São as palavras mais duras do Presidente norte-americano desde a explosão na plataforma da BP. Sob pressão da opinião pública, Barack Obama garantiu que vai identificar e punir os responsáveis pelo pior desastre ambiental de sempre nos Estados Unidos.
Uma sondagem divulgada pelo jornal Washington Post e cadeia ABC indica que mais de dois terços dos americanos pensam que a reacção de Obama à maré negra no golfo do México foi “má” ou “insuficiente”.
Mas na entrevista ao programa Today, da NBC, o Presidente negou ter acordado tarde para a catástrofe que, segundo alguns analistas, tem potencial para manchar o seu mandato. “Estive lá [na costa do Luisiana] há um mês quando a maioria das cabeças falantes ainda não tinham prestado atenção ao que se passava no golfo”. Obama disse ainda que se tem demorado tempo a discutir a questão com peritos “é para descobrir qual o cu que é preciso chutar”.
No mesmo dia em que se soube que a família do presidente executivo da BP foi colocada sob protecção policial, no Reino Unido, Obama admitiu ainda que se Tony Hayward fosse seu subordinado “já o teria despedido”. E a Câmara dos Representantes confirmou que o vai chamar a depor na próxima semana.
A BP anunciou, entretanto, que está a conseguir recolher mais de 14 mil barris de crude diários, aproximando-se da meta que definiu após a instalação, no final da semana passada, de uma cápsula de contenção. A petrolífera revelou que doará os lucros da venda deste petróleo a um fundo de recuperação dos habitats atingidos pela maré negra.
Mas há também más notícias: a agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera (NOOA) confirmou a presença de crude a 75 quilómetros do local do derrame. “Confirmámos a existência de pequenas concentrações entre a superfície e os mil metros de profundidade”, anunciou a porta-voz da agência.
Fonte: Publico.pt
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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