quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Guarda-parques paralisam atividades por plano de carreira


    Guarda-parques paralisam atividades por plano de carreira, gratificação e melhores condições de trabalho

     Todos os 39 agentes prometem ficar acampados em frente ao Palácio Piratini à espera de uma negociação com o governo

Todos os 39 guarda-parques do Rio Grande do Sul estão paralisados desde a manhã desta terça-feira. Eles realizam protesto em frente ao Palácio Piratini, na Capital, e prometem ficar acampados por lá até que o governo os receba para iniciar uma negociação. A categoria pede a implantação de um plano de carreira com isonomia e melhores condições de trabalho.

Os agentes das 24 Unidades de Conservação, ligados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), reivindicam também uma gratificação por risco de vida. Segundo Luciano Menezes, um dos líderes da manifestação, entre as práticas dos servidores está a fiscalização e detenção de caçadores armados e madeireiras ilegais.

— Além disso, fazemos combate a incêndios nas florestas. O que equipara nosso trabalho ao do Corpo de Bombeiros, que recebe a gratificação. Já existe um projeto de lei tramitando, estamos cobrando que o governo o regulamente — explica Menezes.

Entre as outras reivindicações dos guarda-parques estão o porte de armas, fornecimento de uniformes funcionais, coletes à prova de balas, cursos de formação específica e aquisição de viaturas, barcos e equipamentos de fiscalização.

Contraponto:

O que diz o diretor administrativo da Secretaria do Meio Ambiente, Saulo Felipe dos Santos

Concurso público: foi criado um grupo de trabalho para percorrer as 23 Unidades de Preservação e buscar a demanda real de cada local. Feito isso, a Sema irá montar um esboço do edital do concurso, que deve ser lançado no início de 2013;

Coletes à prova de bala: já foram comprados e aguardam liberação do Exército desde o dia 27 de agosto. Segundo a Sema, os guarda-parques foram informados da chegada dos coletes;

Uniformes: estão em fase final de licitação. Um dos motivos do atraso foi a intenção da Sema em contemplar as demandas dos guarda-parques;

Gratificação: a Sema lembra que as funções do guarda-parque são de receber e informar as pessoas que visitam as unidades sobre trilhas e as práticas nos locais. A categoria, segundo a Sema, não atua como polícia ostensiva. Assim como em incêndios, o agente deve realizar o primeiro atendimento e depois repassar o incidente à corporação. O novo código florestal ainda dificultaria porte de armas, segundo a Sema, que estuda mecanismos que possam respaldar o uso de armamento;

Plano de carreira: a Sema está encaminhando a discussão junto à Secretaria de Administração e à Casa Civil a fim de encontrar uma melhor maneira de beneficiar os agentes.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Guarda-parques protestam em Porto Alegre por melhorias no trabalho


    Profissionais criticam gestão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente

    Os quase 40 guarda-parques do Rio Grande do Sul realizaram na manhã desta terça-feira uma manifestação em frente à sede da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), na rua Carlos Chagas, no Centro de Porto Alegre. A ideia foi chamar a atenção da população para o descaso da administração da Sema com os profissionais. Para simbolizar o movimento, eles queimaram parte do uniforme, que deveria ser concedido pelo órgão, mas foi comprado por cada servidor. 

Eles reivindicavam, por exemplo, a compra de viaturas, barcos e equipamentos de segurança. Outra solicitação era a definição sobre o porte de armas, que passou a ser proibido com a aprovação do novo Código Florestal. Segundo o guarda-parque Luciano Menezes, a utilização de armas é fundamental para garantir o serviço de fiscalização de proteção das áreas, da fauna e flora. Isso porque muitas vezes esses servidores precisam enfrentar caçadores ilegais. 

Os servidores também protestaram contra a gestão da Sema. De acordo com Menezes, há falta de preocupação com a gestão ambiental no Estado, como a promoção da educação ambiental, vistorias e fiscalização. “O trabalho da Sema está esvaziado. Há muito interesse político e econômico”, afirmou ele. 

Outra reivindicação é com a defasagem do quadro de pessoal. Atualmente, há 39 servidores nesta função, sendo que o ideal seria 210. Eles atuam nas 23 unidades de conservação, entre elas os parques do Delta do Jacuí (Porto Alegre), o Itapuã (Viamão), Itapeva (em Torres), Turvo (Derrubadas); e Tainha (São Francisco de Paula). O diretor administrativo da Sema, Saulo Felipe dos Santos, contestou esse dado. Ele lembrou que na semana passada foi formado um grupo de trabalho para analisar a real demanda de profissionais neste setor. “O grupo foi criado para percorrer as unidades e fazer o levantamento da real necessidade de funcionários. Depois disso a secretaria ira esboçar o edital do consurso que deverá ser lançado no início de 2013."

