terça-feira, 27 de março de 2012

Espécie classificada como “Em Perigo” recupera no PNM.


    Ave marinha em perigo de extinção na Madeira conseguiu sobreviver a incêndio

    A ave freira da Madeira, espécie em perigo de extinção, conseguiu sobreviver ao incêndio que, em 2010, destruiu mais de 90% do Parque Natural do Funchal. Hoje, dizem as autoridades, está em recuperação.
O incêndio que, a 13 de Agosto, destruiu 92% do Parque Natural do Funchal desferiu um duro golpe nas medidas de conservação da freira da madeira (Pterodroma madeira), espécie classificada como Em Perigo, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. A população mundial, em 2005, era de menos de 250 animais adultos.

“De imediato iniciámos um trabalho de recuperação da área e hoje podemos considerar que os trabalhos de conservação conseguiram reverter o problema”, disse o director do Parque Natural da Madeira (PNM), Paulo Oliveira.
No ano passado “houve, obviamente, uma quebra no número de juvenis que nasceram mas tivemos números que nos dão bons indicadores para o futuro”, apontou. Os 17 juvenis que nasceram nos ninhos recuperados após o incêndio que dizimou a vegetação do Pico do Areeiro, a 1818 metros de altitude, sobreviveram todos. Esta é uma ave que passa seis meses em alto mar e outros seis em terra para nidificar em zonas escarpadas do maciço montanhoso central (Março/Abril a Outubro).
O director do PNM lembra que o Pico do Areeiro “é dos sítios da Madeira com mais visitas, quer por parte de turistas, quer por parte de residentes” e, por isso, o Parque Natural pretende “dar uma mais-valia àquela área, baseada na estratégia da divulgação do património natural do maciço montanhoso central que é um sítio da Rede Natural 2000”.

O Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, inaugura hoje no Pico do Areeiro o Centro da Freira da Madeira. Segundo o Governo, este “é um espaço que surge enquadrado com a estratégia do Governo Regional, através da Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, de aproveitar o potencial económico subjacente à existência na Região de um valioso e único património natural”. Neste Centro, estará disponível informação sobre “a espécie Freira da Madeira, bem como sobre o seu habitat, através de uma exposição permanente, dinâmica e interactiva, composta por diversos ‘posters’ que ilustram o ciclo de vida da freira da Madeira e todo o esforço desenvolvido pelo governo regional na conservação da biodiversidade”, refere uma nota explicativa.

“É uma estratégia que nós pretendemos de auto-sustentabilidade das áreas protegidas da Madeira, ou seja, vamos ter ali uma zona de prestação de serviços e de venda de merchandising ambiental que tornará a gestão e os trabalhos de conservação auto-sustentados”, conclui.

Este espaço, que será gerido pelo Serviço do Parque Natural da Madeira, representa um investimento na ordem dos 65 mil euros, contando com apoios do Governo Regional e da União Europeia, através do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, no âmbito do PRODERAM.

Fonte:LUSA

segunda-feira, 26 de março de 2012

Governo quer envolver municípios na gestão de parques naturais


    O Governo quer envolver os municípios na gestão dos espaços verdes públicos, que têm estado sob responsabilidade da administração central, incluindo o parque nacional e naturais, disse nesta semana o secretário de Estado Daniel Campelo.
“A estratégia do Governo é descentralizar a gestão de espaços públicos, sempre que isso corresponda a um ganho” para a área em causa, afirmou o responsável pela Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural na Mata Nacional do Choupal, no dia 21 de Março.

O responsável exemplificou com as negociações em curso, entre o Governo e autarquias algarvias, relativamente ao Parque Natural da Ria Formosa, no sentido de implicar estas entidades na gestão daquela área.

O presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, defendeu a necessidade “da cidade ter uma palavra na gestão” da Mata do Choupal, espaço emblemático da cidade, que “faz parte do seu imaginário” e muito frequentado pelos conimbricenses, mas em degradação.

“Se houver vontade, estamos disponíveis para passar tarefas de gestão, que têm competido apenas à administração central”, para o poder local, reagiu Daniel Campelo, adiantando que, “um espaço como a Mata do Choupal deve, de facto, ser acometido à sociedade civil e seus agentes que actuam no terreno”.

Para vencer, “o país tem de buscar soluções na terra, porque ela é um bem muito mais estável do que se pensa”, sustentou o secretário de Estado, manifestando a convicção de que “a recuperação do país está no aproveitamento do território” e “não nas praças financeiras ou no euromilhões (a não ser para alguns), como muitos dizem”.

No entanto, advertiu, “temos cerca de um milhão e meio de hectares de terra abandonada”, para além do território com aptidão agrícola.

A 21 de Março foi apresentada a iniciativa “Floresta Comum”, que envolve a Secretaria de Estado, a Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza) e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). O projecto visa a criação de “uma bolsa de árvores e arbustos de espécies autóctones”, que serão disponibilizados aos municípios, em função de projectos por estes apresentados e que, após a respectiva aprovação, sejam seleccionados pela parceria, disse Nuno Sequeira, dirigente da Quercus.

