sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Celebra-se hoje o 36º Aniversário da criação do ICNB


   Caros Vigilantes da Natureza, Amigos e Colegas
 
 Celebra-se hoje o 36º Aniversário da criação do ICNB, em 1975 designado Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico e simultaneamente o aniversário da fundação da carreira de Guardas e Vigilantes da Natureza.


Estamos todos de Parabéns os que contribuímos para chegar até aqui, com todos os constrangimentos e adversidades, e no que respeita aos VN com a consciência do esforço constante para manter a missão para além do que as alterações orgânicas permitem;

além disso os VN sabem que em nada contribuíram para a extinção anunciada da entidade que garantia sobremaneira, sobretudo com o esforço pessoal e profissional dos seus membros mais do que dos orçamentos e políticas públicas permitiam, a salvaguarda dos valores naturais, do património natural português e das comunidades humanas associadas aos Parques e Reservas naturais.

Numa época em que ainda pouco se sabe do futuro profissional de todos nós, sabemos que é possível que o Corpo de Vigilantes da Natureza sobreviva ao enterro do ICNB pelo que cabe além de felicitarmos os VN pelo percurso percorrido até aqui, desafiarmos todos para a necessidade de continuar a defesa da missão qualquer que venha a ser a orgânica que seja instalada no lugar do Instituto:

 A carreira de Vigilante da Natureza deve continuar como primeira barreira da sociedade contra as ameaças à destruição dos valores das Áreas Protegidas!

Apresento a todos os companheiros as minhas felicitações por esta data e os votos de boa resistência para continuação do desempenho da missão fundamental dos VN: salvaguardar o futuro dos valores naturais pelo futuro de todos nós!


Um forte abraço,


João Martins

Não estamos a dormir! APGVN sempre na defesa dos VN!

    Companheiros!

    Como é do vosso conhecimento o Governo criou o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, as alterações produzidas, com a junção dos anteriores Ministérios provocou a reestruturação em curso das diferentes instituições existentes, resultando em extinções e fusões de organismos do estado.
A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) perante a indefinição e falta de esclarecimentos acerca da situação dos Vigilantes da Natureza solicitou uma audiência à Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, que remeteu essa incumbência ao Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Engenheiro Daniel Campelo, que até ao presente momento não agendou a reunião. A APGVN também pediu audiências às Comissões Parlamentares de Agricultura e do Ambiente, e aos Grupos Parlamentares.
A reestruturação organizacional, funcional, patrimonial e dos recursos humanos do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território originaram:
A criação da Direcção Geral de Conservação da Natureza e Florestas resultado da fusão da Autoridade Florestal Nacional e do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
A dependência das áreas protegidas, segundo a nova orgânica, das Direcções Regionais de Agricultura e Pescas.
As ARH’s, assim como as suas competências foram integradas na Agência Portuguesa do Ambiente.
As CCDR’s ficam sob alçada da Direcção Geral do Território.
A criação da Inspecção Geral do MAMAOT que aglutina todos os serviços de inspecção do Ministério.

Com todas estas mudanças registadas aumenta a incerteza quanto ao futuro dos Vigilantes da Natureza. Irá processar-se a integração de todos os Vigilantes da Natureza na Inspecção Geral do Ambiente? Ficarão os Vigilantes da Natureza nos organismos a que pertencem actualmente? Será que finalmente o Corpo Nacional de Vigilantes da Natureza passa a ser uma realidade?

O Governo não pode ignorar que a carreira de Vigilante da Natureza é transversal a vários organismos do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Ordenamento do Território (ICNB, CCDR’s e ARH’s), e que temos objectivos e funções comuns.

Perante este cenário de incertezas e muitas dúvidas a APGVN tem-se desdobrado em esforços junto do Governo e dos representantes dos cidadãos na Assembleia da República para que sejamos ouvidos perante as decisões que planeiam e que poderão afectar uma profissão que tem como missão a salvaguarda e protecção da Natureza.

“A conservação da natureza e a protecção das áreas protegidas não se faz apenas com regulamentos e campanhas de sensibilização, da mesma maneira que não se faz cumprir o código da estrada sem as polícias, os Vigilantes da Natureza são de facto imprescindíveis na preservação do Ambiente.”


Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Florestas e Parques Naturais são a mesma coisa?

A recente crise econômica que se instalou na Europa abateu primeiro Grécia e Irlanda. Logo depois atingiu Portugal. Em terras lusas chegou com força, derrubou o Governo socialista e obrigou a administração do país a fechar um acordo de austeridade fiscal e financeira muito rigoroso com a tróica formada pelo Fundo Monetário Internacional, pelo Banco Central Europeu e pela Comissão Europeia, para fiscalizar os empréstimos concedidos a Lisboa.

O acordo, reclamam alguns portugueses, é draconiano. Inclui a redução de salários e do 13º do funcionalismo, a demissão de funcionários temporários, o aumento de impostos, o corte nos gastos públicos e a fusão, a venda ou a extinção de muitas autarquias e repartições governamentais.

No bojo dessa última medida, o Governo português recentemete sugeriu reunir o Instituto português da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICN) com a Autoridade Florestal Nacional. O raciocínio é que juntos os órgãos custarão menos aos cofres públicos, pois haverá racionalização de gastos e uso compartilhado de equipamentos.

A medida vem justamente no momento em que o Brasil trilha o caminho inverso, separando cada vez mais o Instituto Chico Mendes do Serviço Florestal Brasileiro. Quem está com a razão, nós ou eles?

Em princípio, unidades de conservação de uso direto e de uso indireto podem ser bem geridas dentro de um mesmo órgão, como é o caso da África do Sul. Entretanto, a vasta maioria dos países que manejam bem suas áreas protegidas, tanto ricos como pobres, têm optado por separar aquelas que têm características extrativistas das de proteção integral. Para citar alguns exemplos que tive a oportunidade de estudar de perto, é assim na Austrália, na Namíbia e em Portugal. Nos Estados Unidos e no Quênia os dois grupos de unidades de conservação não pertencem sequer ao mesmo Ministério.

As atividades de gestão atinentes aos dois grupos são bem distintas. O Grupo extrativista para atingir seus objetivos tem por imperativo o aproveitamento econômico dos recursos ambientais. Seu manejo deve ter um norte sócio-econômico. Tal não é o caso das UCs de proteção integral, onde o principal objetivo não é econômico mas de conservação da biodiversidade. Têm como objetivo secundário proporcionar oportunidades de recreação para a população. Ora, embora os dois grupos façam parte de um mesmo sistema –que no Brasil é o SNUC- são regidos por paradigmas diferentes, têm lógicas administrativas diversas e, por conseguinte, exigem profissionais com treinamentos específicos e díspares.

