São já 25 milhões as pessoas deslocadas devido a problemas ambientais, mas os números podem aumentar. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), poderão ser 200 milhões, até 2050.
Apresentado esta semana durante a conferência de Poznan, Polónia, organizada pela ONU, o relatório “Alterações Climáticas e Cenários de Migrações Forçadas” sugere a criação do conceito de “refugiado ambiental”, instrumento essencial para dar resposta a esta tendência.
O documento foi elaborado pelo Instituto para o Desenvolvimento Sustentável, para a Comissão Europeia, e analisou os possíveis cenários sobre o impacto das alterações climáticas em 22 países em desenvolvimento e também em Espanha.
Os especialistas alertam para o facto de Espanha e Portugal serem dois dos países europeus onde o impacto do aquecimento global será significativo. O Sul dos dois territórios, tradicionalmente um foco de saída de emigrantes, tornou-se ao longo dos tempos um pólo de atracção dos novos imigrantes, que trabalham na agricultura e no turismo.
Fonte: AmbienteOnline
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