A polícia brasileira está a investigar a morte de uma bióloga e ambientalista portuguesa, Margarida Bartolomeu, 49 anos, radicada há vários anos no Brasil, cujo corpo foi encontrado na passada sexta-feira em sua casa, a 120 quilómetros do Rio de Janeiro.
O inspector Sérgio Figueiredo, da delegacia local, adiantou ao PÚBLICO que os resultados preliminares da autópsia não permitiram determinar a causa da morte, tendo desmentido que o corpo apresentasse sinais de violência, como chegou a ser noticiaado.
"Aguardamos pelos exames complementares da autópsia e estamos a ouvir pessoas e a realizar diligências", acrescentou Figueiredo, esclarecendo que todas as possibilidades estão em aberto, incluindo morte natural e homicídio. Alertada por uma amiga da ambientalista, que estranhou que a mesma estivesse incontactável há dois dias, a polícia está também a investigar o desaparecimento do seu carro, admitindo que possa ter sido roubado. Margarida Bartolomeu foi uma das fundadoras da ONG Instituto de Desenvolvimento Tecnológico Marinho e, segundo o Globo, envolveu-se em várias lutas ambientais, principalmente contra a invasão de áreas protegidas.
Fonte: Publico.pt
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