No Brasil, ambos os modelos já fizeram sentido. Inicialmente, quando da criação do IBAMA não havia um Ministério do Meio Ambiente. Era então aconselhável que o novo órgão tivesse musculatura suficiente para ser capaz de enfrentar os desafios da gestão ambiental,com densidade que o capacitasse a peitar ministérios da área da infraestrutura, mas que fosse também forte o bastante para ser um formulador relevante da política ambiental brasileira. Essa realidade temporal justificou a reunião em só órgão de setores outrossim díspares como a Superintendência de Desenvolvimento da Pesca, a Superintendência da Borracha, o IBDF e a SEMA.

O modelo cumpriu seu objetivo, mas começou a ser anacrônico após a criação do Ministério do Meio Ambiente. Com efeito, a partir daí toda a formulação de políticas deveria ter ido para o Ministério, que é a instância representativa da vontade do povo, através do voto concedido ao Governo do dia, cabendo ao IBAMA somente a execução dessas mesmas políticas. Mas o uso do cachimbo entorta a boca e o tamanho e orçamento do órgão, desproporcionalmente maiores do que os do Ministério ao qual está subordinado, criaram uma competição pela formulação, prejudicial à área ambiental no Brasil.

Cabe ao Ministério, e não ao IBAMA nem ao Instituto Chico Mendes, dar o rumo da política ambiental brasileira e, por conseguinte, zelar para que suas autarquias a implementem de forma coordenada e em sintonia. As autarquias, por sua vez, devem ter corpos de funcionários cada vez mais profissionalizados (evitando-se a ocupação exagerada de cargos em DAS por funcionários extra-quadro) e focados na atividade fim, qual seja a implementação das políticas emanadas do MMA. Cabe sim às autarquias suprirem o MMA com subsídios e opiniões acerca de tais políticas, inclusive com a cessão de servidores, mas nunca a usurpação da prerrogativa.

No caso Português, a discrepância é ainda maior. No Brasil, substancial parte das Florestas é de mata nativa, o que lhes confere grande importância como repositórios de biodiversidade. No caso de nosso irmão d´além mar, a mesma máxima não é verdadeira. Ali a maioria da florestas é constituída por eucaliptais e pinheirais e têm grande importância como geradores de emprego e renda para o país. Colocar sua gestão sob a mesma égide, movido pela pressão da Tróica para enxugar as finanças do Estado, embute o risco de drenar recursos da proteção e gestão ambiental (que não dá lucro) para adubar a atividade florestal, buscando assim melhorar o desempenho da economia como um todo.

O barato arrisca sair caro...


Fonte: http://www.oeco.com.br/blog-palmilhando/25257-florestas-e-parques-sao-a-mesma-coisa

MAMAOT: Mobilidade especial ou rescisões por mútuo acordo


    Assunção Cristas, ministra do Ambiente, diz que ainda está a definir o quadro de pessoal que a reestruturação do ministério vai levar, no entanto não exclui passagem de pessoas para mobilidade especial ou rescisões por mútuo acordo, quando esta for possível para o sector público.
Depois de ter anunciado a reestruturação dos organismos do MAMAOT (Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, em que prometeu uma poupança de cinco milhões de euros, Assunção Cristas diz que agora se está a analisar os procedimentos e aferir a afectação das pessoas. "Não seria honesto se não disser que no limite e no fim do filme possa haver pessoas a ir para a mobilidade especial ou que haja rescisões por mútuo acordo quando isso for possível".

Neste momento está a ser feita a reflexão sobre as "necessidades e estruturas e sobre a forma como precisamos das pessoas". Essa reflexão irá também verificar que edifícios, de um total de 1900 afectos a este ministérios, podem ser libertados, vendidos. Há, disse Assunção Cristas, uma "preocupação de racionalização de espaços e concentração".

O ministério vai juntar as competências do instituto nacional da conservação da natureza com a autoridade das florestas numa única agência. Assunção Cristas diz que pretende, com isso, "aproveitar melhor os recursos e colocá-los mais próximos no terreno, para conseguir uma gestão mais conforme com os objectivos de prevenção, conservação, vigilância e abertura da nossa riqueza natural, para que os parques sejam abertos à vivência das comunidades". O objectivo, conclui, é "ter mais gente no terreno".

Outra da reformulação vai levar à junção do instituto geográfico com a direcção-geral do ordenamento do território. Tal como a junção das competências ligadas à água, ambiente e alterações climáticas numa única agência.

Fonte: Jornal de Negócios




Vigilantes da Natureza recolhem sementes de plantas Endémicas


    É uma acção considerada importante para conservar e alimentar a reserva genética do arquipélago, porque, a flora original dos Açores cedeu terreno a espécies invasoras e, as plantas da Região, estão em autêntico "alerta amarelo".
O que se está a fazer é a recolha das plantas endémicas dos Açores, aquelas que já se encontravam nas ilhas, quando os primeiros povoadores aqui chegaram.
Nos dias de hoje, são raras, devido à actividade humana que tem levado ao seu desaparecimento.
As sementes que agora se recolhem, são guardadas num banco de sementes, servem novos plantios públicos e privados.


Fluviário de Mora vai tentar reprodução em cativeiro do saramugo


    O saramugo, um minúsculo peixe que só existe nalguns afluentes do Guadiana, vai ser alvo de mais uma iniciativa para o salvar do risco de extinção.
O Fluviário de Mora vai tentar a sua reprodução em cativeiro, numa parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).

É a primeira vez que o fluviário, inaugurado em 2007, leva a cabo uma iniciativa do género. “A ideia é que se possa fazer a reprodução do saramugo e que se possa depois fazer o repovoamento”, disse ao PÚBLICO José Manuel Pinto, presidente do Fluviário de Mora.

O ICNB vai recolher os peixes na natureza e cedê-los ao fluviário, em número suficiente para constituir um núcleo “que garanta a manutenção da diversidade genética que ainda subsiste nas populações selvagens”, segundo um comunicado hoje difundido.

O projecto será concretizado em instalações já existentes no fluviário, sendo acompanhado por especialistas do Departamento de Biologia da Universidade de Évora e do Centro de Oceanografia da Universidade de Lisboa.

Com apenas sete centímetros de comprimento, o saramugo é uma espécie de ciprinídeo – uma família de peixes onde se integram também as carpas – endémica da bacia do Guadiana, ou seja, só existe ali e em mais nenhuma parte do mundo. As alterações ao seu habitat e a introdução de espécies exóticas tornaram o saramugo num peixe “criticamente em perigo” de extinção, segundo a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza. Actualmente, existe apenas em determinados afluentes do Guadiana.

