Atenção ao 5º parágrafo da Declaração do Primeiro-Ministro
sobre os incêndios florestais de 15 e 16 de outubro
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que «da parte do
Governo podem contar com total determinação na assunção de responsabilidades,
na reconstrução dos territórios e na reparação de danos, na execução das
reformas da floresta e do modelo de prevenção e combate aos incêndios
florestais», numa declaraçãosobre os incêndios florestais de 15 e 16 de
outubro.
Todavia, «este tem de
ser o esforço participado e coletivo de toda a sociedade. Só assim estaremos à
altura da exigência que todos partilhamos: depois deste ano, nada pode ficar
como antes», sublinhou.
Referindo que nos dois dias «o País tem sido assolado com a
maior vaga de incêndios desde 2006», o Primeiro-Ministro deixou «o compromisso
do Governo de que apagadas as chamas, a solidariedade desta hora terá
continuidade no momento da reconstrução e da reparação dos danos».
«Este é um momento de luto, de manifestar às famílias das
vítimas as nossas condolências e de prestar a nossa solidariedade às
populações» que tentaram proteger as suas vidas e salvar as habitações, bens e
empresas.
Este é também o «momento de dar palavra de reconhecimento,
de gratidão e alento a todos os que socorrem as populações e combatem as chamas
sejam ele bombeiros voluntários ou profissionais, sapadores florestais, guardas da natureza ou florestais,
militares da GNR ou das Forças Armadas, profissionais de saúde ou de ação
social».
António Costa assegurou «que todos os meios disponíveis
foram mobilizados, incluindo as Forças Armadas» e que foram acionados os
mecanismos de apoio internacional, designadamente o mecanismo europeu de
proteção civil, e foi ativado o estado de calamidade.
A GNR e a PJ «tem intensificado o combate à criminalidade
associada aos incêndios, tendo quase duplicado o número de suspeitos
identificados do ano passado para este ano».
Problema estrutural
O Primeiro-Ministro
sublinhou o caráter estrutural dos incêndios florestais, razão pela qual
«lançámos há um ano a reforma da floresta», que, «com toda a determinação, nos
cumpre executar de modo assegurar a redução estrutural do risco de incêndio,
para garantir que temos uma floresta sustentável, que contribua para a
vitalidade do mundo rural, que não seja um fator de desertificação e ameaça à
segurança das populações».
«Temos consciência que o País nos exige resultados em
contra-relógio, após décadas de desordenamento florestal», mas «encontramos
nesta exigência nacional motivação acrescida para vencermos coletivamente esta
batalha».
«A dilação na produção de resultados só torna mais urgente o
início da concretização da reforma da floresta», que «não esgota as
consequências a retirar deste verão dramático».
Assim, o Governo vai concretizar em medidas as conclusões e
recomendações do relatório da comissão técnica independente nomeada pela
Assembleia da República que analisa em profundidade todo o nosso sistema de
prevenção e de combate a incêndios florestais, desejando que o consenso que
presidiu à constituição desta comissão se mantenha em torno das decisões a
tomar.
Said
Espero que as duas profissões e similares que estão na foto(guardas florestais e vigilantes da natureza, face á catástrofe que assolou o país qud tenham reconhecimento e dignidade.
Said
É tão facil dizer que vão colaborar, mas é preciso ação por parte de todos. O que é important agora não é só dizer o que todos querem ouvir e antecipão ser dito, pelo contrario as pessoas que sofrem destes ultimos incidentes em Portugal querem ver todos os agentes e forças a collaborarem para que haja resultados. Começamos um novo ano e muitas das promesas do Primeiro-Ministro não foram compridas, pelo contrario temos visto mais e mais polemicas que valem nada para a reconstrução destas villas destruidas por, o que se pensa ser, desquido de auteridades. O governo tem que ter mais dignidade por todos que sofrem e ver a difficuldade por qual muitos passam após estes incidentes marcantes. Temos que estar todos unidos e ajudar uns aos outros, isso é verdade, mas temos que comprir estas promesas, como diz o velho ditado "entre falar e fazer, ha muito que fazer."