quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Apoios do Proder estão todos por aplicar e fazem falta para combate aos incêndios


Apenas 0,4 por cento dos apoios comunitários para investimentos no sector florestal chegaram efectivamente ao bolso dos beneficiários portugueses. Estas são verbas que os empresários dizem que fazem falta como “meio de combate aos incêndios”, que já queimaram este ano mais de 45 mil hectares de floresta.

O relatório de execução financeira do Programa de Desenvolvimento Regional (Proder), hoje citado pelo Jornal de Negócios, demonstra que apenas 1,5 milhões de euros, dos quase 442 milhões que estão programados para acções direccionadas para a floresta, chegaram aos bolsos dos beneficiários portugueses. Isto quando o programa vai já a meio do prazo da sua vigência (21007-2013).

Reconhecendo o “arranque difícil” do Proder, o Ministério da Agricultura anunciou ao Negócios que vai alterar regras para agilizar as candidaturas, aumentar as taxas de co-financiamento, subir o montante máximo de apoio por beneficiário e ainda reduzir a área mínima elegível para apoio.

Os empresários dizem que quando acabar de se organizar o sector, já não haverá floresta. Só este ano, sob mercê dos incêndios, já se quiemaram quase 45 mil hectares.

Fonte: Publico.pt

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