Outros projectos de conservação têm procurado salvar o saramugo, como um da organização ambientalista internacional WWF, lançado há cerca de três anos e que procura recuperar o habitat natural daquela espécie na ribeira do Vascão, um dos cursos de água onde ainda é encontrado.
Fonte: Ricardo Garcia/Público

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

COMUNICADO DE IMPRENSA: CONSERVAÇÃO DA NATUREZA



    Política do MAIS POR MENOS põe CONSERVAÇÃO DA NATUREZA em Portugal em perigo!

A LPN - Liga para a Protecção da Natureza enviou hoje carta à Ministra do Ambiente a partilhar as sérias inquietações da associação relativamente ao Plano de Reestruturação do MAMAOT que sugere relativamente à implementação da política e da gestão da Conservação da Natureza em Portugal, dividir as suas competências pela Direcção-Geral da Conservação da Natureza e Florestas, Agência Portuguesa para o Ambiente, a Água e a Acção Climática e as Direcções Regionais de Agricultura e Pescas. A LPN receia que a descentralização das competências na área da Conservação da Natureza levará à incapacidade da implementação de uma estratégia a nível nacional, assim como ao incumprimento de estratégias, directivas e convenções internacionais, para não referir a própria gestão e fiscalização das áreas protegidas que se encontram em situação extremamente fragilizada.Perante a proposta de "fazer mais com menos", a LPN salienta, que neste caso específico, o ICNB já se encontrava subdimensionado para cumprir as suas competências ao nível técnico e humano e lembra a importância do cumprimento das responsabilidades da República Portuguesa no que concerne à implementação de acordos e convenções internacionais (como a Convenção CITES contra o tráfego internacional de espécies ameaçadas, por exemplo).

A LPN questionou a Senhora Ministra com as seguintes questões específicas:
1. Quem fará a gestão da Rede Fundamental de Conservação da Natureza e da Rede Natura 2000?

2. Quem será responsável pela implementação da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade, e das Convenções Internacionais?

 3.Como será coordenada a fiscalização das áreas classificadas (Áreas Protegidas, Sítios e Zonas de Protecção Especial) no território nacional?

4. Dos 554 funcionários do actual ICNB, quantos continuarão efectivamente afectos à gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas e Áreas Classificadas?

5. Quem fará a gestão das áreas marinhas protegidas?

6. Quem será o responsável directo de cada área protegida e interlocutor próximo com as populações e a sociedade civil em geral?

8. Que papel entende o actual Governo que o Estado deve desempenhar na Conservação da Natureza e Biodiversidade?

7. Que fiscalização terá a nova APA, uma vez que o seu modelo de gestão é claramente susceptível a pressões exteriores?   
   
    A LPN vê o momento actual de crise económica como uma oportunidade de se definirem novos paradigmas relativamente ao uso dos recursos do nosso planeta, e em que a importância dada à Conservação da Natureza deveria ter um papel preponderante no desenvolvimento mais harmonioso e na correcção de muitos excessos cometidos no passado. A sociedade civil encontra-se agora numa encruzilhada em que necessita de repensar a utilização e o consumo dos recursos naturais, e portanto é com pesar que a LPN vê desaparecer do ministério do ambiente um instituto que apesar da suas fragilidades, tinha uma papel importante na coesão de uma política de Conservação da Natureza.

Para mais informações:

Carlos Teixeira (Vice-Presidente da LPN): 91 412 17 70
Alexandra Cunha (Presidente da LPN): 96 255 56 85


Lisboa, 23 de Setembro de 2011
A Direcção Nacional da LIGA PARA A PROTECÇÃO DA NATUREZA 
 LPN-Liga para a Protecção da Natureza
Main Office Estrada do Calhariz de Benfica, 187, 1500-124 Lisboa. Portugal
Phone:+351-21 778 00 97/   +351-21 774 01 55/   +351-21 774 01 76
Mobile Phone: + 351 964 656 033
Fax: +351-21 778 32 08
E-mail address: lpn.natureza@lpn.pt Webpage: www.lpn.pt 



DIA MUNDIAL DO ANIMAL CELEBRA-SE A 04 DE OUTUBRO



    O Dia Mundial do Animal celebra-se anualmente a 04 de Outubro. A data foi escolhida em 1931 durante uma convenção de ecologistas em Florença. A escolha teve em conta o facto do dia 4 de Outubro ser o dia de São Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais.
Os principais objectivos da celebração do Dia do Animal:
  • Sensibilizar a população para a necessidade de proteger os animais e a preservação de todas as espécies;
  • Mostrar a importância dos animais na vida das pessoas;
  • Celebrar a vida animal em todas as suas vertentes

Perú: SERNANP reunirá a Jefes y especialistas de Áreas Naturales


    SERNANP reunirá a Jefes y especialistas de más de 70 de Áreas Naturales Protegidas para fortalecer los lineamientos de su nueva política institucional


Como parte de su nueva política institucional el Ministerio del Ambiente, a través del Servicio Nacional de Áreas Naturales Protegidas por el Estado-SERNANP, encabezado por su Jefe institucional, el Blgo. Sandro Chávez Vásquez, reunirá a partir del próximo 26 de setiembre a Jefes y especialistas de más de 73 Áreas Naturales Protegidas-ANP de todo el territorio nacional con el propósito de fortalecer los nuevos lineamientos de gestión ambiental.
Esta jornada institucional será inaugurada por el Ministro del Ambiente, Dr. Ricardo Giesecke Sara-Lafosse, el mismo que por primera vez se dirigirá al conjunto de los jefes de las ANP, quienes son importantes actores para el cumplimiento de parte de los objetivos del sector ambiente, como es proteger efectivamente las áreas naturales de nuestro territorio promoviendo el desarrollo sostenible y la inclusión social.
Durante la reunión que tendrá una duración de cinco días, y que en su edición 2011, contará además de los Jefes de las ANP, con la presencia de sus respectivos administradores; los nuevos directores y experimentados especialistas del SERNANP expondrán sobre temas técnicos y administrativos de gestión del Sistema de Áreas Naturales Protegidas-SINANPE, tales como biología de la conservación, desarrollo de una gestión unitaria, sistema de información geográfica, entre otros.
Asimismo, uno de los puntos a destacar es que se presentará oficialmente la nueva Unidad de Gestión de Conflictos del SERNANP, recientemente creada con el objetivo de trabajar coordinadamente con las instituciones competentes para ayudar a reducir y prevenir los conflictos socio-ambientales existentes en las áreas protegidas y sus zonas de amortiguamiento.
Los Datos Actualmente, existen 73 áreas naturales protegidas de administración nacional que conservan cerca de 20 millones de hectáreas del territorio peruano, posicionándonos como uno de los países líderes en protección del ambiente y sus ecosistemas. A pesar de que solo se cuenta con un poco más de 500 guardaparques oficiales en esta importante labor.

