sábado, 31 de outubro de 2009

Congresso Mundial de Guardaparques/Park Rangers

Começa amanhã o Congresso Mundial de Guardaparques!

Irá participar no Congresso o Vigilante da Natureza João Correia que apresentará uma comunicação sobre o tema "Vigilantes da Natureza". A sua participação não contou com o apoio de nenhuma entidade, devendo-se apenas ao seu esforço pessoal.

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APGVN

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O CNRLI de Silves passa hoje a ter cinco linces ibéricos

Segundo fonte do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, as fêmeas Espiga, Erica e Era, nascidas em 2008, e o macho Daman, de dois anos, são hoje transportados do centro espanhol de Olivilla, na Andaluzia, para o centro português.

Até ao próximo mês de Dezembro devem chegar, faseadamente, os restantes 11 animais que Espanha cedeu a Portugal para estimular a reprodução da espécie em vias de extinção.
Existem actualmente 250 linces ibéricos na natureza e 74 em centros de reprodução, encontrando-se a maioria dos animais em cativeiro.
Desde a década de 1980 que não existem populações estáveis de lince em Portugal, embora no ano 2000 tenham sido recolhidos dejectos de lince que comprovaram a sua presença em território nacional e desde aí se tenham registado alguns avistamentos da espécie em locais próximos da fronteira com Espanha.
"Não sabemos se não existe actualmente algum lince em Portugal. Poderão existir, mas não uma população estável. É esse repovoamento que pretendemos fazer", disse à Lusa a coordenadora executiva para o Plano de Acção do lince, Lurdes Carvalho.

O principal objectivo do plano é conseguir que Azahar e os outros 15 linces, que deverão chegar a Portugal no próximo mês de Novembro, produzam descendentes que possam mais tarde ser reintroduzidos na natureza e conservar a espécie em Portugal, ameaçada há várias décadas.

A serra da Malcata e o sul de Portugal são duas regiões do país onde se pretende fomentar a reprodução do coelho bravo, entre outras medidas, para poderem acolher o lince em liberdade, mas no sul a situação é mais difícil por muitos dos terrenos serem de privados.

Fonte: LUSA

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

GreenPeace: Vídeo com Sigourney Weaver alerta para a destruição dos oceanos




“O oceano profundo é o maior ecossistema do planeta, porém, continua amplamente inexplorado. Quanto mais desvendamos os seus mistérios, mais descobrimos o quão único este mundo estranho realmente é. Longe de ser uma simples planície árida, o fundo do mar alberga habitats e formas de vida complexos.”

Sigourney Weaver apoia este vídeo que alerta para a ameaça da pesca industrial a grande profundidade e insta os governos de todo o mundo a adoptar medidas concretas e urgentes que defendam a vida marinha nas profundezas dos oceanos.

Em Novembro deste ano a Assembleia Geral das Nações Unidas vai voltar a abordar este tema e vai decidir os próximos passos relativamente à implementação da resolução 61/105. Esta resolução pede a tomada de medidas imediatas que administrem os stocks de peixe de maneira sustentável e que protejam os ecossistemas marinhos vulneráveis de práticas de pesca destrutivas.

É urgente alertar a comunidade para a importância de proteger estes ecossistemas ameaçados antes das reuniões da AGNU.

Em Portugal a Greenpeace está a pedir aos grandes supermercados que dêem o exemplo assumindo as suas responsabilidades e deixando de comercializar espécies de profundidade. Estas empresas têm o dever de garantir aos seus consumidores a sustentabilidade de todo o peixe que comercializam e de não encorajar a destruição do fundo dos oceanos.

Desde o dia 16 de Outubro que a Greenpeace está na estrada para sensibilizar consumidores para as ameaças que os ecossistemas vulneráveis em alto mar enfrentam e para pressionar os retalhistas a tomar a liderança parando de comercializar espécies de peixe de profundidade.

