O Governo quer envolver os municípios na gestão dos espaços verdes públicos, que têm estado sob responsabilidade da administração central, incluindo o parque nacional e naturais, disse nesta semana o secretário de Estado Daniel Campelo.
“A estratégia do Governo é descentralizar a gestão de espaços públicos, sempre que isso corresponda a um ganho” para a área em causa, afirmou o responsável pela Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural na Mata Nacional do Choupal, no dia 21 de Março.
O responsável exemplificou com as negociações em curso, entre o Governo e autarquias algarvias, relativamente ao Parque Natural da Ria Formosa, no sentido de implicar estas entidades na gestão daquela área.
O presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, defendeu a necessidade “da cidade ter uma palavra na gestão” da Mata do Choupal, espaço emblemático da cidade, que “faz parte do seu imaginário” e muito frequentado pelos conimbricenses, mas em degradação.
“Se houver vontade, estamos disponíveis para passar tarefas de gestão, que têm competido apenas à administração central”, para o poder local, reagiu Daniel Campelo, adiantando que, “um espaço como a Mata do Choupal deve, de facto, ser acometido à sociedade civil e seus agentes que actuam no terreno”.
Para vencer, “o país tem de buscar soluções na terra, porque ela é um bem muito mais estável do que se pensa”, sustentou o secretário de Estado, manifestando a convicção de que “a recuperação do país está no aproveitamento do território” e “não nas praças financeiras ou no euromilhões (a não ser para alguns), como muitos dizem”.
No entanto, advertiu, “temos cerca de um milhão e meio de hectares de terra abandonada”, para além do território com aptidão agrícola.
A 21 de Março foi apresentada a iniciativa “Floresta Comum”, que envolve a Secretaria de Estado, a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). O projecto visa a criação de “uma bolsa de árvores e arbustos de espécies autóctones”, que serão disponibilizados aos municípios, em função de projectos por estes apresentados e que, após a respectiva aprovação, sejam seleccionados pela parceria, disse Nuno Sequeira, dirigente da Quercus.
O responsável exemplificou com as negociações em curso, entre o Governo e autarquias algarvias, relativamente ao Parque Natural da Ria Formosa, no sentido de implicar estas entidades na gestão daquela área.
O presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, defendeu a necessidade “da cidade ter uma palavra na gestão” da Mata do Choupal, espaço emblemático da cidade, que “faz parte do seu imaginário” e muito frequentado pelos conimbricenses, mas em degradação.
“Se houver vontade, estamos disponíveis para passar tarefas de gestão, que têm competido apenas à administração central”, para o poder local, reagiu Daniel Campelo, adiantando que, “um espaço como a Mata do Choupal deve, de facto, ser acometido à sociedade civil e seus agentes que actuam no terreno”.
Para vencer, “o país tem de buscar soluções na terra, porque ela é um bem muito mais estável do que se pensa”, sustentou o secretário de Estado, manifestando a convicção de que “a recuperação do país está no aproveitamento do território” e “não nas praças financeiras ou no euromilhões (a não ser para alguns), como muitos dizem”.
No entanto, advertiu, “temos cerca de um milhão e meio de hectares de terra abandonada”, para além do território com aptidão agrícola.
A 21 de Março foi apresentada a iniciativa “Floresta Comum”, que envolve a Secretaria de Estado, a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). O projecto visa a criação de “uma bolsa de árvores e arbustos de espécies autóctones”, que serão disponibilizados aos municípios, em função de projectos por estes apresentados e que, após a respectiva aprovação, sejam seleccionados pela parceria, disse Nuno Sequeira, dirigente da Quercus.
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