No documento final – que se tentava aprovar em Barcelona – lia-se: “territórios ocupados”. Israel não aceitou. Em alternativa, propôs-se outra expressão: “territórios sob ocupação”. Eram então os representantes dos países árabes que discordavam da expressão.
A discussão não teve fim e bloqueou a adopção de um texto final. “Infelizmente não conseguimos chegar a um acordo”, disse Lellouche à agência francesa AFP, que deixou claro que os países estiveram de acordo em 99 por cento das questões técnicas relacionadas com a gestão da água no Mediterrâneo.
E lamentou o que hoje aconteceu na conferência: “O acesso à água não deveria ser uma fonte de tensão porque a água é um factor essencial para a vida, de desenvolvimento e de paz”.
O secretário-geral da União para o Mediterrâneo, o jordano Ahmad Masa'deh, também se mostrou desapontado com o resultado da reunião: "Isto levanta algumas dúvidas relativamente ao futuro da União para o Mediterrâneo".
Estavam presentes na conferência os ministros do Ambiente da União para o Mediterrâneo, que inclui os 27 Estados-membros da União Europeia, os países do Norte de África, dos Balcãs e do Médio Oriente – incluindo países árabes e Israel.
Fonte: Publico.pt
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