segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Inscrições para o 7.º Congresso Mundial de Guardaparques


   Inscrições para o 7.º Congresso Mundial de Guardaparques, que se irá celebrar na Tanzânia de 4 a 9 de Novembro de 2012, estão abertas. O formulário de registro está disponível no site: http://www.pamsfoundation.org/world-rangers-congress.


Krissie Clark
Organizadora do Congresso





La inscripción para el 7 º Congreso Mundial de Guardaparques, que se
celebrará en Tanzania desde el 4 al 9 de noviembre del 2012, se ha
abierto. Si aún no ha recibido la invitación y el formulario de
registro, por favor visite:
http://www.pamsfoundation.org/world-rangers-congress para más
detalles.

Krissie Clark
Organizador del Congreso

Primeira parte da campanha MarPro com balanço positivo

 

    Apesar dos problemas climáticos, registaram-se 48 avistamentos de cetáceos


Navegando sob uma das zonas mais ricas em biodiversidade de todo o percurso - Banco de Gorringe - a equipa do MarPro, a bordo do Santa Maria Manuela, teve dois dias muito agitados em avistamentos de cetáceos. Estes mamíferos aquáticos, que continuam a ser muito pouco conhecidos por serem difíceis de observar, como explicou ao «Ciência Hoje» Marisa Ferreira, da Universidade do Minho, apareceram em força, mesmo não estando o mar nas condições perfeitas.
Na verdade, foram poucos os dias desta primeira parte da campanha que proporcionaram boas condições para o trabalho. Apesar de tudo, o balanço da equipa dos cetáceos é positivo.
O banco de Gorringe, a 120 milhas náuticas do Cabo de São Vicente, é um monte subaquático, em que a zona mais alta está a 25 metros da superfície. É, por isso, uma zona de enormes recursos e de grande biodiversidade. Os animais mais avistados durante o cruzamento des banco  foram baleias de bico. “Não se sabe quase nada destas baleias, são animais difíceis de estudar porque vivem em profundidade”, explica Marisa.
Este foi um dos melhores dias de observações. Apesar do mau tempo e consequente mau estado do mar, esta primeira parte da expedição, que terminou na madrugada de dia 4 de Agosto com o atracamento no Parque das Nações, Lisboa, a equipa de observação de cetáceos não faz um balanço negativo destes 12 dias de trabalho.
“Tínhamos programado três dias a mais na campanha para o caso de que algo corresse mal”, explica Marisa Ferreira. Na verdade, esses dias foram necessários para a deslocação para o sul, visto que não existiram condições climáticas que permitissem trabalhar na zona prevista, a norte.
Foi realizado 41 por cento de “esforço” ou seja, de trabalho de observação e registo (o que acabou por ser positivo, visto esta ser a primeira metade - 50 por cento - de todo o trabalho) em 335 milhas percorridas.
Registaram-se 48 avistamentos de 10 espécies diferentes: dois de misticetes (cetáceos com “barba”), sete cetáceos odontocetes (com dentes) e uma espécie de tartaruga. Em 70 por cento do percurso as condições foram “sub-óptimas”, com factores de vento de quatro, cinco e seis. Estima-se que ao todo o número de indivíduos tenha ascendido aos 272.
“Não é a melhor época para se observar aves”
A equipa de observação das aves, constituída por membros da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) afirma que a primeira parte da campanha “correu mal”.
“É a primeira vez que fazemos isto durante tanto tempo e a esta distância da costa (entre 50 e 400 milhas)”, afirmou Nuno Oliveira, da SPEA. E não correu bem porque “o tempo não estava bom e esta não é a estação propícia para este trabalho”. A maioria das espécies, esclarece, está a nidificar noutras zonas do norte da Europa.
As aves mais avistadas foram cagarros (dos Açores) e almas-negras (da Madeira) pois encontravam-se numa zona de confluência de alimentação, tendo o vento ajudando-as a dispersar, bem como gaivotas.
Depois de uns dias de paragem em Lisboa, onde o Santa Maria Manuela e a equipa do MarPro integraram o Festival dos Oceanos, voltaram a partir para o norte. O regresso está marcado para dia 23.

