terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Alunos de Fão plantaram árvores nas margens do rio Cávado

No Dia da Floresta Autóctone (23 de Novembro) cerca de meia centena de alunos dos 2.º, 3.º e 4.º anos da Escola EB1 de Ramalhão, em Fão, comemoraram essa efeméride plantando cerca de 50 árvores, essencialmente pinheiros mansos e carvalhos, junto ao Clube Náutico dessa localidade, tendo sido colocada uma estaca junto de cada planta, de modo a servir de tutor e se evitar o pisoteio.Esta acção repetir-se-á até ao final de 2008, com a participação de mais estabelecimentos de ensino, tendo como pano de fundo o estuário do rio Cávado.

Estas actividades resultam de uma parceria entre a Câmara Municipal de Esposende e o Parque Natural do Litoral Norte (PNLN), integrando-se no projecto “ProNatura – reflorestação das margens do rio Cavado/Âncora", que nasce de um protocolo de cooperação entre o PNLN e a ANEFA (Associação Nacional das Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente), cujo objectivo é contribuir para a conservação da natureza, em particular dos recursos florestais. A acção pretendeu também ajudar na criação de uma pequena mancha verde que possa contribuir para minimizar a erosão costeira. A iniciativa decorreu com enorme entusiasmo por parte de todos os intervenientes (alunos, docentes, Técnicos da Autarquia e Vigilantes da Natureza do Parque Natural). No final, foi entregue aos professores material informativo sobre as florestas e cada aluno recebeu uma ficha com informação sobre a espécie plantada, bem como uma folha de registo, para poder acompanhar o desenvolvimento da (sua) árvore.

Julgamento de Fernando Ruas por incitação à violência marcado para Maio

O julgamento do Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, pelo crime de incitação à violência foi marcado para Maio de 2009.
Em 2007, o Ministério Público de Viseu emitiu um despacho de acusação contra Fernando Ruas, que é também líder da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), por declarações feitas na Assembleia Municipal de 26 de Junho de 2006, onde afirmou que a população devia "correr à pedrada" os fiscais do Ministério do Ambiente.

Fernando Ruas disse aguardar serenamente o julgamento, lembrando que quando surgiu a polémica em torno das suas afirmações esclareceu de imediato que "falava em sentido figurado".

Segundo Fernando Ruas, "assiste-te todos os dias" a episódios idênticos nas Assembleias Municipais e de Freguesia e mesmo na Assembleia da República, que acontecem no "calor da discussão".

"Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada" foi a afirmação do autarca que, posteriormente, ao justificar que falava em sentido figurado, até deu o exemplo da expressão do ex-seleccionador português de futebol "jogo do mata mata", que não significava que Scolari defendesse que "se matem os jogadores todos em campo".

O que motivou a polémica frase foram as frequentes queixas dos Presidentes de Junta sobre a actuação dos funcionários do Ministério do Ambiente.

No dia da Assembleia Municipal, o Presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros, António Carlos Coelho, tinha voltado a acusar os Vigilantes da Natureza de "excesso de zelo" nuns casos e de não darem tratamento às situações realmente importantes.

O Presidente da Junta de Freguesia tinha sido confrontado com um processo de contra-ordenação levantado pelo Ministério do Ambiente, e posteriormente condenado, por ter colocado manilhas numa linha de água.

Fonte: Lusa

Estado do Amapá, Brasil, forma Guarda-Parques

A ACT Brasil e a Associação de Guarda-Parques do Amapá, promoveram o IV Curso de Guarda-Parques, o qual decorreu no Estado do Amapá, Brasil, entre o dia 15 de Setembro e 4 de Outubro de 2008.

Neste curso para além de participantes de vários Estados do Brasil, contou com a presença de um colega Agente Medioambiental de Espanha e de dois colegas Vigilantes da Natureza de Portugal.

Este curso teve como objectivo a capacitação profissional de pessoas que já actuam na protecção de áreas naturais, visando o fortalecimento das suas capacidades e conhecimentos para um melhor desempenho nas suas áreas de actuação.

No curso foram ministradas várias matérias de âmbito teórico e prático, englobando biologia, ecologia, legislação, combate a incêndios, busca e salvamento, primeiros socorros em ambiente adverso, cartografia e GPS, entre outros.

Este curso de formação saldou-se por uma aprendizagem enriquecida pela troca de experiências e com o contacto de realidades distintas.

No ano de 2009 irão realizar-se mais dois Cursos, pelo que possíveis interessados deverão estar atentos a informação divulgada nesta página.

O Primeiro livro de Relatos Profissionais de um Agente Forestal

Vive as aventuras de um Agente Forestal contadas pelo próprio!

Finalmente é editado o primeiro livro de Relatos Profissionais cujo protagonista é um Agente Forestal, escrito por Antonio Gutierrez Sanches, agente que presta serviço na Província Espanhola da Extremadura.

Este livro, com mais de 300 páginas, oferece a oportunidade, através das vivências de “Oak”, de nos aproximarmos do mundo dos Agentes Forestales, viver a emoção de uma série de relatos genuínos que se desenrolam a ocidente de Cáceres.

Com uma prosa viva, a profusão de diálogos submerge-nos numa fascinante série de episódios que têm como peça principal as virtudes de “Oak” durante o seu serviço de Vigilância em que tropeça com furtivos, combate as chamas, observa a fauna selvagem, ou tem que enfrentar situações em que tem que optar pela aplicação rigorosa da Lei perante o impulso de compreensão que todos os Agentes da Autoridade possuem.

“Oak”, o Agente Forestal da “Sierra de San Pedro”, através da narração brinda-nos com uma lição permanente sobre o valor do companheirismo numa profissão onde em múltiplas ocasiões, durante uma boa parte da jornada de trabalho, a solidão é a única companhia.
Muitas pessoas apaixonadas pela Natureza declaram que gostariam de ser Agente Forestal, Agente de Medio Ambiente, ou qualquer das denominações que tem a profissão em Espanha, agora têm a oportunidade de conhecer melhor esta maravilhosa função.

Para obter este livro contactar: guardabosques@guardabosques.net

Fonte: Guarda Bosques

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Site da APGVN recebe visitas de 6 Continentes do Globo!!

Como decerto terão observado, o site da APGVN já ultrapassou as 16.000 visitas no início de Dezembro de 2008. É algo que supera todas as expectativas e nos enaltece!
Contudo, mais do que o nº de visitas ao site, é importante analisar de onde são efectuadas as mesmas e qual a real abrangência da informação disponibilizada pelo site.
Em 1º lugar está uma ferramenta fundamental na divulgação de um site - um bom motor de busca. O Google é o maior motor de busca a nível mundial e com ele teremos ou não sucesso na divulgação abrangente de um site.
Neste momento, quem pesquisar no Google por "Vigilantes da Natureza" irá ter como 1º Link da busca o nosso site!!
Em 6 de Abril de 2008 foi adicionado ao site um novo Contador de Visitas. ► Ler mais

domingo, 14 de dezembro de 2008

Novo Atlas das Aves Nidificantes de Portugal

Foi lançado no dia 2 de Dezembro em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, o Atlas das Aves Nidificantes de Portugal do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) em edição conjunta com a editora Assírio & Alvim.
Neste projecto do ICNB em parceria com a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), o Parque Natural da Madeira (Região Autónoma da Madeira) e a Secretaria Regional do Amiente e do Mar (Região Autónoma dos Açores), é de realçar o esforço de vários Vigilantes da Natureza, que deram o seu melhor, quer como colaboradores na árdua tarefa de trabalho de campo, quer na organização regional do projecto e na elaboração de textos para a publicação desta edição.