Fonte: LUSA

sexta-feira, 23 de março de 2012

Nasceram sete crias de lince-ibérico no centro de Silves


    Sete crias de lince-ibérico, uma das espécies-símbolo da luta contra a extinção de animais, nasceram no início de Março no Centro de Reprodução de Lince-ibérico em Silves. Uma acabou por morrer e as outras seis estão bem de saúde.
A época de partos em Portugal foi inaugurada com Biznaga, uma fêmea que deu à luz três crias a 5 de Março, segundo informações do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). “Duas das crias foram abandonadas uma hora após o nascimento, pelo que está a ser tentada a sua sobrevivência com amamentação artificial e incubadora”, de acordo com uma nota do instituto. Hoje pesam cerca de 400 gramas cada uma. A terceira cria acabou por morrer passadas 48 horas, apesar de a fêmea ter “demonstrado cuidados parentais normais”.

Biznaga, com seis anos, foi mãe pela primeira vez no ano passado e deu à luz duas fêmeas, depois de 64 dias de gestação. Mas Biznaga acabou por abandonar as crias poucas horas depois, algo normal para as fêmeas que dão à luz pela primeira vez. Os animais acabaram por não resistir.

Além de Biznaga, outra fêmea foi mãe no início deste mês. A 6 de Março foi a vez de Castañuela dar à luz quatro crias. “Apesar de serem muito raros partos com número tão elevado de crias, esta fêmea mostra grande dedicação e demonstra estar a cuidar adequadamente de toda a sua prole, que segue com actividade e ritmos de lactação normais”.

A temporada de cria 2011/2012 começou em Dezembro e só terminará em Abril. Em Silves foram formados nove casais, pelo que se esperam mais novidades para breve. Além das parelhas Biznaga e Drago e Castañuela e Fado foram formados os casais Fresa e Eon, Flora e Foco, Fruta e Fresco, Era e Fauno, Espiga e Calabacin e Azahar, Enebro, Erica e Gamma. As datas previstas para os partos estendem-se até a primeira semana de Abril, segundo o Programa ibérico de reprodução em cativeiro para esta espécie.

A população residente do Centro de Reprodução de Lince-ibérico em Silves conta, de momento, com 18 linces (nove fêmeas e nove machos): 13 dos que inauguraram o centro em 2009, três foram transferidos no final de 2010 e dois transferidos no final de 2011.

"Este é um projecto muito querido do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade", disse ao PÚBLICO Paula Sarmento, presidente do Instituto. "O lince-ibérico é uma espécie emblemática para a Península Ibérica, nomeadamente para Portugal", acrescentou.

Este é o segundo ano de reprodução em Silves. Na época 2010/2011 foram registados seis abortos e três crias - das fêmeas Biznaga, Fresa, Fruta e Azahar. Mas nenhuma das três crias sobreviveu.

"Agora, este ano está a correr muito melhor e aguardamos com alguma expectativa" o que se passa em Silves, disse Paula Sarmento. "O centro está a acompanhar as mães e as crias, 24 horas por dia, através de televigilância", acrescentou.

A rede ibérica dos cinco centros de reprodução em cativeiro – Silves, El Acebuche, La Olivilla, Granadilla e Gerez – conta esta época de reprodução com um total de 28 casais. E já há uma história de sucesso para contar. Pela primeira vez, uma equipa de um destes centros (El Acebuche, em Doñana) recuperou uma cria que tinha sido abandonada pela mãe, Boj, através sete dias em cuidados intensivos numa incubadora, e conseguiu que a progenitora a aceitasse de volta.

A reprodução em cativeiro é uma solução de fim de linha para tentar evitar a extinção do lince-ibérico (Lynx pardinus). O objectivo é reforçar com estes animais as duas únicas populações em estado selvagem, em Doñana e na Serra de Andújar, na Andaluzia. Para este ano, o programa de conservação espanhol pretende reintroduzir na natureza entre 14 e 15 linces nascidos em cativeiro, nomeadamente nas populações silvestres de Guadalmellato (Córdova) e Guarrizas (Jaén).

"As condições difíceis que o país atravessa são indiscutíveis. Mas projectos como este, que contam com patrocínios como medidas de minimização de impactes, podem ser uma mais-valia para o desenvolvimento de uma região, nomeadamente através do turismo de natureza", considerou ainda Paula Sarmento.

Fonte: Helena Geraldes/Público



terça-feira, 20 de março de 2012

Celebração Mundial do Dia da Árvore e da Floresta


    No próximo dia 21 de Março passam 140 anos sobre o primeiro Dia da Árvore quando, face à escassez de material lenhoso no Nebrasca (EUA), a população decidiu dedicar esse dia à plantação de árvores. Muitos países se seguiram nesta iniciativa, tendo a primeira Festa da Árvore sido comemorada em Portugal há quase 100 anos, em Março de 1913.