Fonte: CiênciaHoje

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SE das Florestas quer definir “estratégia” para RNAP

 

  Secretário de Estado das Florestas quer definir "estratégia" para rede nacional de áreas protegidas.

    O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural abriu hoje uma ronda pela rede nacional de áreas protegidas e deu início a uma “estratégia” que visa a promoção da conservação da natureza e da biodiversidade.

“É preciso potenciar a rede de conservação da natureza e os seus recursos humanos, de forma a haver mais pessoas que se preocupem com a proteção e conservação da natureza”, disse Daniel Campelo.

O périplo de dois dias arrancou no Parque Natural do Douro Internacional, onde o governante visitou locais emblemáticos daquela área protegida, tais como o percurso pedonal da Faia Brava, no concelho de Mogadouro.

“Quero compreender, durante as visitas, as perspetivas dos funcionários que trabalham na rede nacional de áreas protegidas e, ao mesmo tempo, perceber a opinião dos autarcas. O Governo está numa fase de ouvir para, no futuro, podermos maximizar a utilização dos recursos existentes” acrescentou o secretário de Estado.

Quanto à possível fusão do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade com a Autoridade Nacional de Florestas, o governante adiantou que “estas áreas estão separadas mas podem-se complementar”.

“Nesta matéria ainda não está nada decido, queremos primeiro ouvir, para depois tomar uma decisão”, clarificou Daniel Campelo.

No que diz respeito a otimização dos recursos, o secretário de Estado apontou algumas falhas e afirmou que “há serviços onde há viaturas, mas não combustível” e, pegando neste exemplo, garantiu “que é necessário racionalizar meios para aumentar a eficácia na prestação dos serviços”.

“Até Outubro será preparada a Lei Orgânica que ditará a extinção, a fusão ou a manutenção de alguns organismos”, acrescentou o governante.

Em Mogadouro, o secretário de Estado esteve reunido com os autarcas dos concelhos da área do PNDI (Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo).

“No dia em que os responsáveis pelo PNDI começarem a olhar para os interesses das populações, certamente que haverá uma maior interação das mesmas com a gestão das áreas protegidas”, afirmou Moraes Machado.

O presidente da Câmara de Mogadouro disse acreditar na “sensibilidade e experiência” do novo secretário de Estado das Florestas de do Desenvolvimento Rural, já que o governante “tem uma experiência autárquica e onde poderá imperar o diálogo”.

Daniel Campelo seguiu depois para o concelho de Miranda do Douro onde fará uma visita ao miradouro da Fraga do Puio (Picote) e terminará com um passeio de barco no Douro Internacional.

O governante passará na quarta-feira pelo Parque Natural de Montesinho (PNM) para visitar a zona do rio Baceiro, Centro Interpretativo em Vinhais.

A visita termina na emblemática aldeia de Montesinho que dá o nome ao Parque.

Fonte: LUSA




A 18 de Agosto, Anilhagem científica de Aves - Paul do Taipal



    A 18 de Agosto, às 09h00, a Associação Portuguesa de Anilhadores de Aves organiza a iniciativa "Anilhagem científica de Aves - Paul do Taipal", Montemor-o-Velho. A actividade insere-se no âmbito do Programa Ciência Viva no Verão. Inscrição obrigatória.
"Breve apresentação da actividade e das aves habitualmente capturadas para anilhagem científica seguida de uma demonstração do processo de anilhagem explicado por um anilhador credenciado pelo ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade). Os participantes poderão assistir a toda a sessão de anilhagem entre as 9 e as 12 horas", escrevem os organizadores.

Ponto de encontro: Junto à entrada da Zona de Protecção Especial do Paul do Taipal.

Como Chegar: O Paul do Taipal está situado nas proximidades de Montemor-o-Velho, junto à EN111 entre Montemor-o-Velho e a povoação de Quinhendros. A entrada para a acção situa-se junto a um painel informativo sobre esta zona húmida.