Os trabalhos de campo deste Atlas decorreram entre 1999 e 2005, tendo sido prospectado todo o território nacional através de uma vasta equipa de reconhecidos especialistas em avifauna, na qual se incluem vários Vigilantes da Natureza.

O Atlas das Aves Nidificantes de Portugal contém informação detalhada e em suporte cartográfico sobre a distribuição e abundância de cerca de 220 espécies autóctones que nidificam no território continental, Açores e Madeira, e de espécies não autóctones registadas como nidificantes, constituindo um ponto de situação inédito em Portugal, sendo uma obra de referência e a única publicação actualizada sobre a situação da avifauna nidificante no nosso território.

Para este Atlas, que contém mais de 590 páginas a cores, contribuiu também um conjunto dos melhores artistas portugueses da área da ilustração científica.
Esta publicação pode ser adquirida no Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), nomeadamente na Loja da Natureza da Sede do ICNB, em Lisboa.

Fonte: V. N. Francisco Barros, Organizador Regional da área I, Colaborador de Campo nas Áreas I, H, J e L e redactor de textos deste projecto

sábado, 13 de dezembro de 2008

Em França nasceu a nova Polícia do Ambiente!

Em França, os agentes ambientais da ONCFS (caça e vida selvagem) da ONEMA (água e habitats aquáticos) e das Áreas Protegidas irão ostentar, no início de 2009, um novo crachá com a redacção POLÍCIA AMBIENTAL, com as cores da bandeira nacional e o logótipo do Ministério do Ambiente.
Para a ONCFS (caça e vida selvagem), ele irá substituir o antigo emblema do EAUX et FORETS (Água e Florestas), apesar desta agência estar extinta desde 1967, ainda hoje é bem conhecida e popular entre o público e os agentes, é uma espécie de tradição.

No tocante à ONEMA (água e habitats aquáticos), em 1993, a agência abandonou o crachá de EAUX et FORETS (Água e Florestas) substituindo-o por o de POLICE de L’EAU et de la PECHE (Polícia da água e da pesca).

Os agentes das Áreas Protegidas desde a sua criação que ostentam no seu crachá a menção PROTECTION de la NATURE (Protecção da Natureza).

Agora, os agentes das três instituições encarregadas da Conservação Ambiental irão ter o mesmo estatuto, o mesmo uniforme e o mesmo distintivo policial.

Fonte: Frank Avard – Polícia do Ambiente

No Brasil 2000 Pinguins de Magalhães mortos!

Cerca de dois mil pinguins de Magalhães foram encontrados mortos, cobertos de petróleo, nas praias de Florianopolis (Sul do Brasil).
“Mais de 2.000 pinguins deram à costa mortos nas quarenta praias de Florianopolis”, declarou o Biólogo Kleber Machado, explicando que os habitantes enterram as aves que encontram e contactam a associação do bairro que elabora as estatísticas.

“Actualmente, estamos a tratar 170 pinguins no Centro, que também estavam cobertos de petróleo”, acrescentou este responsável que conta com a ajuda de uma vintena de voluntários, biólogos e veterinários.

“Nesta época do ano recebemos entre dois a três pinguins por dia mas neste momento são entre 20 a 30”, explicou.

“Uma vez restabelecidos, as aves serão devolvidas ao mar, numa corrente que os devolverá à Patagónia de onde migraram”, referiu Kleber Machado.

Segundo Kleber Machado, o petróleo provém provavelmente de um navio que se encontrava no alto mar, mas, a Marinha de Guerra Brasileira efectuou vários voos na região, não conseguindo localizar a mancha de petróleo.

Quando as aves estão cobertas de petróleo, perdem a impermeabilidade natural das penas. A água gelada entre em contacto directo com o corpo e elas morrem de hipotermia.

O limite natural das correntes marítimas é o litoral do Estado do Rio de Janeiro e não é raro ver aves extenuadas nas praias turísticas do Rio.

Mas este ano os pinguins foram muito mais para Norte, até Natal (Estado do Rio Grande do Norte), perto do Equador.

Fonte: Lusa

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

AVISO - Abertura de Concurso Interno para Vigilante da Natureza de 1ª Classe!

Para conhecimento e divulgação pelos interessados, informa-se que foi publicado no dia 9 de Dezembro de 2008, no Diário da República n.º 237, II Série, 2.º Suplemento, o aviso de abertura de concurso interno de acesso para a seguinte carreira e categoria:

- Vigilante da Natureza de 1.ª Classe – 39 Lugares

Informa-se que o prazo de entrega das candidaturas termina em 23-12-2008.
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Ministro do Ambiente do Peru, enaltece o trabalho dos Guarda-parques

O Ministro do Ambiente, Antonio Brack Egg, reuniu-se com a Direcção da Associação de Guardaparques do Peru, para tratar de assuntos relacionados com o rumo da gestão das Áreas Protegidas. Este encontro deu-se nas Jornadas sobre a Planificação estratégica do novo Serviço Nacional da Áreas Naturais Protegidas (SERNAR).
O Ministro aproveitou para enviar saudações fraternas e reafirmar o seu apoio a todos os Guardaparques do Peru para que continuem a promover e a impulsionar o desenvolvimento que o país necessita. O Ministro considera os Guardaparques como a personagem mais importante do Ministério do Ambiente.

Durante o encontro com o Dr. Antonio Brack Egg, solicitou-se ao reconhecimento institucional do Guardaparque, o que será oficializado mediante resolução ministerial o Dia do Guardaparque Peruano (6 de

Dezembro), assim como formação permanente para que possam alcançar patamares mais elevados na carreira profissional, com conhecimento e experiência adquirida no desempenho das suas funções.

Durante as Jornadas, a intervenção do Dr. Luis Alfaro Lozano, evidenciou o trabalho dos Guardaparques e aproveitou para os felicitar pelo seu grande labor, que gera benefícios para as comunidades locais.

“As áreas protegidas são o resultado do alto valor, esforço e trabalho de todos os Guardaparques”, considerou o Eng. Luis Benítes, Director do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Governo Regional de Loreto.

“Os Guardaparques são o coração das áreas protegidas, geradoras de riqueza e educação para o povo peruano”, reiterou na sua intervenção o Eng. Manuel Rós

Fonte: inrena

The Thin Green Line Festival 2009 - Festival de música

A RRR e a The Thin Green Line Foundation juntos num festival de música único e incomparável em Fevereiro de 2009 !!

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

População ajuda Vigilantes da Natureza no PNDI

O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) foi criado há dez anos, esta área protegida é habitat de inúmeras espécies, entre as quais se encontram as aves de rapina.
Por vezes as aves de rapina são alvo dos tiros de caçadores, a população residente sempre que encontra alguma dessas aves feridas contacta os Vigilantes da Natureza para que lhes seja ministrado os primeiros socorros.

Antigamente, a população, talvez por não saber o que fazer ou a quem as entregar, acabava quase sempre "por abatê-las ou deixá-las". Mas, ultimamente, "sempre que encontram animais feridos vêm ter connosco", afirma Jorge Amaral, Vigilante da Natureza."No início da criação do Parque Natural, as populações não entendiam bem os seus benefícios ecológicos e turísticos, reagindo mais por desconfiança, desconhecimento ou medo", refere o Vigilante da Natureza.