A Festa passou da Árvore à Floresta quando, em 1971, a FAO estabeleceu o Dia Florestal Mundial com o objetivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra. Como consequência, em Portugal foi celebrado em 1972 o primeiro Dia Mundial da Floresta, tendo sido escolhida, como em muitos outros países do Hemisfério Norte, a data do 21 de Março, o primeiro dia da Primavera.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Provedor de Justiça preocupado com revogação do Código Florestal


    O Provedor de Justiça escreveu à ministra da Agricultura e à presidente da Assembleia da República para se manifestar preocupado com a revogação súbita do novo Código Florestal três meses depois de ter entrado em vigor.
O provedor sugere ainda a introdução de legislação transitória para proteger as matas.
Numa nota divulgada na sua página na Internet, o Provedor considera que "o percurso do Código Florestal é demasiado sinuoso para que se compreendam as suas vicissitudes" e destaca que a sua revogação, no passado dia a 13 de março, "depois de tempo mais do que suficiente para modificar os aspetos julgados menos adequados, faz regressar um conjunto anquilosado e lacunar de dezenas de diplomas que remontam, alguns, aos primórdios do século passado".
Enquanto não existe um código florestal em vigor, o Provedor sugere que se adotem "medidas transitórias, nomeadamente para prever sanções a condutas lesivas das matas nacionais e de outros perímetros florestais afins" e que se fixem "critérios para que a desafetação de parcelas seja objeto de uma ponderação alargada em todos os casos".
Alfredo José de Sousa já antes recomendou ao Governo e à Assembleia da República que pusessem termo "ao estado deplorável a que tinha chegado a legislação sobre proteção das matas públicas e de outras áreas sujeitas ao regime florestal instituído em 1901".
Na sua nota, o Provedor mostrou-se particularmente preocupado por estar a ser aplicado "um entendimento administrativo muito peculiar para desafetar parcelas das grandes matas públicas adquiridas pelo Estado antes de 1901", segundo o qual para estes casos "um simples despacho dispensaria a intervenção do Conselho de Ministros".
O novo código florestal "tinha o mérito de obrigar as desafetações a serem condicionadas por uma compensação com outros terrenos florestais ou a florestar, numa área com o dobro da extensão à da área subtraída", esclarece o provedor.
À sua iniciativa, Alfredo José de Sousa juntou "um inventário não exaustivo de desafetações por simples despacho dos responsáveis das Finanças, ora para construção de autoestradas, ora para permitir instalar aldeamentos turísticos e parques industriais".
O provedor já tinha em novembro de 2011 recomendado à ministra do Ambiente a entrada em vigor urgente do Código Florestal, considerando a proteção jurídica insuficiente nas Matas do Estado, mas Assunção Cristas relegou mais esclarecimentos para um relatório pedido à Autoridade Florestal Nacional e para um parecer a solicitar ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República.
Fonte: Lusa

sexta-feira, 16 de março de 2012

Guardaparques do Estado do Rio de Janeiro em ação.


    O Serviço de Guarda-Parques (Segpar) da Gerência de Unidades de Conservação de Proteção Integral (Gepro) da DIBAP/INEA, é composto por integrantes do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), que participaram de cursos de capacitação, organizados pelo INEA, para que possam se aperfeiçoar na área ambiental e entender o universo de atuação da Instituição.

A partir deste treinamento, os integrantes do Segpar tornam-se aptos a trabalhar nas nossas Unidades de Conservação, desenvolvendo a coordenação de ações como prevenção, monitoramento e combate a incêndios florestais, fiscalização, educação ambiental, manutenção de trilhas e apoio às atividades de uso público.

Em casos de desastres naturais essa equipe se mobiliza para as ações emergenciais necessárias, como busca e resgate de vítimas, desobstrução de vias públicas, levantamento de áreas de risco, abertura de trilhas e planejamento de atividades de campo.

No ano passado, nossa equipe trabalhou em frentes emergenciais nos parques da Ilha Grande e Pedra Branca e este ano, com uma magnitude muito maior do que as anteriores, nossos guardas-parques estão desenvolvendo várias atividades de apoio à Defesa Civil na Região Serrana do Estado. Durante a execução de tais atividades, outras ações operacionais se fizeram necessárias, como retirada de cadáveres, busca e resgate de vítimas, avaliação e orientação de risco, desobstrução de estradas, distribuição de donativos e orientação para uso dos medicamentos que chegavam.

Equipes oriundas dos parques estaduais dos Três Picos e do Desengano e da Reserva Biológica de Araras trabalham, neste momento, junto com funcionários da Superintendência Regional do Piabanha (Suppib), da Coordenação Geral de Fiscalização (Cogefis / Vice-Presidência) e de outras unidades do Inea nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Areal, Sumidouro, Bom Jardim e Santa Maria Madalena. 

Por Diana Levacov




quinta-feira, 15 de março de 2012

Guardaparques protestaram para reivindicar condições de trabalho

   
    Brasil: Guardaparq​ues protestaram para reivindicar melhores condições de trabalho

    Pelo menos cinco guarda-parques aproveitaram ontem a realização do II Encontro Brasileiro de Secretários de Meio Ambiente, no Ministério Público do Estado, em Porto Alegre, para reivindicar melhores condições de trabalho à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). O grupo levou duas faixas para pedir providências à titular da Sema, Jussara Cony.

Fonte: Marcelo Segalerba/ Correio do Povo

URGENTE: CONTRATAÇÃO DE 220 GUARDAPARQUES, BRASIL


    URGENTE: CONTRATAÇÃO DE 220 GUARDAPARQUES - ESTADO DE RIO DE JANEIRO BRASIL

    Saiu o edital do concurso para guarda-parques no quadro de pessoal do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O processo seletivo público destina-se à seleção de candidatos de nível médio, com vistas à contratação por tempo determinado, com carga horária de 40 (quarenta) horas semanais. As inscrições para este Processo Seletivo Público já encontram-se abertas e podem ser realizadas via Internet, no site www.fec.uff.br. A taxa é de R$50. São oferecidas 220 vagas para o cargo, cujo vencimento inicial é de R$1.500. O processo seletivo será composto pelas seguintes etapas: avaliação intelectual realizada através de Prova Objetiva, avaliação de Aptidão Física e avaliação de Títulos.

