gastos de envío incluídos.  La navaja irá con cachas en un material muy resistente llamado Micarta en color verde. Tanto en la cacha como en la funda de cuero, irá el escudo del cuerpo. En la hoja irá grabado a láser las palabras “Agente Forestal”, así como el número de serie de cada una de las navajas, para hacerlas únicas.  El tamaño de la hoja de la navaja grande, es de 10’5 cm y la pequeña es de 8 cm. La funda es en cuero de vacuno, muy fuerte y resistente, con la característica de que se puede poner en el cinturón en dos posiciones, tanto vertical como horizontal. También se nos da la posibilidad de que se hagan navajas especiales para zurdos, ya que el sistema de bloqueo que lleva (llamado liner lock) es diferente para estos y para los diestros.
Para hacer los pedidos, el sistema será a través de vuestros distritos, comarcas o cualquiera de la división que utilicéis en cada provincia. Uno o varios de los compañeros de cada una, que se encargue de hacer el listado de los compañeros que estén interesados, haciendo referencia en qué modelo querrá cada uno. Incluso puede haber gente que quiera las dos, o varias de cada una. También hay que especificar si se quiere para zurdos o para diestros. Por último, deciros que es importante que se hagan grupos de diez o quince como mínimo, para así rentabilizar los gastos de envío. No hagáis pedidos individuales a ser posible.
Por falta de espacio en este artículo, os remito al correo electrónico que hice para tal efecto. Escribidme aquí y os aclararé todas las dudas que surjan, así como la forma de hacer los pedidos: navajaagenteforestal@yahoo.es
Esta dirección electrónica esta protegida contra spam bots. Necesita activar JavaScript para visualizarla
Un saludo a todos.

Jose de la Fuente; Agente Forestal en Pontevedra (Distrito Forestal XIX)

Fonte: Guardabosques

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Livro ilustrado sobre tubarões e raias dos Açores


     Investigadores lançam livro ilustrado sobre tubarões e raias dos Açores

    O primeiro catálogo ilustrado publicado em Portugal sobre raias e tubarões, da autoria de investigadores das universidades dos Açores e de S. Paulo, no Brasil, descreve 52 espécies encontradas no mar dos Açores, incluindo algumas quase desconhecidas.
O “Catálogo Ilustrativo de Raias e Tubarões dos Açores”, apresentado na quarta-feira à noite em Angra do Heroísmo, é um trabalho dos investigadores João Pedro Barreiros, da Universidade dos Açores, e Otto Gadig, da Universidade Estadual Paulista.

“É uma forma de profissionais e de qualquer pessoa que goste do mar poderem conhecer e visualizar as espécies que ocorrem na Zona Económica Exclusiva dos Açores, na margem das 200 milhas”, afirmou João Pedro Barreiros, salientando que a obra resulta de uma “pesquisa exaustiva sobre o que se sabe de cada uma das espécies”.
Para este investigador, trata-se de “um contributo para o conhecimento científico de um grupo de animais que é bastante específico”. “Há espécies que são praticamente desconhecidas”, frisou, acrescentando que este tipo de publicações “aumenta o conhecimento da biologia destas espécies misteriosas, de grande profundidade, que ninguém vê e nem os pescadores conhecem”.

O catálogo, publicado em português e inglês, inclui uma parte informativa sobre tubarões e raias com os principais aspectos da sua biologia, “espécie por espécie, porque cada caso é um caso”.

As imagens, segundo João Pedro Barreiros, estão acompanhadas por comentários “relativos à importância pesqueira da espécie, ao seu estatuto de vulnerabilidade” e, no caso dos tubarões, sobre “o potencial perigo que podem representar para os humanos”.
Fonte: Lusa
Foto: Pedro Cunha

Assunção Cristas anuncia campanha "Vamos Plantar Portugal"


    A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, anunciou hoje que está a ser preparada uma espécie de "Vamos Plantar Portugal", dotando o país de uma nova árvore por cada habitante.
    "Vamos trabalhar para que seja possível, na altura em que é mais conveniente, montar uma grande acção assente no voluntariado para plantar ou semear Portugal. Se por cada português conseguirmos ter mais uma árvore, o nosso PIB aumenta, a nossa riqueza aumenta, a nossa contribuição para a diminuição das alterações climáticas aumenta, porque a floresta é um grande pulmão de sequestro de carbono", afirmou.

A ministra falava no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), em Terras de Bouro, onde foi assinalar o fim do Ano Internacional das Florestas.

Com calças de ganga, calçado desportivo e de sachola na mão, Assunção Cristas procedeu à plantação de duas árvores e ainda lançou uma semente.

A oportunidade foi aproveitada para "oficializar" a fusão entre o Instituto para a Conservação da Natureza e a Autoridade Florestal Nacional, que dão lugar ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O objectivo é "aumentar a produção florestal, mas ao mesmo tempo ter uma produção sustentada, com grande cuidado na conservação da natureza”.

Uma fusão que, garantiu a ministra, não implicará qualquer despedimento, mas sim a racionalização de meios, de forma a libertar mais gente "para estar no terreno" em missão de fiscalização e de vigilância.

"Mais gente no terreno, em missão de prevenção, é absolutamente essencial. O combate [aos incêndios] é um sorvedouro de dinheiro que só nos enche de tristeza", salientou.

Assunção Cristas lembrou que hoje Portugal importa, por ano, 200 milhões de euros de matéria-prima para a indústria da madeira, uma cifra elevada para um país cujo território está 63 por cento coberto por floresta.

Este ano, no PNPG, foram plantadas cerca de 20 mil novas árvores, quando o objectivo fixado inicialmente seria uma árvore por cada um dos 10 mil habitantes do Parque.

