Assinala-se hoje o Dia Nacional do Vigilante da Natureza

     Assinala-se hoje o Dia Nacional do Vigilante da Natureza, dia que coincide com as comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas.

Em 1996, na Região existia 1 Vigilante da Natureza que prestava Serviço no Paisagem Protegida do Monte da Guia e de 6 Guardas da Natureza, 3 a prestarem serviço na ilha do Faial e outros 3 na Ilha de S. Miguel. Desde esse ano, a gestão adotada pelo Governo Regional dos Açores determinou que a proteção do Património ecológico deve obedecer a critérios de conhecimento científico e de ordenamento, onde a presença humana não deve, por norma, ser excluída. 

Neste contexto, assume particular protagonismo  a figura do Vigilantes da Natureza, enquanto agente que, no terreno, pelas suas competências e atitudes pode, por um lado preservar o raro, valioso e único património Natural dos Açores e, simultaneamente, ajudar a promover um desenvolvimento sustentado da população.

O reforço dos quadros, a formação e valorização profissional dos Vigilantes da Natureza bem como o incremento dos meios logísticos colocados à sua disposição, foram opções estratégicas tomadas e implementadas desde a adoção da carreira nos Açores. De então para cá, os sucessivos Governos têm vindo a reforçar o corpo de Vigilantes, tendo na última década desencadeado um conjunto alargado de concursos de admissão de Vigilantes da Natureza, com ingresso de 19 novos elementos, dos quais 10 no último ano, permitindo dotar 8 das 9 ilhas dos Açores com Vigilantes (exceto no Corvo), num total de 31 elementos, contribuído para as inúmeras referencias ambientais que os Açores receberam nas mais diversas publicações da especialidade.

Estes profissionais desenvolvem hoje um importante contributo para a proteção do património natural dos Açores, do domínio publico hídrico e marítimo, da gestão do território, da orla costeira, da gestão dos resíduos, sendo o reconhecimento do seu trabalho, por parte das populações, uma mais valia para a resolução de muitos problemas que afetam ou podem afetar o território.

Fonte: Correio do Norte