O Vigilante da Natureza, recorda que ainda esta semana encontraram dois Peneireiros feridos, apesar desta espécie de pequeno porte, protegida por lei, se alimentar essencialmente de ratos, "é comum aparecerem feridos, com chumbos de caçadeira, mas também por electrocussão devido ao hábito de poisarem nos postes para observação dos seus territórios de caça”.

O Parque Natural do Douro Internacional e o vizinho espanhol, Parque Arribes del Duero, juntos perfazem 190 mil metros quadrados de área. Nos últimos anos tem-se verificado uma maior cooperação entre ambos, tendo-se realizado 25 jornadas de controlo de populações de aves.

Fonte: Agência LUSA

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

VI Congresso Mundial de Guarda-Parques/Park Rangers 2009

Irá realizar-se o VI Congresso Mundial de Guarda-Parques/Park Rangers, de 2 a 7 de Novembro de 2009, em Santa Cruz na Bolívia.

Para mais informações, contactar:

Guardaparque Ana Carola Vaca Salazar (Directora Ejecutiva)

VI Congreso Mundial de Guardaparques

VI World Congress of Park Rangers

Santa Cruz - Bolivia 2009

E-mail: carolavaca@hotmail.com

Tel: (591) 70081059

Download da apresentação (pps)

Refugiados ambientais já são vinte cinco milhões

São já 25 milhões as pessoas deslocadas devido a problemas ambientais, mas os números podem aumentar. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), poderão ser 200 milhões, até 2050.

Apresentado esta semana durante a conferência de Poznan, Polónia, organizada pela ONU, o relatório “Alterações Climáticas e Cenários de Migrações Forçadas” sugere a criação do conceito de “refugiado ambiental”, instrumento essencial para dar resposta a esta tendência.

O documento foi elaborado pelo Instituto para o Desenvolvimento Sustentável, para a Comissão Europeia, e analisou os possíveis cenários sobre o impacto das alterações climáticas em 22 países em desenvolvimento e também em Espanha.

Os especialistas alertam para o facto de Espanha e Portugal serem dois dos países europeus onde o impacto do aquecimento global será significativo. O Sul dos dois territórios, tradicionalmente um foco de saída de emigrantes, tornou-se ao longo dos tempos um pólo de atracção dos novos imigrantes, que trabalham na agricultura e no turismo.

Fonte: AmbienteOnline

sábado, 6 de dezembro de 2008

Galápagos: Guarda-parques evitam tragédia ambiental

Guardaparques equatorianos retiram cerca de 1100 litros de combustível de um barco naufragado nas ilhas Galapágos para evitar danos ambientais na Reserva declarada como Património Natural da Humanidade.
A embarcação encalhou na ilha “Genovesa”, situada a 1000 Km da costa equatoriana, a bordo estavam 24 pessoas que foram resgatadas com vida.
Devido à rápida e determinada intervenção dos Guardaparques a fauna endémica da ilha não foi afectada.

A ilha “Genovesa” está classificada como de protecção absoluta, os locais de visitação estão sobre fortes e apertadas restrições. O seu principal atractivo é a observação das colónias de aves marinhas.

As ilhas Galapágos foram incluídas em 2007 pela UNESCO na lista de património em risco devido ao aumento do turismo e da introdução de espécies invasoras.

Constituído por 13 ilhas principais e 17 ilhotas, o Arquipélago foi o primeiro lugar a ser declarado como Património Natural da Humanidade pela UNESCO.

A área protegida desde 2001 que tem a classificação de Reserva Marinha.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Guarda-parques do Brasil realizarão o 1º Congresso Nacional

A atuação dos guarda-parques brasileiros ainda é desconhecida por seu próprio país. O trabalho é totalmente informal, sem qualquer tipo de apoio das autoridades locais e federais. Os voluntários são formados nos cursos de capacitação para a formação de Guarda-parques, que são promovidos por instituições privadas. Hoje o estado do Amapá conta com mais de 100 guarda-parques, no entanto a maioria não exerce as atividades por diversos fatores, inclusive a falta de reconhecimento e valorização. Os voluntários vão para as áreas protegidas sem nenhum equipamento de segurança e na maioria das vezes, precisam tirar do próprio bolso para custear suas despesas, como transporte, alimentação e outros.

Para discutir e mitigar situações como esta no país, os Guarda-parques do estado do Amapá realizarão em 2009, no Parque de exposições da Fazendinha, o I Congresso Brasileiro dos Guarda-parques, onde serão discutidos diversos assuntos referentes a atuação deste profissional na proteção da biodiversidade. O evento deverá contar com participações importantes, como o Ministro do meio ambiente do Brasil Carlos Minc, guarda-parques de Portugal, Espanha, Austrália, Argentina, Uruguai, Suriname e África, que irão falar sobre as atuais condições trabalhistas de sua profissão em seus respectivos países. O evento terá como objetivo principal a discussão de melhorias da qualidade de vida deste profissional tão importante, mas que infelizmente não é reconhecido pelo Brasil da forma que deveria. O evento ainda não tem data definida, mas verifica-se a possibilidade de acontecer nos meses de agosto ou outubro.

Em julho de 2008, foi criado pelo governo federal brasileiro um decreto que reconhece como guarda-parques, apenas os militares, excluindo por completo a existência das pessoas que passam pelos cursos de capacitação profissional e que são as mais interessadas em defender a natureza. Tal situação será exposta no congresso dos guarda-parques com a intenção de se elaborar uma carta encaminhada ao Presidente do Brasil, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, para que o mesmo reconsidere e reconheça o profissional guarda-parque da maneira como ele deve ser valorizado, tendo todos os direitos trabalhistas profissionais respeitados e tendo as condições necessárias de realizar seu trabalho com segurança e eficiência.

O estado do Amapá é um dos mais ricos em áreas protegidas. Cerca de 74% do seu território é mantido em várias categorias de unidades de conservação. Entretanto, não existem profissionais atuando na proteção dessas áreas, fazendo com que as mesmas tornem-se alvos fáceis de caçadores, traficantes, fazendeiros e outras pessoas que sentem-se livres para destruir toda a biodiversidade que existe nesses locais. Na tentativa de amenizar esses problemas, os Guarda-Parques fazem um trabalho voluntário e arriscado. Muitos agem sozinhos, sem nenhum tipo de equipamento de defesa ou comunicação. Na maioria das vezes ficam expostos aos riscos de bater de frente com caçadores e traficantes no lugar onde trabalham. Felizmente até hoje nenhum guarda-parque foi morto fazendo seu trabalho.

Por todo o Brasil existem pessoas empenhadas na proteção da natureza. Pessoas essas que foram capacitadas a atuar como autoridade da natureza, mas que o governo infelizmente finge não ver e não oferece suporte algum. No Amapá, os guarda-parques atualmente realizam atividades de patrulhamento, educação ambiental e monitoramento de fauna silvestre, com animais ameaçados de extinção como a Onça-pintada (Panthera onca) e Onça-parda (Puma concolor). Todo este trabalho é informal e não há apoio algum por parte das autoridades locais. Com a atuação destes profissionais, ainda que de forma informal e voluntária, foram evitadas queimadas, caça ilegal de animais em áreas protegidas e a contribuição positiva para a reprodução de algumas espécies.