São atribuições do cargo de guarda-parques: desempenhar ações de educação ambiental; prevenir, fiscalizar e combater incêndios florestais e queimadas no interior das unidades de conservação e em seu entorno imediato; garantir a segurança dos visitantes e funcionários das unidades de conservação; empreender ações de busca e salvamento no interior das unidades de conservação; zelar pela vida selvagem, pelas belezas cênicas e, quando for o caso, pelo patrimônio histórico, arqueológico, paleontológico e espeleológico; zelar pelo cumprimento da legislação ambiental e atos normativos específicos das unidades de conservação; promover atividades de interpretação natural, cultural e histórica relacionadas à unidade de conservação; promover ações de caráter sócio-ambiental voltadas para as comunidades do entorno da unidade de conservação.

http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/concursos/noticias-Inea-2011-110-vagas-guardaparques-1307042088939/Saiu-edital-de-guardaparque-Prazo-aberto-2000006714244

Brasil: Guarda-Parques combatem incêndios florestais


    GUARDA-PAR​QUES COMBATEM INCÊNDIOS FLORESTAIS EM ÁREAS PROTEGIDAS DA REGIÃO DOS LAGOS – RJ

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) deslocou guarda-parques para a Região dos Lagos para combater os incêndios florestais em áreas protegidas que estão ocorrendo por causa do longo e atípico período de estiagem na região. Em apenas uma semana, o fogo consumiu uma área de 16 hectares do Parque Estadual da Costa do Sol (PECS) e da Área de Proteção Ambiental (APA) de Massambaba. Foram seis ocorrências combatidas pelos guarda-parques, deslocados de outras unidades de conservação não afetadas pela estiagem.

De acordo com a presidente do Inea, Marilene Ramos, um dos focos da ação dos guarda-parques tem sido a notificação preventiva de proprietários de residências situadas nas imediações das unidades de conservação. No período entre 2 e 6 de março foram emitidas 80 notificações. Os guarda-parques vão permanecer na região até o fim da estiagem.

- Uma das principais causas de incêndios florestais é a queima de lixo urbano e de lixo verde. As notificações preventivas têm como objetivo alertar os proprietários que tais práticas não são permitidas e podem acarretar multas - explicou a presidente do Inea.

As principais ocorrências têm sido verificadas nas imediações da Praia Seca, em Araruama, e em Saquarema, incluindo a Restinga de Massambaba. Além dos 16 hectares atingidos, dos quais 11 da APA Massambaba e 4,7 do Parque Estadual da Costa do Sol, o fogo também atingiu outros quatro hectares de áreas fora dos limites das unidades de conservação.

Os guarda-parques vão monitorar toda a área do Parque Estadual da Costa do Sol, que abrange áreas segmentadas de Saquarema, Araruama, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande e Cabo Frio. Em fase de implantação, a unidade conta atualmente com dois guarda-parques, contingente que deverá aumentar para 30 após o concurso público promovido pelo estado. A APA de Massambaba abrange áreas de Arraial do Cabo, Araruama e Saquarema.

De acordo com o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, ainda este mês será realizado um curso de prevenção e combate a incêndios florestais em Arraial do Cabo. Será uma iniciativa conjunta com a Prefeitura do município, que vai indicar os participantes. Técnicos do Serviço de Guarda-Parques do Inea vão ministrar o curso, que inclui aulas práticas.

- O trabalho dos brigadistas é da maior importância para o primeiro combate e alerta aos órgãos ambientais, antes que os incêndios se propaguem e provoquem destruição ainda maior da vegetação nativa. Nosso objetivo é promover cursos em todos os municípios que compõem o Parque Estadual da Costa do Sol – disse André Ilha.

Fonte: Marcelo Segalerba/INEA



La vida como guardaparques: En busca de un mundo feliz


   Encarna las fantasías de muchos de nosotros, bichos urbanos: vive en lugares donde la naturaleza esta apenas domesticada y la geografía borra cualquier signo de estrés. ¿Es el mejor trabajo del mundo? fuimos al Parque Nacional Los Alerces para averiguarlo. 

En 1932, Aldous Huxley publicaba Un mundo feliz. Faltaban varios años para que el genial enfant terrible inglés probara mezcalina, escribiera Las puertas de la percepción [ pdf ] y se convirtiera en inspirador de Jim Morrison. En ese entonces -días de la gran depresión, la Década Infame, la París del exilio intelectual-, Huxley imagina un mundo tecnologizado en el que los hombres viven anestesiados a base de soma -qué gran anticipo del Rivotril-, sexo y deportes; no hace falta procrear ni organizarse en familia, pues estos niños son probeta y se educan con hipnosis nocturna. Un mundo feliz en el que sólo algunas áreas han quedado aisladas como reservas salvajes, espacios naturales que recuerdan cómo era la humanidad antes de que la tecnología y la pastilla mágica los hiciera tan felices.

Novela que me noqueó a los 15 y que ahora vuelve a mi cabeza como hipertexto mientras la camioneta avanza por la Ruta 71, que divide las aguas del Parque Nacional Los Alerces . De un lado, el bosque cordillerano de lengas y cohiues; del otro, el azul metalizado del lago Futalaufquen.