Em relação às armar, o diretor lembrou que a atividade primeira dos guarda-parques é receber e passar informações aos frequentadores do parque além de prestar o primeiro atendimento a ocorrências nessas áreas, como incêndios. "Eles não atuam como polícia ostensiva." Assim, a utilização de armas é no intuito de segurança pessoal. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Asociación Uruguaya de Guardaparques “É urgente a criação do Corpo Nacional”

    Guardaparques de todo el Uruguay denuncian

     Montevideo, 17 de noviembre de 2012.

La Asociación Uruguaya de Guardaparques, al finalizar el Encuentro de Guardaparques declara:

La conservación de la naturaleza tiene en las Áreas Naturales Protegidas una de las herramientas mas eficaces. Desde la creación de las primeras Áreas Protegidas, ha surgido la necesidad - inherente a tal declaración-  de que fueran custodiadas y por eso surgió a fines del siglo XIX la profesión de guardaparques.

En Uruguay el surgimiento de nuestra profesión ha sido sumamente lento y como hay guardaparques dependiendo de muy diferentes organismos,también han sido diferentes sus muy limitadas potestades. Cabe destacar que somos el país de América Latina que tiene menosguardaparques (25 en octubre de 2012 y en su mayoría con contratos de corta duración),  cuando el promedio por país para la región es de 400.

Desde hace mas de veinte años, los guardaparques hemos estado balanceándonos en una cuerda floja, teniendo de un lado el peligro de caer en el abuso de autoridad y del otro lado el de caer en la omisión de servicio y eso porque el ejercicio de nuestro trabajo no ha sido reglamentado.

La Asociación Uruguaya de Guardaparques ha señalado reiteradamente el incumplimiento de la ley del Sistema de Áreas Protegidas en cuanto a que no se ha avanzado en la creación del Cuerpo Nacional de Guardaparques.   Desde antes de la aprobación de la ley 17.234 que crea el mencionado Sistema en febrero de 2000, nuestra asociación ha estado muy activa pero en silencio.

Hoy reclamamos una vez mas la atención, pero sin hacer un paro, esa herramienta tan usada por todo gremio, porque en nuestro caso, éste solo perjudicaría a la biodiversidad y a quienes aprecian la naturaleza visitando las áreas donde prestamos funciones.

Fuimos nosotros quienes señalamos el error de la creación de "La Guardia Ambiental"  al ser aprobada la ley de Áreas Protegidas y nos costó mucho esfuerzo ser debidamente atendidos para que se subsanara el error y se cambiara la denominación por la de Cuerpo Nacional de Guardaparques.

Eso sucedió hace siete años, ¿Qué espera la Administración para cumplir con el mandato de la ley?
¿Aguien puede creer que la mera denominación de un instituto, en este caso un Cuerpo Nacional, sin escalafones, deberes y derechos de los funcionarios, régimen de trabajo ,presupuesto etc. equivalga a su creación?

En los últimos años hemos estado señalando a las autoridades (DINAMA) la necesidad, la obligatoriedad, tal cual manda la ley, de que se cree definitivamente el mencionado cuerpo, lo que solamente puede resultar de su reglamentación. Pero tras múltiples reuniones con la DINAMA el único producto conseguido es la definición del nombre del cargo (Guardaparque), definición del cargo y requisitos para los postulantes a guardaparques y no el reglamento del Cuerpo.

La falta de interés de la administración en progresar en el tema queda ilustrada por el hecho de que pese a que la iniciativa de las reuniones fue nuestra y de que en dichas reuniones solamente participaban delegados de la DINAMA y de nuestra Asociación, no se nos notificó de la aprobación de la Ministra del MVOTMA del documento que generamos durante las reuniones.

Por lo expresado y pasado largamente el año de la última reunión, creemos necesario llamar la atención a la opinión pública sobre el estancamiento en la creación del Cuerpo Nacional de Guardaparques.



Enviado por: Asociación Uruguaya de Guardaparques

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Conferência da ONU: Alterações climáticas em debate no Qatar



    Especialistas mostram-se pouco optimistas quanto ao resultado. Quercus lembra que o mundo se afasta cada vez mais da meta de emissões de gases com efeitos de estuga que os cientistas apontam como não sendo prejudicial ao planeta.

São 194 os países que, a partir desta segunda-feira se reúnem no Qatar para a 18ª Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas. 

Em cima da mesa está o prolongamento do Protocolo de Quioto e as negociações para um novo pacto sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, que deverá alargá-lo aos países em vias de desenvolvimento. 

