A ministra do Ambiente assinala hoje o Dia Mundial da Água com uma participação no 10.º Congresso da Água, que reúne no Algarve mais de 400 especialistas nacionais e estrangeiros para discutir as problemáticas relacionadas com os recursos hídricos.
Criado pelas Nações Unidas em 1993, o Dia da Água visa alertar para a necessidade do correcto e eficiente uso da água, chamando a atenção para um bem limitado e essencial à vida que não deve ser desperdiçado, pode ler-se num comunicado do Ministério do Ambiente.
Este ano, o dia tem como tema “Água Limpa para um Mundo Saudável”. Trata-se, segundo a vice-presidente da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH), Alexandra Serra, de uma perspectiva transversal da água no meio hídrico e da sua utilização pelos diversos agentes, da agricultura à indústria, englobando o consumo humano.
Segundo Alexandra Serra, a qualidade nos meios hídricos é um dos temas que mais preocupa a comunidade técnica e científica em Portugal. “Esse vai ser o grande desafio”, assegura, acrescentando que, para se alcançarem as metas pretendidas, é necessário um investimento “muito importante”.
Após o investimento feito em estações de tratamento de águas residuais, o grande desafio que agora se coloca a Portugal é garantir a qualidade das massas de água e ecossistemas associados, defendeu.
“Melhorámos bastante nos últimos 15 anos, mas enquanto as nossas estações de tratamento de águas residuais sofreram uma melhoria significativa, as redes que conduzem as águas residuais domésticas a essas estruturas têm uma cobertura da ordem dos 76 por cento”, afirma a vice-presidente da APRH, Alexandra Serra.
A engenheira considera que este valor coloca Portugal numa posição positiva a nível mundial, mas não no contexto europeu: “Não estamos nos melhores, de todo”.
Fonte: LUSA
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