Segundo Lagido Domingos, director do PNPG, foram ainda recuperados 300 hectares de pastagens e criados 100 hectares de faixas de gestão de combustível.

Lagido Domingos disse ainda que, além dos incêndios, a propagação das espécies invasoras é outra das principais ameaças ao PNPG.

Fonte: Lusa
Foto: Pedro Cunha

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Constitución de la Asociación Colombiana de Guardaparques


    ASAMBLEA DE CONSTITUCION DE LA ASOCIACION COLOMBIANA DE GUARDAPARQUES
    Lo admirable es que el hombre siga luchando y creando belleza en  medio de  un mundo bárbaro y hostil.
Ernesto Sábato.
     Durante  los días 19 y 20 de diciembre, en la ciudad de Bogotá, se realizará la asamblea de constitución de la Asociación Colombiana de Guarda parques, con la asistencia de delegados de las direcciones  territoriales así como de representantes del nivel central de la entidad, a fin de lograr la máxima representatividad y participación de todas las dependencias y niveles.
Esta iniciativa, se viene impulsando de tiempo atrás por un grupo de compañeras y compañeros  de la territorial amazonia, para quienes va todo nuestro reconocimiento por tan visionario  ideal,  en beneficio de la dignificación, respeto,  reconocimiento y valoración de nuestra labor,  así como de  las áreas protegidas, por toda la sociedad Colombiana .
 El  sitio del evento, será  en el Hotel  Andes Plaza, ubicado en la Avenida 15 # 100-11, de la ciudad de Bogotá, tel : 314 8180.
Fonte:  Marcelo Segalerba

A preservação do lobo ibérico como prenda de Natal

 

    Chega a interagir com o público dando uivos e aproximando-se dos visitantes. Faia é já considerada a principal atração do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) de Mafra, que necessita de donativos para preservar a espécie.

   Graças à sua juventude, este animal selvagem tem um comportamento ainda pouco destemido e sociável, permitindo ao centro sensibilizar o público para a preservação da espécie, ameaçada ao fim de décadas de perseguição pelo Homem por causa da caça e dos ataques a animais domésticos, em resultado da redução de presas naturais.
A sofrer da redução de donativos por causa da contenção económica, que levou este ano à dispensa de colaboradores, o CRLI, já visitado por seis mil pessoas em 2011, olha para a crise como uma oportunidade para defender causas, sobretudo no período do Natal.
“Temos de ser mais seletivos nas prendas que oferecemos e oferecer uma adoção [de um lobo] é uma forma de ajudar o centro e contribuir para uma causa ambiental”, refere o biólogo Francisco Fonseca, presidente do Grupo Lobo, responsável pelo CRLI, onde coabitam mais seis lobos num ambiente semelhante ao seu habitat natural.
É o caso de Soajo, irmão de Faia. Os dois foram os últimos a nascer no centro, há três anos, mas o macho apenas se deixa observar atraído pelo jipe que distribui a comida pelos animais. Uma história muito diferente daqueles que vêm de jardins zoológicos e, por sinais de velhice, são dispensados e acabam por passar os últimos anos de vida no CRLI.
“Procuramos limitar o acesso dos visitantes porque queremos que os lobos tenham condições de vida e não queremos causar uma grande pressão sobre os animais”, explica Francisco Fonseca.
Lobito chegou ao centro há um ano, depois de ser resgatado de um cativeiro ilegal no norte do país, e ainda está longe dos olhares dos visitantes, que esta semana deixou de poder observar o lobo Prado. A sua morte veio entristecer o Natal no CRLI, 16 anos depois de ali ter nascido.
O CRLI, único no país, pretende integrar o programa europeu de reprodução de lobos em cativeiro, para vir a receber lobos que já não trazem mais-valia genética ao programa, evitando assim o seu abate ou o realojamento em jardins zoológicos.
Fonte: Lusa

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Salta está seleccionando Guardaparques para sus reservas


    La Agencia de Áreas Protegidas, dependiente del Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sustentable de la provincia de Salta, convoca a los interesados a presentarse al proceso de selección.

    Requisitos

Acreditaciones y formación de carácter obligatorio para la postulación

a) Acreditaciones:

1. Ser argentino nativo o por opción con 5 años como mínimo de radicación definitiva en el país.

2. Ser mayor de 21 años de edad.

3. Acreditar Aptitud psicofísica certificada por institución pública de salud.

4. Acreditar inexistencia de antecedentes penales.

5.Acreditar  licencia de conducir “Categoria B2” o superior (Automóviles, camionetas y utilitarios hasta tres mil quinientos kilogramos (3.500 kg.) de peso, con un acoplado de hasta setecientos cincuenta kilogramos (750 kg.) de peso, o casa rodante no motorizada.

6. Acreditar CLU emitido por el RENAR
Observaciones:  los  puntos 3 ,4 ,5 y 6 serán solicitados a aquellos postulantes cuando
reciban  formalmente la aprobación de la primer etapa de selección por Curriculum Vitae.

b) Formación específica:

1. Título Universitario o Terciario de carreras de duración no inferior a dos años, en ambos casos dirigidas al manejo y gestión del ambiente y/o sistemas de áreas protegidas y/o recursos naturale

2. Podrán también postular aquellas personas con titulo secundario que acrediten mediante organismo pertinente, como mínimo cinco años de experiencia efectiva en tareas de guardaparque o afines.

Observaciones: Los puntos  1 y 2 reflejan la diversidad de perfiles para las necesidades deservicio del sistema.

