terça-feira, 29 de setembro de 2015

Nova Zelândia anuncia criação de grande santuário marinho

A Nova Zelândia anunciou esta terça-feira a criação, no sul do Pacífico, de um gigantesco santuário marinho, de mais de 620.000 quilómetros quadrados, onde estarão proibidas a pesca e actividades de mineração.

O santuário marinho das Kermadec compreenderá uma zona de superfície quase equivalente a França, situado em torno do arquipélago que leva o nome do navegante francês do século XVIII, a cerca de mil quilómetros a nordeste da Nova Zelândia.
«Esta é uma das regiões de maior diversidade do mundo no plano geográfico e geológico», declarou em comunicado o primeiro-ministro neozelandês, John Key, actualmente nos EUA para a Assembleia Geral da ONU.
Key citou a presença na zona do arco vulcânico submarino mais longo do planeta e uma das fossas oceânicas mais profundas.
O novo santuário é um refúgio para milhares de espécies, incluindo baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas.
A decisão foi saudada pelas associações de defesa do meio ambiente, que destacaram que os santuários marinhos do Pacífico representam agora mais de 3,5 milhões de quilómetros quadrados.
Em Setembro de 2014, os EUA multiplicaram por seis a área do parque «Pacific Remote Islands Marine National Monument», que com uma superfície de 1,2 milhões de quilómetros quadrados no Pacífico é o maior santuário marinho do planeta.


Fonte: Diário Digital

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Entrega dos uniformes aos Vigilantes da Natureza do ICNF


Hoje, 25 de Setembro de 2015, na sede da Reserva Natural do Estuário do Tejo procedeu-se à entrega dos uniformes aos Vigilantes da Natureza do ICNF.
Vinte e cinco Vigilantes da Natureza, oriundos de todas as regiões do país, estiveram em representação do Corpo Nacional nesta cerimónia que revela o reconhecimento da tutela pelo excelente trabalho desenvolvido por estes profissionais na conservação da natureza.

Na entrega dos uniformes estiveram presentes o Secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Professor Miguel Castro Neto, o Vice-Presidente do Conselho Diretivo do ICNF, Eng.º João Pinho, a Vogal do Conselho Diretivo, Eng.ª Sofia Castel-Branco da Silveira, a Diretora do Departamento de Conservação da Natureza e das Florestas LVT, Dra. Maria de Jesus Fernandes, a Diretora do DCNF Algarve, Eng.ª Valentina Coelho Calixto e os representantes dos DCNF Norte, Centro e Alentejo.


APGVN

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Patos-reais envenenados na Ribeira de Belas




Dezenas de Patos-reais (Anas platyrhynchos) foram envenenados na Ribeira de Belas no troço de Queluz, por razões desconhecidas, até ao momento.
Os Vigilantes da Natureza a exercer funções no Parque Natural de Sintra-Cascais foram chamados ao local tendo recolhido um casal de Patos-reais com vida, após exame clinico executado pelos veterinários da Câmara Municipal de Sintra as aves foram libertadas na Ribeira de Colares.
O Rio Jamor nasce na serra da Carregueira, no concelho de Sintra, e vai desaguar no rio Tejo, na Cruz Quebrada. Toma o nome de Ribeira de Belas no troço inicial a montante da interseção com a ribeira de Venda Seca. O principal afluente da margem esquerda é a Ribeira de Carenque.
A Ribeira de Colares tem 14,3 km de comprimento, estendendo-se desde Chão de Meninos (a norte da Serra de Sintra, onde nasce, a uma cota de 250 metros), até à foz na Praia das Maçãs. A Ribeira de Colares é um dos habitats aquáticos existentes no Parque Natural de Sintra-Cascais onde o Pato-real é uma das espécies residentes.


