sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aprovado Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano

   
Resolução do Conselho de Ministro que aprova o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (POPNSACV).


    Esta Resolução procede à revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (POPNSACV), passando a ter em consideração a experiência acumulada com a sua aplicação, bem como o avanço do conhecimento científico sobre os valores naturais, paisagísticos e culturais em presença e a evolução do quadro legal de ordenamento das áreas protegidas.

Assim, pretende-se, em primeiro lugar, assegurar o desenvolvimento de uma correcta estratégia de conservação e gestão, que permita a concretização dos objectivos que presidiram à sua classificação como «parque natural».

Em segundo lugar, corresponder aos imperativos de conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens protegidas.

Em terceiro lugar, promover a conservação, a gestão e o controlo das espécies de aves protegidas, bem como dos respectivos habitats e das espécies de aves migratórias de ocorrência regular no território em causa.

Em quarto lugar, estabelecer uma regulação da ocupação do solo que promova a protecção e valorização dos valores naturais e, simultaneamente, o desenvolvimento das actividades humanas conducentes a um desenvolvimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida das populações, tendo em conta os instrumentos de gestão territorial convergentes na área do Parque Natural.

Em quinto lugar, introduzir no Plano de Ordenamento as medidas de ordenamento e gestão relativas à área marinha sob jurisdição do Parque Natural.



Fonte: Comunicado do Conselho de Ministros de 27 de Janeiro de 2011

Aprovado Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda Gerês


    Resolução do Conselho de Ministros que aprova o Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês (POPNPG).


    Esta Resolução aprova a revisão do Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês (POPNPG), tendo em consideração a experiência acumulada ao longo da sua aplicação, bem como o avanço do conhecimento científico sobre os valores naturais, paisagísticos e culturais em presença e a evolução do quadro legal de ordenamento das áreas protegidas, no qual se destaca o Plano Sectorial da Rede Natura 2000, cujas orientações de gestão importa consagrar.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês, criado em 1971, foi a primeira área protegida do nosso País e é a única com o estatuto de parque nacional, reconhecido internacionalmente com idêntica qualificação, desde a sua criação, por parte da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), devido à riqueza do seu património natural e cultural.

A revisão deste plano de ordenamento tem também como objectivo a mais eficaz salvaguarda dos recursos e valores naturais existentes e assegurar a compatibilização entre a protecção destes recursos e as actividades humanas desenvolvidas nas áreas em causa.

Assim, em primeiro lugar, introduzem-se regimes de diferenciação positiva dos residentes no Parque. Passa a ser permitido aos residentes, mesmo em áreas de protecção total, o pastoreio tradicional, práticas tradicionais de apicultura, de roça de mato, de corte e apanha de lenha e de recolha de frutos e cogumelos silvestres, bem como a circulação e a visitação.

Em segundo lugar, o Plano consagra uma melhor definição das áreas sujeitas a regimes de protecção e das áreas que, por integrarem perímetros urbanos, a eles não estão sujeitas.

Em terceiro lugar, é aumentado o regime de protecção das áreas de mais elevada relevância ambiental, através, nomeadamente, de um melhor e mais abrangente zonamento das áreas de protecção total.

Em quarto lugar, são simplificados os procedimentos de autorização e de emissão de parecer pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, em especial dos procedimentos de controlo prévio das operações urbanísticas.

Finalmente, são melhoradas as condições de visita da área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e as condições de acolhimento dos visitantes através, nomeadamente, da regulação das Portas do Parque Nacional da Peneda Gerês, concebidas como estruturas-âncora na gestão e dinamização da visitação no território envolvente.

Fonte: Comunicado do Conselho de Ministros de 27 de Janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mensagem para os Companheiros Vigilantes da Natureza do ICNB!


    A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) leva ao conhecimento dos Vigilantes da Natureza que desempenham funções no Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), que fez tudo o que lhe competia para que a reunião de trabalho proposta pelo Presidente do ICNB com os Vigilantes da Natureza se realiza-se na data prevista e anunciada, ou seja, em 10 de Janeiro de 2011. A reunião foi adiada para 31 de Janeiro de 2011, pelo Presidente do ICNB. Aproxima-se a nova data proposta e até ao momento nada nos foi comunicado sobre o assunto. Lamentamos a situação e informamos que a APGVN não tem qualquer responsabilidade na organização da agendada reunião.




