A Assistência Médica Internacional (AMI) lança hoje a 15.ª campanha de reciclagem de radiografias antigas e pretende encaminhar a totalidade dos fundos angariados com a recolha para o financiamento de projectos de cariz ambiental, a mais recente área de acção da instituição.
“É nosso objectivo que este dinheiro possa ser usado em projectos ambientais na área das energias renováveis”, em Portugal e no estrangeiro, “em sítios onde a energia eléctrica é quase nula ou mesmo inexistente” informou o director do Departamento de Ambiente da AMI, Luís Lucas.
A AMI apela, assim, à população em geral que contribua deixando as suas radiografias com mais de cinco anos ou aquelas que já não têm valor de diagnóstico, nos sacos disponíveis em qualquer farmácia. Depois, estas serão levadas para centros de tratamento de resíduos.
Nos anos anteriores, a organização tem recolhido cerca de cem toneladas de radiografias para “ajudar quem precisa com o dinheiro obtido (...) e reciclar um material que, se atirado para o lixo, pode ser poluente”, explica a AMI em comunicado. Além do contributo de particulares, a AMI tem contado também nestas campanhas com a doação de radiografias por hospitais e centros de saúde.
Este ano, a organização espera angariar 150 mil euros através da venda da prata contida nas películas. Cada tonelada de radiografias dá origem a cerca de dez quilos de prata.
A AMI é uma organização não governamental (ONG) portuguesa criada em 1984 pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, “destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do mundo”.
Fonte: Publico.pt
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