Com a realização do I Congresso Brasileiro de Guarda-parques, esperamos chamar a atenção do país, principalmente do governo federal, para que reconheçam não somente os militares como guarda-parques, mas também a sociedade civil, nas pessoas que se capacitam para desenvolver tal trabalho porque acreditam que o Brasil tem que ser protegido e que temos muito a oferecer para o mundo. Deste evento deverão sair propostas que serão levadas e discutidas no Congresso Mundial que acontecerá em novembro na Bolívia, onde confraternizaremos com todos os Guarda-parques do planeta que assim como nós acreditam que seu trabalho é importante para a proteção da biodiversidade, e defendem uma melhor qualidade de vida no trabalho que desenvolvem.

E assim caminharemos na busca e confiança de que dias melhores estão por vir para todos nós que nos dedicamos a este trabalho tão bonito e tão gratificante. A biodiversidade agradece ao trabalho destes heróis!

Saudações ambientais a todos!

Atenciosamente,

Rayssa Amaral Barros – Guarda-parque Brasileira

Vídeo do IV curso de Guarda-parques - Amapá

Notas de uma viagem ao Mato-Grosso, por Rayssa Barros, Brasil

No final do mês de Novembro de 2008, precisamente no período de 28 de novembro a 09 de dezembro, fiz uma viagem ao estado do Mato Grosso. Fui com o intuito de realizar duas palestras para os estudantes de Biologia da Universidade do Estado do Mato Grosso-UNEMAT. Entretanto, a viagem foi muito mais do que simplesmente palestrar ou passear, foi mais uma lição de aprendizado. ► Ler mais

sábado, 29 de novembro de 2008

Portugal, Espanha, Marrocos e a Mauritânia cooperam na conservação da foca monge

Os Ministros do Ambiente de Portugal, Espanha, Marrocos e Mauritânia e o Secretário Geral de Espécies Migradoras Ameaçadas, assinaram um acordo para a conservação das populações de foca monge, um dos mamíferos mais ameaçados do mundo e que a UICN (União Internacional da Conservação da Natureza) classificou como criticamente ameaçado.
A foca monge figura no Apêndice II da Convenção de Bona, o que implica a realização de acordos de cooperação internacional. Por este motivo, o Secretário da Convenção impulsiona há vários anos a conservação da espécie na área do Atlântico.

No decurso da oitava reunião do Conselho Cientifico da Convenção foi aprovada uma proposta Espanhola para elaborar um Plano de Acção para a espécie no Atlântico que incluirá os países do seu âmbito geográfico (Portugal, Espanha, Marrocos e Mauritânia), e que servirá para melhorar a coordenação e cooperação internacional, fomentando a realização de actividades e projectos conjuntos entre estes países.

A iniciativa e a coordenação para a elaboração do Plano de Acção foram formuladas pelo Ministério do Ambiente de Espanha, assessorado por um Grupo de Trabalho Técnico, composto por representantes das autoridades dos quatro países.

O plano de Acção contou com o apoio da UICN, através da Comissão de Sobrevivência das Espécies.

Em Espanha, a foca monge extinguiu-se em meados do século passado nas ilhas Baleares, Levante e Canárias, actualmente, está esporadicamente presente nas ilhas Chafarinas e ocasionalmente nas ilhas Canárias. Segundo a UICN, existem menos de 500 exemplares da foca monge, distribuídos entre o Mar Mediterrâneo (Grécia, Turquia, Marrocos e Argélia) e no Atlântico oriental (Portugal, Marrocos e Mauritânia). No Atlântico existem duas populações reprodutoras: uma nas ilhas Desertas (Madeira, Portugal) e a outra na península do Cabo Branco (Marrocos e Mauritânia).

 Fonte: afrol News

Eliminou-se a jurisdição nacional sobre o Parque Nacional Iguazú

A jurisdição nacional sobre o Parque Nacional Iguazú, deixa de existir e passa a ser gerido pela Província de Misiones.

As Cataratas do Iguazú, postal de uma das maravilhas do mundo e um dos negócios turísticos mais rentáveis da Argentina passaram da gestão dos Parques Nacionais para as mãos da Província de Misiones.

Graças a uma inédita iniciativa do antigo Governador de Misiones Carlos Rovira, que contou com o apoio explicito do actual mandatário Maurice Closs, as Cataratas do Iguazú, com as suas quedas de água, ilhas e ribeiras, passaram, por lei, a ser do domínio provincial.

Assim, a partir de agora, os empreendimentos turísticos comerciais que se pretenda instalar na zona, não necessitam do aval da Administração dos Parques Nacionais, que já tinha recusado, por exemplo, a implementação de um faustoso globo aerostático; bastará o aval do Governo Provincial. Maurice Closs assegurou que a biodiversidade será salvaguardada, mas as suas ligações com a indústria do turismo e com as empresas concessionárias das cataratas despertam suspeitas.

Nos Parques Nacionais já se fala em apelar aos Tribunais!

Qual é o negocio que estará por detrás de tudo isto?

Para o ano de 2009 estima-se a facturação de 40 milhões de pesos (moeda Argentina) só da cobrança das entradas. A este valor soma-se 30 milhões que facturam os quiosques junto à Garganta del Diablo e cerca de 100 milhões de dólares que reverte do milhão de turistas que visita o Parque Nacional.

São dois os objectivos que resultam da Lei 2.932, que aprovou por unanimidade a Lei Provincial de 18 de Setembro passado e criou o “Parque Provincial do Rio Iguazú”. Em termos jurídicos, impugna-se a instalação de um Parque Provincial dentro de um Nacional, cujos funcionários se ocupam, desde o ano de 1934 e a partir de uma Lei Nacional, de preservar o Rio Iguazú.

A recente Lei Provincial, pelo contrário, postula nos seus fundamentos que os Parques Nacionais fiquem de fora da jurisdição e controlo do Rio, apesar de o fazer há 75 anos.

Por outro lado, circula a versão de que a Lei encerra um ataque selvático à exploração turística sobre o meio ambiente e a este património natural da humanidade.

Existem antecedentes, que alimentam a suspeita. Até ao ano passado, a empresa Iguazú Ballon SA, tentou várias vezes que os Parques Nacionais aprovassem a implementação de um globo aerostático para que os turistas contemplassem as cataratas de 150 metros de altura, com a instalação do correspondente mini shooping. Os Parques Nacionais e grupos ambientalistas opuseram-se ferozmente contra este projecto que causará danos irreparáveis à selva. O projecto não foi avante, apesar do forte apoio do antigo Governador Rovira, autor da recente Lei.

A partir de agora, os Parques Nacionais já não serão um obstáculo para a instalação do globo ou de empreendimentos similares nas áreas que passaram para jurisdição da Província devido à nova Lei. Curiosamente, a empresa Iguazú Ballon pertence a um grupo empresarial ligado à UTE (Unión Transitória de Empresas) que tem as concessões dos serviços nas Cataratas, as entradas do Parque e os quiosques. A UTE em questão é encabeçada pela empresa Carlos Enríquez SA, que há poucos anos, estava associada à empresa Petrovalle SA, que pertencia ao Governador Maurice Closs.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ANA vai financiar a recuperação de aves no Parque Natural da Ria Formosa

A ANA - Aeroportos vai subsidiar a recuperação de aves no Parque Natural da Ria Formosa (PNRF). O Centro de Recuperação de Aves desta área protegida vai passar a ser financiado com uma verba anual de 40 mil euros, mas a sua gestão passará para as mãos de privados. Esta verba é atribuída como forma de compensar o impacto negativo que o Aeroporto tem sobre a avifauna.