Coordenadas GPS: 40.177643723914336 N, -8.69020700454712 O

Idade mínima: 8 anos

Duração: 3 horas

Responsável pela acção: Paulo Jorge de Quadros Tenreiro

Foto: Paulo Tenreiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Jefe del SERNANP denuncia ataque en contra de Guardaparques



    Jefe del SERNANP denuncia ataque en contra de Guardaparques del Bosque
de Protección Alto Mayo

    El Servicio Nacional de Áreas Naturales Protegidas por el
Estado-SERNANP informa a la opinión pública lo siguiente:

Desde el pasado 03 de agosto del presente año, un grupo de pobladores
locales viene construyendo ilegalmente una trocha carrozable desde el
puente Serranoyacu hacia las localidades de San Pablo del Alto Mayo,
Perla del Mayo, Triunfo, Paraíso y la Libertad del Alto Mayo, entre
otras, zonas ubicadas dentro del Área Natural Protegida-ANP.

Ante esta amenaza, el SERNANP, como ente rector y máxima autoridad
dentro de las ANP, y en coordinación con la Fiscalía y la Policía
Nacional del Perú hicieron un llamado al diálogo con los integrantes
de las rondas campesinas que se encuentran atrincherados en el puente
Serranoyacu, no obteniendo resultados positivos ya que les fue
impedido el ingreso generando la agresión en las últimas horas a la
jefatura y personal guardaparque del Bosque de Protección Alto Mayo.

Cabe señalar, que actos como invasiones y construcción de puentes
dentro de las ANP son considerados ilegales debido a que generan un
impacto contra la biodiversidad del área y sus servicios ambientales,
como es la situación ocurrida dentro del Bosque, ya que  promueve la
tala ilegal y el tráfico de tierras.

El jefe del SERNANP, Sandro Chávez explicó que el BPAM cumple una
importante función ecosistémica y social pues protege el suelo y las
aguas que benefician no sólo a la población local, sino también el
riego de las áreas agrícolas, lo que afectaría directamente a la
economía regional de San Martín.

Por todo ello, nuestra institución expresa su más enérgico rechazo a
este tipo de actos y manifiesta su solidaridad y reconocimiento a la
labor que realiza su personal Guardaparque en el BPAM y hace una
invocación, de acuerdo a su política, a mantener el diálogo y
concertación con todos los sectores.


Fonte: Oficina de Comunicaciones del SERNANP
           Luis Antonio Tovar Narvaez


10th International Junior Ranger Camp - 16th – 23rd July



    Junior Rangers from across Europe explore Weerribben-Wieden National Park
  More than 50 participants from 10 different countries got together for the 10 th Junior Ranger Camp in the Weerribben-Wieden National Park (NL) from 16th – 23rd July this year. All the activities during the camp followed this year’s title: Junior Rangers and Nature, a perfect and healthy combination! Participants will have the opportunity to discover the region, the environment and the local traditions, to investigate the health of the water, and of the national park.

Fonte: EUROPARC

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Museus de História Natural têm dois milhões de espécimes



   Museus de História Natural têm dois milhões de espécimes prestes a sair do armário


   Está concluída a primeira lista do espólio científico da História Natural em Portugal, com mais de dois milhões de espécimes. É o primeiro passo para os cinco maiores museus tirarem do armário conchas e insectos, plantas e sementes, aves e esqueletos de baleia, pondo-os nas mãos da Ciência.

A maioria do espólio, com um total de 2.113,619 espécimes, está à guarda do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra (com 832.851 espécimes). Na verdade, o herbário desta instituição é o segundo maior da Península Ibérica, depois do Herbário do Real Jardim Botânico de Madrid.