- Este es el lugar horrible en el que vivimos.

Dice Marcelo Cora. Sonreímos, aunque la ironía nos cause menos gracia que envidia. Marcelo, de todos modos, es tan citadino como la fotógrafa y yo: sabe bien lo que es el microcentro un lunes a las 10 de la mañana o la 9 de Julio un viernes a las 6, pero después de algunos años de dar vueltas por diferentes despachos y ámbitos gubernamentales le tocó, como encargado de la comunicación del Parque, pasar este último verano en una casita de madera con jardín y vista a las montañas.

- ¿Ven ese velero que está ahí?

El lago se ve grande y brillante, demasiado calmo para tanta agua; y el barco es sólo un punto blanco que aparece y desaparece entre los árboles que bordean la costa.

- El que está navegando es Pereyra, el intendente del Parque. Esta semana se tomó vacaciones.

Imagino a Pereyra sentado en la popa de su barquito, una mano en el timón y la otra con un porrón de cerveza. No está nada mal mi vida, debe estar pensando Pereyra, mientras sigue, tranquilo, al compás de las olas que peinan una superficie de 4.500 hectáreas, se unen con el río Arrayanes -un río de cuento color esmeralda y árboles enroscados en su lecho- y terminan en Lago Verde.

¿Serán felices los guardaparques? ¿Tendrán el mejor trabajo del mundo? ¿Vivirán en el verdadero mundo feliz?

Javier luce impecable. Su uniforme está limpio y planchado, casi huele a suavizante (y acá dicen que siempre es así). Que él es el modelo de guardaparque, que suele tener la papeleta de infracciones siempre a mano y que nunca anda sin el sombrero reglamentario. Es que sin sombrero no se es guardaparque. Por eso, cuando le dieron uno demasiado grande para su cabeza de pelo rubio cortado al ras, lo devolvió y se compró uno de su talla, previendo que el Estado no estaba muy apurado en reparar el error de las medidas. Javier Montbrun, que nació en Córdoba, fue boy scout, descendiente lejanísimo de un general de Napoléon, que solía andar a caballo en el campo de su abuelo y quería ser veterinario, entró a la escuela de guardaparques a los 25 años, algo cansado de trabajar como tasador con su viejo. Le gustaban los animales, estar al aire libre, pescar. Por eso, cuando terminó el curso de guardaparque en Tucumán, pidió que lo mandaran al parque nacional Los Glaciares. Lo entusiasmaba la idea de esquiar, recorrer el hielo, conocer la estepa profunda, probar con una geografía complicada. Lo mandaron al sur, sí, pero se pasó la mayor parte de los siete años en la pasarela del Perito Moreno, cuidando que ningún turista caminara por donde no debía, y esas cosas.

Mientras la distopía de Huxley circulaba por Europa, el famoso Exequiel Bustillo, el primer director de Parques Nacionales, creaba el de Los Alerces, junto con otros cuatro más, y a imagen y semejanza de los de los Estados Unidos y Canadá, cuya premisa era "una naturaleza controlada ligeramente salvaje". Bustillo quería que se preservaran los bosques, los lagos, la fauna, pero también que rindieran: ya en ese entonces, el turismo era un dulce irresistible ( "Proteger los Parques Nacionales de todo cuanto pudiese alterar la continuidad de sus condiciones naturales o disminuir su eficiencia como expresión de belleza [.] Estimular su frecuentación a través del desarrollo del turismo, actividad capaz de generar crecientes recursos económicos", argumentaba en 1934).

Y los turistas llegan, de a miles -cerca de 200 mil al año, un 80 por ciento argentinos-, desesperados por saber de qué se trata la naturaleza, cómo es dormir sobre la tierra o preparar fideos sobre el fuego. Quieren experimentar la felicidad de ser primitivos.

- Los que entran al cuerpo para estar solos y aislados, se pegan la cabeza contra la pared.

- ¿Qué?

- Que a nosotros nos forman para cuidar al turista, para enseñarle a convivir con la naturaleza, para que no tiren un pañal sucio al agua. Somos como docentes de primaria.

Grita Javier. Grita porque estamos en una lancha rumbo a Playa Blanca y él está parado en la proa como una Victoria de Samotracia; el viento le pega en la cara y apenas oímos lo que dice. Justo hoy le tocó una tarea algo más emocionante que multar pescadores sin permiso o apagarles la excitación a los visitantes que se pasan de Tetra Brick y desafinan algún tema de La Renga a las cuatro de la mañana. Le acaban de avisar por radio que un turista salió rumbo al Krüger sin registrarse en la oficina de guardaparques. La caminata a ese parque nacional lleva unas diez horas hasta Playa Blanca, parada obligada, y luego otras cinco hasta destino. Nadie puede salir sin registrarse ni pedir autorización. Pero parece que un alemán lo hizo, y vamos en busca de él.