Gracias a ello, las ANP son reconocidas como importantes herramientas para la mitigación del cambio climático, potenciales destinos turísticos compatibles con la conservación y fuentes de desarrollo económico sostenible, por lo que su gestión se desempeña de manera descentralizada bajo administración del SERNANP, promoviendo la participación ciudadana.

Lima, 23 de setiembre de 2011

Comunicaciones SERNANP

Morreu Wangari Maathai, Nobel da Paz de 2004



    A queniana Wangari Maathai, Nobel da Paz em 2004 pelo seu trabalho em nome do desenvolvimento sustentável, paz e democracia, morreu este domingo aos 71 anos com cancro.
A notícia foi avançada pelo Green Belt Movement, do qual foi fundadora. “É com tristeza que a família da professora Wangari Maathai anunciou a sua morte após uma batalha longa e corajosa contra o cancro”, lê-se numa mensagem publicada no site do movimento da primeira africana a ser laureada com o Prémio Nobel da Paz.

Wangari Muta Maathai destacou-se ainda na década de 70 através do combate ecológico no seu país. O seu trabalho só foi, contudo, reconhecido em 2004 quando a Academia Nobel decidiu distingui-la pela sua “abordagem holística para o desenvolvimento duradouro, que engloba a democracia, os direitos humanos e em particular os da mulher”.

A queniana, divorciada e mãe de três filhos, foi sempre descrita como tendo uma personalidade muito forte e uma grande energia, o que lhe permitiu ser pioneira em África na luta pelo Ambiente, pelos direitos humanos e pela liberdade política. Esta bióloga de formação, foi a primeira mulher da África Central a obter o grau de doutoramento

Wangari Maathai nasceu em Abril de 1940 em Nyeri, no centro do Quénia, tendo sido das poucas crianças naquela época a beneficiar do acesso à educação por insistência do seu irmão mais velho que a inscreveu numa escola católica. Nos anos 60 conseguiu uma bolsa norte-americana que lhe permitiu estudar Biologia no Kansas, tendo depois regressado ao seu país onde foi militante do Conselho Nacional de Mulheres do Quénia na luta pelos direitos das suas concidadãs e onde incitou à plantação de árvores para satisfação das necessidades internas sem danificar mais o Ambiente.

Foi em 1977 que nasceu o seu Green Belt Movement, no âmbito do qual as comunidades locais criam viveiros e plantam árvores em terrenos públicos, zonas florestais degradadas ou em propriedades privadas. Este movimento já plantou mais de 45 milhões de árvores no Quénia para aumentar o coberto florestal do país e restaurar ecossistemas vitais. "Como as florestas têm vindo a desaparecer, as comunidades têm vindo a sofrer de falta de água potável e de quebras nas culturas agrícolas", explica o movimento, no seu site. Assim, o Green Belt pretende "apoiar os esforços de plantação de árvores, ajudando as mulheres e as suas famílias a satisfazer as necessidades básicas, a nível local".

Em 1987, a ideia já tinha ultrapassado as fronteiras do Quénia, através da Pan African Green Belt Network que se estende por países como a Tanzânia, Uganda, Etiópia, Zimbabwe, Lesoto.

“Não se pode proteger o Ambiente sem dar poder às pessoas, informá-las e ajudá-las a compreender que estes recursos [naturais] são delas e que elas os devem proteger", disse Maathai, citada no site do Green Belt Movement.

Maathai dirigiu, ainda, a Cruz Vermelha queniana nos anos 70 e dedicou-se igualmente a combater o regime autoritário do presidente do Quénia naquela época, Daniel Arap Moi – um percurso que fez com que tivesse tido vários incidentes com as forças de segurança e algumas passagens pela prisão. Com a eleição de Mwai Kibaki em 2002, assumiu a pasta de secretária de Estado do Ambiente entre 2003 e 2005.
Fonte: Público

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ministra do MAMAOT apresenta reestruturação e reorganização



    A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, prevê que a reorganização do ministério poderá permitir poupar ao Estado até 5 milhões de euros.
Para Assunção Cristas o passo dado representa "um bocadinho um arrumar de casa".
"Temos expectativas de poupanças muito significativas no uso dos espaços, libertando alguns espaços para arrendamento ou venda permitindo juntar algumas entidades no mesmo local", justificou a ministra.
A poupança será também conseguida graças à redução dos cargos dirigentes.
A ministra considerou que a preocupação passa pela reorganização e só depois haverá decisões sobre o que se pode fazer em termos de "eficiência" dos recursos humanos.
"Esse é um desafio para os dirigentes: olhar para a nova orgânica e saber como podemos fazer melhor com menos pessoas", salientou em conferência de imprensa que decorreu no ministério, no Terreiro do Paço.
Na nova orgânica do MAMAOT, os serviços centrais de administração direta passam de 13 para 9, os organismos de administração indireta, de 10 para 7, e os serviços periféricos de 15 para 10. As estruturas de missão encolhem de 11 para 4 e os órgãos consultivos e comissões de 15 para 7.



http://portal.min-agricultura.pt/portal/page/portal/MADRP/PT/servicos/Imprensa/xix_not/MAMAOT%20apresenta%20reestrutura%E7%E3o

Incêndios até Setembro queimaram 3000 hectares de área protegida


    De 1 de Janeiro a 12 de Setembro deste ano deflagraram 273 incêndios dentro da Rede Nacional de Áreas Protegidas, queimando um total de 3085 hectares, de acordo com os dados provisórios divulgados pelo ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade).
Nos meses de Julho, Agosto e Setembro (até ao dia 12) arderam 971 hectares, resultantes de 178 ocorrências. Em igual período do ano passado arderam 16.290 hectares, resultantes de 263 incêndios. Este ano, "os incêndios florestais ocorridos nos meses de Fevereiro, Março e Abril contribuíram de forma mais significativa do que no ano anterior, para área total ardida", segundo o instituto.

De acordo com o relatório do ICNB sobre incêndios rurais/florestais na Rede Nacional de Áreas Protegidas em 2010 arderam 18.426 hectares, num total de 368 ocorrências.

No final de Agosto, o Parque Nacional da Peneda-Gerês e os Parques Naturais da Serra da Estrela, Serra de São Mamede e Serras de Aire e Candeeiros receberam cinco viaturas de primeira intervenção contra incêndios.

Ontem, a Autoridade Florestal Nacional revelou que os incêndios florestais consumiram este ano cerca de 37 mil hectares em todo o país, menos 70 por cento do que em igual período de 2010.