Na Greenpeace acreditamos que este vídeo é uma boa oportunidade para divulgar as ameaças que os ecossistemas das águas profundas enfrentam e encorajar os portugueses a assinar a petição aos supermercados. Por isso estamos a pedir que divulguem o vídeo e a petição junto dos vossos contactos; que o coloquem nos vossos blogues ou sites, que o partilhem em redes sociais como o Facebook ou o Twitter e que o publiquem em fóruns.

Petição: Ajuda-nos a proteger um dos últimos refúgios da vida marinha do planeta!

Os melhores cumprimentos,

Osvaldo osvaldo.gago@greenpeace.org

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CNRLI: O primeiro lince ibérico chegou hoje a Silves



Azahar, a primeira de 16 linces ibéricos que nas próximas semanas chegarão a Portugal para evitar a extinção da espécie, já foi libertada no centro nacional de reprodução em cativeiro destes animais, em Silves, constatou a Lusa no local.

A lince viajou hoje desde o jardim zoológico de Jerez de la Frontera, em Espanha, até Silves, onde foi libertada no cercado do centro de reprodução em cativeiro, uma espaço com cerca de mil metros quadrados e bastante maior do que aquele em que vivia.

Azahar viajou dentro de uma caixa desde Espanha, sempre monotorizada por um veterinário, e ao ser libertada no cercado de Silves mostrou-se nervosa e deu vários saltos, um comportamento que os técnicos do centro disseram à Lusa ser normal.

O animal, de cinco anos, viveu nos últimos três em cativeiro no jardim zoológico de Jerez de la Frontera e foi transferido hoje para Portugal ao abrigo do protocolo entre os ministros do Ambiente de Portugal e Espanha assinado em Agosto de 2007. O acordo tem como objectivo preservar uma espécie animal em vias de extinção.

Aos dois anos, Azahar foi capturada em Janeiro de 2006 em Sierra Morena, na Andaluzia, porque através das câmaras de videovigilância detectaram que ela tinha um alto nas costas e estava muito magra. A radiografia detectou uma vértebra partida e Azahar ficou em Jerez de la Frontera porque o centro espanhol precisava de capturar espécimes para procriar.

Fonte: LUSA Video: Ionline

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Primeiro lince chega ao Centro de Reprodução de Silves na segunda-feira

O primeiro de 16 linces chega esta segunda-feira, 26 de Outubro, ao Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico (CNRLI), em Silves.

Outros 15 linces vão chegar durante o mês de Novembro, provenientes dos centros espanhóis de reprodução de Acebuche, no Parque Nacional de Donana, e de La Olivilla, anunciou hoje o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade.

Esta é uma etapa principal do Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico em Portugal, que tem como objectivo viabilizar a conservação da espécie em território nacional, invertendo o processo de declínio continuado das populações que conduziu à situação actual de pré-extinção.

No contexto ibérico, o Plano de Acção visa contribuir para assegurar a viabilidade da espécie enquanto elemento fundamental dos ecossistemas mediterrânicos.

O Plano de Acção procura como uma meta final, a longo prazo, possibilitar a reintrodução do lince-ibérico na sua área histórica de distribuição. O modelo estratégico de actuação assenta num conjunto de medidas que se complementam: o programa de reprodução em cativeiro, a recuperação e a manutenção do habitat favorável, e a reintrodução de espécimes da espécie em territórios adequados.

Entre outros aspectos, ressalta a importância da gestão agrícola, florestal e cinegética para a criação das condições adequadas nos habitats potenciais de lince (para mais informação, consultar http://www.icnb.pt/).

O programa desenvolvido no CNRLI vai procurar favorecer o estabelecimento de uma população cativa de lince-ibérico viável do ponto de vista sanitário, genético e demográfico.

O CNRLI integra a rede ibérica de centros de reprodução de lince. Foi construído expressamente para servir este plano e inaugurado em Maio deste ano, resultando o seu financiamento de uma medida de sobrecompensação pela construção da barragem de Odelouca. A gestão é assegurada pelo ICNB.