No âmbito do processo do Bussiness & Biodiversity, que o ICNB iniciou há cerca de dois anos, foi proposto à ANA o alargamento dessa parceria. Assim a empresa, que tutela o Aeroporto de Faro como os outros aeroportos portugueses, patrocinará não só este centro, mas também o Centro de Recuperação de Seia no Parque Natural da Serra da Estrela.

Tanto no caso do Algarve, como no da Serra da Estrela, a atribuição da gestão dos centros será feita por concurso. Este é um trabalho que Daniel Santos já realiza no PNRF desde há 20 anos, altura em que o centro de recuperação abriu.

O Vigilante da Natureza assegura há muito o funcionamento deste centro e pelas suas mãos já passaram milhares de aves, que foram tratadas, recuperadas e libertadas de novo na natureza. Apesar da falta de dinheiro no Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), Daniel Santos consegue manter o centro em funcionamento, arranjando sempre maneira de garantir o alimento e medicamentos para todos os seus hóspedes.

Fonte: Jornal Barlavento

A Ass. Espanhola de Agentes Forestales y Medioambientales reuniu-se em Segóvia

Nos dias 15 e 16 de Novembro realizou-se no Centro Nacional de Educação Ambiental (CENEAM) Valsaín, Segóvia, Espanha, a IX Assembleia Ordinária e a V Extraordinária da Asociación Española de Agentes Forestales y Medioambientales, foram abordados temas como a sua posição em relação ao uso de armas, a possibilidade de uma regulamentação estatal ou o estabelecimento de identificadores comuns.


Na Assembleia Ordinária para além dos aspectos relacionados com a gestão da entidade, foram tratados os seguintes temas:

• Aprovação de um manifesto para esclarecer a posição da AEAFMA, e eliminar distorções e manipulação de informação em relação ao uso de armas pelos Agentes Forestales y Medioambientales, deixando claro que aquilo que se está a reivindicar é que o cartão de identidade profissional de cada agente seja o documento que ampare a utilização da arma que o mesmo utiliza no exercício das suas funções, e não armas para todos os agentes em Espanha.

• Possibilidades de uma regulamentação comum a nível estatal: concluiu-se que só existem duas vias: por uma lei orgânica ou por uma lei que defina como básicos alguns preceitos, que sejam aplicadas em todo o Estado. Na opinião da Assembleia, a inclusão do Corpo Nacional numa lei orgânica que assegure a manutenção das suas funções e competências com mais garantias de que uma lei básica. A este propósito, acordou-se estudar a possibilidade da inclusão dos Agentes Forestales na lei de Forças e Corpos de Segurança.

• Ficou patente a conveniência de se dispor de algum elemento identificador comum a nível de Estado (imagem corporativa, rotulagem e / ou cor de veículos ou uniformes ...), acordou-se em se apresentar propostas para a próxima reunião. Em relação a este ponto, assistiram representantes do El Corte Inglés, e das marcas Goretex, Grifone, e do calçado Robusta, que fizeram uma apresentação interessante sobre os uniformes dos Agentes Forestales.

• Foi feita a entrega das distinções aos sócios de honra Luis Cavero Sancho, Subinspector Medioambiental da Região de Múrcia e Director da revista "Guardabosques", e a Alfredo Gonzalez Rincon, Chefe da Secção de Agentes Medioambientales da Região de Múrcia, pelo seu apoio aos Agentes Forestales e sua importante contribuição na organização e realização do Primeiro Congresso dos Agentes Florestais e Ambientais, de Espanha.

Na Assembleia Extraordinária, foi aprovada a proposta de estabelecer um acordo com a Associação dos Guardasparques do Amapá, da Amazónia Brasileira. Este acordo de colaboração permitirá, entre outros, o intercâmbio de formação, instrução, e auxílio com o fornecimento de equipamentos e uniformes para Guardaparques do Amapá.

Fonte: Revista Guardabosques

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Solidariedade entre Companheiros de Profissão

Durante a realização do I Congresso Ibérico de Vigilantes da Natureza, Agentes Forestales e Medioambientales, foi feito público pelos profissionais presentes o seu repúdio pelos assassinatos dos seus companheiros em África e na América Latina. Foram recolhidos donativos no valor de 500 euros, que se destinaram a ajudar a família de companheiros que faleceram no cumprimento do seu dever. Os donativos foram entregues ao Representante da América do Sul da International Ranger Federation, o companheiro Daniel Paz.

Os Guardaparques são grandes servidores públicos que preservam o nosso património natural, apesar da importância do seu trabalho, não têm as mínimas condições para desempenhar as suas funções. Apesar de todas as adversidades continuam a vigiar e a defender a fauna, a flora, a água, e os ecossistemas. A sua única arma é o conhecimento, devoção, dedicação e empenho.
No dia de Encerramento do IV Curso Latinoamericano de Guardaparques foi entregue ao companheiro da Associação Venezuelana de Guardaparques a quantia apurada na recolha de fundos, tendo este como missão entregar esta pequena ajuda à família do mais recente companheiro assassinado na América do Sul.

Prestamos homenagem a todos os companheiros que dedicam a sua vida à Conservação da Natureza!

A História de Monakus: Homenagem aos Vigilantes da Natureza

O escritor madeirense Francisco Fernandes, apresentou no dia 13 de Novembro de 2008, o seu conto infantil “A História de Monakus”. A apresentação aconteceu na Livraria Byblos, em Lisboa, no âmbito da semana do “Livro da Madeira” que decorre na referida livraria.
“Monakus” é a história de um Lobo-marinho (Monachus monachus), tendo sido apresentada pelo autor a cerca de 50 crianças, a assistência seguiu atentamente a história através das palavras de Francisco Fernandes, ao mesmo tempo que se deliciavam com as imagens vídeo que retratavam o conto utilizando para tal danças e canções.
O escritor lembrou que este conto “é também uma forma de homenagear as pessoas que conduzem este projecto, nomeadamente os Vigilantes da Natureza, aqueles que passam dias e dias nas ilhas Desertas”, referindo-se ao trabalho desenvolvido na preservação e conservação de uma espécie outrora em vias de extinção, os Lobos-marinhos.

Fonte: Jornal da Madeira

sábado, 15 de novembro de 2008

O Lobo-ibérico

O Lobo-ibérico é a única espécie da fauna portuguesa protegida por uma lei específica desde 1988, mas nem por isso está a salvo. O último censo realizado em Portugal revela a existência de apenas 300 indivíduos em duas sub populações, uma delas extremamente ameaçada.

A lei de protecção do Lobo-ibérico fez 20 anos, mas a espécie continua em regressão no nosso país. O último censo, feito em 2003 numa parceria entre o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) e o Grupo Lobo, aponta para a existência de apenas 300 lobos.

A subespécie que habita a Península Ibérica designa-se por Canis lupus signatus e era numerosa durante o século XIX. Actualmente, estima-se que a população ibérica contabilize 2000 a 2500 animais, distribuídos pelas regiões do Centro e Norte da península ibérica. Em Portugal, a caça ilegal, a perseguição humana, a destruição e fragmentação dos habitats provocaram uma regressão até aos actuais 20% da área ocupada.