Mas as expectativas são fracas, por parte dos especialistas. Francisco Ferreira, da associação ambientalista portuguesa Quercus, confirma. 

“Temos participado anualmente nestas reuniões das Nações Unidas e sentimos que a urgência que o planeta e as próximas gerações nos exigem em termos de trabalho e de compromissos, ficam sempre muito aquém em relação às decisões que são tomadas. Cada ano que passa, estamos mais longe daquilo que os cientistas apontam como a meta de emissões que não causará prejuízos ao planeta”, revela à Renascença.

Fonte: Rádio Renascença

domingo, 25 de novembro de 2012

Vigilantes da natureza dos Açores recebem formação para iniciar censo dos morcegos

Os vigilantes da natureza dos Açores começaram nesta terça-feira a receber formação especializada para iniciar a campanha de censo dos morcegos no arquipélago, cuja população tem vindo a diminuir.
“Pretendemos conhecer exactamente a real dimensão de uma espécie emblemática, a Nyctalus azoreum, ou morcego-dos-Açores, que é a única espécie de mamífero endémica da região”, afirmou João Bettencourt, director regional do Ambiente, em declarações à Lusa. 

João Bettencourt salientou que os morcegos já foram alvo de um estudo realizado há mais de uma década no arquipélago, cujos resultados indicavam que a população desta espécie “estava a diminuir”. 

“Das quatro espécies de morcegos registadas nos Açores, pensa-se que devem existir actualmente apenas duas espécies, o morcego-dos-Açores e o morcego-da-Madeira (Pipistrellus maderensis)”, salientou o director regional do Ambiente. 

O acompanhamento e o censo da população de morcegos são “fundamentais” para compreender a “aparente regressão e vulnerabilidade destas espécies” e eventualmente tentar “reverter” este decréscimo populacional. 

Durante a acção de formação, que se prolongará até ao final da semana, os vigilantes da natureza ficarão a saber como identificar as espécies e quais as suas características morfológicas. Uma das acções previstas é uma saída de campo, durante a qual será efectuado o “registo de vocalizações” dos morcegos, prevendo-se que os censos tenham início a partir de Abril. 

Este projecto está integrado nas celebrações do Ano Internacional do Morcego.


Fonte: PUBLICO.PT

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Les insignes des parcs nationaux à travers le monde



    Depuis une quinzaine d’années, je collectionne les écussons et insignes des services chargés de la protection de l’environnement. En voici quelques uns portés à travers le monde par les gardes des Parcs nationaux.

Aux USA, le National Parc Service a été créé en 1916, mais le premier parc national fut le Yellowstone instauré en 1872. Actuellement, le service gère 392 sites : des Parcs nationaux, des Parcs historiques et des Monuments comme la Maison Blanche. Les 28 000 employés, du botaniste à l’agent de maintenance, en passant par les 4000 rangers, ont la particularité de tous porter le même uniforme avec l’écusson historique (1) en pointe de flèche, sur lequel on distingue 2 symboles de la nature nord américaine : le séquoia et le bison.
Pour le Canada, l’organisation du service est identique à celui des USA, et a aussi pour but la protection du patrimoine naturel et culturel. 40 000 employés sont répartis dans les 42 parcs que compte le pays. Le plus ancien, le parc de Banff dans les Rocheuses, a été créé en 1885. L’écusson en anglais et français représente un castor et la couronne anglaise (2).
Depuis 1909 et jusqu’en 2008, les 425 gardes canadiens exerçaient des missions variées, de gestion de la faune et des écosystèmes, d’assistance aux visiteurs et de police. En 2009, le service a imposé une nouvelle organisation. Il a été formé un corps d’une centaine de gardes chargés uniquement de mission de police. Ces nouvelles dispositions font l’objet de vives protestations au sein de la profession qui était attachée à la polyvalence du métier.
Le premier parc argentin a été créé en 1903, il y en a 29 maintenant à travers le pays et les " guardaparques " ont été officialisé en 1938 (3). Au Costa Rica c’est en 1945 que fut créé le premier parc national. En 1995, dans le cadre de la loi nationale sur la biodiversité, les trois directions chargées de la supervision des différentes catégories de zones protégées (Direction des forêts, Direction de la Faune et Direction des Parcs Nationaux) fusionnèrent pour créer le Système National des Aires de Conservation (SINAC) (4).

En Australie, il n’y a plus de service fédéral des parcs nationaux. En effet, les 8 états possèdent leur propre service des ressources naturelles et des parcs nationaux. Voici celui des rangers de l’état de Victoria (5).
C’est en 1961 en Thaïlande, que fut créé le premier parc national placé sous l’égide du Département des Forêts Royales. En 2002, le nouveau Département des Parcs, de la Faune Sauvage et de la Flore a repris la gestion des 101 parcs, des 21 parcs marins, des sanctuaires naturels et des réserves de chasse, soit 10 % du territoire national. L’écusson (6) était porté préalablement à ce regroupement par le staff des parcs marins.

