terça-feira, 21 de setembro de 2010
ARH e GNR unidos na destruição da Profissão de Vigilante da Natureza
Editado por
APGVN
terça-feira, setembro 21, 2010
As Administrações das Regiões Hidrográficas (ARH) do Algarve e do Alentejo assinaram com o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR um protocolo de colaboração que prevê a prestação de apoio mútuo e uma maior articulação entre as duas entidades para, dentro das competências de cada uma, contribuir para uma melhor gestão dos recursos hídricos da região. Esta notícia só demonstra o trabalho que tem sido desenvolvido para a destruição da profissão de Vigilante da Natureza, as ARH’s deveriam preocupar-se no fortalecimento do seu praticamente inexistente Corpo de Fiscalização e em dar as condições dignas para os poucos profissionais Vigilantes da Natureza a desempenhar funções. Como se tornou hábito nas instituições tuteladas pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território o investimento em formação e meios é sempre efectuado em forças externas ao Ministério.
A assinatura destes protocolos entre GNR e ARH do Algarve e do Alentejo é o início do processo de destruição do Corpo de Vigilantes da Natureza em todas as ARH do país.
Os Governantes Portugueses continuam a insistir no modelo ultrapassado e falhado que foi tentado em Espanha e que resultou num tremendo fracasso, substituir profissionais dedicados à defesa do Ambiente por Militares que deveriam salvaguardar a segurança e bens da população não irá dar bom resultado.
Senhor Governantes já que querem substituir os Vigilantes da Natureza por Militares da GNR então porque não delegar as competências dos Dirigentes das ARH´s nos Oficiais da GNR?
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Said
Vamos de mal a pior...é o país que temos. Espero que esta situação não avance. Continuo na espectativa de vir a fazer parte da equipe de vigilantes.
Said
É lamentável o que está a acontecer á nossa profissão e vergonhosa a atitude das ARH em relação a profissionais que dedicam ou dedicaram muitos anos das suas vidas em defesa do AMBIENTE!
Deveria haver menos política e mais profissionalismo na classe dirigente!