As autoridades portuguesas apreenderam no aeroporto de Lisboa 140 ovos de tucanos, araras e papagaios, vindos do Brasil, em cinco casos de tráfico ilegal desde Maio.
Em Maio, 30 ovos de papagaio de cauda curta (Graydidascalus brachyurus) – no valor comercial de 3000 euros por casal – foram encontrados dentro de meias atadas e presas à cintura de um cidadão brasileiro, vindo de Tocatins.
Em Agosto, as autoridades identificaram uma cidadã portuguesa que transportava 29 ovos de papagaios, oriundos de Belo Horizonte. No mês seguinte, o aeroporto de Lisboa voltou a ser palco de apreensões, uma no dia 14 (11 ovos de araras) e outra a 15 (58 ovos de papagaios e tucanos), por três cidadãos portugueses. A apreensão mais recente data de 12 de Outubro, quando um indivíduo português foi identificado por transportar 12 ovos de tucano.
De acordo com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), todas as pessoas “foram objecto de processos de contra-ordenação, com excepção de duas cidadãs [identificadas] de 15 de Setembro que foram alvo de um processo-crime”.
Quanto às aves, grande parte conseguiu sobreviver, graças aos esforços dos dois parques zoológicos para onde foram levadas e alimentadas, de duas em duas horas nos primeiros tempos. Por estes dias, aqueles centros “estão cheios”, disse ao PÚBLICO o coordenador da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais no ICNB, João Loureiro. “Este é um tráfico que continua florescente em Portugal, país porta de entrada” dos espécimes retirados do continente americano para a Europa, considerou.
Entre 2003 e 2007 foram desmanteladas em Portugal cinco redes de tráfico. O combate a este negócio foi reforçado em 2010, quando começou a funcionar o Grupo de Aplicação da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES). Outro avanço nesta luta poderá ser conseguido este mês, com a identificação mais rápida das espécies apreendidas através da análise genética. Em cima da mesa está um protocolo com o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO). “Actualmente precisamos de esperar pelo menos cinco dias para identificar a espécie, ainda em ovo”, o que atrasa os processos de investigação formal, disse João Loureiro.
Os maiores atrasos estão no tráfico por via marítima, especialmente madeiras. “Este é o caso mais complicado porque Portugal é o quarto importador comunitário de madeira tropical”, admite o responsável.
Em Agosto, as autoridades identificaram uma cidadã portuguesa que transportava 29 ovos de papagaios, oriundos de Belo Horizonte. No mês seguinte, o aeroporto de Lisboa voltou a ser palco de apreensões, uma no dia 14 (11 ovos de araras) e outra a 15 (58 ovos de papagaios e tucanos), por três cidadãos portugueses. A apreensão mais recente data de 12 de Outubro, quando um indivíduo português foi identificado por transportar 12 ovos de tucano.
De acordo com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), todas as pessoas “foram objecto de processos de contra-ordenação, com excepção de duas cidadãs [identificadas] de 15 de Setembro que foram alvo de um processo-crime”.
Quanto às aves, grande parte conseguiu sobreviver, graças aos esforços dos dois parques zoológicos para onde foram levadas e alimentadas, de duas em duas horas nos primeiros tempos. Por estes dias, aqueles centros “estão cheios”, disse ao PÚBLICO o coordenador da Unidade de Aplicação das Convenções Internacionais no ICNB, João Loureiro. “Este é um tráfico que continua florescente em Portugal, país porta de entrada” dos espécimes retirados do continente americano para a Europa, considerou.
Entre 2003 e 2007 foram desmanteladas em Portugal cinco redes de tráfico. O combate a este negócio foi reforçado em 2010, quando começou a funcionar o Grupo de Aplicação da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES). Outro avanço nesta luta poderá ser conseguido este mês, com a identificação mais rápida das espécies apreendidas através da análise genética. Em cima da mesa está um protocolo com o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO). “Actualmente precisamos de esperar pelo menos cinco dias para identificar a espécie, ainda em ovo”, o que atrasa os processos de investigação formal, disse João Loureiro.
Os maiores atrasos estão no tráfico por via marítima, especialmente madeiras. “Este é o caso mais complicado porque Portugal é o quarto importador comunitário de madeira tropical”, admite o responsável.
De momento, o ICNB não tem peritos nesta área mas prevê começar a trabalhar neste domínio em 2012.
Fonte: Helena Geraldes/Público
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