Este primeiro lince é transportado em veículo especial desde o Zoobotânico de Jerez de la Frontera, em Espanha, e chega ao CNRLI na tarde desta segunda-feira.

O protocolo de bio-segurança associado ao programa de cativeiro do lince obriga a que não haja visitas aos centros de reprodução. Excepcionalmente, nesta segunda-feira, está previsto o acesso dos jornalistas interessados a uma sala de observação no centro.

Fonte: Barlavento online

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Novidades da campanha outonal de anilhagem na RNLSAS

No final de Setembro de 2009, no âmbito da campanha outonal de anilhagem, foram capturados dois indivíduos de duas espécies nunca antes anilhadas em Portugal, nomeadamente:

- Íbis-preto – Plegadis falcinellus.
Até à década de 90 (séc. XX), esta espécie era muito rara em Portugal, mas, nos anos mais recentes, um aumento significativo da população que nidifica no sul de Espanha levou a que o Íbis-preto se tenha tornado uma espécie mais frequente em Portugal, incluindo, naturalmente, na Lagoa de Santo André.


- Felosa-boreal – Phylloscopus borealis

Esta pequena ave insectívora é um visitante acidental raro em Portugal, mas muito comum no Norte da Europa. Trata-se de uma das maiores migradoras do Velho Continente, viajando até ao Sudeste asiático.






Fonte: ICNB Fotos: Paulo Encarnação - Vigilante de Natureza, Anilhador e Co-responsável pela Estação de Anilhagem de Stº André

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Centro de Recuperação de Animais Selvagens do PNRF tem nova gestão


A 14 de Outubro de 2009, na Quinta de Marim (Olhão), nas instalações do Centro de Educação Ambiental de Marim (CEAM), do Parque Natural da Ria Formosa, teve lugar o acto de transmissão da gestão do Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, IP para a Associação Aldeia.

Com a nova gestão a assegurar pela ALDEIA, o CRAS, passará a adoptar a designação de “RIAS” (Centro de Recuperação e Investigação de Animais Silvestres) e visa dar continuidade à recepção, tratamento e recuperação de animais silvestres, com vista à sua libertação na natureza.

Foto: alguns dos participantes na cerimónia. Ao centro, 1º plano, o Presidente do ICNB, Eng. Tito Rosa, à esquerda o Dr. Hugo Lopes, veterinário e co-coordenador do RIAS, à direita, um pouco atrás, o Director do DGAC Sul, Dr. João Alves e à direita (1º plano) o Vigilante da Natureza Daniel Santos, ligado ao CRAS. Imagem gentilmente cedida pela Assoc. Aldeia.

A concessão da gestão deste espaço, propriedade do ICNB, foi possível mediante:
- a constituição de uma parceria entre este Instituto e a ALDEIA, previamente submetida a concurso público, tendo a duração de 3 anos e podendo ser renovada por acordo entre as partes envolvidas; e
- o estabelecimento de um protocolo entre o ICNB e a ANA – Aeroportos de Portugal, SA, no âmbito da iniciativa Business & Biodiversity, traduzido na prestação de apoio financeiro por parte da ANA.

O “RIAS” tem como área de intervenção todo o Sul de Portugal, estando integrado na Rede Nacional de Centros de Recuperação de Animais Selvagens. Note-se que, a recolha de Animais Selvagens feridos ou debilitados, de espécies não cinegéticas, é assegurada pelos Técnicos e Vigilantes da Natureza do ICNB e pelas várias entidades policiais, nomeadamente do SEPNA-GNR e da Autoridade Marítima/Capitanias. Todavia, qualquer cidadão pode proceder à entrega directa, no RIAS, de exemplares de animais feridos de espécies não cinegéticas.