La République Démocratique du Congo (7) est, de loin, le pays d’Afrique doté de la biodiversité la plus élevée, ce qui en fait l’un des centres d’endémisme les plus importants au monde. Les aires protégées couvrent 10,6% du territoire national. Elles comprennent notamment les 8 parcs nationaux, les réserves et domaines de chasse, les réserves de faune et les réserves de la biosphère. La gestion de la faune sauvage dans les aires protégées, à l’exception des réserves de la biosphère, est du ressort de l’Institut Congolais pour la Conservation de la Nature (ICCN). L’ICCN, dont le symbole est l’okapi, s’appuie largement sur l’aide extérieure fournie par les organisations internationales de conservation pour l’assistance technique, l’équipement, la formation et les coûts de fonctionnement. Sans cela et sans le remarquable engagement et courage du personnel de l’ICCN, dont les 1600 gardes des parcs nationaux et réserves naturelles, la plupart des sites du patrimoine mondial de la RDC pourraient ne pas avoir survécu aux années de conflit.
Les 15 parcs nationaux, dont le célèbre Serengethi couvrent ¼ du territoire de la Tanzanie (8). Les rangers paramilitaires mènent une véritable guerre contre le braconnage commercial de l’éléphant et du rhinocéros.
Retour en Europe et plus particulièrement en Pologne, où ont été instaurés 23 parcs nationaux. Ils possèdent tous leur propre service de garde et leur propre écusson. Celui de Gorczanski (9) a la particularité intéressante de porter l’inscription "garde de parc" à la fois en polonais "sluzba parku" et en anglais "park ranger".
En Ukraine, la réserve naturelle nationale d’Azov Syvah couvre 6850 hectares de lagons uniques en Europe, qui constituent, près de la mer d’Azov, une importante zone d’hivernage pour les oiseaux migrateurs. L’écusson (10) était porté par les gardes de la réserve qui dépendent maintenant du service des parcs nationaux.
Le Département de l’Environnement de Grande-Bretagne gère 14 parcs nationaux dont 9 comme celui de North York Moore sont situés en Angleterre. Les rangers (11) y mènent essentiellement des missions techniques et de communication auprès du public.
En Italie, le Parc national du Gran Paradiso, qui jouxte celui de la Vanoise, est l’un des plus anciens parcs européen. Le territoire était depuis 1856 une réserve de chasse royale destinée à protéger les bouquetins. Il fût cédé par le roi à l’état italien en 1919 à condition d’en faire un parc national, ce qui fut réalisé en 1922. Ce parc a, depuis sa création, son propre corps de gardes (actuellement 65), exerçant à la fois des missions techniques, de surveillance, de communication et de secours en montagne (12). Ce n’est pas le cas des autres parcs italiens plus récents, dont la surveillance a été confiée aux agents du Corps Forestier de l’Etat (Corpo Forestale dello Stato).
Les quelques 1500 pièces de ma collection ont été notamment échangées lors de séjours à l’étranger où je suis rentré en contact avec des collègues. J’ai également établi des liens grâce aux associations et réseaux de gardes. Je citerai en particulier : l’Union Internationale des Gardes Professionnels de la Faune (www.uigpf.org), l’Association des Agents de Protection de la Faune du Québec (www.aapfq.org), l’Association des agents de police de la faune d’Amérique du Nord (www.naweoa.org), la Fédération Internationale des Rangers (www.internationalrangers.org ), l’Association des gardes forestiers espagnols (www.agentesforestales.es).
Au-delà des insignes, cette collection me permet de rencontrer des collègues passionnés et de suivre l’évolution de notre profession à travers le monde.
Fonte : Frank AVARD/ Gardes Nature de France




"ASSOCIATION DES GARDES D'ESPACES NATURELS PROTEGES DE FRANCE"


     Nos origines

    Pas d'histoire de généalogie ou de paléontologie ici, citons simplement le préambule qui constitue l'article 1 des statuts de l'association :
« Après des millénaires pendant lesquels les espaces dits "naturels" ont été essentiellement sujets à l’agriculture et à l’élevage, leur statut a radicalement évolué en moins d’un siècle.
La prise de conscience de la nécessité de protéger ce qu’il est convenu maintenant d’appeler "patrimoine naturel" d’une part, et la révolution des usages dans ces espaces d’autre part, font porter un tout autre regard sur la nature.