Habilidades y capacidades solicitadas:

1. Capacidad para la planificación y gestión en áreas protegidas.

2. Saber Conducir  vehículos  4x4.

3. Saber  andar  a caballo y  poseer conocimientos básicos de su mantenimiento.

4. Saber nadar.

5. Operar equipos de radiocomunicaciones.

6. Uso y mantenimiento de máquinas y herramientas.

7. Adaptación a trabajos en el terreno en las diferentes ecoregiones de la provincia.

8. Buena presencia.


9. Capacidad de trabajo en equipo.

Experiencia laboral:

­ Experiencia en tareas de campo y/o gestión  realizadas en Áreas Naturales Protegidas
Nacionales, Provinciales, Municipales o Privadas.

Cierre de convocatoria: 31 de diciembre de 2011



sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

La nueva Ley de Montes en Galicia - Agentes Forestales

    La nueva Ley de Montes en Galicia refuerza en su definición el papel de los Agentes Forestales
    La Ley de Montes de Galicia ha pasado ya su penúltimo trámite antes de entrar en el Parlamento. El Consello Forestal dio su visto bueno al borrador del anteproyecto de un proyecto ampliamente alabado por el Consejero de Medio Rural, Samuel Juárez. 
Para los Agentes Forestales y/o Agentes Facultativos Medioambientales de Galicia constituye finalmente una buena herramienta legal, a tenor, al menos, de la definición que incluye finalmente y que dista por fortuna de la ausencia absoluta de los primeros borradores. 
Esta es la definición que finalmente verá la luz en el Parlamento:
8.4. Agente Forestal o Agente Facultativo Medioambiental: Funcionario perteneciente al Gobierno de Galicia, que ostenta la condición de agente de la autoridad y que de conformidad con la legislación de aplicación y de su propia normativa, tiene encomendadas funciones de gestión pública forestal, y de policía y custodia de los bienes jurídicos de naturaleza forestal y de policía judicial en sentido genérico.

Fonte: Guardabosques

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Bióloga e Vigilantes da Natureza das Desertas resgatados

  
    Bióloga e Vigilantes da Natureza das Desertas resgatados pela Marinha e Força Aérea Portuguesa

    Em 26 de Novembro de 2011, pelas 21h52, a Marinha – Autoridade Marítima Nacional, através do seu Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC Lisboa), foi informada pelo Comando da Zona Marítima da Madeira, que se encontravam três pessoas desaparecidas, uma bióloga e dois Vigilantes da Natureza das Desertas, numa semi-rígida no ilhéu Bugio.
De imediato o MRCC Lisboa, através do MRSC Funchal, desencadeou os procedimentos de busca e salvamento aplicáveis, em coordenação com a Força Aérea Portuguesa (FAP). Foram empenhados para a área o NRP Cacine e o EH-101 Merlin da FAP.
Às 01h22, foi resgatada a bióloga na ilha Deserta pelo NRP Cacine. Às 07h56 foram resgatados os dois Vigilantes da Natureza no ilhéu do Bugio, por se encontrarem numa zona inóspita foram retirados pelo EH-101 Merlin, tendo sido transportados para a casa de abrigo da ilha Deserta Grande em situação estável.

Fonte: Marinha Portuguesa

Polémica entre QUERCUS e SEPNA remonta ao ano passado


    Animais selvagens fechados em canil de Évora

    Grifo passou dois dias no canil de Évora. ICNB teve de intervir para reaver o pássaro.
Um grifo, ave ameaçada e protegida por lei, foi colocado no Canil Municipal de Évora, que apenas tem habilitações para receber animais domésticos. O pássaro foi encontrado num estado de saúde frágil por moradores da zona que ligaram para o canil, tendo, na sexta-feira, os funcionários deste local ido buscar o grifo.
A situação preocupa a Liga de Protecção da Natureza (LPN) e o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), que alertam para o facto de esta ser já, pelo menos, a quarta vez que animais selvagens são ilegalmente colocados naquele canil.

«Esta situação é inaceitável», considera Carlos Cruz, responsável pela LPN em Évora. Segundo este especialista, aquele grifo estaria sem forças por ser muito novo e não conseguir encontrar comida, uma vez que ainda não fora treinado pelos pais.

«Quando chega a este estado de fragilidade, o grifo já não consegue defender-se. Deixa-se apanhar pelo homem como se fosse uma galinha», explica ao SOL Carlos Cruz, também responsável pelo Centro de Acolhimento e Recuperação de Animais Silvestres (CARAS), de Évora, gerido pela LPN.

Aliás, segundo este perito, o animal deveria ter sido encaminhado para o CARAS e o seu transporte feito pelos agentes do Serviço de Protecção Florestal (SEPNA) da GNR. Mas segundo fonte oficial do SEPNA os funcionários do canil quiseram ficar com a situação entre mãos. «Foram os técnicos do Canil quem decidiu recolhê-lo», justifica o major Pereira, relações-públicas do SEPNA.

Resgatado e levado para a Quercus

Depois de ter tido conhecimento da situação, a LPN alertou o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. «As espécies selvagens devem ir para os centros de recuperação. Os animais têm de ser marcados, para ser estudados em projectos de investigação», esclarece ao SOL João Loureiro, deste organismo.

Apesar de a situação ser ilegal e perigosa – pois o canil não tem competência para tratar de um animal destes –, o grifo teve de ali ficar mais de dois dias. «Durante todo o fim-de-semana, o canil esteve fechado. Foi impossível fazer o que quer que fosse», lamenta Carlos Cruz. Apenas na segunda-feira foi possível resgatar o grifo e transportá-lo para o Centro de Recuperação e Estudo de Animais Selvagens da Quercus, em Castelo Branco. E, entretanto, foi entregue ao CARAS. Esta não é, de resto, a primeira vez que um animal selvagem é entregue aos cuidados do canil de Évora: segundo Carlos Cruz, será, pelo menos a quarta que a história se repete. «Há uns meses, foi um bufo real. Nunca soubemos o que lhe aconteceu», conta.
A polémica, diz Carlos Cruz, remonta ao ano passado, quando o responsável da LPN apresentou uma queixa à Procuradoria-geral da República contra os agentes do SEPNA de Évora, num caso de venenos ilegais.

