sexta-feira, 28 de maio de 2010

Água de Alqueva 70 por cento mais barata em 2010


O tarifário aplicável ao abastecimento de água para uso nos blocos de rega de Alqueva sofrerá, no primeiro ano, uma redução de 70 por cento, mas vai estar sujeito a aumentos progressivos até 2017.

Como forma de incentivar "massivamente" a adesão dos agricultores ao regadio de Alqueva, os montantes a cobrar pelo fornecimento de água no ano de 2010 correspondem a 30 por cento dos valores indicados no novo tarifário, sujeitos, no entanto, a um aumento anual, automático e progressivo, até 2017, ano em que deverão perfazer os valores estabelecidos no tarifário ontem publicado. Os valores foram ontem publicados em Diário da República e entrarão em vigor a 1 de Junho. Confirma-se, assim, a proposta anunciada pelo ministro da Agricultura, António Serrano, no passado dia 10 de Abril, durante a inauguração de alguns blocos de rega.

O preço a aplicar por metro cúbico de água à saída da rede primária, para fornecimento às entidades que tenham a seu cargo as infra-estruturas integradas na rede secundária, será de 4,2 cêntimos. O valor a cobrar à água da rede secundária, que chega às explorações agrícolas em alta pressão, é de 8,9 cêntimos por metro cúbico.

O fornecimento de água às explorações agrícolas que a pretendam em baixa pressão, o custo a pagar será de 5,3 cêntimos o metro cúbico. Este valor é para aplicar à água captada directamente a partir do sistema primário (canais de rega), bem como ao abastecimento de água destinada a rega para uso agrícola captada no rio Guadiana, a jusante da Barragem de Pedrógão. No que respeita ao tarifário aplicável ao fornecimento de água destinada a outros usos que não a rega, o mesmo será aprovado em posteriores despachos pelos responsáveis pelas áreas das finanças, da agricultura e do ambiente.

Os valores estabelecidos integram as taxas de recursos hídricos, de beneficiação, conservação e de exploração do novo aproveitamento hidroagrícola.

Com a publicação do despacho 9000/2010, o Ministério da Agricultura sublinha que procura "assegurar uma eficiente afectação de recursos que garanta à EDIA "no mais curto prazo possível, benefícios efectivos" e a sua "sustentabilidade económica a longo prazo", visando a "optimização e racionalização" do investimento em curso.

Fonte: Publico.pt

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