A gaveta dos herbários é a que guarda mais espécimes (1501,948 espécimes), seguidos das colecções de Zoologia (450.061), minerais e geologia (122.029), Arqueologia (21.702) e Antropologia (17.879). O maior objecto montado será a baleia franca que está em Coimbra, com 20 metros de comprimento. A Universidade do Porto guarda a mais representativa colecção de moluscos terrestres, com 1448 espécimes, e o Instituto de Investigação Científica Tropical cuida das maiores colecções mundiais de espécimes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé e Príncipe. Exemplares da floresta Laurissilva estão no Museu do Funchal e espécimes da fauna ibérica encontram-se no Museu de História Natural da Universidade de Lisboa.

"Algumas colecções estão muito bem cuidadas", mas a maioria "precisa de medidas urgentes", admite Paulo Gama Mota, o porta-voz do Consórcio Nacional para a Preservação e Uso em Investigação das Colecções de História Natural (NatCol), constituído em Dezembro.

Além de salvar estes “tesouros”, o objectivo do consórcio é “construir uma atitude nova relativamente ao património científico de história natural do país”, acrescentou o também director do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra. As colecções já não se contentam em ser peças de museu. Hoje, graças às técnicas da biologia molecular, há novas utilizações para os objectos recolhidos ao longo dos últimos 200 anos, em Portugal e nos antigos territórios ultramarinos (Brasil, Angola, Moçambique, São Tomé, Guiné, Macau, Timor e Goa).

Entre os primeiros trabalhos dos cinco museus está a construção de um site, a informatização das colecções, a adesão a organismos internacionais de História Natural e o primeiro encontro anual, no Outono. “Até ao fim do ano queremos ter um levantamento do estado de digitalização das colecções”, adiantou Paulo Gama Mota. De momento, em cima da mesa está uma colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e eventuais novas adesões ao consórcio para o próximo ano.

"As colecções nacionais, separadas, são relativamente pequenas. Mas juntas são muito significativas da biodiversidade não só portuguesa mas a nível do planeta”, salientou.


Fonte: Helena Geraldes, Público
Foto: Museu de Ciência da Universidade de Coimbra



Encontrado lince-ibérico baleado com 32 chumbos no corpo

   
    As autoridades espanholas encontraram este domingo um lince-ibérico morto em Aznalcázar, Sevilha. O animal, da espécie de felino mais ameaçada do planeta, tinha no corpo 32 chumbos. A WWF pede “tolerância zero”.


O lince foi encontrado domingo à noite entre duas propriedades agrícolas do município de Aznalcázar, segundo as autoridades ambientais andaluzas, citadas pelo jornal “ABC de Sevilha”. A necropsia realizada pelo Centro de Análises e Diagnóstico da Junta da Andaluzia encontrou 32 bocados de chumbo no corpo do lince.

Na mesma noite foi encontrado outro lince morto, atropelado na A-49, perto de Salteras, Sevilha.

Estima-se que existam apenas no mundo cerca de 200 linces-ibéricos (Lynx pardinus) em estado selvagem, em duas populações em Espanha: Doñana e Serra Morena. A população de Doñana terá cerca de 60 animais; apenas 18 são fêmeas.

“A época de reprodução terminou e os linces mais jovens, que já têm maturidade suficiente para andarem sozinhos, procuram novos territórios e espaços para caçar, o que faz com que se amplie a zona de influência do lince”, explicou à EuropaPress Francisco Javier Fernández, delegado de Ambiente da província de Sevilha.

Aquele centro de diagnóstico continua a tentar determinar as circunstâncias exactas da morte daqueles dois animais, avança a agência EuropaPress. Assim que seja possível, a Junta da Andaluzia vai abrir uma investigação para apurar responsabilidades.

Ontem, as associações ambientalistas WWF e Ecologistas em Acção pediram à Junta da Andaluzia e à Federação Andaluza de Caça “tolerância zero” com a caça ilegal. Para Juan Romero, porta-voz dos Ecologistas em Acção em Huelva, há uma “intenção” por detrás dos disparos. Por isso pediu uma “investigação rigorosa.