Fonte: ICNB

Mais informação: http://rias-aldeia.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Leomil: alcateia de lobo-ibérico ameaçada por parque eólico

O último reduto do lobo ibérico a sul do Douro pode estar ameaçado pela construção de um parque eólico na zona onde vive a alcateia de Leomil, a mais importante e estável desta região do país.
“Pode ser um golpe muito grave para a população de lobos a sul do Douro”, alertou um dos investigadores que tem acompanhado esta alcateia nos últimos anos, frisando que “a construção deste parque eólico é um ataque ao seu último reduto”.

Em causa está a sobrevivência da alcateia de Leomil, que vive numa zona isolada, tranquila e quase sem acessos, que será radicalmente transformada com a instalação do Parque Eólico do Douro Sul, com 103 aerogeradores. Segundo os investigadores, a construção deste parque afectará “mais de 60 por cento do território da alcateia”, incluindo centros de actividade e o local de reprodução, o que pode colocar em causa a sua sobrevivência.

Esta alcateia, enquanto fonte de animais dispersantes, assume também relevância na manutenção da população de lobos na região, pelo que poderá ser também colocada em causa a sobrevivência de toda a população desta espécie a sul do Douro, que já se encontra “isolada e ameaçada”.

O lobo é uma espécie prioritária para a conservação segundo a Directiva Habitats, da União Europeia, além de estar classificado em Portugal como espécie ‘em perigo de extinção’. A legislação nacional proíbe o abate e a captura de lobos, mas também a destruição ou deterioração do seu habitat e a sua perturbação, nomeadamente durante o período de reprodução.

A população de lobos existente a sul do Douro é muito reduzida, apresenta um nível elevado de fragmentação e possui um pequeno efectivo reprodutor, pelo que se caracteriza por uma grande instabilidade populacional. A mais importante e estável alcateia desta região vive na Serra de Leomil, que, apesar de ser um dos últimos redutos do lobo, não possui qualquer estatuto especial de protecção.

Fonte: Diário Digital

Nova legislação proíbe compra e reprodução de vários animais selvagens

A exibição de animais vai ser proibida nos circos na sequência de uma lei que também proíbe a compra de novos macacos, elefantes, leões e tigres. Esta lei decorre  de uma portaria que diz que estes animais apenas podem ser propriedade de algumas instituições.
A exibição de animais nos circos vai ser proibida após a entrada em vigor de uma lei que proíbe a compra de novos macacos, elefantes, leões e tigres e a reprodução dos animais já detidos pelos circos.
A portaria publicada esta segunda-feira e que entra em vigor hoje divulga uma lista de animais que pelo seu porte ou por serem venenosos podem apenas ser propriedade de parques zoológicos, empresas de produção animais autorizadas e centros de espécies apreendidas.
Entre estes animais, incluem-se, entre outros, todas as espécies de primatas, ursos, felinos (à excepção do gato), otárias, focas, hipópotamos, pinguins, crocodilos, avestruzes, tartarugas marinhas e de couro, serpentes, centopeias e escorpiões.
O Ministério do Ambiente justificou a existência desta lei com motivos relacionados com a conservação dessas espécies, bem-estar e saúde dos exemplares, assim como a garantia de segurança, bem-estar e comodidade dos cidadãos.

Fonte: LUSA         >> Consultar esta portaria na íntegra

terça-feira, 13 de outubro de 2009

AÇORES: Preparam-se para salvar Cagarros

Começa em breve a época em que milhares de jovens Cagarros saem dos ninhos e sofrem riscos elevados de mortalidade ao pousar em estradas e localidades. A campanha SOS Cagarro, promovida anualmente pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, vai começar em todas as ilhas do arquipélago. A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves junta-se mais uma vez à campanha através de acções específicas de formação e esclarecimento à população nas ilhas de Flores e Corvo.

A Campanha SOS Cagarro, criada pelo malogrado ornitólogo Luís Monteiro, pelos Amigos dos Açores, e Governo Regional em meados dos anos 90, pretende envolver todos os açorianos no salvamento destas aves marinhas.