Em Portugal, actualmente, existem duas populações, uma a norte e outra a sul do rio Douro. Nas zonas montanhosas entre a serra da Arada e a região de Trancoso não existirão mais de 25 lobos. Embora esta população aparente estabilidade, parece ter-se verificado um agravamento da sua situação junto à zona de fronteira. A norte, está mais estável, porque se encontra numa área de continuidade com a grande população de lobos espanhola, sobretudo no Gerês e em Montesinho.

A legislação de 1988, que classificou a espécie como protegida e estabeleceu o pagamento de indemnizações, permitiu o abrandamento da grande redução da população que se verificou até ao final dos anos 80.

Passou a existir protecção legal, mas surgiram novas ameaças, como a fragmentação do habitat, devido à construção de estradas, à proliferação de pedreiras e recentemente ao aparecimento em grande quantidade dos parques eólicos.

Uma grande ameaça à subsistência do lobo é a escassez de alimento. Devido à redução de espécies como o corço, o javali e o veado, as suas presas naturais, o lobo começou a atacar os rebanhos, passando a ser abominado. O resultado é a perseguição, em muitos casos através da caça ilegal e da colocação de veneno.

Para estudar e minimizar o conflito com a produção pecuária, um grupo de 18 instituições europeias lançou em 2004 o Projecto Life Coex, que envolve cinco países do Sul da Europa. A área de intervenção portuguesa coincide com as áreas de distribuição do lobo a sul do rio Douro e a área central da região norte.

Um dos objectivos do projecto é o trabalho com os pastores e os caçadores. Através do Life Coex, foi possível comprar cães para dar aos pastores e instalar cercas eléctricas, outra forma de ajudar a diminuir os prejuízos, um trabalho semelhante ao que o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) realiza no Parque Natural de Montesinho.

Segundo o ICNB, são pagos anualmente cerca de 700 mil euros de prejuízos, correspondentes a cerca de 2500 ataques atribuídos ao lobo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Criação de grupo de trabalho nacional sobre a Gralha-de-bico-vermelho em estudo

Em Portugal existem cerca de 400 a 500 Gralhas-de-bico-vermelho, uma ave insectívora muito dependente de ecossistemas agro-pastoris extensivos criados pelo Homem. Devido ao facto de enfrentar um risco de extinção muito elevado, em 2006, o Laboratório de Ecologia Aplicada (LEA) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com a colaboração do o Parque Natural do Alvão, decidiu promover o estudo “Ecologia e Caracterização do Núcleo de Gralha-debico-vermelho no Parque Natural do Alvão”.
Desde Janeiro de 2008 que está a decorrer a segunda fase do projecto, abarcando as áreas da Serra do Alvão, Barroso e Cabreira e, desde Setembro, a Costa Vicentina.

De acordo com Paulo Barros, do Laboratório de Ecologia Aplicada, a fase actual do projecto pode ser classificada como transitória, «uma vez que se encontra em processo de reajustamento metodológico, resultado da ampliação do seu universo de estudo, que passou de uma escala local/regional para uma escala nacional». No entanto, dois dos objectivos deste projecto passam pela criação, já no próximo ano, de um grupo de trabalho nacional sobre a Gralha-de-bico-vermelho.

É também objectivo estender a monitorização mensal, que é actualmente realizada no Alvão, Barroso, Cabreira e Sagres/S. Vicente, «a todos os núcleos conhecidos do País, nomeadamente Serra do Gerês, Serra da Peneda, Douro Internacional, Serra da Estrela, Serra de Aire e Candeeiros e outros locais onde possam surgir novas informações, num regime exaustivo de monitorização trianual», acrescenta.

A falta de abrigos, o abandono e as alterações dos sistemas tradicionais e de pastoreio extensivo ou a fácil acessibilidade aos abrigos desta espécie são algumas das principais ameaças que põem em risco a sobrevivência da Gralha-de-bico-vermelho.

Fonte: AmbienteOnline

Mais informação em "Projecto bico-vermelho": http://www.pyrrhocorax-project.blogspot.com/

Congresso Mundial da União Internacional da Conservação da Natureza 2008

O Congresso Mundial da Natureza da UICN – União Internacional da Conservação da Natureza é o maior acontecimento do mundo relativo a Conservação da Natureza. Celebra-se a cada quatro anos e o seu objectivo é melhorar a forma como se gere o meio ambiente tendo como meta o desenvolvimento sustentável.
O último Congresso teve lugar em Barcelona, entre os dias 5 e 14 de Outubro de 2008, no Centro de Convenções Internacional de Barcelona (CCIB), Espanha.

Mais de 8000 líderes de governos, do sector público, de organizações não governamentais, de companhias, de agências das Nações Unidas e organizações sociais, reuniram-se para discutir, debater e tomar decisões com a intenção de resolver os assuntos mais prementes do mundo em matéria de meio ambiente e desenvolvimento.

O Congresso iniciou-se com um Fórum de quatro dias de duração organizado pelos membros e associados da UICN para debater ideias, pensamentos e práticas inovadoras. O Fórum conduziu à Assembleia dos Membros, um parlamento ambiental constituído por representantes de governos e ONG’s de todo o mundo.

A APGVN – Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, solicitou a todos os companheiros que pertencem ou conhecem alguém de organizações não governamentais ou instituições membros da UICN, que intercedessem a favor da moção:

Motion Name:: CGR4.MOT048-SP-Protección de los guardaparques dentro de las áreas protegidas y en las zonas adyacentes
Motion Theme: Biodiversity Conservation
Publication n°:: CGR4.MOT048

A moção foi votada e aprovada pela UICN, servindo como um reconhecimento do trabalho e empenho dos Guardaparques de todo o mundo.

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Portugal vai integrar uma rede mundial de comércio de cortiça, papel e madeira

Portugal vai integrar uma rede mundial de comércio de cortiça, papel e madeira, já a partir de Outubro. O projecto, que está a ser promovido pelo WWF (Fundo Mundial para a Natureza), visa combater a exploração florestal ilegal, a desflorestação e as alterações climáticas, promovendo simultaneamente trocas comerciais entre os diversos actores que fazem parte da rede.

Programa Educativo: As crianças de Madryn recebem as baleias!

Em Puerto Madryn, cidade costeira da Patagónia Argentina, mais exactamente na província de Chubut, realiza-se anualmente, e que serve como marco simbólico de lançamento da “Temporada das Baleias”, o Programa Educativo “As crianças de Madryn recebem as baleias”. Este programa é organizado por Guardaparques da Área Natural Protegida El Doradillo.
A primeira etapa do projecto desenvolve-se através de apresentações/palestras nas Escolas, onde se abordam temas como: turismo responsável, biologia e comportamento das baleias, áreas protegidas e conservação. Como apoio utiliza-se uma apresentação com imagens e material didáctico, tendo como objectivo incentivar a participação dos alunos no debate em redor do tema.

A cada professor é entregue um caderno de apoio curricular com informação referente a:

-Áreas Protegidas em geral e em especial as ANP da Província de Chubut;

-Cetáceos: Evolução, biologia e comportamento. Caso especial: baleia-franca-austral (Eubalaena australis);

-Turismo responsável.

O caderno de apoio é para ser utilizado com os alunos, antes da saída de campo.

Na segunda etapa do programa realizam-se viagens à Área Natural Protegida “El Doradillo”, onde os alunos desfrutam da observação das Baleias e têm outras experiências de interpretação ambiental.

