Segundo dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN), publicados ontem, no site do organismo, houve 26.339 ocorrências de incêndio no ano passado. Das mais de 26 mil ocorrências, 22 por cento correspondem a incêndios florestais, ou seja, onde a área ardida foi igual ou superior a um hectare, e 78 por cento a fogachos, onde as chamas destruíram uma área inferior a um hectare. Quanto ao total de área ardida, o relatório da AFN revela que 72 por cento (61.923 hectares) correspondeu a mato.
“O número total de ocorrências em 2009 aumentou 5,6 por cento face à média do último decénio. Contudo, 2009 registou um valor inferior de área ardida média em 42 por cento, correspondendo as percentagens indicadas a um aumento de 1402 ocorrências e uma diminuição de 62.436 hectares face à média decenal”, lê-se no documento.
Comparativamente a 2008, a AFN indica ter havido um aumento no número de ocorrências bem como de área ardida já que nesse ano os incêndios florestais consumiram 17.244 hectares contra os 86.016 hectares de 2009, o que representa um acréscimo de 68 772 hectares consumidos.
No mesmo relatório pode ler-se que, “em 2009, foi possível cumprir, novamente, a meta inscrita no Plano Nacional de Defesa da Floresta contra incêndios”, uma vez que esse plano estipula uma “área ardida anual inferior a 100 mil hectares”.
Os distritos da Guarda, Vila Real e Braga contabilizaram, no seu todo, mais de 50 por cento da área ardida registada em 2009, sendo que o incêndio de maiores dimensões ocorreu no concelho do Sabugal, na Guarda, no final do mês de Agosto, onde foi consumida uma área total de 7080 hectares.
Fonte: LUSA
0 comentários:
Enviar um comentário