quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O risco é de baixar a guarda na vigilância das áreas protegidas

    Viriato Soromenho Marques teme que austeridade afecte protecção do ambiente

Na noite em que recebeu o prémio Quercus, o antigo presidente da associação ambientalista manifestou, à TSF, a sua preocupação com os riscos que a austeridade pode representar para as politicas de protecção do ambiente em Portugal.

O professor catedrático de Filosofia, que presidiu na década de 90 à Quercus, diz recear não tanto pelo que há-de de ficar por fazer, mas pela possível falta de meios das entidades que cuidam do ambiente e da preservação da natureza.

«Penso que o principal perigo [da austeridade] reside não tanto em investimentos que não tenham as devidas salvaguardas, porque neste momento investimento é uma palavra que não existe no nosso vocabulário, mas o risco é de baixar a guarda na vigilância», alertou o ambientalista.
«Ou seja, descapitalizar as administrações das aéreas protegidas, considerar esse domínio como secundário, o que pode ser um factor da degradação» dessas aéreas.
Viriato Soromenho Marques foi distinguido com um prémio da Associação Nacional de Conservação da Natureza, que assinala 26 anos de existência esta segunda-feira.

Fonte: TSF

0 comentários:

Enviar um comentário