Desde a sua origem o número de Cagarros que sobrevivem cada ano têm aumentado mas ainda há muitos que morrem, seja por atropelamento, ou por não conseguirem voltar ao mar.

A SPEA, responsável pelo Projecto “Ilhas Santuário para as Aves Marinhas” que decorre na ilha do Corvo e no Ilhéu de Vila Franca (São Miguel), vai organizar, em parceria com a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e com a Ecoteca das Flores sessões de esclarecimento nas quais se demonstrará como proceder ao encontrar um Cagarro no solo e como se pode proceder para o acalmar e devolver ao mar. Após estas sessões serão efectuadas patrulhas nocturnas para salvamento de Cagarros.

Nesta altura do ano, os Cagarros saem do ninho, onde passaram 3 meses a crescer e estão quase a iniciar os seus primeiros voos para começar a sua migração para o Atlântico Sul. Estas aves guiam-se pelas estrelas e muitas vezes, sobretudo em noites escuras são atraídos pelas luzes artificiais e caem em terra, encandeados por luzes fortes, seja iluminação pública de algumas ruas e edifícios ou pelos faróis de automóveis. Depois de caídas em terra estas aves ficam indefesas, pelo que este é um momento crucial para os capturar e poder mais tarde devolver ao mar. Todos podem contribuir de muitas formas diferentes: tomando precauções ao conduzir de noite em estradas junto à costa, ligando ao Vigilante da Natureza quando se encontra um Cagarro em terra ou participando nas patrulhas nocturnas e nas campanhas de divulgação da Campanha SOS Cagarro Para uma melhor divulgação desta Campanha, além de solicitar a participação de todos os habitantes das Flores e do Corvo, a SPEA pretende colaborar com as autoridades locais PSP, GNR, Bombeiros e Vigilantes da Natureza, pois nesta causa todos somos responsáveis. Nestas sessões práticas de esclarecimento, serão apresentados os objectivos desta Campanha, dar-se-á a conhecer a importância dos Açores como local de nidificação desta espécie assim como outros aspectos característicos e assombrosos do seu ciclo de vida e ilustrar-se-á o procedimento a seguir quando se encontra um Cagarro.

Fonte: Azoresdigital   Foto: Francisco Botelho

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VI Congresso de Ornitologia da SPEA & IV Congresso Ibérico de Ornitologia - Elvas

Já se inscreveu no congresso? Se ainda não, tem a possibilidade de se inscrever a preços reduzidos até 1 Novembro!

Para além da presença de oradores convidados, e de comunicações orais e em poster, no Congresso teremos saídas de campo, workshops, uma feira e muito mais!

A I Feira Natureza ConVida, que decorre em simultâneo ao congresso é uma feira de produtos e serviços de natureza. A feira estará aberta ao público servindo também como espaço social do congresso e é o local ideal para as suas compras de Natal! As inscrições para Expositores estão também abertas até 1 de Novembro.

Em Dezembro, Elvas torna-se o centro da ornitologia ibérica e de certeza não vai querer faltar!


Para mais informações e inscrições consulte o site da SPEA

Arrábida a Património Mundial – celebrado protocolo entre o ICNB e a AMRS

A 18 de Setembro de 2009, foi assinado um protocolo de colaboração entre o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P. (ICNB) e a Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), tendo como objectivo estabelecer uma parceria entre estas entidades, visando a elaboração do processo de Candidatura da Arrábida a Património Mundial da Humanidade, sob a égide da UNESCO.
Note-se que, em 2004, o Bem “Arrábida” fora já incluído na Lista Indicativa da UNESCO, pelo que, agora, se pretende reavaliá-lo, passando de Natural a Misto, alargando-o do ponto de vista de conteúdos (Natural e Imaterial) e em termos da área a candidatar. No âmbito do projecto de desenvolvimento regional, esta candidatura assume-se, assim, como uma componente de grande relevância.