APGVN

3 Protectores de los Gorilas muertos en emboscada - Parque Nacional Virunga


    Una patrulla de vigilancia cae en una emboscada y mueren 3 Guardaparques. También junto a ellos, perecen 5 soldados del Ejército Nacional del Congo que estaban prestando apoyo a la misión.

Hubieron disparos pesados producidos por una banda desconocida, con el lanzamiento de un tiro de Bazuca que impactó en la camioneta donde se desplazaban las victimas (a solo 1 km de la entrada del Parque Nacional Virunga).

Guardaparques asesinados:
1. Agustín Shamukungu

2. Yalala Bateterana

3. Magombani (Conductor)
Adaptado del comunicado del Guardaparque Jobogo Mirindi desde el Parque Nacional de Virunga - Congo.


A patrol team of rangers has fallen into an ambush and 3 rangers died. Also 5 soldier from Congo National Army working in a joint patrol died too in the ambush.
Heavy shots occurred by an unknown gang, launching a rocket on the pick up, at 1 km at the Virunga National Park entrance.

Fallen Rangers Names:

1. Augustin Shamukungu

2. Yalala Bateterana

3. Magombani (Driver)

We are deeply saddened to announce the death of eight of our colleagues in a violent attack on one of our vehicles at 6am this morning. 3 were rangers and 5 were soldiers with whom we were working. The vehicle was deploying the men along a road that goes through the centre of the park, so that the public can travel safely through this area that has been very insecure as a result of the presence of illegal armed groups. The attack took place just next to the site where a UN peace keeper was killed last year.


All the signs indicate that the assailants were from an FDLR unit that is camped in the park. We’ve had reports of over 700 FDLR combatants coming into the park in recent days. They are extremely hostile towards ICCN ever since we started to stop the forest destruction for charcoal, an illegal industry from which they were making significant revenue.

I am in Rwindi with Rodrigue. The eight rangers will be buried at Mai ya Moto, our burial site where we honor those who have died in our efforts to protect the park. Our thoughts are with the families of the deceased and with the wounded in hospital.

Fonte: Guardaparques

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

XVI Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza irá realizar-se em Março!


     A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) vai realizar o XVI Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza e as X Jornadas Técnicas, entre os dias 4 e 6 de Março de 2011, no Parque Biológico de Gaia. O tema principal deste evento será: “O PAPEL DOS VIGILANTES DA NATUREZA NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO NATURAL E CULTURAL”.


Os objectivos gerais deste Encontro Nacional centram-se na difusão do trabalho dos Vigilantes da Natureza em prol da conservação da natureza e da diversidade biológica do país, para benefício das actuais e futuras gerações. Tem também como finalidade encontrar soluções criativas e inovadoras que proporcionem o melhoramento da sua acção no terreno, nomeadamente na aquisição de conhecimentos que possibilitem a valorização do seu papel como agentes educadores na área do património natural e cultural.

Contamos com a participação de todos os que, tal como nós, amam a NATUREZA.

APGVN

Parque Natural do Douro Internacional permanece sem Vigilantes da Natureza

  
       Douro Internacional obrigado a reduzir monitorização de espécies e educação ambiental.


A falta de Vigilantes da Natureza no Parque Natural do Douro Internacional está a obrigar a área protegida a reduzir a monitorização de espécies e habitats, bem como as acções de educação ambiental. O ICNB espera colocar dois Vigilantes da Natureza no parque “dentro de pouco tempo”.

Considerado um santuário para a avifauna da Península Ibérica, este parque natural, criado em 1998 e com mais de 85 mil hectares, está sem Vigilantes da Natureza desde Outubro de 2009. De momento tem sete funcionários (quatro técnicos e três administrativos).

Onde a falta de Vigilantes da Natureza está a ser mais sentida é nos trabalhos técnicos e de educação ambiental. De acordo com o ICNB, foram “fortemente reduzidas” as acções de monitorização de habitats e de espécies – na qual os Vigilantes da Natureza tinham um papel muito importante – e as acções de educação ambiental.

Segundo o gabinete de assessoria do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), a vigilância e fiscalização do parque natural estão a ser garantidas pelo Sepna, serviço de protecção da natureza da GNR. Além disso, o instituto está a deslocar equipas de Vigilantes da Natureza dos parques naturais do Alvão e Montesinho, cada uma responsável por uma semana por mês no Douro Internacional.