O SOL tentou, até à hora de fecho da edição, contactar o veterinário municipal de Évora, mas sem sucesso.

Fonte: SOL

sábado, 26 de novembro de 2011

Para quando oficiais da GNR na administração das CCDR’s?


    O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Alfredo Marques, e o Comandante Operacional da Guarda Nacional Republicana (GNR), Major General José Romão Mourato Caldeira, assinaram no dia 24 de Novembro um protocolo que visa materializar e reforçar a colaboração entre as duas entidades na área da fiscalização ambiental e de ordenamento do território na Região Centro.
Ao longo dos últimos anos temos assistido ao constante vergar de costas dos dirigentes das instituições ligadas à fiscalização do ambiente e do ordenamento do território perante os militares de carreira da GNR. Estes militares que tiveram necessidade de criar dentro da sua instituição tarefas que servissem de rampa de lançamento para a sua ascensão na carreira militar, tiveram excelentes resultados, não a nível de protecção do meio ambiente mas sim a nível pessoal, como é do conhecimento de muitos cidadãos estes militares da GNR que fundaram os serviços “extra” na instituição a que pertencem tiveram uma subida excepcional na carreira.
Com tantos protocolos assinados entre as CCDR´s e a GNR podemos questionar o porquê da existência das CCDR’s, não se estranhe que muito em breve estas áreas sejam geridas por militares. Os protocolos que proliferam entre estas duas entidades são um indicador de que se justifica o mais rapidamente possível que os presidentes das CCDR´s sejam substituídos por militares de carreira. Esta substituição só trará vantagens ao erário público, em tempos de crise poupa-se na duplicação dos elevados ordenados que estes senhores auferem.
Para quê intermediários senhores políticos e decisores, entreguem de uma vez por todas a gestão do Ambiente aos militares da GNR, situação única a nível mundial, pelo menos seremos um país original, descuramos a protecção de pessoas e bens, fechando os postos da GNR no meio rural, desviando os militares da GNR das funções para que foram criados e apostando no faz de conta da protecção da natureza.
F. Correia

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Los A.M. reivindican su papel como Polícia Medioambiental



   Los Agentes Medioambientales reivindican en Segovia su papel como Policía Medioambiental
En el marco de su XII asamblea, la Asociación Española de Agentes Forestales y Medioambientales apuesta por la celebración del II Congreso de la Profesión y reivindican al nuevo Gobierno de España que la tarjeta de identidad profesional ampare el uso de armas como al resto de cuerpos y fuerzas de seguridad.
La   La  La    La AEAFMA Asociación Española de Agentes Forestales y Medioambientales celebró este fin de semana en las instalaciones del CENEAM en Valsaín (Segovia) su decimosegunda asamblea ordinaria, y también la quinta extraordinaria, ya que por imperativo estatutario corresponde la elección de una nueva Junta Directiva para los cuatro próximos años, en una fecha que, casualmente, coincide con las Elecciones generales.
Unánimemente se reivindica el papel de los Agentes Medioambientales como policía ambiental, y como garantes de la protección del rico patrimonio forestal y medioambiental del país.
Con representación de agentes forestales de prácticamente todas las Comunidades Autónomas, en total 70 profesionales que representan a los 6.000 Agentes Forestales y Medioambientales debaten durante todo el fin de semana asuntos de interés y de gestión de la profesión.
Se trata el asunto del II Congreso de Agentes Forestales y Medioambientales de España, el cual, por problemas de organización, no ha podido celebrarse en Valencia este año tal como estaba previsto. Se propondrá  a la asamblea seguir trabajando para celebrarlo el próximo año, y, en función de los recursos disponibles, si no es posible el Congreso se llevaran a cabo unas Jornadas Técnicas sobre el estado actual de la profesión en el Estado español y sus perspectivas de futuro. Para ello esperamos contar con representación de todos los ámbitos que interrelacionan con los agentes forestales /medioambientales a nivel profesional, tanto administrativo (representantes de las diferentes formaciones políticas y  políticos de las diferentes Administraciones con competencias de gestión, conservación  y protección de la naturaleza y del medio ambiente, Ministerio del Interior) como social (representantes de movimientos conservacionistas, federaciones deportivas) y jurídico (Fiscalía de Medio Ambiente y Urbanismo, miembros de la Judicatura). Además, contaremos con la presencia de agentes forestales extranjeros, entre los cuales estarán los italianos del Corpo Forestale dello Stato, un referente en cuanto a entorno legal de actuación, organización especializada y las variadas funciones que desempeñan.
En cuanto  a los temas que la asociación viene tratando con el Ministerio del Interior, se informó a la asamblea  de la reciente decisión que éste ha tomado, a instancias de las conversaciones mantenidas por la AEAFMA y  la Coordinadora de Agentes Forestales de la UGT con representantes de dicho Ministerio y del PSOE, de modificar la normativa que regula actualmente el uso de las luces prioritarias de color azul, para aclarar definitivamente que entre los vehículos autorizados a portar estos indicadores de prioridad están los de los agentes forestales.
El otro tema, largamente reivindicado por la AEAFMA, es el referido a que la Tarjeta de Identidad Profesional ampare el uso de armas a los agentes forestales cuando éstos se encuentran de servicio -al igual que ocurre con otros cuerpos de funcionarios agentes de la autoridad armados- y no verse equiparados en cuanto a licencia y  tipos de armas a la seguridad privada, continúa bloqueado. La reciente modificación del Reglamento de Armas hubiera sido una buena oportunidad para solucionar definitivamente esta reivindicación, pero la falta de voluntad política no lo ha hecho posible. No obstante, desde la AEAFMA se va a continuar haciendo propuestas y argumentando esta petición, considerada jurídicamente viable y políticamente aceptable.
La Asamblea ha elegido nueva Junta Directiva, siguiendo como Presidente el Agente Rural de Cataluña, Ferran Almansa, y ha agradecido la labor desarrollada hasta ahora por los miembros que cesan en el cargo, el Vicepresidente Jesús García, y los vocales Francisco Tejedor y Roberto Naveiras.
 