Fonte: Helena Geraldes/Público
Foto: Francisco Correia

Reestruturação do MAMAOT permite poupar 5 M€, afirma Assunção Cristas

   
    A reestruturação orgânica do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) vai permitir ao governo uma poupança de cinco milhões de euros. As contas foram adiantadas, hoje, pela ministra Assunção Cristas, em conferência de imprensa, na sequência deste corte em 30 por cento na estrutura do ministério.
«É um arrumar da casa», afirma Assunção Cristas, acrescentando que a reestruturação tem como objectivos «concentrar» entidades e «tornar mais ágil» o ministério. O aprovamento da lei orgânica está agendado para dia 26 de Outubro.
Com estas mudanças estruturais, a orgânica do ministério passa a contar com seis direcções-gerais, sob administração directa do Estado.Uma das novidades é a Direcção-Geral de Conservação da Natureza e Florestas, sob alçada da Secretaria de Estado da Agricultura, que congrega a Autoridade Florestal Nacional e o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade.

Na secretaria de Estado do Ambiente, confirma-se que será criada uma agência para o Ambiente e Água, que unirá a actual Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Instituto Nacional da Água, a Comissão para as Alterações Climáticas, a gestão dos fundos comunitários e parte do Departamento de Prospectiva e Planeamento. Através destas alterações, a APA deixa de estar sob administração directa do Estado, passando para gestão indirecta. As Administrações de Região Hidrográfica passam a funcionar sob dependência da APA como direcção de serviços. No entanto, a ministra deixa a garantia de que, para a tutela, «não desaparece a lógica de gestão por bacia hidrográfica».
A fusão e extinção de organismos permite ao MAMAOT reduzir o peso estrutural dos serviços centrais (-31 por cento), dos organismos de administração indirecta (-30 por cento), dos serviços periféricos (-33 por cento), das estruturas de missão ( -63 por cento) e dos órgãos consultivos/comissões (-53 por cento). Para já, Assunção Cristas não se quis pronunciar sobre eventuais cortes em recursos humanos, que serão decididos após a entrada em vigor da nova orgânica.

Autor / Fonte
Marisa Figueiredo


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Área Protegida Local no Barreiro, Mata da Machada e Sapal do Rio Coina


   Henrique Pereira dos Santos considera que Mata da Machada e Sapal do Rio Coina
Contribuem para a definição de uma imagem mais justa do que é o Barreiro
   Henrique Pereira dos Santos, Arquitecto, tem uma carreira profissional essencialmente ligada ao ordenamento e gestão em áreas de conservação da natureza.
Em entrevista ao «Rostos» sublinha que a classificação da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina, como área Protegida local, significa – “reconhecer-se e comunicar-se os valores naturais que o Barreiro contém”, e , tal contribui, para mudar a imagem do Barreiro, “de centro de indústria pesada com má qualidade de vida”, portanto, - “tornando mais apetecível o Barreiro e ajudando na definição de uma imagem mais justa do que é o Barreiro.”
Henrique Pereira dos Santos, trabalhou no Parque Natural de Montezinho, no Parque Nacional da Peneda-Gerês e no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e nos serviços centrais do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
Na Conferência Áreas Protegidas Locais, onde vai estar em reflexão a classificação da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina, como Área Protegida Local, é um dos oradores convidados.
Colocámos Henrique Pereira dos Santos algumas perguntas que prontamente nos respondeu.

Instrumentos de conservação de recursos escassos

Qual a importância de existirem áreas de protecção local?
“As áreas protegidas, todas elas, são importantes por serem instrumentos de conservação de recursos escassos, mas são importantes por serem também instrumentos de comunicação e partilha entre as comunidades. As áreas protegidas locais têm a grande virtude de mostrar como as comunidades locais são capazes de reconhecer os valores de que são guardiãs e, ao mesmo tempo, de agir para os conservar e os valorizar.”

Barreiro reconhece estes dois espaços como espaços excepcionais

Que significado atribui à classificação da Mata da Machada e Sapal de Coina como área protegida local?
“A classificação destas áreas vem em primeiro lugar reconhecer património, isto é, deixa claro que as pessoas do Barreiro reconhecem estes dois espaços como espaços excepcionais. Em segundo lugar permitem que as pessoas do Barreiro digam de forma muito clara que estão dispostas a tomar em mãos a conservação desses valores, a sua valorização e, não menos importante, a sua disponibilização ao público. Ao classificar estas áreas chama-se a atenção para os valores que elas contêm (tanto natural como cultural) e assume-se a responsabilidade por os transmitir, em boas condições, aos que virão depois de nós.”

Valorização do património cultural e natural

Que contributo pode dar no futuro esta área para o desenvolvimento do Barreiro e região de Setúbal?
“No caso concreto do Barreiro a classificação destas duas áreas têm um efeito específico: no contexto de alteração económica associado que se verifica na margem Sul do Tejo, o Barreiro apresenta-se não como um território e uma comunidade industrial decadente, mas como um território e uma comunidade que sabe gerir essa transição e não descura, nesse processo, a valorização do seu património cultural e natural. Para a grande maioria dos portugueses o Barreiro não é um destino prioritário de visita nem a primeira hipótese para escolher um sítio para viver na área da Grande Lisboa, em parte porque a imagem que guardam do Barreiro é uma imagem de centro de indústria pesada com má qualidade de vida. Não sendo esta imagem verdadeira, reconhecer-se e comunicar-se os valores naturais que o Barreiro contém contribui, estou convencido, para mudar esta ideia e tornando mais apetecível o Barreiro e ajudando na definição de uma imagem mais justa do que é o Barreiro.”

Consciência das diferentes opções que se colocam à comunidade

Pode o debate em torno da classificação de uma área protegida local contribuir para uma maior consciência ecológica da comunidade?

“Sem a menor dúvida, contribui antes de mais nada para que as pessoas se interroguem sobre os valores que as rodeiam e a sua responsabilidade na sua gestão e conservação. Se a criação da área protegida se limitar a ser uma decisão administrativa isso tem ainda assim algumas virtudes mas tem o problema de a posicionar como uma coisa de outros, mas se se investir no debate sobre as razões, os limites, o conteúdo, o modelo de gestão da futura área protegida, se se procurar sistematicamente a integração das pessoas no processo e na sua futura gestão, é uma inevitabilidade que, sendo contra ou a favor da criação da área protegida, todos terão maior consciência das razões e implicações das diferentes opções que se colocam à comunidade do Barreiro na gestão do seu território.”