Inicialmente estavam previstos oito Vigilantes da Natureza para a área protegida. Mas esse número nunca chegou a ser atingido. 2002 foi o ano em que a área protegida teve mais Vigilantes da Natureza, chegando a ter seis funcionários durante meio ano. Desde então, o número tem vindo a diminuir, chegando aos dois Vigilantes da Natureza em 2009.

ICNB espera colocar dois Vigilantes da Natureza na área protegida

Esta terça-feira numa visita a Alfândega da Fé, o presidente do ICNB, Tito Rosa, confirmou que o parque está a funcionar sem Vigilantes da Natureza. “Os últimos dois (vigilantes) que lá estavam saíram, um porque se reformou e outro pediu licença sem vencimento”.

A situação deverá ser resolvida “dentro de pouco tempo”, disse, citado pela agência Lusa. Tito Rosa espera colocar no Douro Internacional um dos Vigilantes da Natureza existente no recrutamento do concurso aberto a nível nacional e um segundo por transferência.

A ausência de Vigilantes da Natureza é um problema que foi denunciado há mais de um ano, a 14 de Janeiro de 2010, pelo Bloco de Esquerda e CDS-PP, partidos que pediram explicações ao Ministério do Ambiente. Depois, em Outubro de 2010, foi a vez dos presidentes de Câmara de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo. Estes escreveram uma carta à ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, a denunciar a falta de recursos humanos no parque.

Ministra lembrou que conservação da natureza é uma das prioridades do ministério.

A 10 de Novembro, a ministra do Ambiente disse nas comissões de Orçamento e Finanças e do Ambiente que a conservação da natureza se mantém na lista de prioridades do ministério. Para tentar resolver o problema de falta de técnicos, Dulce Pássaro revelou, então, que pretende “dotar o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade de mais meios de transporte, de dispositivos de prevenção de fogos em primeira linha e reforçar os quadros de pessoal”. “Vamos esforçar-nos por dotar algumas áreas com mais pessoas”, como é o caso dos Vigilantes da Natureza. Actualmente existem concursos abertos para cinco pessoas mas a ministra concede que “poderão vir a ser abertos mais”.

Actualmente, existe um total de 28 vigilantes para as áreas protegidas da responsabilidade do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas do Norte, num total de mais de 300 mil hectares – Parque Nacional Peneda-Gerês, Parque Natural do Alvão, Parque Natural do Douro Internacional, Parque Natural do Litoral Norte e Parque Natural de Montesinho.



Fonte: Público/ Helena Geraldes

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Falta de Vigilantes da Natureza deixa Parques Naturais sem fiscalização

 
 
     A falta de vigilantes da natureza está a deixar sem fiscalização muitos milhares de hectares de
áreas protegidas. No Parque Natural do Douro Internacional não há um único vigilante, diz ao DN o presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), Francisco Correia. No Tejo Internacional há apenas um. E o patrulhamento dos 74 mil hectares do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina está entregue a sete profissionais, 24 horas por dia.


Classificado há dez anos como área protegida devido à sua riqueza natural, paisagística e patrimonial, o Parque Natural do Tejo Internacional tem um único vigilante da natureza. É ele que está encarregado de "patrulhar" 26 484 hectares. Do lado espanhol, que ocupa uma área idêntica, há 23 profissionais.

Ouvido na Comissão Parlamentar de Ambiente, na sequência de um requerimento do PSD, o presidente do Instituto da Conservação, Natureza e Biodiversidade (ICNB), Tito Rosa, não escondeu a dimensão do problema: "Reconhecemos o défice de vigilantes, que são a nossa peça fundamental." Segundo Tito Rosa, o ICNB solicitou ao Ministério do Ambiente a abertura de um concurso público para a contratação de cinco vigilantes, o que poderá "esbarrar" nas medidas de contenção orçamental que congelaram as admissões na função pública. "É também assim que se reflecte a contenção na despesa pública."

Mesmo que a contratação avance, o número de profissionais continuaria a ser reduzido face à extensão das áreas protegidas. "Actualmente temos 102 vigilantes da natureza. Se o ICNB contratasse o dobro, continuaria a ser difícil fazer um trabalho de fiscalização eficaz em todo o País", assegura o presidente da APGVN. "As pessoas têm-se reformado, têm saído, e há uma restrição nas admissões que não se sente na PSP ou na GNR. A segurança é muito importante. Mas a protecção da natureza também o deveria ser."