Os alunos desta forma recebem simbolicamente as baleias, que ano após ano se reúnem nas águas do “Golfo Nuevo” onde desenvolvem uma parte do ciclo da sua vida: reproduzem-se e amamentam as suas crias. É deste modo que os alunos inauguram a Temporada Oficial das Baleias no “Puerto Madryn”.

Este programa, de três meses de duração (de Maio a Agosto) tem como objectivo primordial sensibilizar os alunos do primeiro ciclo, através de apresentações de temas estritamente relacionados com a conservação do ambiente e monitorização dos recursos naturais, articulando-se as exposições com o programa curricular escolar.

Os destinatários são os alunos dos 4.º anos da EGBII (aproximadamente 2000 alunos) de todas as escolas da cidade, públicas e privadas, da comunidade de Puerto Madryn.

Este programa, é realizado há cinco anos, está enquadrado nos princípios do “Turismo Responsável”, sendo a comunidade residente a beneficiaria directa, devido à formação da consciência ambiental das gerações futuras que irão gerir os destinos destas áreas.
Alunos da Escola profissional provincial n.º 728, com orientação em turismo e estudantes do curso de Guia Turístico do IPADE, realizam um estágio com avaliação, organizam e executam as actividades dos alunos mais novos na praia mediante jogos educativos que ajudam a interpretar o ambiente.

Durante a viajem a El Doradillo são acompanhados por um Guia Provincial de Turismo, apreciando deste modo uma excursão turística, para além de receberem informação referente às baleias e sobre os cuidados a ter com o ambiente.

É entregue a cada docente uma série de fichas de actividades para realizarem nas aulas, consistindo as mesmas, em palavras cruzadas, sopas de letras e frases para completar, reforçando assim os conhecimentos adquiridos ao longo do programa.

Um resumo de diferentes momentos do programa fica gravado em vídeo e é entregue como recordação a cada escola.

Através destas acções de sensibilização procura-se gerar competências e atitudes entre os alunos em benefício das áreas naturais protegidas, os recursos naturais e o ambiente, e em especial fortalecer o sentido da existência da Área Natural Protegida El Doradillo.

A Educação Ambiental para as áreas naturais protegidas constitui um instrumento de gestão para a conservação da diversidade biológica. A Educação Ambiental não consiste apenas em informar, é mais do que isso, tem como objectivo mudar as atitudes e motivar os jovens a proteger a natureza.

Vigilantes da Natureza da CCDR-LVT fiscalizam REN

Os Vigilantes da Natureza da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) levantaram um auto de notícia contra a Sociedade Agrícola do Pinhal Novo, proprietária de um terreno na Herdade de Monte Novo, Pinhal Novo (concelho de Palmela).
Em causa está a destruição de coberto vegetal existente (nomeadamente sobreiros e vegetação rasteira) e a movimentação de terras, em solo classificado como Reserva Ecológica Nacional (REN).

O auto de notícia foi levantado na sequência da deslocação dos Vigilantes da Natureza da CCDR-LVT àquele terreno, onde verificaram a ocorrência, e depois de terem sido feitas as diligências necessárias para identificar o proprietário do mesmo.
A movimentação de terras e remoção do coberto vegetal em área de REN está sujeita a autorização das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, de acordo com o decreto-lei 93/90 de 19 de Março, na redacção que lhe foi dada pelo D.L. nº 180/2006 de 6 de Setembro.

Neste caso, não foi pedida nem concedida qualquer autorização, pelo que a actividade constitui contra-ordenação punível com coima até 30 mil euros, no caso de pessoas colectivas (12º DL 180/2006 de 6 de Setembro).

Instituto Florestal de Kibala (Angola) necessita de meios para fiscalização

A secção municipal do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), no município da Kibala, debate-se com a falta de veiculos e outros equipamentos para a fiscalização da região, o que condiciona o cumprimento das suas funções, e que tem resultado numa progressão vertiginosa dos caçadores furtivos e exploradores ilegais de madeira e carvão.
O fenómeno de exploração ilegal está a ganhar terreno no município, o que implica a fuga aos impostos, situação que urge inverter. Pessoas das províncias vizinhas do Huambo e Bié encontram facilidades para a entrada e exploração de recursos florestais de forma ilegal, sem serem interceptados devido a extensão do município.

Segundo o chefe de secção do IDF em Kibala, Domingos Manuel João, a solução passa pela aquisição de veículos que possibilitem o desdobramento de fiscais em regiões recônditas, onde se pratica a exploração de recursos florestais de forma ilegal, o que obrigaria muitos a optarem pela legalização das actividades que exercem.

Aquele responsável mostrou-se ainda preocupado com as queimadas feitas pelos populares para fins de caça, situação que contrasta com as normas internacionais de preservação ambiental, e apontou como saída dessa situação a realização de campanhas de sensibilização junto dos “sobas” (Chefes de aldeia) e da população em geral sobre a necessidade de conservação da natureza e respeito da biodiversidade.

Fonte: Jornal de Angola

Os lobos estão a desaparecer dos montes transmontanos

Actualmente existem cerca de 90 lobos no distrito de Vila Real.
Em dois anos foram avistados menos 25% dos lobos nos montes transmontanos. As causas apontadas para o desaparecimento das alcateias atribuem-se aos incêndios, à morte por envenenamento, a construção de novas vias, a abertura de caminhos (até à pouco tempo inacessíveis) devido à edificação dos parques eólicos.

Os investigadores do “Grupo Lobo” têm no terreno o projecto "Life", para estudar a coexistência entre o lobo e as populações locais e minimizar os danos para os dois lados, já que o lobo não tem caça selvagem e recorre muitas vezes ao gado doméstico para poder sobreviver. Um projecto para aproximar o Homem e o Lobo, numa altura em que na Península Ibérica subsistem cerca de dois mil lobos, trezentos dos quais em Portugal.

É de lamentar a destruição dos habitats das espécies que sempre viveram nesses locais, a devastação dos territórios é feito em nome do progresso, mas só se pode considerar como desenvolvimento se tiver em consideração a preservação do ambiente. O desenvolvimento só pode avançar se preservar o ambiente!

Um país desenvolvido não destrói o que tem de melhor, ou seja, a Natureza.

sábado, 4 de outubro de 2008

Redescubrimiento del Ganso de Monte Neochen jubata (Spix, 1825) para la avifauna Argentina

El ganso de monte o pato carretero (Neochen jubata) es un anátido endémico de América del Sur que habita principalmente las cuencas de los ríos Orinoco y Amazonas, y en menor medida del Bermejo. A pesar de su amplia dispersión geográfica, sus poblaciones se encuentran en una marcada regresión numérica, siendo por ello considerada una especie Casi Amenazada o Cercana a la Amenaza a nivel internacional (IUCN, 2007) y propuesta recientemente como En Peligro Crítico en el orden nacional (Chebez, en prensa). ► Ler mais (arquivo PDF)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Registro de una población de Guacamayo Verde Ara militaris (Linnaeus 1766) en el departamento general San Matín, provincia de Salta, Argentina y consideraciones para su conservación

El Guacamayo Verde (Ara militaris) es un psitácido de amplia distribución en Centro y Sudamérica, pero actualmente fragmentada y bastante localizada. Esta comprende desde México, a través de Centroamérica, llegando por la zona andina al norte del Perú, con algunas poblaciones en el norte de Venezuela, Colombia, este de Ecuador, Perú, Bolivia y noroeste de Argentina (Juniper y Parr, 1998). Se pueden distinguir dos subespecies, siendo Ara militaris boliviana Reichenow, 1908, la que nos ocupa, la más meridional y amenazada. ► Ler mais (arquivo PDF)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

APGVN dá conselhos aos ouvintes do Rádio Clube Português

No dia 9 de Agosto de 2008, no programa “A vida são dois dias”, da Jornalista Célia Bernardo, do Rádio Clube Português, a Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), através do seu Presidente Francisco Correia, deu conselhos práticos aos ouvintes sobre prevenção de incêndios florestais.
O Presidente da APGVN começou por chamar a atenção dos ouvintes para o facto de que os incêndios florestais são uma das principais catástrofes que afectam a Natureza em Portugal, que constituem uma fonte de perigo para as pessoas e bens, além de causarem danos ambientais irreparáveis. As causas dos incêndios florestais são muito variadas, mas muitos acontecem por descuido humano.

