No Brasil, a exploração ilegal baixou de 50 a 75 por cento, graças essencialmente a leis mais rigorosas e aplicadas com mais severidade.
No conjunto dos três países, os esforços evitaram a degradação de 17 milhões de hectares de floresta, ou seja, uma superfície mais vasta que a Inglaterra e o País de Gale juntos, precisa o estudo.
Nos outros dois países estudados, Gana e Malásia, os níveis mantiveram-se inalterados nos últimos dez anos.
A desflorestação representa entre 12 e 20 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. Durante a última década, os esforços de preservação florestal permitiu evitar a emissão de 1,2 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono.
A degradação de uma floresta representa um problema mais vasto, no qual se coloca a questão da conversão de vastos espaços florestais em terrenos agrícolas.
“O nosso estudo mostra que o interesse e a pressão dos países consumidores combinados com a acção dos países produtores pode engendrar resultados muito positivos”, comentou Sam Lawson, principal autor do relatório.
Este mês, o Parlamento Europeu adoptou um documento que prevê, dentro de dois anos, a proibição da entrada no mercado europeu de madeira abatida ilegalmente. O incumprimento levará a sanções. Isto obriga os importadores de madeira ou de produtos derivados a garantir a legalidade dos seus produtos.
De acordo com o estudo da Chatham House, cinco países – Estados Unidos, França. Japão, Holanda e Reino Unido – compraram, em 2008, cerca de 17 milhões de metros cúbicos de madeira e produtos derivados ilícitos. A maioria entrou naqueles países sob a forma de produtos transformados (móveis e contraplacado), vinda essencialmente da China.
Fonte: AFP
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