Além da fiscalização das construções ilegais, é aos vigilantes da natureza que compete impedir o abate ilegal de árvores, controlar as actividades de caça e pesca, monitorizar algumas espécies protegidas. "Em muitos locais não há sequer possibilidade de fazer turnos. Noutros, existe pouca fiscalização sobretudo nos períodos mais críticos, durante a madrugada e ao final da tarde, quando ocorrem as principais infracções como caça ilegal ou despejo de entulhos", explica Francisco Correia.



Fonte: Diário de Notícias/Luís Maneta

Baleias procuram mar dos Açores para comer, "Explosão de produção"

   

"Explosão de produção" nos mares dos Açores de organismos de que as baleias se alimentam poderá explicar a passagem de um elevado número de cetáceos pelas ilhas na Primavera e no Verão.

A Universidade dos Açores tem em desenvolvimento um programa de telemetria por satélite de grandes baleias, para obter informação sobre o papel que o arquipélago desempenha na ecologia de três espécies que frequentam as suas águas: a baleia-azul, a baleia--comum e a baleia-sardinheira.

Num artigo publicado no portal Naturlink, Rui Prieto, investigador responsável pelo programa, sublinha que as baleias são muitas vezes vistas a alimentar-se durante a sua passagem pelas ilhas, que ocorre principalmente na Primavera e no Verão. Um dos organismos que na Primavera regista uma "explosão de produção" nos mares do arquipélago é o krill do Atlântico Norte, "um crustáceo altamente calórico que poderá ser uma importante fonte de energia para as baleias durante a sua migração".

Segundo Rui Prieto, "outra possibilidade intrigante" pode estar relacionada com a hipótese de os montes submarinos do arquipélago "servirem como marcos no meio do oceano". "A maneira como as baleias conseguem navegar de e para áreas de alimentação não foi desvendada, mas a presença de estruturas que possam servir de marcos poderá ser importante nessa navegação", alega.



Fonte: Diário de Notícias






  

Tribute to "Mtwazi's Daughter" - Joan Stafford (nee Potter)


     In Loving Memory & Tribute to Joan Stafford (nee Potter) born on 7 January 1923 at Naboomspruit in the Transvaal - died in Westville, Durban 27 Nov. 2010.


As the year 2010 ended, the Zululand conservation community who had the honor of knowing Joan and the Potter family of Hilltop-Hluhluwe, paused and reflected in a sad but celebratory note of the life of "Mtwazi's Daughter" - Joan Stafford, the daughter of Capt.Harold Potter and his wife Irene, sister to her late brother Peter Potter and mother of Judy & Bruce. Her father was the legendary Zululand Conservator (1929-1950) who pioneered the creation of Hilltop camp in the Hluhluwe Game Reserve during the dark period of the fight for the survival of Zululand's game reserves. Peter her brother was to succeed their father as Conservator of what had now become a proud Zululand wildlife empire, first under the control of the Natal Parks Board, whose work we all cherish to this day which created this irreplaceable Heritage and Legacy which hopefully will remain so for many decades to follow, it's all of our responsibilities to ensure this is achieved.

Joan as a young girl was schooled by a home-governess, thus growing up in the midst of the tumultous era of the "Game Sanctuaries Under Siege" witnessing the grim scenario inherited by Captain Potter when he took over as the Zululand Conservator in 1929, whilst the next twenty years would become a tough uphill challenge, during which time the reserves became dismal killing fields, all in the frantic effort to halt the nagana cattle disease, infected by the dreaded tsetse fly. Under this cloud of extermination of the wild animals placed under his protection, no one could have had a tougher task.Yet he was to succeed in saving the regions last remnant population of Black Rhino, as well as the much applauded rescue of the White Rhino from extinction.

Following in the footsteps of his predecessors, Vaughan Kirby (1911-1928) and Roden Symons (1928-1929), who had hastily left his position after only one year to join a Kalahari Expedition as ornithologist and hunter, Capt Potter soon settled in and made his mark by moving the Conservator’s headquarters from Nongoma to Hluhluwe, at which is today the site of Hilltop camp, and which was to become home to the "Potters", in a house rebuilt today as the "Mtwazi Lodge".



 
    The only known photograph of Joan with her parents and brother. (Caption R to L) - Irene & Harold Potter, Aunt Helen Kelly (Irene's sister-in-law), Joan (centre), the Kelly cousins, Derek Charter & Peter Potter (circa 1933-1935)


The sad news that Joan had passed away after a long illness, mercifully with no suffering, was a great spirtual loss for me as we had become close kindred spirits & "cyber-pen pals" per the kind assistance of her daughter Judy MacKinnon, which resulted in unearthing a rare insight into that pioneer game ranger era of the 1930's during the establishment of Hilltop camp in Hluhluwe, as well as schooling, life and work in the Zululand game reserves.

