quinta-feira, 10 de março de 2016

A sul-africana que arrisca a vida por uma fotografia perfeita


A sul-africana Shannon Benson – ou Shannon Wild, como gosta de ser chamada – já andou de mãos dados com a tromba de um elefante, foi lambida por um leopardo, atacada por uma chita e mordida por cães, cobras e lagartos.
Esta fotógrafa de vida selvagem, de 36 anos, passou o último ano a tentar obter as melhores fotografias de animais, nem que para isso seja necessário estar frente-a-frente com eles. “Sou tão apaixonada por animais que quero ter o maior número possível de fotos deles. Tenho muitas cicatrizes e histórias para contar dos longos anos em que trabalhei com a vida selvagem. Alguns animais foram longe demais”, explicou Shannon ao Mail Online. Ainda assim, garante, que isso não a desencoraja.
“Olha para isto de uma forma muito simples: não deveríamos ser um chef se nunca nos queremos queimar com comida a ferver; com a fotografia de vida selvagem acontece o mesmo”, continuou Shannon, que ainda assim garante ter-se mantido sempre calma nas situações mais complicadas. Mesmo quando esteve perto de um leão.

Fonte: Green Savers

segunda-feira, 7 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher - 8 de março 2016


Dia da mulher é todos os dias!
Sou mulher e decidi viver de escolhas, optei por ser Vigilante da Natureza, sinto-me útil, escolhi ouvir a minha própria voz.
Luto por causas perdidas e quero sair vencedora!
Cumpro a minha missão, faço o que devo fazer, sem nunca desistir!
SOU MULHER!

APGVN 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Dia Internacional da Vida Selvagem celebra-se hoje


Dia Internacional da Vida Selvagem

O Dia Internacional da Vida Selvagem celebra-se hoje,  dia 3 de março, e a Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza não poderia deixar passar em claro esta importante data.
Não organizámos nenhum evento, nenhuma comemoração especial porque para os Vigilantes da Natureza todos os dias são de celebração da vida selvagem.
Dedicamos os nossos dias à proteção da vida selvagem, que tentamos preservar a todo o custo, apesar do número escasso de Vigilantes da Natureza existentes em Portugal, 117 no ICNF-Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, 13 na APA-Agência Portuguesa do Ambiente, 27 nas CCDR-Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, 38 na Região Autónoma da Madeira e 33 na Região Autónoma dos Açores.  
Em 1975 os Vigilantes da Natureza foram instituídos como um Corpo Especializado na Preservação do Ambiente e Conservação da Natureza. Asseguram, nas respetivas áreas de atuação (áreas protegidas, CCDR, APA e Regiões Autónomas), as funções de vigilância, fiscalização e monitorização relativas ao ambiente e recursos naturais, nomeadamente no âmbito do domínio hídrico, do património natural e da conservação da natureza.

Apesar das condições de trabalho serem insuficientes e a falta de equipamentos individuais e coletivos uma realidade, os Vigilantes da Natureza tudo fazem para preservar a vida selvagem.
 O objetivo desta comemoração criada em 2013 pela ONU é celebrar a fauna e a flora do planeta, assim como alertar para os perigos do tráfico de espécies animais selvagens. Foi escolhido o dia 3 de março para esta efeméride já que foi neste dia, em 1973, que foi criada a CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.
Este dia tem como intenção relembrar o contributo das plantas e dos animais selvagens para o desenvolvimento sustentável e para o bem-estar da humanidade, além de alertar para os perigos diários que a vida selvagem corre em diversas frentes.
Estima-se que existem mais de 100.000 reservas, parques e áreas protegidas espalhadas pelo globo, mas a humanidade continua de costas voltadas para a vida selvagem.
Aproveitamos a ocasião para relembrar os companheiros (61 em 2014 e 57 em 2015) que faleceram na defesa da vida selvagem em todo o mundo.
APGVN

quarta-feira, 2 de março de 2016

Fêmea de lince ibérico encontrada morta no Alentejo


LUSA 2 de Março de 2016, às 11:58

A fêmea de lince-ibérico Myrtilis, que tinha sido libertada na natureza, no Alentejo, no passado mês de janeiro, foi encontrada morta na terça-feira, informou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

Myrtilis "foi encontrada morta, pela equipa de campo do ICNF, numa zona próxima do local de solta, no decurso da monitorização dos animais reintroduzidos na região de Mértola", explica o instituto, num comunicado enviado à agência Lusa.
Segundo o ICNF, o cadáver de Mírtilis vai ser encaminhado para a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa para realização de necropsia e apuramento das causas da morte, as quais "são ainda desconhecidas".
Myrtilis é o segundo exemplar de lince-ibérico encontrado morto de entre os 16 animais já libertados no Parque Natural do Vale do Guadiana, no concelho de Mértola, no distrito de Beja, desde dezembro de 2014, quando começou a libertação de exemplares da espécie em território português, no âmbito do projeto de Recuperação da Distribuição Histórica do Lince-Ibérico em Espanha e Portugal "LIFE+Iberlince".
A fêmea "Kayakweru", que tinha sido libertada na natureza em fevereiro de 2015, no âmbito da 1.ª época de reintrodução de lince-ibérico em Portugal, foi o primeiro exemplar de lince-ibérico a ser encontrado morto, em março daquele ano, depois de ter sido vítima de envenenamento.
Myrtilis fazia parte do grupo de três linces ibéricos, duas fêmeas e um macho, que tinham sido libertados na natureza, no dia 25 de janeiro deste ano, no âmbito da 2.ª época de reintrodução da espécie em Portugal.
Com a morte de Myrtilis, desce de 16 para 15 o número de linces ibéricos a viver livres na natureza, no concelho de Mértola, desde dezembro de 2014, no âmbito do projeto "LIFE+Iberlince".
No âmbito da 2.ª época de reintrodução da espécie em Portugal, que prevê a libertação de um total de nove linces-ibéricos este ano no concelho de Mértola, já foram libertados sete animais, ou seja, as fêmeas Myrtilis (encontrada morta na terça-feira) e Mirandilla e o macho Monfragüe, no dia 25 de janeiro, a fêmea Macela, no dia 08 de fevereiro, e as fêmeas Mesquita e Malva e o macho Mel, no dia 19 de fevereiro.
No âmbito da 1.ª época de reintrodução da espécie em Portugal, que arrancou em dezembro de 2014 e decorreu até maio de 2015, foram libertados, no concelho de Mértola, 10 linces-ibéricos, mas só nove estão vivos, devido à morte da fêmea Kayakweru.
LL // MLM