No es el desembarco de Normandía y lo más amenazante de esta playa de arena finita son las chaquetas amarillas, unas avispas carnívoras importadas de Europa que se hicieron plaga y pueden mandarte al hospital con un ataque de alergia. Pero Javier se mueve como si estuviéramos en una misión de alto riesgo. Quizás exagera un poco para impresionar a dos chicas urbanas como nosotras, que se ponen repelente como si fuera crema humectante. Inspecciona la zona, se mete por una huella, le pregunta a una parejita de porteños si no vieron a un gringo, la parejita dice que no pero se queja, de paso, de que hay muchas colillas de cigarrillos en la picada, que la gente es muy sucia, sí, es muy sucia, responde Javier, y sigue en busca del gringo rebelde que, de pronto, aparece detrás de unos arbustos como si nada, y pone cara de extranjero desorientado cuando Javier se le acerca con su uniforme impecable, planchado, casi con olor a suavizante, y le pide sus datos. De dónde habrá salido este tipo, debe de estar pensando el alemán, que se llama Werner y tiene una remera roja con una oración del Gauchito Gil en su espalda.

- Do you understand?

Werner algo entiende de lo que le dice Javier. Entiende que debió registrarse en la oficina, y entiende que le van a hacer una multa vía el consulado, y que todo esto es para protegerlo. El que no entiende mucho cómo se escribe la dirección de Werner es Javier.

- Yes, Munich, yes, but your address?

Y así estamos un rato largo, porque la calle donde vive Werner tiene miles de consonantes y es imposible escribirla, así que Javier le cede a Werner la lapicera y él mismo la escribe. Y finalmente despedimos al "gringo", que vuelve por donde apareció para retomar el camino de vuelta. Nos sonríe. Estará pensando: "de dónde habrá salido toda esta gente que me vino a multar en el culo del mundo".

De regreso a su casa en Bahía Rosales -una cabaña de madera sobre una ladera que balconea al lago-, Javier dice que, a pesar de todo, le gusta la tarea de docencia al turista, de educación al ciudadano. En su pequeño living tiene varios libros de Wilbur Smith, su escritor favorito, y uno de Quiroga que le regalaron hace poco, pero que todavía no leyó. También está su suegro, alguna vez cazador y pescador furtivo, y que ahora se pasó, a la fuerza, al lado de los buenos, de los conservacionistas.

- ¿Así que vieron otro huemul? -le pregunta a su yerno mientras ceba mate.

- Sí, cerca de río Arrayanes.

Javier también está a cargo del registro de huemules, especie protegida del parque. En la ventana de su escritorio tiene post it pegados con fechas y lugares en donde se vieron a estos pequeños ciervos en extinción. De marzo a abril, cuando todavía no hace mucho frío, sale a caballo en busca de alguno para completar sus anotaciones. Y en esas recorridas quizá cace algún jabalí. Le gusta cazar ("sólo las especies permitidas, claro"); también pescar y bucear en los poco meses que el clima lo deja. Después viene el invierno, la nieve, y ahí sí la soledad, la compra en el supermercado una vez por mes, las tareas de reparación, arreglar un techo, un grupo electrógeno, el motor de la lancha, el trabajo de papeleo, la nieve, el frío, el frío, el frío.

- ¿Tenés el mejor trabajo del mundo?

- No siempre. Cuando te dejan meses sin camioneta y sólo podés moverte a caballo y no ves a tu mujer por varios días porque se quedó en la ciudad trabajando y se rompió el grupo electrógeno y no tenés agua caliente para bañarte. A veces no es el mejor trabajo del mundo, pero es el que más me gusta.

- Si tuvieras que elegir un lugar para irte de vacaciones, ¿adónde irías?

- A una playa en Brasil quiero un lugar donde haga calor y no tenga que estar todo el día vestido.

Dice, y se vuelve a poner el sombrero para hacer la recorrida y enseñarles a los bárbaros que vienen de la civilización con fantasías de vida en la naturaleza, que las botellas de plástico van a los tachos de basura y la colillas al bolsillo.


"Soy consciente de que vivo en un lugar de puta madre pero a la vez me acostumbré." Sebastián Valle podría ser la antítesis de Javier. Le dicen el hippie. En vez de sombrero reglamentario, suele llevar el pelo largo atado con una colita debajo de una gorra; no hace la recorrida del lago Rivadavia en lancha, sino en kayak, y le cuesta sacar la libreta de infracciones cuando algún visitante no cumple las reglas: prefiere la vía didáctica. La parte de su trabajo que menos lo entusiasma es la vigilancia y el control. Tiene mucho más de aventurero que de sheriff, y de ahí su historia: un chico de Belgrano que los fines de semana se levantaba temprano para ir a pescar con su papá; un chico de Belgrano que, en vez de seguir una profesión liberal como se esperaba de él, a los 18 anuncia que quiere ser guardaparques, y recibe como respuesta un resignado "vas a ser empleado toda tu vida"; un chico de Belgrano que para pagarse los estudios de turismo limpia alfombras en el Alvear Palace Hotel y que en unas vacaciones en Bariloche se enamora de una chica, Verónica, con quien decide dejar todo y venirse al Sur.