Felipe Fuentelsaz, responsável da WWF em Doñana, este foi um acontecimento “lamentável e um crime”. “Apesar dos esforços dos últimos anos, através dos programas Life da União Europeia e da colaboração com os caçadores na conservação do lince, o caso deste animal abatido a tiro não é o primeiro”, acrescentou Fuentelsaz à EuropaPress.

Na verdade, no final de Setembro de 2010 as autoridades espanholas encontraram na mesma região de Aznalcázar um lince-ibérico, de dois anos e meio, baleado por doze disparos. No ano passado morreram
sete linces em estado selvagem na região de Doñana. Este número significa que já se perdeu mais de dez por cento de uma das duas únicas populações viáveis do planeta.

Esta época de reprodução nos centros de criação em cativeiro em Portugal e Espanha terminou com o nascimento de 45 crias, das quais apenas sobreviveram 26. Hoje, o Programa de Criação em Cativeiro do Lince conta com um total de 92 animais: 19 linces em Silves, 39 linces em Olivilla (25 adultos e 14 crias), 30 linces em El Acebuche (18 adultos e 12 crias), três no Zoo de Jerez de la Frontera e sete em Granadilla.

Fonte: Helena Geraldes, Público

Foto: PÚBLICO/arquivo



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Posibilidad de Trabajo en Estancia Los Huemules, Argentina.


      Posibilidad de Trabajo en Estancia Los Huemules, Provincia de Santa Cruz, Argentina.

Requisitos: persona de sexo masculino con instrucción y practica adecuada al cargo a cubrir, disponibilidad para establecerse en Patagonia Austral en el corto plazo, buena predisposición al trabajo y versatilidad. Asi como buen trato y aptitud para trabajar en equipo.


Descripción: El seleccionado tendra a su cargo las tareas generales en el área de Reserva Natural de una superficie de 5600 hectareas, que cuenta con un Plan de Uso Publico y sistema de senderos turísticos ya desarrollado que cubre una longitud de alrededor de 25 km en total. Asi como otras referentes a monitoreo de fauna, calidad de agua y mantenimiento de senderos e infraestructura.

Se Ofrece: año completo; residencia en la estancia, vivienda con agua, luz y gas; Vacaciones en Invierno. Hay un período de prueba de 3 meses.

Contacto: enviar CV a Federico Reese, Administrador. Tel 011 4 152 5300 ealoshuemules@yahoo.com.ar www.loshuemules.com


PD, los que se comuniquen con el posible empleador, haganlo con copia a mi, para ir chequeando el exito que tenemos en esta tarea. Gracias.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Remember the rangers: 31 July is World Ranger Day


   Today we celebrate World Ranger Day. We commemorate those rangers all over the world who have died in the course of their duties but also those who risk their lives every day at the forefront of conservation. While some are exposed to hazardous environmental conditions such as floods or dangerous animals, others are targeted because they stand up to poachers, drug warlords and criminals. This year alone, at least 31 were murdered, some under the most horrific circumstances.


"Those of us who proudly bear the name of 'park ranger', or a similar designation, recognize that our chosen career will never bring us great riches or fame", says Roger Cole, Countryside Management Association, England and Wales. But we all carry the hope that our efforts are helping to contribute to the protection of species, habitats and resources for the enrichment of future generations. On World Ranger Day 2011 we take a moment to remember all our colleagues, known and unknown, who have paid the ultimate price during the past year. Their loss is deeply felt amongst the world-wide community of fellow rangers, the more so when that death is at the hands of others or in work-related accidents. We salute their sacrifice."

While the concern for those that have died and for their families is paramount, it is also clear that this is the tip of the iceberg of the problem. Many rangers are exposed to threats on a daily basis, their families are intimidated and they are prevented from carrying out their work.

In some cases, the cause may be a lack of understanding of the role of the protected areas and ranger staff among communities affected by the establishment or management of the protected area. Most protected area agencies have extensive programmes to ensure that benefits accrue to communities, and that the opportunities created by protected areas result in better livelihoods, employment and capacity development. But it is also true that in some cases, rangers are simply standing in the way of those with corrupt or criminal interests. As resources outside of protected areas dwindle, so the pressure on protected areas and on rangers is likely to increase.

