Os próximos 6 meses, tal como explica Pedro Narra, serão “cruciais” para saber se o golfinho vai sobreviver. “Este nascimento é extremamente bom para toda a comunidade estuarina, pelo que a notícia do nascimento foi realmente excelente”, conta Pedro Narra.
O nascimento do novo golfinho ganha ainda maior destaque dado que, nos últimos três anos, não foram verificados novos animais na pequena comunidade do Sado. “Eventualmente, terá nascido um nado morto no ano passado, mas como o animal nunca foi avistado e nunca deu à costa, as dúvidas persistem”, declara o representante da Vertigem Azul.
Confrontando com a hipótese de a travessia dos catamarãs e ferries de e para Tróia poder vir a comprometer a sobrevivência do animal, Pedro Narra reitera que os “golfinhos já estão habituados a essas viagens”. Apesar da convivência dos animais com os catamarãs, Pedro Narra admite que as “descargas poluentes das várias indústrias no norte do rio Sado ainda são um problema para os golfinhos”.
“Sempre houve expectativas de novos nascimentos, até porque havia conhecimento de que novas fêmeas estavam no grupo e disponíveis para procriar”, reitera. Actualmente, a comunidade de golfinhos do Sado possui cerca de 25 animais, embora existam dois ou três indivíduos que “não são vistos há algum tempo”.
Fonte: http://www.setubalnarede.pt/
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