Perante o cenário de sexta-feira à noite, os estragos do incêndio que chegou à zona alta de Santana podiam ser muito piores. Esta é a conclusão do presidente da autarquia. Rui Moisés falou há minutos com o DIÁRIO a partir da zona da Achada do Teixeira, perto do Pico Ruivo, onde constatava que grande parte da mancha verde se mantém, apesar de reconhecer também que há escarpas que ficaram bastante danificadas.
"Neste momento o fogo está praticamente extinto", revelou Rui Moisés. O arrefecimento significativo que se fez sentir esta noite naquele concelho do Norte da Madeira deverá ter contribuido para travar o fogo que desde sexta-feira vem queimando mato e árvores, nomeadamente exemplares da floresta Laurissilva. Apeasar de tudo, Rui Moisés diz que agora a situação parece relativamente estável. "Há fumarolas por vários picos, mas não se vê chamas", declarou o presidente da Câmara. A parte mais atingida será essencialmente a zona da Achada do Teixeira e a encosta que desce para a freguesia da Ilha e também, no outro lado do conelho, a área florestal da Fajã da Nogueira, acima da central hidroelétrica daquela localidade. De qualquer forma, nos dois locais a situação dá sinais de estar controlada.
Mesmo assim, permanecem no terreno equipas de bombeiros, vigilantes da natureza, Guarda Florestal e elementos destacados pela Câmara de Santana. O objectivo é evitar novos reacendimentos.
Com a situação estável, o que preocupa agora Rui Moisés são as pessoas mais incautas que, movidas pela curiodade ou desconhecimento, podem querer visitar os locais que ainda ontem ardiam. O autarca vê nessas aventuras um sério risco e pede à população que não o faça, pelo menos sem se informar junto das autoridades e seguir à risca as indicações que estas vão dando.
No caso de Santana a zona mais perigosa é mesmo a da Achada do Teixeira e o Pico Ruivo. Por isso foi decido fechar o trânsito logo a seguir ao Pico das Pedras como medida de prevenção. O autarca espera que população respeite essa indicação e que não suba a montanha onde há neste momento um sério risco de desabamento de pedras e árvores.
Fonte: http://www.dnoticias.pt
0 comentários:
Enviar um comentário