Deu ênfase à importância de se saber os cuidados a ter para proteger a floresta do fogo.

“Um comportamento responsável é a melhor forma de evitar os incêndios florestais”, referiu o representante da APGVN.

A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza aconselhou todos os cidadãos a terem em atenção os seguintes cuidados e procedimentos nas florestas, matas e espaços verdes, para que se evitem os incêndios florestais:

Não fumem na floresta ou em locais densamente arborizados. Nunca deitem fósforos ou cigarros para o chão. Lembrem-se que é proibido fumar nas áreas florestais.

Quando circularem de automóvel, apaguem bem os cigarros no cinzeiro do veículo, e não deitem as cinzas pela janela. O apelo estende-se aos cidadãos que utilizam como meio de transporte o comboio, para que não deitem “fora pontas de cigarro ou cinzas, pela janela”.

Mantenham fora do alcance das crianças, isqueiros ou fósforos.

Não façam fogueiras no interior das matas e florestas.

Nunca façam lume na floresta, nem mesmo para preparar comida. Levem o lanche já preparado.

Ao terminar o piquenique não abandonem os lixos, recolham-no e depositem-no nos locais e contentores próprios. Se estiverem longe deles, guardem-no e deitem-no fora mais tarde, quando encontrarem um contentor.

Deixem a floresta como a encontraram. Não se esqueçam que ela é de todos

Solicitou-se a colaboração dos cidadãos, “sempre que avistarem acumulações de lixos ou alguém a fazer lume ou outros actos potencialmente perigosos de provocarem incêndios, contactem de imediato as autoridades competentes (Vigilantes da Natureza, Polícia Municipal, PSP ou GNR)”, referiu o representante da APGVN.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Apelo!


Companheiros!

A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza solicita a todos os Vigilantes da Natureza que enviem fotografias das actividades e acções praticadas durante o exercício das nossas funções, para que ilustrem o Folheto que pretende divulgar a profissão.

Agradecemos o envio de fotografias em formato digital para: Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, Apartado 1037, 2711-801 Sintra ou para o e-mail: vigilantesnatureza@gmail.com

Solicitamos o envio de notícias e fotografias, para que sejam incluídas no site: http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt/

Com os melhores cumprimentos, a Direcção da APGVN

Acto heróico de Agentes “Forestales” de Saragoça!

Na auto-estrada A-2 (Espanha) deu-se um brutal acidente com um camião TIR que capotou, e se incendiou de imediato, no seu interior o condutor tentava sem sucesso sair da cabine, golpeando a janela do veiculo com as mãos, no exterior um empregado da A-2, tentava libertar o condutor. Os Agentes “Forestales” Daniel e Fran, que circulavam por essa estrada, foram de imediato em auxílio do condutor e com a utilização de um machado rebentaram o vidro da janela e arrastaram o condutor para o exterior, em seguida a cabine incendiou-se na sua totalidade.
Fonte: Alberto (Espanha)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

31 de Julho - Dia Mundial do Vigilante da Natureza

Una-se às celebrações dos protectores da Natureza!!

O que é o Dia Mundial do Vigilante da Natureza?
Em 31 de Julho de 1992 foi constituída a International Ranger Federation (IRF).

A International Ranger Federation (IRF) foi fundada para apoiar o trabalho dos Vigilantes da Natureza, que considera como peças chave na protecção das áreas protegidas em todo o mundo. ► Ler mais

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Brigada especial... para prevenção de incêncios florestais

O Governo Aragonês possui uma manada de 68 burros que comem e limpam os matos que crescem nos corta-fogos. Estão baseados em Pardina de Fanlo (Sabiñánigo), de onde são transportados para diferentes locais.
O serviço de extinção de incêndios do Governo Aragonês aumentou o seu dispositivo. Possui uma nova equipa muito especial. Trata-se de um manada de 68 burros, que têm a sua base em Pardina de Fanlo (Sabiñánigo), e que o Governo Aragonês utiliza para limpar os corta-fogos pertencentes à Comunidade Autónoma.

No ano em curso foram limpos 20 Quilómetros com a utilização deste método. A ideia é aumentar o número das manadas. Com este pioneiro plano, “ em que usamos os animais como se fossem uma equipa”, explica o chefe do Serviço, estima-se que poderão limpar 300 Quilómetros de corta-fogos por ano, dos 2000 que a Comunidade Autónoma possui actualmente. A ideia é criar mais 1000 corta-fogos nos próximos anos. Actualmente o método utilizado na abertura de corta-fogos consiste em abrir um caminho com 5 metros de largura, fazer um desbaste no arvoredo ao longo de 25 metros para cada lado, onde se cortam duas de três árvores, mais 25 metros nos extremos onde se abatem duas de cada três árvores, este método é menos agressivo visualmente.

Fonte: Enredados

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Revista da IUCN procura informações sobre conservação

A Revista World Conservation da UICN dará destaque a 60 casos de todo o mundo que sejam bons exemplos de como fazer conservação. Quem estiver interessado em propor alguma iniciativa realizada, ou que se esteja a realizar, e que se inclua nas categorias abaixo mencionadas por favor enviar a informação a Ane Knee: anna.knee@iucn.org.


As categorias são: Ciência, Actividades comerciais, Política, Pessoas, Tecnologia, Conhecimento/Aprendizagem, Comunicação, Sociedade Civil, Eventos, Publicações e Reportagens.

Fonte: Daniel Paz

Campanha de prevenção de caça furtiva do Corpo de Agentes Medioambientales

Durante as últimas semanas realizou-se um programa especial de operações contra a caça furtiva por parte dos Agentes Medioambientales em distintos pontos da Região de Murcia. Foram feitos diversos controlos volantes em estradas florestais, tendo resultado em vários autos de contra-ordenação e apreensões. A mais recente acção resultou na apreensão de dois rifles a caçadores de Alicante que caçavam durante a noite, recorrendo à utilização de focos para efectuar este tipo de caça ilegal, esta operação foi realizada de madrugada por patrulhas de Agentes Medioambientales de Mula e Alhama.

Fonte: Guarda Bosques

sábado, 14 de junho de 2008

Aos Vigilantes da Natureza: Textos e Fotografias precisam-se... !!



O site dos Vigilantes da Natureza necessita da vossa ajuda!


Enviem notícias e fotografias das actividades que realizam. É importante dar a conhecer a nossa profissão e a nossa dedicação à conservação da Natureza.

Enviem os vossos trabalhos para: vigilantesnatureza@gmail.com