L’évolution des usages a notamment pour effet de modifier l’impact des activités humaines sur les milieux, d’augmenter la présence de l’être humain dans des espaces autrefois délaissés par la masse, d’attirer des personnes mal préparées aux risques naturels...

Ainsi, qu’il s’agisse d’espaces dont la valeur patrimoniale est majeure ou de sites naturels soumis au tourisme de masse, ils nécessitent une présence, une veille et une surveillance, un encadrement des pratiques et des comportements, une sensibilisation, une animation, une éducation, un entretien...

C’est dans ce contexte que des postes de gardes de la nature ont vu le jour au sein de structures variées, chargées de préserver ou de gérer des "espaces protégés" au sens de la liste des Nations Unies des aires protégées, définie et modifiée par l'Union Internationale pour la Conservation de la Nature dans les "Lignes directrices pour l'application des catégories de gestion aux aires protégées" en 2008 : Parcs nationaux et Réserves naturelles, Parcs naturels régionaux, Conseils généraux, communautés de communes...

Diversité des structures qui créent les postes, mais aussi diversité de la nature même de ces postes, des missions confiées, des compétences, des statuts des gardes, de la précarité des postes, des encadrements, de la formations, des appellations, des "uniformes"...
Malgré tout, dans cette forêt dense émergent des missions communes, des enjeux communs, des préoccupations partagées, un besoin de représentation, de liens, et d’échanges.

C’est pourquoi, en cette année 2010, à l'occasion de l'Année internationale de la biodiversité, des gardes des espaces protégés de divers horizons ont décidé de se réunir pour créer une association régie par la loi du 1er juillet 1901 et le décret du 16 août 1901.
Cette association des gardes des espaces naturels protégés, prend le nom d’ "ASSOCIATION DES GARDES D'ESPACES NATURELS PROTEGES DE FRANCE" ou par abréviation "Gardes Nature de France". »

Fonte : Gardes Nature de France

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Orgulho em ser Guardaparque, esperança no reconhecimento!

 

    Ser Guardaparque é um orgulho apesar do reconhecimento institucional estar muito longe de acontecer. Apenas nos países anglo-saxónicos existe admiração, respeito e reconhecimento pelo trabalho dos Guardaparques.

Quando se abraça esta profissão é para toda a vida, apesar dos baixíssimos salários, das condições miseráveis em que se trabalha e da falta de apoio das entidades responsáveis pela defesa do meio ambiente.   

Estes vídeos são a prova disso mesmo!



http://www.youtube.com/watch?v=xI8a_KBttx0&feature=youtube_gdata 

http://www.youtube.com/watch?v=C5ETjLpeQFo&feature=related


APGVN/Marcelo Segalerba

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

XIII Asamblea de la Asociación Española de Agentes FF y MM

Un año más se va a celebrar en Valsaín la que será decimotercera Asamblea de la Asociación Profesional de los Agentes Forestales y Medioambientales de España. Estas son..... ...... las claves de la cita: Lugar de celebración. Valsaín (Segovia) Ceneam, Centro Nacional de Educación Ambiental. Fechas: 17 y 18 de noviembre. Días 17 y 18 : Primera convocatoria: 9:00 horas. Segunda convocatoria: 10:00 horas. El día 17 se hará un receso para comer y se seguirá por la tarde. ORDEN DEL DIA Sábado, 17 de noviembre de 2012 Informe de gestión de la Junta Directiva Estado de cuentas, altas y bajas. Procedimiento para nombrar Socios de Honor. Defensa jurídica. Socios o también no socios. II Congreso de Agentes Forestales y Medioambientales. Anteproyecto LECRim Entrega distinciones socios de honor. Mociones y preguntas. Domingo, 18 de noviembre de 2012 Puntos pendientes del día anterior Mociones y preguntas. - Comida en el porche del CENEAM. Cada asistente llevará comida y/o bebida típica de su tierra para si mismo y para compartir. - Este año también se propone hacer intercambio de escudos, insignias o prendas de uniformidad.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Guardas-florestais são órgão de polícia criminal



    Guardas-florestais exigem ao Governo “definição inequívoca” de que são órgão de polícia criminal

Cerca de 100 guardas-florestais, reunidos em Coimbra, exigiram ao Governo uma “definição inequívoca” de que são um órgão de polícia criminal, apesar de funcionarem integrados no Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR.

“Foi aprovada uma proposta que será entregue ao Ministério da Administração Interna (MAI) onde exigem ser considerados um órgão de polícia criminal e integrados na lei orgânica da GNR”, disse à agência Lusa Luís Pesca, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, promotora do encontro.

Apesar de se constituírem como um corpo policial civil – que foi integrado no SEPNA em 2006 e que continua a exercer funções de policiamento e fiscalização da legislação florestal, caça, pesca em águas interiores e investigação de causas de incêndios – discordam que a sua função se vá extinguir “de vaga em vaga, quando o último guarda-florestal se aposentar”.

