quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mata do Buçaco quer ter um centro interpretativo

A construção de um centro interpretativo na Mata Nacional do Buçaco, no concelho da Mealhada, é uma das prioridades da fundação que gere o espaço, que assumiu funções há precisamente um ano.

O centro interpretativo deverá servir de “casa-mãe” da Fundação e de “explicação de todo o património” da Mata aos visitantes, explicou o presidente da instituição, António Jorge Franco.

A Fundação Mata do Buçaco, criada através do Decreto-Lei n.º 120/2009, de 19 de Maio, foi instalada em Julho e começou a trabalhar no terreno em finais do ano passado, integrando representantes de órgãos da administração central, Câmara da Mealhada, empresas e fundações.

Segundo António Jorge Franco, desde que a Mata passou a ser gerida por uma única entidade conseguiu-se agilizar processos, nomeadamente ao nível da “manutenção do património” e na sua “viragem para o turismo”.

Pré-finalista do concurso “Sete Maravilhas Naturais de Portugal”, que serão anunciadas em Setembro nos Açores, a Mata Nacional do Buçaco está a ser gerida com um “orçamento insuficiente”, suportado maioritariamente pela Câmara da Mealhada, disse o presidente da Fundação, que aguarda a transferência de cem mil euros do Orçamento de Estado. “Em Setembro iremos reunir com todos os fundadores, para se definir as obrigações de cada um”, disse.

A assinalar o primeiro aniversário da Fundação, foram hoje plantadas cerca de 20 árvores na Mata, que desde a entrada em funcionamento do novo organismo tem cerca de 70 novas árvores.

Criada pelos monges Carmelitas, a mata reúne hoje um “valiosíssimo património” botânico, paisagístico, arqueológico, arquitectónico, religioso, militar e histórico.

Ao nível da flora a espécie mais emblemática é o “cedro-do-bussaco”, introduzida no século XVII, e no interior da Mata situa-se o Palace Hotel, antigo Palácio Real.

O património religioso inclui um convento, onze ermidas, quatro capelas, dois cruzeiros e 20 passos da Via-sacra, e que tem no seu horizonte a recuperação, com apoio da Fundação Ricardo Espírito Santo, uma das entidades criadoras da Fundação da Mata.

Fonte: LUSA

0 comentários:

Enviar um comentário