About Joan & Judy - Joan Stafford (Judy MacMillan is her daughter) came into my life about four years ago at the suggestion of her nephew Derek Potter, ex NPB deputy OIC before moving on in the new era in 1998 to the Kruger/Mozambique Trans Frontier project. Joan, although aging & ill was quite perky and enjoyed the many wildlife photgraphs I sent her, including those of her father in his fight to create & maintain the Zululand game reserves. For years I've had everybody digging for historical photos for my book - as above a 1935/6 pic of her (centre) with Capt Potter wearing his landmark hat plus family.



     This is a 1942 photograph of Hilltop camp - Capt.Potter is standing on the left with a pet young impala - I was six years old and met him each annual holiday thereafter enroute to St.Lucia - the Capt & my Dad enjoyed sundowners together, however I never met Joan who was away at boarding school.

Some wonderful old photos were unearthed BUT most important is that for nearly eighteen months, she would tell me stories in answer to my questions, via Judy for her new friend Tim in Canada - Judy being a teacher with a knowledge of shorthand would return home and transcribe dozens of invaluable snippets & short tales of those childhood memories about the rare experience of life in the Hluhluwe Game Reserve during an era which to date has been ignored and largely forgotten - her memories enrich that era in my book project - "The History of Zululand's Lions & Game Reserves - I'm truly blessed to have forged that wonderful cyberspace friendship, albeit in her twilight years. I'll miss her !!

As a result of getting more material from her than can be used in my book, the plan, together with Judy & family is to publish hopefully later this year a booklet - "Mtwazi's Daughter" - Memories of the early days in Hluhluwe or the Diary of Joan Stafford or similar !!

Sharing some memorable moments in Joan's life at Hilltop !!


     In 1972 the Natal Parks Board opened the Mtwazi Lodge , Joan seen here with her mother Irene and beloved brother Peter, the then Conservator of Zululand following in his late father's footsteps.

     A Poignant Final Farewell to Mtwazi & Hilltop during her last visit in 2008 with Judy and Bruce. One parting moment with a bushbuck beneath the fig tree under which she played as a young girl, enjoying the company of this special antelope in the Hilltop forest.




    Like all those who were priviledged to have known her, I'm truly blessed to have shared that wonderful cyberspace kindred friendship, albeit in Joan's twilight years. I'll miss her !!


Rest in Peace dear Joan - lala gahle !!

Tim Condon

SERNAP y GIZ desarrollan capacitación del personal de la Reserva Comunal el Sira


    Con la finalidad de seguir fortaleciendo las capacidades de los

especialistas y de los guardaparques de la Reserva Comunal El Sira, el
Servicio Nacional de Áreas Naturales Protegidas – SERNANP, a través de
la Jefatura, y la Cooperación Técnica Internacional Alemana–GIZ,
desarrollaron el "Curso de Capacitación en Sistemas de Información
Geográfica" a Guardaparques de la Reserva Comunal El Sira (RCS).
Este tema fue priorizado, debido a la necesidad de brindar a los
guardaparques todas las herramientas para mejorar sus trabajo en
campo, sobre todo en la actividades de monitoreo y control que
realizan, dado que es bastante conocido los continuos problemas de
tala ilegal, apertura de nuevas chacras, minería informal, entre
otros, que se vienen desarrollando en diferentes puntos de la RCS; y
con el fortaleciendo de sus capacidades en este tema, podrán realizar
mejor sus actividades de patrullaje, intervención y recuperación de
madera, y finalmente poder con mayor fundamento proceder a realizar
las denuncias del caso.
El curso se desarrolló en los ambientes de la Sala de Computo de la
Universidad Nacional de Ucayali durante los días 10, 11 12 de enero
del presente año, donde participaron un total de 21 guardaparques y 03
especialistas de la Reserva Comunal El Sira, los mismos que vinieron a
la ciudad de Pucallpa desde Puerto Bermúdez, Puerto Inca, Atalaya,
Gran Pajonal y Amaquiría donde actualmente vienen laborando y fue
dirigido por el experto SIG venido de Guatemala Danger Danilo Gómez.

Fonte: Guardaparques