Ambientalistas em defesa dos rios e contra a construção de barragens
No Dia Internacional de Acção pelos Rios contra as Barragens, as associações ambientalistas portuguesas ouvidas pela Renascença manifestam-se contra o Plano Nacional de Barragens.
“Estão a destruir os últimos rios com alguma dimensão que temos no país”, denuncia João Branco, da Quercus, salientando que, “com a construção das barragens, estão a tirar os rios às pessoas e a passá-los directamente para as empresas produtoras de eletricidade”.
O ambientalista considera que nenhuma barragem traz desenvolvimento: “Se as barragens fossem o elo dourado que o Governo e as empresas energéticas querem fazer crer, os concelhos que têm barragens estariam altamente desenvolvidos e não é o caso, bem pelo contrário”.
Contra o Plano Nacional de Barragens manifesta-se, também, a organização ambientalista GEOTA. Entre todas, uma em particular – a de Foz Tua, que está a ser construída entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães e Alijó.
“Do ponto de vista cultural e social, a barragem de Foz Tua é uma das mais lesivas para as perpectivas de desenvolvimento local”, refere Miguel Joanaz de Melo, salientando que o empreendimento hidroelétrico “vai destruir a linha do Tua, fantástico património com valor turístico, que poderia suportar o desenvolvimento local”.
O presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) sublinha ainda, nas declarações à Renascença, a necessidade de parar as obras em Foz Tua, caso contrário “será uma verdadeira barbaridade cometida sobre algo de valor nacional”.
Nada justifica construir Foz Tua e perder o património, alerta Miguel Joanaz de Melo, para quem o Governo está ainda a tempo de uma decisão que defenda os interesses nacionais.
“A barragem está em início de construção. É um caso em que, se houver vontade, é possível" voltar atrás, conclui.
“Estão a destruir os últimos rios com alguma dimensão que temos no país”, denuncia João Branco, da Quercus, salientando que, “com a construção das barragens, estão a tirar os rios às pessoas e a passá-los directamente para as empresas produtoras de eletricidade”.
O ambientalista considera que nenhuma barragem traz desenvolvimento: “Se as barragens fossem o elo dourado que o Governo e as empresas energéticas querem fazer crer, os concelhos que têm barragens estariam altamente desenvolvidos e não é o caso, bem pelo contrário”.
Contra o Plano Nacional de Barragens manifesta-se, também, a organização ambientalista GEOTA. Entre todas, uma em particular – a de Foz Tua, que está a ser construída entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães e Alijó.
“Do ponto de vista cultural e social, a barragem de Foz Tua é uma das mais lesivas para as perpectivas de desenvolvimento local”, refere Miguel Joanaz de Melo, salientando que o empreendimento hidroelétrico “vai destruir a linha do Tua, fantástico património com valor turístico, que poderia suportar o desenvolvimento local”.
O presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) sublinha ainda, nas declarações à Renascença, a necessidade de parar as obras em Foz Tua, caso contrário “será uma verdadeira barbaridade cometida sobre algo de valor nacional”.
Nada justifica construir Foz Tua e perder o património, alerta Miguel Joanaz de Melo, para quem o Governo está ainda a tempo de uma decisão que defenda os interesses nacionais.
“A barragem está em início de construção. É um caso em que, se houver vontade, é possível" voltar atrás, conclui.
Fonte: Rádio Renascença
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