A presidente da Quercus, Susana Fonseca, afirmou hoje que um bom ordenamento do território na Madeira teria evitado tantas mortes e tantos danos materiais.
A responsável, que falava à margem da apresentação dos "Green Project Awards", defendeu a necessidade de haver um bom ordenamento do território para minimizar os impactos dos fenómenos climáticos extremos, que são cada vez mais frequentes.
"Todos os estudos indicam que os fenómenos extremos poderão tornar-se cada vez mais frequentes", afirmou, numa alusão ao mau tempo que assolou a ilha da Madeira no sábado passado, deixando um rasto de destruição e mortes.
Na opinião da dirigente da Quercus, é preciso ter "particular cuidado na ordenação dos espaços", pois se não é possível evitar todos os impactos, pode-se pelo menos minimizar e poderia ter havido "menos perdas de vida e menos perdas naturais".
O presidente da Assistência Médica Internacional, Fernando Nobre e candidato à Presidência da República, presente no mesmo evento, afirmou que tem acompanhado os acontecimentos com "muita preocupação".
O responsável desloca-se na terça feira à Madeira, para discutir com as autoridades locais de que forma é que a organização que dirige pode ajudar ainda mais as populações.
Segundo Fernando Nobre, a delegação da AMI existente na ilha há mais de 12 anos tem estado a ajudar com equipas no terreno, tendo sido já distribuídos vestuário e bens de higiene aos deslocados.
Fonte: LUSA
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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