Nota Biográfica
Henrique Pereira dos Santos

Henrique de Menezes de Almeida Pereira dos Santos, nascido em 11 de Junho de 1960, em Huambo, Angola, casado e pai de quatro filhos, licenciou-se em Arquitectura Paisagista em 1983, em Évora.
Com uma carreira profissional essencialmente ligada ao ordenamento e gestão em áreas de conservação da natureza, trabalhou no Parque Natural de Montezinho, no Parque Nacional da Peneda-Gerês e no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e nos serviços centrais do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
Coordenou vários planos de ordenamento e gestão de algumas das áreas protegidas em Portugal, bem como a instalação do Parque Natural do Douro Internacional, trabalhou na avaliação de impacte ambiental, na visitação e turismo associado a áreas protegidas e na comunicação associada à gestão de áreas protegidas e da biodiversidade.
Esteve envolvido na coordenação do Plano Sectorial da Rede Natura 2000, bem como na preparação do novo regime jurídico da conservação e foi responsável operacional pela iniciativa Business and Biodiversity em Portugal.
Foi dirigente do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade vários anos, tendo ocupado o cargo de Vice-Presidente.
É actualmente consultor independente na área da gestão da biodiversidade.
Publicou os livros “Do tempo e da paisagem” e “O gosto de Sicó”.
Fonte: Rostos

Peru: Bosque de Protección Alto Mayo redobla su personal guardaparque


    Bosque de Protección Alto Mayo redobla su personal guardaparque para optimizar control y vigilancia del área protegida
Con el objetivo de minimizar la tala ilegal de madera, el tráfico de tierras, la caza de especies amenazadas y otras acciones que van en contra de la conservación del Bosque de Protección Alto Mayo, la jefatura del Área Natural Protegida-ANP ha decidido reforzar el equipo del personal guardaparque, incorporando a sus filas quince nuevos guardaparques oficiales, sumando así un total de treinta personas dedicadas a la conservación de los recursos existentes en esta ANP.
Los guardaparques tienen como principal función realizar acciones de control y vigilancia, patrullajes, monitoreo de flora y fauna y otras actividades relacionadas a la conservación del área.
Por tal motivo, este nuevo personal del Servicio Nacional de Áreas Naturales Protegidas por el Estado-SERNANP viene recibiendo capacitación sobre en temas de legislación de ANP, importancia de la conservación de recursos, así como aspectos técnicos como el manejo de GPS.
Asimismo, en las próximas semanas se realizarán sus primeros patrullajes al área acompañados de guardaparques experimentados, para que in situ puedan darles las pautas necesarias de cómo actuar en caso de encontrar infractores que hayan talado parte del bosque, traficantes de tierras, entre otras amenazas.
Por su parte, la jefa del Bosque de Protección Alto Mayo, Ing. Marina Gáslac Gáloc, manifestó que desde su gestión se vienen realizando los esfuerzos necesarios para minimizar las amenazas que afectan al área protegida, por lo que agradece a la ONG Conservación Internacional por el apoyo que viene brindando a la causa, tanto para la contratación de nuevo personal, como en la parte logística y técnica que contribuye a reforzar el control en el área.
Finalmente, hizo un llamado a toda la población y autoridades competentes a que apoyen la conservación de esta importante área natural protegida, ya que, además de ser hábitat de numerosas especies, en ella nacen 16 cabeceras de cuenca que abastecen de agua a cerca de 250 mil pobladores de Rioja y Moyobamba que deben ser conservadas.

Fonte: Antonio Tovar Narváez, SERNANP



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bolivia: Detengan la Destrucción del Amazonas! Al Presidente de Bolivia

   
En cuestión de días, el gobierno boliviano podría dar luz verde a una mega-carretera ilegal que abriría una enorme brecha a través de una zona protegida del bosque amazónico. Pero los bolivianos se están defendiendo y nosotros podemos ayudarles a ganar esta batalla.

El presidente Evo Morales está permitiendo que empresas extranjeras se repartan la Amazonía: talando árboles, y estableciendo grandes explotaciones mineras y agrícolas en el fértil suelo amazónico. Al impulsar esta inmensa carretera, Morales disparará aún más la fiebre depredadora sobre una de las selvas más importantes del mundo, aunque para ello esté incumpliendo las leyes vigentes. Y ahora, mientras los últimos permisos se están evaluando, voces ciudadanas están pidiéndole al gobierno que busque rutas alternativas, y Evo Morales empieza a sentirse contra la pared.

Cerca de dos mil indígenas con sus familias han salido a marchar 600km, y ahora nosotros podemos unirnos a esta protesta. Haz clic abajo para firmar esta urgente petición para detener esta carretera y reenvía este mensaje a todo el mundo. Entregaremos la petición junto con nuestros amigos indígenas durante el final de la marcha en La Paz, y directamente a la oficina del Presidente.

Al Presidente de Bolivia, Evo Morales:

Le pedimos que no apruebe ninguno de los permisos a OAS para construir la carretera a través del parque TIPNIS hasta que el proyecto se haya evaluado adecuadamente. La evaluación deberá incluir estudios de viabilidad de rutas alternativas, incluyendo opciones que no atraviesen el parque, así como un proceso de consulta, inclusivo y vinculante, con los pueblos indígenas que ostentan derechos sobre el territorio del TIPNIS. Le rogamos que actúe como un verdadero líder para su gente y para la Madre Tierra.




Queridos amigos y amigas en América Latina,

En cuestión de días, el gobierno boliviano podría dar luz verde a una mega-carretera ilegal que abriría una enorme brecha a través de una zona protegida de la selva amazónica. Pero los bolivianos se están defendiendo y nosotros podemos ayudarles a ganar esta batalla.

El presidente Evo Morales está permitiendo que empresas extranjeras se repartan la Amazonía: talando árboles, y estableciendo grandes explotaciones mineras y agrícolas en el fértil suelo amazónico. Al impulsar esta inmensa carretera, Morales disparará aún más la fiebre depredadora sobre una de las selvas más importantes del mundo, aunque para ello esté incumpliendo las leyes vigentes. Y ahora, mientras los últimos permisos se están evaluando, voces ciudadanas están pidiéndole al gobierno que busque rutas alternativas, y Evo Morales empieza a sentirse contra la pared.

Cerca de dos mil indígenas con sus familias han salido a marchar 600km, ahora nosotros podemos unirnos a la protesta. Haz clic abajo para firmar esta urgente petición para detener esta carretera y reenvía este mensaje a todo el mundo. Entregaremos la petición junto con nuestros amigos indígenas durante el final de la marcha en La Paz, y directamente en la oficina del Presidente:

http://www.avaaz.org/es/save_tipnis/?tta

El Territorio Indígena Parque Nacional Isiboro Securé, conocido como TIPNIS, es una joya preciada de la Amazonía boliviana, gracias a sus arboles gigantescos, su asombrosa vida animal, y sus reservas de agua fresca. Su increíble trascendencia natural y cultural le han merecido el status de zona doblemente protegida: como parque nacional y como territorio indígena. Es por ello que los líderes indígenas son las autoridades locales de estas tierras y gozan del derecho a ser consultados bajo las leyes bolivianas y el derecho internacional. Pero Morales ha evitado abrir un proceso de consulta apropiado, ignorando la oposición de los indígenas a la ruta que atravesará sus tierras, mientras ofrece argumentos tergiversados que aseguran que la carretera les traerá beneficios.