IUCN, the International Ranger Federation and The Thin Green Line Foundation work together to highlight this situation and, in particular, to provide support to the families of rangers that have died in service. The International Ranger Federation provides rangers with a platform to share successes and failures, to promote information and technology transfer to areas where it is most needed and to maintain public awareness of the role and plight of rangers. The Thin Green Line Foundation, through The Ranger Dependents’ Fund, has supported 17 families to date and has supplied $10,000 in emergency assistance in the Democratic Republic of Congo. The Foundation has recently approved support to another 40 families of rangers killed in Africa and South America, as well as promoting measures to prevent further ranger deaths. Despite these efforts, the scale of support needed is huge as more than 1,000 ranger families have applied for assistance.

“Providing relief for those that are affected is essential,” says Trevor Sandwith, Director of IUCN’s Global Protected Areas Programme. “Yet we must also address the underlying causes that often include a lack of training, poor relationships with communities, as well as the demand for scarce resources driven from far afield. IUCN's World Commission on Protected Areas is working hard to put in place capacity development programmes to increase institutional and individual skills, to mobilize investment in better staffing, equipment and training, and to ensure that rangers are well resourced and supported by their employers. At least part of the solution is to ensure that protected area systems are established legitimately and with the support of affected communities, that protected area agencies develop strategies and approaches that deal with risks and that the skills of rangers in these situations are professional and appropriate.”

To donate or learn more about the Thin Green Line Foundation and the Ranger Dependents’ Fund, visit http://www.thingreenline.info/front . All donations to the Fund go directly to the families affected by these deaths.



Fonte: UICN

Foto: Jim Thorsell

Rangers on an elephant in the Manas Wildlife Sanctuary, India



Soldados de hielo: encargados de cuidar el Parque Nacional Huascarán (Perú)


    Las botas lustradas. El polo blanco como el nevado Huandoy. El

pantalón, la casaca, el sombrero, la sonrisa. Domingo Zamudio tiene
todo listo para añadir un día más a sus 15 años como guardaparque del
sector Llanganuco, el más transitado del ancashino Parque Nacional
Huascarán desde que el Pastoruri empezó a morir. Domingo ve que el
Huascarán podría tomar el mismo camino en unos años, aunque
felizmente, cree, aún faltan muchos. Prefiere no pensar en eso y
vuelve a acomodar la sonrisa en su lugar.

Como él, la sonrisa debe trabajar a tiempo completo, incluso cuando la
tarea no es atender a los viajeros, sino enfrentar sin armamento a los
cazadores de venados o incluso a traficantes de hielo.

“Ahora quieren usar el hielo de los nevados para hacer raspadillas
porque es más puro”, dice Domingo. Se pone triste. Él nació en Musho,
un pueblito en las faldas del Huascarán, el que le ha provisto de agua
y vida. Por eso se encarga de explicarle a cada viajero que llega a
Llanganuco lo inteligente que es cuidar nuestros nevados.


ARRIESGADO OFICIO

Domingo trabaja con dos guardaparques más, con los que hacen
operaciones alrededor de su zona en busca de taladores de quenuales,
de algún pescador informal o de mineros ilegales de carbón. Muchos de
ellos usan armas ya que saben que los guardaparques no cuentan con
ellas.

“Los peligros que enfrentamos los 33 guardaparques del Huascarán son
innumerables”, señala Domingo y recuerda cuando trabajaba en el puesto
de control de Carpa, al ingreso de Pastoruri. El año pasado murió uno
de ellos por un ataque de abigeos. En una esquina de la caseta hay una
cruz que hace recordar su heroicidad.

En esa caseta ahora está Máximo Gonzales, el más veterano de los
guardaparques. Trabaja de guardaparque hace 21 años.

Acostumbrado a la soledad, Máximo no habla demasiado. “He pasado por
las 13 casetas de control que hay en las 340 mil hectáreas que hay en
este parque”, empieza su abrumador currículo.