domingo, 20 de novembro de 2011

Ministra do Ambiente responde às questões do P.E. “Os Verdes”


    Em resposta à Pergunta n.º 977/XII/1.ª, de 14 de Outubro de 2011, efectuada pelo Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes”, passamos a transcrever a resposta de Sua Excelência a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território:

“O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) reitera que as funções desenvolvidas pelos Vigilantes da Natureza são funções de autoridade do Estado e de salvaguarda de valores protegidos e classificados.

Os Vigilantes da Natureza são componentes fundamentais para a missão pública, tendo a seu cargo as seguintes funções:

  1. Vigilância;
  2. Fiscalização;
  3. Prevenção de incêndios florestais;
  4. Acções de gestão da área protegida;
  5. Acções de educação para a conservação da natureza;
  6. Monitorização de habitats e espécies;
  7. Conservação da Natureza.

Findo o processo de reestruturação, o novo organismo que integra a missão de conservação da natureza e da biodiversidade e a gestão das Áreas Protegidas disporá de um corpo de vigilantes da natureza para o exercício de funções de autoridade do Estado nas áreas da vigilância dos valores naturais classificados e na fiscalização do cumprimento da legislação que os protege, designadamente a nível nacional os Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas, o Regime Jurídico da Conservação da Natureza e o Programa Sectorial da Rede Natura 2000 e, a nível comunitário, as Directivas EU Aves e Habitats.

Relativamente aos vigilantes afectos às Administrações das Regiões Hidrográficas (ARH) e atendendo à importância da fiscalização nos processos de gestão dos recursos hídricos, é de prever que os mesmos continuem a exercer funções no organismo que lhes suceder. Os moldes em que tais funções serão desenvolvidas estão dependentes do decorrer do processo de reestruturação que se encontra em curso.

A conjuntura económica e financeira que o País atravessa tem, como é sabido, fortíssimos constrangimentos em matéria de orçamento público. Neste sentido, o MAMAOT em função da própria evolução das disponibilidades que se vierem a criar num contexto de melhoria da situação geral da economia e das finanças públicas, avaliará a possibilidade de a alargar o corpo de Vigilantes da Natureza.”


Ministra do Ambiente responde às questões efectuadas pelo PCP


    Em resposta à Pergunta n.º 973/XII/1.ª, de 14 de Outubro de 2011, efectuada pelo Partido Comunista Português, passamos a transcrever a resposta de Sua Excelência a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território:

“As funções de vigilância e fiscalização nas Áreas Protegidas e Áreas da Rede Natura 2000 são a garantia do cumprimento das Directivas Comunitárias relativas à Natureza, dos Planos de Ordenamento dos Parques e Reservas Naturais e de toda a legislação aplicável decorrente do Regime Jurídico da Conservação da Natureza.

Para além disso, estas funções estão igualmente associadas ao cumprimento da legislação aplicável decorrente do regime jurídico relativo à gestão dos recursos hídricos. Estas funções assumem o carácter de missão pública, pelo que é competência do Estado assegurar o seu desenvolvimento e os meios necessários para o efeito.

As funções desenvolvidas pelos Vigilantes da Natureza são funções de autoridade do Estado e de salvaguarda de valores naturais dos ecossistemas pelo que não é pretensão proceder à transferência dessas funções de autoridade para entidades privadas.

Os Vigilantes da Natureza existentes são componentes fundamentais para a missão pública de gestão das áreas protegidas, bem como da gestão dos recursos hídricos. Tal como acontece hoje, não significa que não possam prestar apoio a outras actividades que contribuem para a protecção dos valores naturais e que não se inserem no estrito senso de vigilância e fiscalização, nomeadamente a prevenção de fogos florestais, educação para a natureza ou intervenção em acções directas de conservação de espécies e habitats inseridas em projectos e programas em curso.

As actividades de vigilância e da fiscalização da natureza são desenvolvidas por vários organismos do Estado, no âmbito das respectivas competências, bem como pelo Serviço de Protecção da Natureza (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), pela Polícia Marítima e pelas Capitanias dos Portos, não excluindo o papel das Autarquias Locais.

A aposta deve passar pelo estabelecimento de protocolos de cooperação e de parcerias, tendo em vista a concertação de prioridades de actuação, formação dos agentes e concentração de esforços. Esta estratégia permite concretizar uma actuação coesa e mais eficaz, fazendo o melhor uso dos recursos humanos e técnicos disponíveis.

No âmbito dos referidos protocolos e parcerias são promovidas reuniões de preparação e definidos planos de actuação, permitindo uma intervenção mais proactiva.

A conjuntura económica e financeira que o País atravessa tem, fortíssimos constrangimentos em matéria de orçamento público. Neste sentido, e sem prejuízo do Governo se manter atento à necessidade referenciada, a possível abertura de concursos de recrutamento de vigilantes será avaliado, em função da própria evolução das disponibilidades que se vierem a criar num contexto de melhoria da situação geral da economia e das finanças públicas.”



