O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) revelou ontem que as tartarugas encontradas mortas em praias do Algarve este verão ficaram presas em redes de pesca, não havendo indícios de problemas epidemiológicos.
Os animais observados por especialistas apresentavam lesões exteriores, "habituais no arrojamento de tartarugas em zonas com actividade pesqueira, por os animais se deixarem prender nas redes de pesca, morrendo antes de ser detectada a sua captura acidental", informou o ICNB.
Em Julho e Agosto deram à costa no Sotavento 35 tartarugas mortas em consequência de arrojamentos, quase todas da espécie mais comum em Portugal (tartaruga-boba, Caretta caretta), um número considerado "atípico" e quase nove vezes superior ao registado em anos anteriores no Algarve. Para o Instituto, "o aumento significativo da temperatura da água do mar este verão no Algarve é, por si só, explicativo para a aproximação das tartarugas marinhas" à costa, onde a interacção com a actividade pesqueira justifica os arrojamentos verificados.
Fonte: Diário de Notícias
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