El gobierno boliviano no ha estudiado ni una sola ruta alterna a esta destructiva carretera. Por el contrario, Evo ha impulsado su aprobación, violando la ley, obteniendo un préstamo costosísimo de Brasil, y poniendo en peligro la supervivencia de su propio pueblo. Y todo esto, para hacer una carretera que abrirá el camino a futuras exploraciones petroleras y mineras, y el desarrollo de agricultura e industrias a gran escala en un área protegida. El gobierno ha ridiculizado a aquellos que se oponen a una estrecha franja de asfalto, insistiendo en que es necesario conectar el resto del país con la aislada selva. Pero la aprobación de esta vía es solo el principio de su potencial de destrucción: esta carretera actuará como una arteria venenosa diseñada para sacarle la vida a la Amazonía y a sus pueblos.

Bajo la bandera del desarrollo, esta carretera intensificará las quemas y la tala ilegal, disparando la siembra de coca, y fomentando la exploración de petróleo que ya comienza a quitarle vida al TIPNIS. Un estudio reciente ha concluido que, de construirse esta vía, el 64 por ciento del parque podría ser deforestado para el 2030.

Después de años de críticas a este proyecto, la presión finalmente está alcanzando su punto máximo, con la gran marcha indígena, el creciente apoyo ciudadano, y los ex ministros del gobierno hablando en contra de esta obra. Incluso Alberto Acosta, antiguo Ministro de Energía y Minas y ex presidente de la Asamblea Nacional Constituyente de Ecuador, le pidió a Evo que parase esta carretera. Unamos nuestras voces a este coro por la protección de la Amazonía y por el respeto de las comunidades indígenas. Firma esta urgente petición para frenar esta carretera ilegal, y pedirle a Bolivia que busque alternativas creativas y seguras para impulsar el desarrollo económico y la integración regional:

http://www.avaaz.org/es/save_tipnis/?tta

Una y otra vez, nuestros gobiernos deciden renunciar a la protección de la tierra de la que todos dependemos, y violar los derechos de las comunidades indígenas, bajo la promesa del desarrollo y crecimiento económico. Cada año, nuestros líderes dan prioridad a la minería y a la deforestación, sobre nuestra propia supervivencia, enriqueciendo a menudo a grandes compañías extranjeras. Pero en el futuro que todos queremos, el medio ambiente y las vidas de las personas inocentes están por encima del lucro económico. El presidente Evo Morales tiene ahora la oportunidad de apoyar a su pueblo, salvar la Amazonía, y repensar el tipo de desarrollo que queremos en América Latina.

Con esperanza,

Luis, Laura, Emma, Ricken, David, Diego, Caroline, Shibayan, y el resto del equipo de Avaaz

Más Información:

Indígenas reanudan la marcha cercados por policías y amenazados por colonos (Opinión.com):
http://www.opinion.com.bo/opinion/articulos/2011/0916/noticias.php?id=25527

Los pobladores del TIPNIS al mundo (OLCA):
http://www.olca.cl/oca/bolivia/mineras038.htm

Defensor pide a Evo revisar diálogo con indígenas disidentes y teme violencia (Opinión.com):
http://www.opinion.com.bo/opinion/articulos/2011/0915/noticias.php?id=25441

Análisis histórico y proyección sobre deforestación del TIPNIS (Los Tiempos):
http://www.lostiempos.com/diario/actualidad/vida-y-futuro/20110703/analisis-historico-y-proyeccion_132222_268061.html

Movilización de indígenas bolivianos afecta imagen política de Evo Morales (ABC):
http://www.abc.com.py/nota/movilizacion-de-indigenas-bolivianos-afecta-imagen-politica-de-evo-morales/

Cárdenas: Carretera por el TIPNIS hará desaparecer a tres etnias (El Deber):
http://www.eldeber.com.bo/2011/2011-09-15/vernotaahora.php?id=110915133946

Coca crece más en selva que enfrenta a Morales con indígenas (Univisión):
http://feeds.univision.com/feeds/article/2011-09-14/coca-crece-mas-en-selva?refPath=/noticias/ultimas-noticias/

Agricultura e Ambiente: conflitos devem ser superados


    A agricultura e o ambiente têm que andar “cada vez mais de mão dada” e superar os conflitos que ainda subsistem nos dois sectores, disse ontem a ministra Assunção Cristas, na cerimónia de entrega dos Green Project Awards.
“Fazer agricultura de forma sustentável é possível, viável e bom. E o nosso futuro passa por aí”, disse a governante - que tem a seu cargo as pastas do Mar, Agricultura, Ambiente e Ordenamento do Território – em Lisboa na cerimónia da entrega dos prémios da quarta edição “Green Project Awards”. Estes são promovidos pela Agência Portuguesa do Ambiente, Quercus e agência de comunicação GCI para premiar trabalhos que promovam a sustentabilidade na área ambiental.

Assunção Cristas acrescentou que “não há crescimento nem desenvolvimento se não forem sustentáveis”, tanto do ponto de vista ambiental como social. Portugal “tem muitos recursos, mas são sempre escassos” para as necessidades, pelo que “temos que cuidar muito bem deles”.

O secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, também presente na cerimónia, considerou os Green Project Awards “uma das mais importantes montras” de produtos e serviços sustentáveis e que respeitam o ambiente. “Caminhar para um crescimento económico sustentável implica o uso eficiente dos recursos. Só o investimento em recursos naturais permite um desenvolvimento sustentável mais duradouro”, acrescentou.

Transformar em energia os resíduos da produção de azeite, limpar derrames com cortiça e reduzir o desperdício de comida nos refeitórios foram os melhores projectos ambientais do país, distinguidos pela iniciativa.

Fonte: LUSA/Público

domingo, 18 de setembro de 2011

Agricultura, mar e ambiente com maior número de extinções e fusões


    As áreas da agricultura, do mar e do ambiente, reunidas agora num único ministério, são aquelas que terão mais entidades extintas ou fundidas, no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (Premac).

Das 62 entidades actuais existentes, cerca de metade (32) irão desaparecer ou serão integradas em novos organismos a criar, que serão nove. Trinta entidades mantêm-se.

Entre as que deixarão a sua existência actual, estão entidades criadas por governos anteriores para gerir melhor áreas às quais se pretendia dar maior relevância ou que envolviam competências cada vez mais numerosas e complexas.

