Num ano de funcionamento, o Sea Life, no Porto, recebeu mais de 400 mil visitantes, ultrapassando as expectativas dos promotores, a empresa Merlin Entertainments (Sea Life) Limited, e tornando-se num dos equipamentos com maior adesão do público dos 30 que existem na Europa. São sobretudo grupos de escolas a visitar este oceanário do Porto. E, por incrível que pareça, não são as espécies exóticas que chamam a atenção dos mais pequenos.
A secção dos zombie fishes deslumbram pelo medo que provocam, mas são as espécies simples as mais adoradas. Como a estrela-do-mar, que as gerações mais velhas de portugueses se lembram de ver nos areais das nossas praias mas que a poluição fez desaparecer.
Para os responsáveis do Sea Life, que afirmam ter apreendido muito com o público neste primeiro ano, ao ponto de fazer alterações, fruto da reacção e da opinião dos visitantes. "É isso que distingue este equipamento do Oceanário de Lisboa. E quem visita um quer conhecer depois o outro porque são estruturas que não são comparáveis. Enquanto o Oceanário é um equipamento mais científico, o Sea Life é mais lúdico", salienta Ana Torres, responsável pelas relações públicas. No Porto, as visitas são guiadas, feitas segundo projectos pedagógicos, com muita diversão e animação.
O visitante acaba em qualquer momento do percurso por ser abordado por um funcionário que, à explicação que se encontra junto aos aquários, acrescenta outras curiosidades sobre as espécies aí representadas. Cerca de 30% dos visitantes são alunos do primeiro ciclo do ensino básico e em curso estão alterações nas visitas para o próximo ano lectivo, sempre com em coordenação com a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
A primeira parte do Sea Life que é mostrada ao visitante não se trata de um oceanário, mas de um fluviário. Um projecto específico para a escala da Área Metropolitana do Porto, onde está inserido. Rios e riachos de água doce, numa encenação próxima com trutas e robalos e com um barco rabelo à tona da água.
Mas também há lugar para as espécies da orla marítima portuguesa - onde estão os polvos, os peixes pequenos, os camarões - e para o mundo dos peixes tropicais. O peixe-palhaço, que as crianças associam ao Nemo do filme da Disney, e a sua amiga Doris, assim como tubarões e raias (algumas eléctricas capazes de descarregar sobre as suas presas para as atordoar 220 volts) também encantam os mais pequenos.
Fonte: Diário de Notícias
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