No entanto, e de acordo com o estudo realizado no âmbito das novas normas que entraram em vigor na UE em meados de 2008, apenas 3,5 por cento das amostras apresentaram vestígios de pesticidas em níveis superiores aos limites máximos de resíduos (LMR) autorizados. “O relatório mostra que 96,5 por cento das amostras são consistentes com teores máximos de resíduos de agrotóxicos permitidos na UE”, refere a AESA num comunicado que acompanha o estudo.
O estudo baseou-se em mais de onze mil amostras de nove diferentes produtos - laranjas, tangerinas, peras, batatas, cenouras, pepinos, espinafres, feijão e arroz sem casca - analisadas em 2008 nos 27 estados-membros da UE.
A AESA concluiu também que é maior a presença de pesticidas nos alimentos importados de países fora da UE (7,6 por cento) do que nas amostras dos produtos produzidos na União Europeia (2,4).
Quanto à comida para bebé (2062 amostras), 76 apresentaram resíduos de pesticidas e quatro excederam as normas máximas recomendadas.
O relatório hoje divulgado não pode ser comparado com o do ano passado e com dados relativos a 2008, uma vez que as normas europeias para os resíduos químicos nos alimentos foram revistas a 1 de Setembro de 2008, tendo os Estados membros harmonizado os procedimentos. Anteriormente, cada país da União Europeia estabelecia suas próprias normas.
Fonte: LUSA
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