domingo, 29 de novembro de 2009

Montalegre - “Porta” do Parque ainda sem data para abrir

Já deveria estar aberta, mas continua fechada a “porta” de Montalegre do Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG). As portas do parque foram idealizadas há cerca de 40 anos por Lagrifa Mendes, o primeiro director do PNPG, o único parque nacional do país, e têm como principal objectivo dar apoio aos visitantes deste espaço natural. Foram projectadas cinco, número equivalente ao de municípios que integram o parque.

Neste momento, só a de Lindoso (Ponte da Barca) e a de Montalegre continua por abrir. A abertura da de Lindoso está prevista “até princípios de 2010”. Em Montalegre, a Câmara não sabe quando é que a “porta”, situada na aldeia de Paradela do Rio, abrirá. Construí-do de raiz, o edifício já existe, mas continua fechado. E a degradar-se. Para já, a divulgação deste espaço natural está, provisoriamente, a ser feito na sede do concelho, numa sala do Pavilhão Multiusos. No entanto, como reconhece o vice-presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, o que existe em Montalegre é uma “unidade administrativa do parque, uma espécie de serviços descentralizados”. Quanto à abertura da porta de Paradela, que Orlando Alves diz ser um centro difusor do conceito do parque, nas suas vá-rias vertentes, (arqueológica, paisagística...), o autarca não avança com nenhuma data. “A estrutura existe, está a degradar-se, mas ainda não funciona. Haverá uma ou outra dificuldade. Não sei o que se passa”, afiança Orlando Alves, admitindo que “o Instituto da Conservação da Natureza possa estar à espera do novo orçamento para concluir o que está feito e dinamizar o edifício, com recurso a novas tecnologias, que é o que está previsto”.

De acordo com o vice-presidente de Câmara de Montalegre, o edifício da “porta” do Parque, em Paradela, custou cerca de 500 mil euros, investimento também comparticipado pela autarquia. Para Orlando Alves, trata-se de uma obra “vanguardista”, que, “aparentemente não se encaixa muito bem no espaço”. “Mas não vou pôr em causa as opções dos arquitectos”, conclui o autarca.

Fonte: Semanário Transmontano

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