O Banco Espírito Santo (BES) vai permitir a todos os titulares de contas bancárias apoiarem projectos de conservação da natureza e biodiversidade, ao abrigo de uma parceria com o World Wide Fund for Nature (WWF), hoje apresentada.
A associação entre o BES e a WWF será concretizada através de um cartão de crédito, revertendo a favor da organização de apoio à natureza 0,5 por cento do valor de cada transacção, sem custos acrescidos para o cliente.
Além de beneficiar das transacções do dia-a-dia, a WWF receberá também a “anuidade do cartão (35 euros), bem como eventuais contribuições regulares, ou pontuais, que os clientes queiram efectuar”, explicou Luís Rocha dos Reis, do departamento de cartões do BES.
O cartão, que tem como "rosto" o símbolo da WWF - a imagem de dois pandas -, pode ser solicitado por qualquer titular de uma conta bancária. “Não é preciso abrir conta no BES para pedir o cartão”, referiu Luís Rocha dos Reis, acrescentando que, nesse caso, o cartão deverá ser solicitado à WWF e terá as mesmas funcionalidades do disponibilizado aos clientes BES.
A parceria com a WWF insere-se na política de apoio a projectos de conservação da natureza e da biodiversidade em Portugal, que o BES iniciou em 2007.
O cartão permite, segundo Paulo Padrão, director de comunicação do BES, “uma ligação muito directa com a actividade central do banco, a prestação de serviços financeiros”.
Sem revelar o valor do investimento na campanha de publicidade, desenvolvida pela BBDO, Paulo Padrão admitiu que o BES tem o objectivo de atingir os quatro mil cartões num prazo de três anos. “O objectivo é ter grande penetração no segmento de pessoas com sensibilidade para o tema, ou seja um nicho”, afirmou Paulo Padrão, considerando que o objectivo é ambicioso.
“Temos que ter em conta que há experiências internacionais onde o nível de cartões colocados em 10 anos não ultrapassa os três, quatro mil. Queremos ultrapassar esse número no espaço de três anos, sabemos que é um objectivo ambicioso”.
Ângela Morgado, da WWF Mediterrâneo Portugal, considerou que a parceria da organização com “grupos económicos é crucial” e referiu que “70 por cento dos projectos do WWF são apoiados pelo sector corporativo”.
Fonte: LUSA
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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