Outras reivindicações incluídas na proposta dizem respeito a questões operacionais, como as armas “em fim de vida ou com problemas técnicos” que utilizam, frisou Luís Pesca.

Outra questão diz respeito à relação entre um corpo civil e um corpo militar: “Um civil não pode exercer autoridade sobre um militar, não pode conduzir uma viatura militar, não pode usar armas de calibre militar. São questões muito operacionais que se põem porque as patrulhas são feitas em conjunto [com os militares do SEPNA/GNR]“, frisou Luís Pesca.

Os guarda-florestais, cujo corpo a nível nacional conta com cerca de 400 profissionais, queixaram-se ainda de possuírem “fardas completamente degradadas pelo uso, roupa rota que ainda vem da altura em que pertenciam ao Ministério da Agricultura”.

Na reunião, além do envio das reivindicações e pedido de reunião ao ministro da Administração Interna, foi ainda decidido que os guardas-florestais “vão apoiar e participar” na greve geral de quarta-feira, 14 de novembro.

Fonte: Diário as Beiras



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

7th World Ranger Congress, Tânzania 4-9 November de 2012



    O representante da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) no Congresso Mundial de Rangers, João Correia, fez questão de oferecer alguns pólos da APGVN e a sua própria farda (modelo antigo) ao PAMS Foundation com o intuito de contribuir para uniformizar os Rangers (Game Scouts) envolvidos no Ruvuma Elephants Project.

Em nome da APGVN agradeço o excelente trabalho realizado pelo João Correia como Tesoureiro da International Ranger Federation ao longo dos últimos três anos. Por motivos pessoais decidiu declinar ao cargo que desempenhou com grande dedicação. O empenho demonstrado e a sua activa e competente actuação contribuíram para o maior reconhecimento da APGVN a nível internacional.

A APGVN agradece ao João Correia o envio diário de notícias dos acontecimentos mais relevantes do Congresso Mundial de Rangers.

APGVN/Francisco Correia
Foto: João Correia

7th World Ranger Congress, Tânzania 4-9 November de 2012


    Hoje dia 9 de Novembro de 2012, realizaram-se as eleições para a Direcção da International Ranger Federation e para os representantes das Regiões.
A votação foi bastante renhida, após apuramento do escrutínio o resultado foi um empate, tendo que se proceder a segunda votação.

A segunda volta da votação deu o seguinte resultado:

Presidente, Sean Willmore, Austrália (TGLF)
Vice-Presidente, Wayne Lotter, Tanzânia
Secretário, Tegan Burton, Austrália
Tesoureiro, Meg Weesner, EUA

Representante Europeu, Florin Halastauan, Roménia
Representante América do Norte, Jeff Ohlfs, EUA
Representante América Central, Cesar Augusto Flores Lopes, Guatemala
Representante América do Sul, até ao momento sem representante eleito
Representante África, Chris Galliers, África do Sul
Representante Ásia, Yong-Seok Shin, Corea do Sul
Representante Oceânia, Peter Cleary, Austrália

Após o anúncio dos resultados apurados no escrutínio foram apresentados aos Congressistas os novos Dirigentes da International Ranger Federation e os Representantes Regionais, tendo de seguida sido comunicado que o próximo Congresso Mundial de Rangers se irá realizar em Rocky Mountain National Park, no Estado do Colorado, Estados Unidos da América.

APGVN/João Correia/Francisco Correia
Foto: João Correia

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

7th World Ranger Congress, Tanzânia 4-9 November 2012


    Um dos grandes destaques do dia de hoje no Congresso Mundial de Rangers foi a apresentação de 3 novas Associações que aderiram à International Ranger Federation, saudamos e damos as boas vindas à Associacion de Gardes Nature de France, à Associação Brasileira de Guardaparques e à Croation Ranger Association.

O outro acontecimento de grande destaque do dia foi a entrega do prémio, pela Presidente da IRF, ao Park Ranger que se destacou nestes últimos três anos. O galardão foi atribuído a Osvaldo Barassi Gajardo, responsável pela criação da Associação Brasileira de Guardaparques, tradutor dos documentos da IRF de inglês para espanhol, sendo ainda responsável pela continuação dos Cursos de Guardaparques ministrado pela ACT/ECAM Brasil, foi o sucessor do extraordinário trabalho realizado pelo lendário Marcelo Segalerba.

João Correia/APGVN/Francisco Correia
Foto: João Correia

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

7th World Ranger Congress, Arusha National Park

         Hoje, foi o dia dedicado a conhecer alguns dos Parques Nacionais da Tanzânia, o representante de Portugal no Congresso, João Correia, visitou o Arusha National Park.

