sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Cientistas russos descobriram células de mamute em bom estado

    Rússia pretende clonar mamute

    Cientistas russos descobriram células de mamute em bom estado de conservação em Yakutia, na Rússia. Após esta descoberta, os cientistas russos anunciaram a sua intenção de clonar um mamute.

Cientistas russos anunciaram a descoberta de células de mamute não danificadas em Yakutia, na Rússia, o que poderá abrir caminho para a clonagem deste animal pré-histórico extinto há milhares de anos.

“Num local único a quase 100 metros de profundidade conseguimos encontrar muito material para a investigação”, informou Semión Grigoriev, chefe da expedição paleontológica Yana-2012. Entre os restos encontrados estão “tecidos adiposos, lã e medula óssea.”

Na expedição também estiveram presentes cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Canadá, Suécia e Coreia do Sul. No próximo ano o canal National Geographic divulgará um documentário sobre este projeto.

A descodificação do DNA deste paquiderme pré-histórico tem sido uma tarefa difícil uma vez que na maioria dos casos não foi possível encontrar material genético em bom estado de conservação.

Após esta descoberta, os cientistas russos anunciaram a sua intenção de clonar um mamute. “Queremos realizar uma clonagem (...) inserindo o material genético do mamute que viveu há milhares de anos em células de um elefante atual”, referiu um porta-voz do Instituto de Ecologia Aplicada da Sibéria. As células de mamute serão inseridas em óvulos de uma fêmea de elefante da Índia, uma vez que se trata do parente mais próximo.

Os mamutes apareceram em África entre 3 a 4 milhões de anos atrás. Os últimos exemplares viviam na Sibéria há 3600 anos.

Fonte: Isabel Palma/www.elmundo.es

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