"Era 2002, poscrisis, teníamos una hija chiquita, no había un peso y nos mandamos de voluntarios -cuenta-. Cuando llegamos nos dijeron que no había un puesto para mí, pero que podía instalarme en una casa en la Puerta Norte. Nos pagaban 200 pesos por mes y, para no morirnos de hambre, plantábamos tomates y pepinos." Cuando llegó el momento de aplicar para entrar al cuerpo de guardaparques, lo rebotaron en el test psicológico. "Al año siguiente volví a presentarme y me aceptaron, y yo creo que psicológicamente no había cambiado nada", se acuerda Sebastián y se ríe. Así fue como terminó a cargo del Rivadavia, la zona más agreste del Parque, en una cabaña de madera en la que vive con sus tres hijos (Laurita de 10 años, experta en pesca con mosca, y los mellizos Santiago e Ignacio, de 7), su mujer, que trabaja como guía de pinturas rupestres en Cholila, sus dos perros, su caballo, algunas gallinas; vive sin gas, sin heladera, con sólo tres horas de electricidad al día, un galpón en el que hacha la leña de cada día, casi cinco meses de nieve y algunas semanas de soledad, cuando su familia se va a Buenos Aires y sus hijos se desesperan por ir al cine, comer en McDonald's o ver tele tres horas seguidas en la casa de sus abuelos. "Al principio me gusta quedarme solo, tener tiempo para leer, disfruto del silencio o me junto con los lugareños y cocino bagna cauda. Pero después empiezo a extrañar sus vocecitas", cuenta mientras nos guía por un bosque de cohiues que bordea un arroyo.

- Es acá, este es mi santuario, mi templo sagrado.

Si hubiera sol no sería más perfecto. El bosque termina en una playa y ahí está el lago color acero, con la superficie vaporosa por la bruma y el sonido del chorrillo que desemboca a pocos metros. "Las hualas hacen sus nidos en la boca del río, las veo cuando bajo con el kayak. su canto es como un lamento", dice, y las imita. Ahhhhh, suspiramos nosotras, y nos sentimos personajes de El Señor de los anillos protegidas por Aragorn. Hasta que un par de chicos aparecen de la nada para cortar la escena. Uno de ellos lleva bermudas escocesas, zapatillas con medias fosforescentes y un perro raza perruna sin correa.

- No se puede andar con perros sueltos por la senda, necesitás una correa -le dice Sebastián, con cierto tono pedagógico que mantiene el fastidio a raya.

- Pero Pichuqui se porta bien, mirá Pichuqui, sit, Pichuqui, stop.

Pichuqui no parece responder a su dueño, prefiere mordisquear una rama de lenga y ladrarles a los pájaros. Pichuqui, que debe vivir en departamento, está enloquecido con tanta naturaleza a su disposición.

- Muy lindo, pero la próxima vez que salgas con Pichuqui, llevalo ataduqui.

Después de hacer la recorrida por el camping del Rivadavia -juntar basura, controlar que no se haga fuego donde no se debe, chequear que los motorhomes estacionen en los lugares habilitados, esas cosas-, Sebastián hacha un poco de leña para que Verónica caliente la cocina económica. Es la hora de la leche, y dentro de unos minutos el humo va a empezar a salir de la chimenea de la cabaña y el sol va a asomar por detrás de las montañas y va a iluminar el jardín con frutillas silvestres que desembocan en un muelle y el mundo va a parecer perfecto, feliz.

- ¿Sentís que éste es el mejor trabajo del mundo?

- Si te pagan por lo que amás hacer, es el mejor trabajo del mundo, ¿no?

- ¿No lo cambiarías por ningún otro?

- Mmm. creo que si tuviera internet, no me iría más de acá. Pero sólo si tuviera internet.

Por Fernanda Nicolini
Fotos de Vera Rosemberg




quarta-feira, 14 de março de 2012

Nigéria cria a maior área protegida de África 100 mil quilómetros quadrados


    A Reserva Cultural e Natural Termit & Tin Toumma com 100 mil quilómetros quadrados é a maior área protegida de África.

No dia 6 de Março, o governo da Nigéria estabeleceu formalmente a Reserva Cultural e Natural Termit & Tin Toumma. Localizado na região leste do país, esta reserva com 100 mil quilómetros quadrados é a maior área protegida de África.

A reserva dará protecção a algumas das espécies mais ameaçadas do mundo, incluindo o antílope-addax, a gazela-dama, o carneiro-da-barbária e uma pequena população de chitas-do-Sahara.

Este parque é fruto de quase uma década de trabalho e cooperação entre as autoridades nigerianas, o governo francês, a União Europeia, o Fundo de Conservação do Sahara e a Convenção das Espécies Migratórias.

Os locais também estiveram diretamente envolvidos no processo, incluindo pastores que vivem na área e que veem o estabelecimento desta reserva como uma oportunidade para preservar o seu estilo de vida e os recursos naturais dos quais dependem.

Fonte: Isabel Palma

Mega-agência do ambiente entra em acção em Abril


    Gerir situações de seca, garantir a qualidade do ar e da água e combater a poluição são apenas uma ínfima parte das missões da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que absorve 10 organismos dispersos e cuja lei orgânica entra em vigor a 1 de Abril.
A nova agência, presidida por Nuno Lacasta - antigo coordenador da Comissão para as Alterações Climáticas e do Fundo Português de Carbono - passa a reunir a antiga Agência Portuguesa do Ambiente, Instituto da Água, cinco Administrações de Regiões Hidrográficas (Norte, Centro, Tejo, Alentejo e Algarve), Comissão para as Alterações Climáticas, Comissão de Acompanhamento da Gestão de Resíduos e Comissão de Planeamento de Emergência do Ambiente, segundo o Decreto-Lei nº 56/2012, publicado ontem em Diário da República.

A fusão destas entidades é explicada com “uma maior coerência e capacidade de resposta (...), eliminando redundâncias e reduzindo substancialmente os custos de funcionamento”.

