A ministra do Ambiente garantiu esta sexta-feira no Gerês, Terras de Bouro, que os cortes orçamentais para 2010 não se repercutirão no Instituto de Conservação da Natureza, dado que a sua tarefa é prioritária.
«O Ministério discriminou positivamente - num quadro de contenção geral - o instituto, dado que quer dar um sinal de que esta é uma área fundamental para o país e uma mais valia para a economia», afirmou Dulce Pássaro.
A governante falava aos jornalistas no final de uma visita ao Parque Nacional da Peneda Gerês para assistir aos trabalhos que estão a decorrer para recuperação da zona ardida no verão.
A ministra frisou que a proposta de Orçamento do Estado para 2011 determina cortes em todos os organismos estatais, assinalando que o ministério que tutela decidiu não os repercutir, na mesma proporção, no orçamento do ICNB, que coordena o Parque Nacional e todas as áreas protegidas portuguesas.
Tal será feito - sublinhou - «em consonância com a política de ambiente que o Ministério vem defendendo, a de que é fundamental dar prioridade política à conservação da natureza e da biodiversidade do país».
«É uma mais valia potenciar estes valores naturais», acentuou, dizendo que as pessoas já se vão apercebendo da mais valia que representam para o país».
A governante não especificou qual a percentagem dos cortes que o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território vai sofrer e qual a percentagem de corte que será imposta ao ICNB.
Fonte: IOL Diário
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