No processo de Candidatura da Arrábida a Património Mundial, a Associação de Municípios da Região de Setúbal coordena a elaboração da mesma, em estreita articulação com os Municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal, garante os aspectos referentes à componente científica, técnica e aos processos administrativos decorrentes, bem como a promoção do envolvimento de todos os agentes regionais, assumindo, ainda, o papel de interlocutor com a UNESCO. Por seu lado, o ICNB assegura a participação activa na elaboração do processo de candidatura e o seu enquadramento no âmbito, quer do Instituto quer de outros organismos da Administração Central, bem como a disponibilização dos elementos considerados pertinentes para o seu suporte.
No decorrer do desenvolvimento desta candidatura, a Associação de Municípios da Região de Setúbal e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P. poderão definir e estabelecer outras formas de cooperação, nomeadamente, as consideradas adequadas para assegurar a elaboração do processo de candidatura e a manutenção da classificação do Bem Arrábida como Património Mundial, pela UNESCO.

O dossier de candidatura deverá estar finalizado até Dezembro de 2010.

Fonte: ICNB

domingo, 4 de outubro de 2009

RNLSAS – capturadas espécies com estatuto de conservação elevado

A 11 de Setembro de 2009, após vários anos de ausência de capturas, foi encontrado um Rato de Cabrera (Microtus cabrerae) o que constitui prova inequívoca da sua ocorrência em território da Reserva Natural das Lagoas de Sto. André e da Sancha.
Essa captura foi efectuada por Carlos Carrapato, Vigilante da Natureza do ICNB (Parque Natural do Vale do Guadiana), tendo ocorrido de forma casual e à mão. Nessa ocasião, tiraram-se algumas fotografias que, posteriormente, foram analisadas por especialistas, confirmando-se as suspeitas iniciais de se tratar, efectivamente, da espécie referida. Note-se que segundo o "Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal", o Rato de Cabrera, espécie endémica da Península Ibérica, tem a categoria de Vulnerável.

No dia 16, no âmbito da campanha outonal de anilhagem de aves realizada em Santo André na Estação Ornitológica Nacional, foram capturados um juvenil de Camão (Porphyrio porphyrio) e um juvenil macho de Ógea (Falco subbuteo). Este facto reveste-se de especial importância, dado ser a primeira vez que, naquela Reserva, se capturam animais destas espécies.

Fonte: ICNB em Notícias ; Foto: Carlos Carrapato

Criada Rede Nacional de Centros de Recuperação


Uma rede nacional de centros de recuperação de fauna foi hoje criada, segundo um diploma que proíbe a exibição ao público dos animais em recuperação e exige a regularização dos actuais centros num prazo de dois anos.
A criação desta rede nacional pretende, segundo a portaria 1112/2009, hoje publicada em Diário da República, promover a articulação dos vários centros de recuperação e estabelecer requisitos para o seu funcionamento.
A portaria distingue pólos e centros de recuperação, esclarecendo que os primeiros se destinam a um acolhimento por um curto período de tempo (dois dias) e os segundos podem receber e manter os animais com o fim de os recuperar dos danos físicos e comportamentais.
Tantos os centros como os pólos "não se destinam" à exibição ao publico dos espécimes alojados, determina o diploma, ressalvando no entanto que o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade pode autorizar visitas, "desde que enquadradas em projectos pedagógicos ou científicos" desses centros.
Actualmente, os animais selvagens recolhidos ou apreendidos e que necessitam de tratamento são encaminhados para os zoológicos ou centros de acolhimentos privados, alguns propriedade de associações ambientalistas.
Os centros já em funcionamento dispõem agora de um prazo de dois anos para pedirem o reconhecimento do ICNB e têm de se adaptar aos novos requisitos exigidos pela lei, como instalações de quarentena ou de recuperação, sala de armazenamento e preparação de alimentos, parques de treino para os animais, sala de cirurgia, aparelho de rx ou sala de necrópsias.
O reconhecimento dos centros e pólos permite o uso de um logótipo reconhecido pelo ICNB.

Fonte: LUSA