APGVN

RESERVA RECUPERA MATA ATLÂNTICA E INVESTE EM EDUCAÇÃO


Brasília (14/09/2015) – A Reserva Biológica União, localizada no estado do Rio de Janeiro e "casa" do mico-leão-dourado, promove a erradicação de uma espécie exótica, o eucalipto Corymbia citriodora. A espécie foi introduzida numa área de 220 hectares quando o local era a Fazenda União, pertencente à Rede Ferroviária Federal, e ainda não abrigava a unidade de conservação.
Inicialmente, o eucalipto tinha como objetivo a produção de lenha, que era queimada nas antigas locomotivas movidas a vapor. Depois, quando as locomotivas passaram a usar óleo como combustível, o eucalipto passou a servir para a produção de dormentes das estradas de ferro.
Considerada importante, inclusive constando no decreto que criou a Rebio em 1998, a atividade de erradicação dos eucaliptos vem ocorrendo desde setembro de 2012, quando a empresa RRX Mineiração e Serviços Ltda venceu um leilão público e firmou contrato com o ICMBio para a retirada dessa espécie exótica do interior da unidade de conservação.
Avanços
De lá para cá, já se pode comemorar alguns avanços. A área está em franco processo de recomposição da Mata Atlântica, vegetação original. O investimento que garante as várias ações é feito por meio de vários projetos.
"Estão sendo investidos mais de R$ 6 milhões, advindos de parceiros como a Casa da Moeda do Brasil, em uma iniciativa voluntária, bem como via Furnas e Petrobras por força do cumprimento da legislação ambiental. O ICMBio não tem gasto um só centavo", comenta o chefe da Rebio União, Whitson José da Costa Junior.
Parte dos recursos entram por meio do projeto "Restauração Florestal com espécies nativas de Mata Atlântica em áreas degradadas da Reserva Biológica União (Rebio União) e Neutralização das Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) da CMB", da Casa da Moeda do Brasil.
Pelo projeto, a Casa da Moeda está plantando 205 mil mudas de árvores nativas em 130 hectares de área anteriormente ocupada por eucaliptos, objetivando compensar suas emissões de gases de efeito estufa.
A Reserva Biológica União foi procurada pela CMB para desenvolver o projeto devido à ocorrência na unidade de conservação do mico-leão-dourado, espécie de primata ameaçado de extinção e endêmico da região. O animal, aliás, motivou a criação da unidade e está retratado na cédula de R$ 20.
Outra empresa que está apoiando a recomposição da Mata Atlântica nas áreas de erradicação da espécie exótica é Furnas, por meio do projeto "Restauração Florestal com espécies nativas de Mata Atlântica em áreas antropizadas da Reserva Biológica União".
O projeto atende à condicionante da Licença de Operação n° 1.116/12, do Ibama, referente a linhas de transmissão LT 138 KV Anta – Simplício – Rocha Leão. A área que está sendo recomposta por esse projeto corresponde a 34 hetares.
A Petrobras, por meio do Projeto Executivo de Reposição Florestal, também participa do processo de recomposição da Mata Atlântica na Rebio em área onde erradicou-se o eucalipto, em cumprimento à condicionante da Autorização de Supressão de Vegetação – ASV nº 953/14 – Ibanma, referente à implantação do gasoduto Rota Cabiúnas. Esse projeto abrange 13,8 hectares.
Educação ambiental
Paralelamente a isso, a reserva vem desenvolvendo projeto de educação ambiental, voltado prioritariamente para as populações residentes nos municípios de Macaé, Rio das Ostras e Casimiro de Abreu (RJ). "Dotamos a unidade de conservação com a infraestrutura necessária para tal atividade, como Centro de Vivências, Sala de Exposições e Trilha Interpretativa", explica o chefe Whitson Junior.
Durante as visitas, estudantes podem conhecer de perto o bioma Mata Atlântica, sua riqueza de vidas e os serviços ambientais que ele proporciona. "Recentemente adaptamos a trilha interpretativa para as pessoas com necessidades especiais, constituindo uma das poucas trilhas em unidade de conservação voltadas para esse público", celebra Whitson.
Além da acessibilidade, a equipe de gestão da Rebio deu à trilha uma interpretação dos elementos naturais por meio dos órgãos dos sentidos. "Com isso pessoas com alguma deficiência, seja visual, auditiva, motora ou intelectual recebem a mensagem sobre o meio ambiente que estão conhecendo por meio dos órgãos dos sentidos", destaca o chefe da Rebio União. A trilha adaptada poderá também ser usada por visitantes, deficientes físicos, por ocasião dos jogos paraolímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro, frisou.
A Trilha Interpretativa Inclusiva do Pilão, como é chamada a trilha adaptada da Rebio União, foi motivada depois que o Instituto Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, pela primeira vez estimou o número de pessoas com deficiência no Brasil, cujo índice era de 14,5% da população.
Em 2010, esse índice saltou para 24% da população brasileira. A execução do projeto de adaptação da trilha foi possível graças a recursos de compensação ambiental destinados à UC pela Câmara de Compensação Ambiental da Secretaria do Ambiente do estado do Rio de Janeiro (CCA-SEA/RJ). A unidade conta com um plano de manejo e todas estas atividades foram previstas no documento de gestão.
Proposta de ampliação
No momento, está em curso uma proposta de ampliação da Rebio União. O processo se encontra tecnicamente concluído (foram realizadas, inclusive, as audiências públicas) e já recebeu o aval de várias instituições, conforme exige a legislação.
Com a ampliação, a área da reserva passará dos atuais 2.548 ha para 8.600 ha, mais do que triplicando o habitat do mico-leão-dourado, espécie que se tornou um dos símbolos da luta pela conservação da natureza no País.

Sandra Tavares
ascomchicomendes@icmbio.gov.br
Comunicação ICMBio

(61) 2028-9280


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Acção de Fiscalização e Sensibilização para preservação dos valores Naturais


O ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas através do seu Corpo de Vigilantes da Natureza desenvolveu em colaboração com a Policia Marítima da Capitania de Sines uma acção de fiscalização ao campismo e caravanismo fora dos locais para tal destinados na área do PNSACV – Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, tendo a acção sido realizada nas praias do Malhão, Aivados e Ilha do Pessegueiro.
A acção decorreu entre as 06:30h e as 11:00 h do dia 28de Agosto de 2015.
Estiveram envolvidos na acção 3 elementos da Policia Marítima e  2 Vigilantes da Natureza do ICNF, tendo sido levantados 21 autos de notícia por campismo e caravanismo em violação com o disposto no plano de ordenamento do PNSACV.

Fonte: APGVN