O novo ecocentro de Bigorne, Lamego, foi inaugurado ontem e dota o país de condições para tratar mais 2500 toneladas de resíduos para reciclagem, por ano, destacou o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
“Acredito sinceramente que esse valor vai ser alcançado”, realçou o governante. Tanto mais que, considerou, Portugal está numa nova fase quanto ao processamento de resíduos. “Primeiro, há alguns anos, substituímos as lixeiras por aterros controlados e incineradoras. Agora estamos a desviar do aterro tudo o que possa ser valorizado”.
Os aterros “continuam a ser importantes”, mas a lógica de utilização é outra. “Já não são apenas para se encherem e depois logo se vê. São como um backup do sistema e novas unidades como este ecocentro”, para “extrair pleno valor dos resíduos”.
Para Humberto Rosa, trata-se de “encarar os resíduos não como um problema, mas como fonte de energia, de fertilizantes alternativos”. E a população não é alheia às mudanças. “Tenho notado muita adesão da população à reciclagem de resíduos, até por via das actividades escolares que induzem as famílias a aderir”, comentou Humberto Rosa.
O ecocentro de Bigorne faz parte do sistema Resinorte e vai servir um milhão de habitantes do Vale do Douro, reforçando a recolha de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, pneus, vidro, madeiras e metais.
No plano nacional, os fluxos deste tipo de resíduos para valorização cresceram 17 por cento entre desde 2006, sendo que, “no que respeita a embalagens, que é uma parcela importante, cresceram 50 por cento nos últimos cinco anos”, destacou Humberto Rosa.
A Resinorte serve 35 municípios agrupados em quatro pólos: Alto Tâmega, Baixo Tâmega, Vale do Ave e Vale do Douro.
Fonte: LUSA
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
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