Agentes Forestales de toda España están reunidos en Segovia

 
    85 representantes de los Agentes Forestales y Medioambientales de la práctica totalidad de CCAA de España están reunidos este fin de semana en Valsaín (Segovia) en la XII Asamblea de la Asociación Española de AAFFyMMAA.
Con un incremento de 304 socios sobre el número de asociados con que contaba en el año anterior, la Asamblea de este año afronta un jugoso abanico de asuntos que afectan directamente a esta profesión. En la primera parte de los debates se han abordado las gestiones realizadas por AEAFMA durante el último ejercicio, como la problemática de los rotativos V1 azules, que finalizó con éxito, o las consecuencias del proyecto de modificación de la Ley de Enjuiciamiento Criminal, momentáneamente congelado.
En los debates del segundo bloque de asuntos se está analizando el II Congreso de la Profesión de Agente Forestal, que debía haberse celebrado en Valencia este año y cuya ejecución está pendiente de los debates que en este momento se están produciendo.
Como el año pasado, Roberto Naveiras está emitiendo por TV Forestal el desarrollo de la Asamblea en directo. Puedes seguirlo pinchando aquí:  FORESTALES TV

Fonte: Guardabosques

Ministra do Ambiente na Comissão Parlamentar do Ambiente

    Ministra do Ambiente garante que não tem plano para reduzir quadros do seu ministério

    A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território afirmou hoje que não tem "na cabeça" qualquer plano de redução de quadros no seu ministério, mas admitiu que "depois se verá se têm que racionalizar recursos ou não".

Assunção Cristas explicou aos deputados da Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local que "não há qualquer proposta de emagrecimento" no seu Ministério a não ser pelas aposentações de funcionários que vão decorrendo normalmente.
Actualmente, precisou, emprega cerca de 10.500 pessoas.

Assunção Cristas foi confrontada pela deputada Heloísa Apolónia (Verdes) com o facto do orçamento do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) sofrer uma descida de mais de metade, baixando de 8,7 milhões de 2011 para quatro milhões no próximo ano.

A ministra argumentou que apesar do valor do orçamento para este ano, até Setembro apenas estavam executados 0,4 milhões de euros, afirmando aguardar que no próximo ano a execução se aproxime do valor orçamentado.

Fonte: Diário de Notícias

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vigilantes da Natureza querem a concretização do corpo nacional


    Vigilantes da Natureza querem corpo nacional para lhes dar mais reconhecimento

    O presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza defendeu ontem, no Parlamento, a criação de um corpo nacional para dar mais competências e reconhecimento à profissão e alertou para a falta de profissionais.
“A criação de um corpo nacional seria uma solução para muitos problemas. Iria colocar alguma organização nesta tarefa de vigilância”, disse Francisco Correia aos deputados da comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

Segundo o dirigente associativo, um corpo nacional evitaria, por exemplo, que para a mesma ocorrência fossem chamados elementos de várias entidades como os vigilantes, o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (Sepna), da GNR, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, entre outros.

Esse corpo nacional teria uma estrutura própria e poderia funcionar “encostado” a um serviço ministerial, acrescentou.

Falta de elementos no terreno

Francisco Correia alertou os deputados para a “falta muito grande de elementos no terreno” e disse que os 182 não são suficientes para cobrir todo o país. Em declarações à agência Lusa disse que “o mínimo necessário seriam 500 vigilantes”.

“É necessário cobrir o terreno 24 horas por dia - até porque as grandes infracções ocorrem de madrugada ou ao anoitecer - e isso não é possível fazer com os vigilantes que temos”, explicou. O presidente da Associação referia-se a construções ilegais, despejo de entulho ou poluição das águas.

Francisco Correia disse ainda que “falta um reforço da autoridade” dos vigilantes e lamentou que a profissão “não seja reconhecida”. “Muita gente não sabe que existimos. Conhecem os rangers da televisão e não sabem que também há essa profissão em Portugal”, afirmou.

Fonte: LUSA/ Marta Clemente



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Reservas Naturais devem ter estratégias de auto-sustentabilidade



     Numa altura em que se se assinala 40º aniversário da criação da Reserva Natural das Selvagens, que desafios é que se colocam agora em termos de conservação daquelas ilhas e de manutenção do estatuto conquistado?
Paulo Oliveira - Eu costumo dizer que o trabalho de conservação da natureza é um processo dinâmico que nunca tem fim. Em diferentes alturas deste processo temos que ter diferentes abordagens e os desafios suscitam distintas intervenções. As Selvagens, enquanto reserva, atingiu já uma elevada maturidade nos seus processos de gestão, pelo que a prioridade de momento, numa conjuntura de desafio económico, passa pela manutenção dos níveis de esforço actualmente implementados.

JM - Que mais-valias destaca sobre as Selvagens não só para a natureza mas também para o desenvolvimento regional? Há potencialidades, como na área do turismo de natureza, que podem ser dinamizadas?
PO - Não tenho dúvidas de que as Selvagens são, por toda a mística que as envolve, um veículo de promoção da Madeira. Obviamente que o facto de serem a única área protegida de Portugal detentora do Diploma Europeu em muito contribui para isto. O turismo de natureza é já uma realidade nas Selvagens…obviamente que, dadas as características inerentes à sua localização, ainda tem uma expressão inferior ao desejado.
Actualmente a maioria das visitas são efectuadas por navegadores estrangeiros em rota para as Canárias, mas era muito bom que as Selvagens entrassem no pacote de propostas disponibilizado pelas empresas aos turistas e, por consequência, aos residentes. Nós já temos criadas as bases administrativas e logísticas para que isto aconteça, a iniciativa fica agora do lado das empresas privadas.