É o caso da Autoridade Florestal Nacional, criada em 2008, e do Instituto para a Conservação da Natureza a Biodiversidade, que surgira em 1993, tendo sido refundado com a designação actual em 2007.

Agora, ambos vão fundir-se na Direcção-Geral da Conservação da Natureza e Florestas, tutelada pelo secretário de Estado das Florestas, Daniel Campelo.

Vários outros institutos desaparecem, tais como as cinco administrações de região hidrográfica (ARH), criadas há cerca de quatro anos, e o Instituto da Água. Ficarão todos agora integrados na tutela da nova Agência Portuguesa para o Ambiente, Água e Acção Climática.

No Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, será ainda criado um Instituto Português do Mar e da Atmosfera, para onde serão transferidos os serviços do actual Instituto de Meteorologia, que nos anos recentes esteve sob a tutela do ministro responsável pela área da ciência.

As inspecções-gerais do Ambiente e Ordenamento do Território e da Agricultura e Pescas fundem-se num só organismo. Também haverá uma Autoridade Única de Gestão dos Programas para a Agricultura.

Dentre os órgãos consultivos, desaparecem duas comissões de acompanhamento – da gestão de resíduos e do licenciamento das explorações pecuárias – e uma “Comissão de Internacionalização”. Nas estruturas de missão que deixam de existir, algumas tiveram grande protagonismo, como o Programa Polis, outras nunca chegaram a funcionar bem, como o Centro Internacional de Luta contra a Poluição Marítima do Atlântico Norte.

No total, a reformulação da tutela da agricultra, mar e ambiente envolve a extinção ou fusão de seis direcções-gerais, oito estruturas de missão, duas inspecções-gerais, sete institutos públicos, cinco órgãos consultivos, duas secretarias-gerais e duas “estruturas atípicas”, neste caso os controladores financeiros dos antigos ministérios da Agricultura e do Ambiente.

Fonte: Ricardo Garcia/Público

Está extinto o incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês


    O incêndio que lavrava desde sexta-feira à noite no Parque Nacional Peneda-Gerês, no concelho de Arcos de Valdevez, foi extinto sábado às 11h00 com auxílio de dois meios aéreos, estimando-se que tenham ardido entre seis e oito hectares.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Viana do Castelo, a frente que esta manhã (17/09/2011) continuava activa era uma zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês “inacessível”, tendo, por isso, sido accionados os meios aéreos. Às 10h59, o fogo foi dado como extinto.

Em declarações à Lusa, o comandante Paulo Esteves adiantou que “a área ardida estimada foi de seis a oito hectares”, ressalvando que cabe agora à GNR uma avaliação mais precisa.

No incêndio, que deflagrou na sexta-feira às 22h44 no lugar de Peneda, estiveram envolvidos 34 operacionais apoiados por 11 veículos e dois helicópteros.
No ano passado foram registados 34 incêndios na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês, 20 dos quais deflagraram em Agosto, segundo o relatório sobre fogos na Rede Nacional de Áreas Protegidas, elaborado pelo ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade). A superfície total ardida foi de 9226 hectares, afectando áreas de carvalhal, turfeiras e seis hectares de uma mancha de pinheiro-silvestre autóctone, uma das relíquias do parque nacional.

Fonte: Lusa, Helena Geraldes

PRESS RELEASE: Benefits for Nature and people


   300 European environmental experts meet in the Schwabian Alb Biosphere Reserve, Germany
From 21st – 24th September 2011 experts from national, nature parks and other natural protected areas meet in Bad Urach, Baden-Württemberg, Germany for EUROPARC 2011, the largest networking meeting in Europe for those working with and for Europe’s most beautiful places. In workshops, speeches and on excursions over 300 international participants will discuss urgent environmental themes and share their experiences regarding the protection of Europe’s natural landscapes.
One of the largest conferences in the field of nature protection is taking place in Germany this year: the EUROPARC Conference 2011. Conference hosts are the Federal State of Baden-Württemberg and the EUROPARC Federation, the umbrella organisation for European protected areas.
The focus of the four days is the them ‘Quality Counts – Benefits for Nature and People’. During speeches, on excursions and at workshops participants will concern themselves with questions concerning the correct approach to the conservation of Europe’s natural and cultural landscapes. The aim of the conference is to develop solutions and to deliver innovative, forward looking approaches that guarantee the effective management of protected areas.
Speakers from Germany and beyond will give keynote speeches at the conference:

Ursula Heinen-Esser, Parliamentary State Secretary at the Federal Ministry for the Environment, Nature Conservation and Nuclear Safety: “Contribution of National Natural Landscapes to the implementation of the German biodiversity strategy“

Prof. Dr. Miranda Schreurs, Chair of the European Environment and Sustainable Development Advisory Councils, Member of the Advisory Council on the Enviroment: „European Protected Areas: Visions for the Future, Lessons from the Past

Eberhard Brandes, CEO of WWF Germany: “Diversity of actors for diversity of life“
Ed Gillespie, Co-Founder of Futerra Sustainability Communications: “Claws, Paws & the Cause: How Branding Biodiversity can transform your communications“
Trevor Sandwith, Director Global Protected Areas Programme IUCN, “Protected areas: life insurance for a changing planet“

The conference is taking place with support from the Federal Agency for Nature Protection, Nature and Biodiversity Conservation Union of Germany, WWF, the Allianz Environmental Foundation and the Commerzbank.
A detailed programme and more information are available at www.europarc.com.


If you want to participate in this conference as a press representative please contact us:
Morwenna Parkyn, Communications Officer
EUROPARC Federation, Waffnergasse 6, 93047 Regensburg, Germany
Direct line: +49 (0)941 599 35 98-3, Office tel: +49 (0)941 599 35 98-0
m.parkyn@europarc.org, Skype: morwenna.parkyn.europarc




7th World Ranger Congress, Latest news update


      Host:International Ranger Federation
    Location:Ngurdoto Mountain Lodge
    near Arusha, Tanzania
   When:4-9 November 2012
   Contact details:TanzaniaWRC@gmail.com


Early Bird Registration
This is just a friendly reminder to advise you that early bird registration closes on 31 October 2011. To make the most of the discounted rate and contribute to the deposit amount needed to pay for securing sufficient space at the venue, register now. Information on the registration process & payment can be seen on http://www.pamsfoundation.org/world-rangers-congress

Pre & Post Congress Tours
We have also added preliminary information on some of the exciting pre & post congress tours. For more details go to http://www.pamsfoundation.org/world-rangers-congress/pre-a-post-congress-tours

Look forward to seeing you in 2012
World Ranger Congress Event Organisers