quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vigilantes da Natureza querem a concretização do corpo nacional


    Vigilantes da Natureza querem corpo nacional para lhes dar mais reconhecimento

    O presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza defendeu ontem, no Parlamento, a criação de um corpo nacional para dar mais competências e reconhecimento à profissão e alertou para a falta de profissionais.
“A criação de um corpo nacional seria uma solução para muitos problemas. Iria colocar alguma organização nesta tarefa de vigilância”, disse Francisco Correia aos deputados da comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

Segundo o dirigente associativo, um corpo nacional evitaria, por exemplo, que para a mesma ocorrência fossem chamados elementos de várias entidades como os vigilantes, o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (Sepna), da GNR, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, entre outros.

Esse corpo nacional teria uma estrutura própria e poderia funcionar “encostado” a um serviço ministerial, acrescentou.

Falta de elementos no terreno

Francisco Correia alertou os deputados para a “falta muito grande de elementos no terreno” e disse que os 182 não são suficientes para cobrir todo o país. Em declarações à agência Lusa disse que “o mínimo necessário seriam 500 vigilantes”.

“É necessário cobrir o terreno 24 horas por dia - até porque as grandes infracções ocorrem de madrugada ou ao anoitecer - e isso não é possível fazer com os vigilantes que temos”, explicou. O presidente da Associação referia-se a construções ilegais, despejo de entulho ou poluição das águas.

Francisco Correia disse ainda que “falta um reforço da autoridade” dos vigilantes e lamentou que a profissão “não seja reconhecida”. “Muita gente não sabe que existimos. Conhecem os rangers da televisão e não sabem que também há essa profissão em Portugal”, afirmou.

Fonte: LUSA/ Marta Clemente



5 comentários:

  • A Polícia Ambiental Nacional(SEPNA)já existe desde 2001, fazendo tudo o que os VN fazem. Qual é a diferença entre os dois serviços?

    11 de novembro de 2011 às 19:11

  • Uns fazem serviço aos campos de futebol e outros não!

    11 de novembro de 2011 às 22:48

  • Quem comenta notícias sem estar devidamente informado deveria abster-se de criticar o que não conhece. O Senhor anónimo que faz referencia ao SEPNA/GNR como a Polícia Ambiental Nacional deveria de saber que os Vigilantes da Natureza existem desde 1975 e que fazem muito mais do que os militares da GNR. O Senhor anónimo deve estar consciente que a grande diferença entre os militares da GNR e os Vigilantes da Natureza reside no facto de os militares pertenceram a uma instituição que tem uma grande máquina de propaganda que faz destes senhores uns super polícias. Os Vigilantes da Natureza desempenham funções e têm aptidões que os militares nunca conseguirão igualar, a formação base e principal dos militares da GNR tem como alicerce a protecção de pessoas e bens enquanto os Vigilantes da Natureza têm como linha fundamental da sua formação a Conservação da Natureza. Os Vigilantes da Natureza actuam de uma forma preventiva e os militares têm uma acção repressiva. A instituição GNR tem uma ambição desmedida em conquistar todas as áreas da fiscalização estando a abandonar o essencial e a razão para que foram criados, ou seja, a vigilância das áreas rurais, estando a encerrar os postos nas aldeias e vilas deslocando-se para as cidades.
    Este Senhor anónimo que julga estar tão bem informado deve saber que o único país do mundo onde os militares interferem na fiscalização do ambiente é Portugal! Porque será Senhor Anónimo?

    Francisco Correia

    13 de novembro de 2011 às 23:05

  • Quando li a notícia da LUSA, procurei obter mais informação sobre os VN. Daí a minha pergunta, que obteve a resposta anterior.
    Qual é o problema em aparecerem várias entidades, incluindo o SEPNA, quando há uma ocorrência?
    O importante é a sua resolução, que a maior parte das vezes passa pela colaboração entre várias actividades.
    Se é verdade que os VN existem desde 1975, porque é que precisam de mais reconhecimento?
    36 anos é tempo mais que suficiente para terem mostrado o que valem!

    14 de novembro de 2011 às 22:39

  • Ao Sr. Anónimo!! Estes é daqueles nomes que se usa, quando não se tem personalidade e coragem ou quando se é ignorante. Não sei se é o seu caso!! O grande problema que em Portugal, há grandes lóbis que dominaram e dominam em determinadas áreas o Governo e a área da Conservação da Natureza é uma delas, faz muita comichão a determinados indevidos incluindo Presidentes de autarquias. O segundo grande problema em Portugal, é ser um País de muita legislação, de muitas restrições, em papel, mas na prática não funciona e a intenção é mesmo essa, não funcionar. Para a Europa, que só olha para o papel, Portugal está na vanguarda da Conservação da Natureza, mas no entanto somos o pior País nessa área, direi mais, que País considerados de terceiro mundo, funcionam melhor que Portugal. Não querem o reconhecimento do corpo de Vigilantes da Natureza, por conveniência, para continuar esta anarquia institucional, para continuar este assalto ao património natural do País. E já agora entre várias diferenças já referenciadas anteriormente pelo Francisco, há uma de grande importância, é que a GNR, é uma força militarizada e os Vigilantes da Natureza, são um corpo especializado na área da conservação da natureza. Faz toda a diferença!!E esta das "várias entidades", só serve para uma coisa, arranjar confusão tonar os processos mais complicados, quando deveriam ser simples.

    28 de novembro de 2011 às 16:48

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