JM - As Selvagens têm tido a devida divulgação nacional e internacional, enquanto Reserva Natural? Que mais poderia ser feito a este nível?
PO - Eu diria que sim. Por um lado o acompanhamento e o apoio que é dado aos investigadores que nos visitam tem resultado em inúmeros trabalhos técnicos divulgados em múltiplas conferências internacionais. Noutro tipo de divulgação, dirigida a leigos, diria também que a aposta feita neste ano de aniversário especial, em que contamos com a gentileza do João Rodrigues nos apadrinhar, foi uma aposta ganha. O João conseguiu levar o nome da Reserva ainda mais longe…

JM – Os vigilantes nas Selvagens e/ou as autoridades têm detectado situações de infracções por parte de embarcações que cruzam aquela zona, como por exemplo, lixos deitados ao mar?
PO - O lixo oceânico é um problema que ultrapassa a dimensão das Selvagens, as autoridades regionais pouco podem fazer para prevenir este problema que se estende a todos os oceanos do mundo. O número de infracções estritamente ligadas à nossa jurisdição são pontuais e por estarem controladas não nos suscitam preocupações de maior. Até porque existe uma disponibilidade enorme por parte da Marinha e da Força Aérea para responderem às nossas solicitações, como aconteceu recentemente com a identificação de duas embarcações semi-rígidas em actividades ilegais na Selvagem Pequena.

Entrada livre, mas com serviços pagos

JM - Por outro lado, qual será a estratégia do Parque para continuar o seu trabalho nas diversas valências a nível regional (florestas, conservação da fauna e flora e nas Reservas naturais), numa conjuntura de menos dinheiros disponíveis?
PO - Eu acredito que em qualquer conjuntura económica as Reservas Naturais deveriam criar estratégias e mecanismos de auto-sustentabilidade, fundamentalmente através da venda de merchandising, mas também através da oferta de serviços especializados (por exemplo visitas guiadas). Saliento o facto de que não acredito que a solução seja cobrar uma taxa só para “por o pé em terra”, o que eu acredito é na disponibilização de serviços pagos por aqueles que queiram usufruir dos mesmos. Eu vejo isto numa lógica de “centro comercial”: a entrada é livre, só se paga o que comprarmos ou os serviços que usarmos.

JM - As candidaturas a apoios comunitários poderão ser determinantes para os vossos objectivos?
PO - Além da estratégia atrás referida acho que o caminho tem que ser através de financiamentos externos (eles existem para serem usados …). Aliás devo referir que a gestão das áreas protegidas, suas espécies e habitats tem sido efectuada fundamentalmente com suporte financeiro externo (comunitário ou outro). É importante realçar que isto não configura um voltar de costas por parte do Governo Regional, antes pelo contrário. O SPNM tem acesso a fundos externos porque internamente foram criadas as condições que nos permitem ter acesso a esses mesmos apoios, designadamente, por exemplo, ao nível dos encargos com o pessoal e manutenção da pesada logística que a nossa missão envolve.

Política tem sido árvore com bons frutos

JM - Estando a iniciar-se um novo mandato do Governo Regional, as políticas a implementar a área que tutela serão de continuidade ou haverá mudanças?
PO - A política de conservação da natureza na Madeira tem sido uma árvore que tem dado muitos e bons frutos…não vejo qualquer razão para que não exista uma perspectiva de continuidade da mesma.

JM - Que projectos é que o PNM pretende ainda implementar para a conservação da natureza e das espécies?
PO - Essa é uma pergunta que não pode ser respondida de forma objectiva. Como já referi, a conservação da natureza é um processo dinâmico e existe sempre o passo seguinte que vem consolidar o anterior. Posso lhe dizer que neste momento todas as áreas prioritárias para a conservação da natureza estão classificadas como área protegida e/ou Sítio da Rede Natura 2000 e todas as espécies com estatuto de conservação menos favorável são alvo de projectos específicos. Isto significa que os próximos projectos devem surgir no enquadramento lógico dos que já existem. A criação dos mecanismos de auto-sustentabilidade atrás referidos é um projecto que em muito beneficiaria a conservação da natureza na RAM.

JM - Quanto à área florestal, como tem decorrido os trabalhos de reflorestação?
PO - O trabalho de reflorestação é da competência da Direcção Regional de Florestas e em minha opinião tem sido superiormente conduzido.

JM - Agora com a chegada do tempo de chuvas e atendendo ao facto de ter sido queimada pelos incêndios do ano passado uma enorme parcela de floresta, quais as vossas preocupações?
PO - Este é o segundo inverno pos – incêndios pelo que a estabilização das áreas afectadas já evoluiu de forma positiva comparativamente ao ano passado. Obviamente que estamos perante áreas fragilizadas que podem ser afectadas outra vez se a Madeira for alvo de um regime torrencial fora do habitual.

JM - A outro nível, como está a decorrer o inventário do património rural da Madeira?
PO - Esse é um trabalho muito importante na nossa lógica de interpretação da conservação da natureza e dos bens culturais em áreas rurais. O levantamento está a decorrer bem e em breve será disponibilizado todo o conjunto de resultados obtidos até ao momento. É importante referir que o nosso objectivo não é intervir sobre esse património, não temos competências para tal, mas sim alertar para a sua existência e para a necessidade de preservarmos as nossas vivências e memórias colectivas.

