A Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Álvaro Pássaro, entregou uma viatura todo-o-terreno e uma embarcação à GNR, numa cerimónia que decorreu na Câmara Municipal de Almeirim.
Quando se impede os Vigilantes da Natureza do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR’s) e das Administrações de Regiões Hidrográficas (ARH’s) de desempenharem as suas funções de vigilância e fiscalização alegando a contenção de custos como motivo para permanecerem nas sedes dos serviços a que pertencem e depois se investem verbas avultadas noutras instituições, é algo difícil de entender.
Os Vigilantes da Natureza estão proibidos de efectuarem a missão para que foram criados em 1975, como serviço especializado na conservação da natureza, esta atitude do MAOT é mais uma demonstração do desconhecimento por parte da Senhora Ministra da importância para a preservação do Ambiente dos profissionais que tutela.
A cedência desta embarcação e viatura todo o terreno a uma entidade que pertence a outro Ministério em detrimento dos Vigilantes da Natureza, representa um investimento superior a cem mil euros.
É bom não esquecer que aos Vigilantes da Natureza é negado o direito ao exercício da sua profissão ao serem impedidos de fiscalizarem as áreas sobre sua jurisdição. É com grande tristeza e revolta que vemos o investimento que é feito ao longo dos anos numa instituição de outro Ministério contrariando o que é pratica corrente nos países que vêm na Conservação da Natureza um sinónimo de desenvolvimento e que têm nos Vigilantes da Natureza o garante da Defesa do Ambiente.
APGVN
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