sábado, 26 de novembro de 2011

Para quando oficiais da GNR na administração das CCDR’s?


    O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Alfredo Marques, e o Comandante Operacional da Guarda Nacional Republicana (GNR), Major General José Romão Mourato Caldeira, assinaram no dia 24 de Novembro um protocolo que visa materializar e reforçar a colaboração entre as duas entidades na área da fiscalização ambiental e de ordenamento do território na Região Centro.
Ao longo dos últimos anos temos assistido ao constante vergar de costas dos dirigentes das instituições ligadas à fiscalização do ambiente e do ordenamento do território perante os militares de carreira da GNR. Estes militares que tiveram necessidade de criar dentro da sua instituição tarefas que servissem de rampa de lançamento para a sua ascensão na carreira militar, tiveram excelentes resultados, não a nível de protecção do meio ambiente mas sim a nível pessoal, como é do conhecimento de muitos cidadãos estes militares da GNR que fundaram os serviços “extra” na instituição a que pertencem tiveram uma subida excepcional na carreira.
Com tantos protocolos assinados entre as CCDR´s e a GNR podemos questionar o porquê da existência das CCDR’s, não se estranhe que muito em breve estas áreas sejam geridas por militares. Os protocolos que proliferam entre estas duas entidades são um indicador de que se justifica o mais rapidamente possível que os presidentes das CCDR´s sejam substituídos por militares de carreira. Esta substituição só trará vantagens ao erário público, em tempos de crise poupa-se na duplicação dos elevados ordenados que estes senhores auferem.
Para quê intermediários senhores políticos e decisores, entreguem de uma vez por todas a gestão do Ambiente aos militares da GNR, situação única a nível mundial, pelo menos seremos um país original, descuramos a protecção de pessoas e bens, fechando os postos da GNR no meio rural, desviando os militares da GNR das funções para que foram criados e apostando no faz de conta da protecção da natureza.
F. Correia

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