quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Sintra cria aplicação que põe natureza a "falar" com visitantes


    Uma nova aplicação para iPhone vai permitir aos visitantes dos Parques da Pena, Monserrate e Capuchos, em Sintra, serem avisados quando passam por pontos de maior interesse e obterem informação mais detalhada, sob a forma de vídeo, fotografias, áudio e texto.

A aplicação, designada Talking Heritage, tira partido de identificadores de rádio-frequência (RFID) e de códigos 2D (QR Codes) para informar o utilizador de que está a passar por um local considerado particularmente interessante. "O texto é vocalizado, dando a ilusão de que 'a natureza fala com o visitante', proporcionando maior proximidade e interatividade entre o visitante e os locais percorridos", afirmam os responsáveis pela iniciativa.

"Os itinerários foram definidos com base em habitats ou exemplares selecionados e etiquetados com identificadores de rádio-frequência e QR Codes", explica a Parques de Sintra, que vai disponibilizar a novidade a partir da próxima segunda-feira, 13 de agosto.

O lançamento insere-se no âmbito do projeto BIO+Sintra, que visa promover a participação ativa do público na conservação dos valores naturais da Serra de Sintra e dar a conhecer as relações causais entre as atividades diárias, as emissões de carbono, as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.

"O visitante conseguirá captar aquilo que normalmente os seus olhos não veem e ficará a conhecer um outro lado menos conhecido de Sintra. A ideia é que cada pessoa possa realizar os passeios à mercê da sua curiosidade, acompanhada por uma série de valores naturais que a vão surpreender ao falar com ela", afirma Maria Inês Moreira, coordenadora do projeto BIO+Sintra, citada no comunicado de imprensa.

Além da aplicação móvel está em preparação um jogo para promover a redução da pegada ecológica. O título, que convida o jogador a "vestir a pele de um gestor de um parque natural", ficará disponível tanto nos quiosques multimédia que estão a ser colocados na vila como online, como no site da iniciativa e na página do projeto no Facebook.

Fonte: Joana M. Fernandes

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