Freiras da Madeira e do Bugio estão estáveis

O habitat da freira da Madeira (“Pterodroma madeira”) está «em franca recuperação», como garantiu o director do Parque Natural da Madeira, em declarações recentes ao JM. Paulo Oliveira pronunciava-se a respeito dos trabalhos de intervenção para a reabilitação dos ninhos e da colocação de mantas anti-erosivas na área de nidificação da espécie, após os incêndios de Agosto do ano passado que destruíram grande parte do maciço montanhoso central e que afectou esta comunidade.
Durante o ano em curso, os esforços desenvolvidos pelo pessoal do SPNM já começaram a dar os seus frutos, tanto que, «as aves já começaram a nidificar e a normalidade será atingida». O responsável explicou ainda que, como os incêndios afectaram sobretudo os habitats e as espécies juvenis sendo que a população reprodutora não foi tão atingida, «o decréscimo que houve o ano passado, por causa daquele desastre, não terá expressão a médio prazo». A estimativa populacional da Freira da Madeira ronda actualmente os 65 e os 80 casais reprodutores.
No que diz respeito à Freira do Bugio (“Pterodroma feae”), Paulo Oliveira explicou que a erradicação dos coelhos e dos murganhos permitiu a recuperação do habitat de nidificação desta espécie. Neste momento, esta ave, apesar de continuar ameaçada, «o seu número é estável, com tendência de crescimento, e que até vai acentuar-se» fruto ao trabalho que foi desenvolvido com o Projecto LIFE Natureza para conservação da Freira da Madeira e recuperação do habitat (2006-2010) e com o trabalho de acompanhamento que é feito nesta área. Assim, existem cerca de 160 casais reprodutores da espécie endémica.

Nasceu lobo-marinho

A colónia de lobos marinhos das Desertas tem mais um elemento, conforme noticia a página do Facebook do Parque Natural da Madeira.
«O seu mais recente elemento, que deve contar menos de um mês de idade, foi visto na Praia do Tabaqueiro durante uma visita de monitorização efectuada pelo Staff do SPNM», lê-se. Ficou ainda a promessa de que assim que o novo membro da comunidade seja fotografado, serão publicadas fotografias no Facebook.

Fonte: Jornal da Madeira

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Apreendidos em Lisboa 140 ovos de tucanos, araras e papagaios


     As autoridades portuguesas apreenderam no aeroporto de Lisboa 140 ovos de tucanos, araras e papagaios, vindos do Brasil, em cinco casos de tráfico ilegal desde Maio.
     Em Maio, 30 ovos de papagaio de cauda curta (Graydidascalus brachyurus) – no valor comercial de 3000 euros por casal – foram encontrados dentro de meias atadas e presas à cintura de um cidadão brasileiro, vindo de Tocatins.

Em Agosto, as autoridades identificaram uma cidadã portuguesa que transportava 29 ovos de papagaios, oriundos de Belo Horizonte. No mês seguinte, o aeroporto de Lisboa voltou a ser palco de apreensões, uma no dia 14 (11 ovos de araras) e outra a 15 (58 ovos de papagaios e tucanos), por três cidadãos portugueses. A apreensão mais recente data de 12 de Outubro, quando um indivíduo português foi identificado por transportar 12 ovos de tucano.

De acordo com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), todas as pessoas “foram objecto de processos de contra-ordenação, com excepção de duas cidadãs [identificadas] de 15 de Setembro que foram alvo de um processo-crime”.

Quanto às aves, grande parte conseguiu sobreviver, graças aos esforços dos dois parques zoológicos para onde foram levadas e alimentadas, de duas em duas horas nos primeiros tempos. Por estes dias, aqueles centros “estão cheios”, disse ao PÚBLICO o coordenador da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais no ICNB, João Loureiro. “Este é um tráfico que continua florescente em Portugal, país porta de entrada” dos espécimes retirados do continente americano para a Europa, considerou.

Entre 2003 e 2007 foram desmanteladas em Portugal cinco redes de tráfico. O combate a este negócio foi reforçado em 2010, quando começou a funcionar o Grupo de Aplicação da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES). Outro avanço nesta luta poderá ser conseguido este mês, com a identificação mais rápida das espécies apreendidas através da análise genética. Em cima da mesa está um protocolo com o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO). “Actualmente precisamos de esperar pelo menos cinco dias para identificar a espécie, ainda em ovo”, o que atrasa os processos de investigação formal, disse João Loureiro.

Os maiores atrasos estão no tráfico por via marítima, especialmente madeiras. “Este é o caso mais complicado porque Portugal é o quarto importador comunitário de madeira tropical”, admite o responsável.

De momento, o ICNB não tem peritos nesta área mas prevê começar a trabalhar neste domínio em 2012.

Fonte: Helena Geraldes/Público

Futura capital da Guiné Equatorial projetada por atelier português

    Ideias do Futuro desenha futura capital da Guiné Equatorial

     O gabinete Ideias do Futuro desenvolveu o traçado da nova cidade de Djibloho – a futura capital da Guiné Equatorial que constitui a mais recente capital planeada de raiz, respondendo assim ao desejo do Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo de construir a nova capital administrativa da Guiné Equatorial.

A Ideias do Futuro revela que a nova capital irá constituir-se como “um novo pólo de atracção da população”. De acordo com a mesma fonte, estima-se que terá cerca de 160 mil habitantes, estendendo-se por uma área de 8150 hectares, onde “se combina modernidade e respeito pelas raízes culturais do país, promovendo a identidade do local e a riqueza do ecossistema em que intervém, privilegiando a sustentabilidade nas mais variadas vertentes”.
O gabinete sublinha ainda que “este projecto pretende criar a primeira capital mundial inteiramente dependente de energias renováveis e sustentáveis”.

Fonte:
Ana Rita Sevilha/Construir