Arusha National Park é considerado a jóia multifacetada dos Parques Nacionais da Tanzânia, por oferecer a oportunidade de explorar uma grande diversidade de habitats. Foi criado em 1960, e alberga uma riquíssima variedade de flora e fauna.
Entre a vasta fauna do Parque é possível ver com facilidade as girafas e os flamingos.
A entrada principal do Parque leva-nos à sombria floresta montanhosa habitada por curiosos macacos azuis. No meio da floresta está o espectacular Ngurdoto Crater, onde se podem observar os seus íngremes penhascos rochosos, e avistar manadas de búfalos e grupos de javalis.
Mais ao norte, encontramos as colinas verdejantes e a beleza tranquila dos Lagos Momela, cada um de uma cor diferente, com tons de verde ou azul. As suas águas de baixa profundidade estão por vezes tingidas de rosa devido aos milhares de flamingos que as frequentam. É habitual avistarem-se girafas e zebras com facilidade nesta área do Parque.

Ao entardecer e ao amanhecer se “o véu de nuvens” o permitir é possível avistar no horizonte os majestosos picos cobertos de neve do Kilimanjaro, apenas a 50 km (30 milhas), mas é o Meru - o quinto mais alto da África, com 4.566 metros (14.990 pés) - que domina o horizonte no Parque.

APGVN/Francisco Correia/João Correia
Foto: João Correia

terça-feira, 6 de novembro de 2012

7th World Ranger Congress Tanzânia 4-9 November 2012


    Tuesday, 6 November 2012

    7.00 - 8.00 Breakfast

HALL 1
8.00 - 8.30 Raffle
8.30 - 8.40 Housekeeping
8.40 - 9.20 Keynote presentation: Conservation of
Tanzania-Kenya borderlands elephant populations - Dr.
David Western
9.20 - 10.00 Keynote Presentation: Inspiring Tough Teams - Gretchen Mills

10.00 - 10.30 Tea

HALL 1   DEALING WITH HUNGRY PEOPLE:
Challenges facing protected areas
Session Chair: Keith Roberts 

10.30 - 10.50 Social Organization Maintains Bushmeat
Hunting in Western Serengeti, Tanzania. Asanterabi
Lowassa & Anke Fischer

10.50 - 11.10 Conservation Outside Protected Areas:
Community Attitudes towards Large Carnivores in
Northern Tanzania. Maurus Msuha. Katherine
Homewood, Chris Carbone & Sarah Durant

11.10 - 11.30 The Challenges of Private Sector
Engagement in Law Enforcement in Tanzania. Clarence
Msafiri

11.30 - 11.50 Cultural Harvest and Co-Management of
Natural Areas in Auckland, New Zealand. Ali Thompson

11.50 - 12.10 Parks on America’s Border with Mexico
face Challenges related to Illegal Border Crossers. Meg
Weesner

12.10 - 12.30 Analysing Conservation Practice with a
view to provide Guidelines for Site Managers. Peter Mills

HALL 2  WORKING TOWARD HEALTHY PARKS:
Capacity Building 
Session Chair: Marc Weitzel 

10.30 - 10.50 BIOPAMA, a Biodiversity and
Protected Areas Management Project focusing on
the African, Caribbean and Pacific (ACP) Regions. P.
Mayaux, G. Dubois & D. Gross
10.50 - 11.10 The 2012 Olympic legacy at Lee
Valley Regional Park. Derek Evans

11.10 - 11.30 Rangers in Denmark and the other
Nordic and Baltic Countries Promote Nature
Interpretation.  Arne Bondo-Andersen

11.30 - 11.50 Interpretation on the Urban Edge –
Partnerships for Community Involvement. Maysiha
Akbar, Fernando Gomez & Jamie Cabral

11.50 - 12.10 Peer to Peer Skills Exchange: a Tool
for Building Capacity in Marine Protected Area
Management in the Western Indian Ocean? Nirmal
Jivan Shah


12.10 - 12.30 The US National Park Service
International Volunteers in Parks Program: Training
International Conservationists and Exchanging Best
Practices on Park Management. Linda Bennet


2.30 - 13.30 Lunch


HALL 1   DEALING WITH HUNGRY PEOPLE:
Challenges facing protected areas
Session Chair: Duncan Scott-Lawson