Recorre en moto esta agreste zona de Catac para atrapar a los
cazadores furtivos de vicuñas y tarucas que alegran el lugar. “He
decomisado seis veces armamento para que la policía se los devolviera
y se rieran de nosotros”, dice decepcionado.

Cree que un curso de entrenamiento en armas podría ser la solución
para cuidar mejor el Huascarán. Sabe que esta falta de implementos
atraviesa a las 73 áreas protegidas. Son las 6 a.m. y la temperatura
es de cero grados. Por ahora se abriga, calienta el agua para
desayunar y sale de nuevo al parque; los pocos viajeros que llegan al
Pastoruri ya deben estar por llegar.

“El guardaparque siempre va a enfrentarse al peligro para salvar
nuestros recursos, hay que arriesgarse en este trabajo. Yo ya perdí el
miedo”, afirma Domingo. Porque no hay que tener miedo para ser un
guardián del hielo en este ardiente y perverso reino.


Fuente: Diario El Comercio.

Antonio Tovar Narváez
Facultad de Ciencias Forestales
Universidad Nacional Agraria La Molina



terça-feira, 2 de agosto de 2011

«Ciência Hoje» acompanha expedição MarPro a bordo do Santa Maria Manuela


    Na manhã do terceiro dia de viagem já está tudo mais calmo de cabeça e de estômago. No convés, as três equipas de observação da campanha MarPro – de aves, cetáceos e lixo - trabalham a cem por cento, apesar do céu nublado. E é a das aves a que se encontra mais entusiasmada com os avistamentos.


Joana Andrade, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), que faz equipa com Nuno Oliveira também da SPEA, Rui Pedro, um jovem voluntário da SPEA, e Carlos Santos, do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), confirma que já foram avistados cagarros, painhos e garajaus. De repente, a voar rente ao mar, mais um cagarro.

Escolhida para espécie do ano de 2011 por aquela instituição, este pássaro tem sido sistematicamente estudado. “Há cagarros nos Açores e nas Berlengas. Estas aves nidificam nas ilhas mas percorrem longas distâncias à procura de comida. Este deve ser das Berlengas”. A SPEA faz trabalhos de monitorização de seguimento desta ave há vários anos.

“Como disse que se chama aquele pássaro?”, perguntam dois marinheiros que realizavam alguns trabalhos de manutenção. “Depende das zonas... cagarro, cagarra, antigamente no continente chamava-se pardela de bico amarelo, mas já não se usa...”, explica Carlos Santos.

Ficamos então a saber que o mesmo cagarro é também um óptimo “petisco”, pelo menos segundo o marinheiro Magano, que lida com o mar há 35 anos. “Agora é proibido apanhar”, refere, “mas lembro-me de quando comecei a trabalhar no mar, em 1976, havia dessas aves às centenas. São tão boas, em vinha de alhos de um dia para o outro...”.

Manuel Magano é um dos marinheiros mais carismáticos do Santa Maria Manuela. A cara enrugada tanto mostra um sorriso aberto como um semblante fechado de desconfiança. É um homem descontraído e desbocado, que gosta de falar de si próprio.

“A minha vida foi sempre esta desde os 17 anos”, conta este natural de Ílhavo que viu o pai morrer no mar e que já enfrentou várias vezes a morte. Um dos momentos mais dramáticos de que se lembra foi de uma viagem à Terra Nova, quando andava na pesca do bacalhau. “Numa rebentação partiram-se sete costelas (do barco) a bombordo. Tivemos de passar a tempestade a fazer remendos para o barco de aguentar até chegar a terra”.

Depois do bacalhau nas ilhas frias do Canadá, Magano foi mais para sul apanhar camarão na Guiné-Bissau. A isso se dedicou nos últimos anos, até entrar como membro da tripulação do Santa Maria Manuela, onde também já apanhou um valente susto. Foi na última viagem para o Canadá. No regresso, já depois dos Açores, apanhamos uma tempestade de vários dias, “mas este navio aguenta-se bem”.

Por Luísa Marinho (texto e foto)