Guarda-parques só sairão da Praça da Matriz com curso de formação
É o que garante grupo acampado desde segunda-feira no local
Os guarda-parques da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) seguem acampados, na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini. Já é o terceiro dia de mobilização para exigir um curso de formação. A queixa é de que houve a promessa da qualificação por parte do governo. Há sete anos em atividade, os servidores dizem não ter recebido nenhuma instrução técnica inerente às funções. Um dos líderes do movimento, Luciano Menezes, garante que os trabalhadores não vão levantar acampamento até que haja uma sinalização positiva.
“Estamos ansiosos, ontem, houve movimentação de dirigentes da Sema na Casa Civil e imaginávamos que teríamos uma resposta. Nós protestamos dentro da legalidade, alertamos que iríamos nos mobilizar e só vamos sair daqui direto para o curso”, adiantou.
Segundo a categoria, há, hoje, 39 guarda-parques em atividade e 53 vagas em aberto no Rio Grande do Sul. Eles entendem que o número é pequeno para cerca de meio milhão de hectares, nas 23 unidades estaduais de preservação ambiental. Dizem, também, que o governo anunciou o início do curso para 15 de setembro, o que não se concretizou.
Os servidores também exigem armas de fogo e equipamentos de proteção pessoal como colete balístico. Segundo eles, criminosos ambientais, como caçadores e extratores, frequentemente agem armados e os guarda-parques, em alguns casos, se defendem com armamento próprio.
Alexandre Gomes, secretário da Associação da categoria, destacou que no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas, a troca de tiros é diária. Ele lembrou que os criminosos não temem assassinar um guarda-parque e lembrou que o crime de homicídio é diferente do ambiental, que não prescreve e é inafiançável.
Fonte: http://www.radioguaiba.com.br/noticia/guarda-parques-so-sairao-da-praca-da-matriz-com-curso-de-formacao/
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