13.30 - 13.50 Aboriginal Harvesting in Canada’s
National Parks. Birch Howard
13.50 - 14.10 Land Use Conflicts of African Protected
Areas as seen from Space. C. Gross, G. Dubois, J.
Pekel, M. Holmgren, H.H.T. Prins, C. Rondinini & L.
Boitani
14.10 - 14.30 Myeongpum Village, New Solution for
Conservation and Sustainable Use of National Park
Resources. J.K. Choi, U.Y. Kwon, J.B. Jeong & S.H. Lee
14.30 - 14.50 Disasters Don’t Stop at Boundaries. Chris
Artiemiew
14.50 - 15.00 Poster Introductions
15.00 Ngorongoro Field Trip Departures – Assemble in car park & board safari vehicles

HALL 2  WORKING TOWARD HEALTHY PARKS:
Capacity Building 
Session Chair: Andrew Nixon

13.10 - 15.00 Workshop 1: The IUCN Global
Partnership for Professionalizing Protected Area
Management – Moses Wafula Mapesa & Wayne
Lotter
15.00 Ngorongoro Field Trip Departures – Assemble in car park & board safari vehicles

15.20 - 15.50 Tea

HALL 1
18.00 - 19.00 Short movies
19.00 - 20.00 Dinner
20.00 - 20.20 Recognition of new IRF members

20.20 onwards - Rangers ‘Cultural night’ 

7th World Ranger Congress Tanzânia 4-9 November 2012


    Durante o Congresso serão eleitos os novos Dirigentes e os Representantes Regionais da International Ranger Federation.

Os candidatos são:

Presidente - Deanne Adams, EUA (actual Presidente) e Sean Willmore, Austrália (TGLF)
Vice-Presidente - Wayne Lotter, Tanzânia (actual Vice-Presidente) e Andrew Nixon, Austrália
Secretário - Tegan Burton, Austrália
Tesoureiro - Meg weesner, EUA

Representante Europeu - Florin Halastauan, Roménia (actual representante)
Representante da América do Norte - Jeff Ohlfs, EUA (actual representante)
Representante da América Central - Cesar Augusto Flores Lopes, Guatemala (actual representante)
Representante da América do Sul - até ao momento sem candidaturas
Representante de África - Chris Galliers, África do Sul
Representante da Ásia - até ao momento sem candidaturas
Representante da Oceânia - Peter Cleary, Austrália


Fonte: João Correia/APGVN

Baleia mais rara do mundo vista pela primeira vez

    Sabia-se da sua existência pela descoberta, em 1872, de ossadas, mas, até agora, ainda não tinha sido possível avistar nenhuma. Na Nova Zelândia, deram à costa dois exemplares, mãe e cria, de baleia-bicuda-de-bahamonde


 Há 140 anos que os cientistas sabiam da existência deste tipo de baleia, graças aos fragmentos de ossos encontrados numa ilha remota do Pacífico. Mais tarde, nos anos 50, na Nova Zelândia, e em 1986, no Chile, confirmou-se que esta espécia continuava a existir.

Agora, mãe e cria foram encontradas na praia de Opape Beach. A descoberta foi em dezembro de 2010, mas só foi anunciada ontem, depois de um estudo que permitiu, finalmente, descrever o animal.  
A baleia-bicuda-de-bahamonde (Mesoplodon traversii), dona de um dente com 23 centímetros de largura, vive nas profundezas do Oceano Pacífico e alimenta-se de lulas e peixes pequenos, vindo raramente à superfície.

Fonte:Visão

7th World Ranger Congress Tanzania 4-9 November 2012


    No 7.º Congresso Mundial de Vigilantes da Natureza estão presentes 200 congressistas de 40 países sendo o tema principal do Congresso: “Working towards healthy parks, dealing with hungry people”.

Na abertura do Congresso e após a sessão de boas vindas, realizou-se o hastear das bandeiras dos países presentes, a “nossa estava lá”, foi com esta expressão de orgulho que o representante de Portugal nos relatou os acontecimentos do dia. No seguimento do içar da bandeira da International Ranger Federation (IRF) foi feito um minuto de silêncio em memória dos Park Rangers mortos no cumprimento do seu dever.

O representante de Portugal, João Correia, é o actual Tesoureiro da IRF e Secretário da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, está presente no Congresso sem qualquer apoio financeiro de nenhuma entidade. É devido ao seu sacrifício pessoal e entrega à profissão que temos um representante de Portugal no Congresso.

Neste Congresso destaca-se a falta de Vigilantes da Natureza dos países Africanos de língua Portuguesa e do Brasil, também é notada a falta de alguns dos mais reconhecidos Park Rangers mundiais, como Marcelo Segalerba e Daniel Paz.

Existe grande esperança que deste Congresso saíam novas ideias e que a IRF se consolide e se torne uma entidade com maior reconhecimento na promoção do trabalho dos Park Rangers.

APGVN/Francisco Correia/João Correia

Foto: João Correia