Nas mãos da direcção - composta por um presidente, um vice-presidente e dois vogais – ficam 15 grandes áreas: recursos hídricos, combate às alterações climáticas, conservação da natureza e protecção da biodiversidade, gestão dos resíduos, protecção da camada de ozono e da qualidade do ar, recuperação e valorização dos solos e outros locais contaminados, prevenção e controlo integrados da poluição, prevenção e controlo do ruído, prevenção de riscos industriais graves, segurança ambiental e das populações, rotulagem ecológica, compras ecológicas, sistemas voluntários de gestão ambiental, avaliação de impacte ambiental e avaliação ambiental de planos e programas.

Nesta lista de competências é incluído ainda o desenvolvimento de um sistema nacional de informação do Ambiente, a produção de relatórios sobre o estado do Ambiente, o apoio a organizações não governamentais e a promoção da educação, formação e sensibilização ambiental.

Na pasta da água, a APA terá, nomeadamente, de garantir a aplicação da Lei da Água, promover o uso eficiente e a monitorização dos recursos hídricos, fazer a gestão integrada da zona costeira e gerir situações de seca e de cheias.

Como entidades consultivas e de apoio, a APA contará com os conselhos de região hidrográfica (CRH), com a Entidade Reguladora de Águas e Resíduos (ERSAR), Associação Nacional de Municípios Portugueses, Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCDS – Portugal) e dois representantes das organizações não governamentais de Ambiente de âmbito nacional.

Numa nota divulgada no final de Janeiro, o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) definiu como prioridade para os próximos meses a revisão das leis essenciais da política ambiental, como a Lei de Bases do Ambiente, o Plano de Acção para o Litoral 2007-2013 e a Lei dos Solos e a Lei de Bases do Ordenamento do Território.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) - que resulta da fusão do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade com a Autoridade Florestal Nacional - ainda aguarda a publicação da sua lei orgânica.
Fonte: Helena Geraldes/Público


Açores: Parque Natural da Graciosa, Rali da Geodiversidade


   Açores: Parque Natural da Graciosa, Rali da Geodiversidade, 40 participantes na iniciativa do Parque Natural

    O Parque Natural da Graciosa, promoveu no passado dia 10 de março a atividade "Rally Paper: Geodiversidade da ilha Graciosa", no âmbito do programa Parque Natural Aberto.

Esta atividade contou com cerca de 40 participantes distribuídos por 10 equipas e decorreu num ambiente de convívio e boa disposição onde não faltou mesmo o tradicional furo.

As equipas percorreram a ilha Graciosa a descoberta do seu variado património cultural e geológico que brevemente poderá integrar o futuro Geoparque Açores.

A prova teve início na Vila de Santa Cruz da Graciosa tendo percorrido inúmeros locais de visita obrigatória na ilha Graciosa de onde se destacam o Ilhéu da Baleia, Porto Afonso, Serra Branca, Caldeirinha de Pêro Botelho e a Caldeira da Graciosa com a sua singular Furna do Enxofre, tendo finalizado no local das Pedras Brancas.

A classificação final das várias equipas participantes foi a seguinte:

1.º lugar, The White Women, 500 Pontos
2.º lugar, Energi@, 480 Pontos
3.º lugar, Marretas, 470 Pontos
4.º lugar, Gprofs, 430 Pontos
5.º lugar, Dupla Maravilha, 420 Pontos
6.º lugar, Flora, 390 Pontos
7.º lugar, Sprint, 370 Pontos
8.º lugar, Estorninhos, 310 Pontos
9.º lugar, Os Restantes, 290 Pontos*
10.º lugar, The Colombian Man, 290 Pontos*


* Primeiro critério de desempate

A equipa vencedora irá, numa data a combinar, visitar a Reserva Natural do Ilhéu da Praia acompanhada pelos Vigilantes da Natureza do Parque Natural da Graciosa.
Fonte: Luís Costa/RTP

Cientistas detectam “revolução” invisível das acácias


    Cientistas detectam “revolução” invisível das acácias contra plantas nativas

    Não são precisas muitas acácias para alterar um ecossistema. Apenas uma pode alterar os solos, através de interacções invisíveis, e a uma distância muito maior do que o pensado, segundo cientistas portugueses e alemães, num artigo a publicar amanhã na revista Ecological Letters.
As estratégias de sobrevivência da acácia (Acacia longifolia), originária do Sul da Austrália e da Tasmânia, foram reveladas numa duna costeira de Pinheiro da Cruz, no concelho de Grândola, por investigadores do Centro de Biologia Ambiental da Universidade de Lisboa e do Departamento de Ecologia Experimental e de Sistemas da Universidade alemã de Bielefeld.

A espécie, trazida para Portugal para fins ornamentais e para fixar os solos, tornou-se numa ameaça descontrolada e uma dor de cabeça para associações florestais, municípios, empresas e particulares. E não é por desfear a paisagem; a árvore compete com as plantas nativas pelos recursos, nomeadamente pela água, e altera o funcionamento do solo.

Agora, as duas universidades acreditam que podem ajudar a fazer a diferença no combate à exótica que a Universidade de Coimbra acredita ser a mais agressiva em solo de Portugal Continental.

“Pela primeira vez usámos isótopos de azoto para identificar o padrão especial de influência da acácia no sistema circundante”, disse Cristina Máguas, do Centro de Biologia Ambiental, ao PÚBLICO.

Os investigadores ficaram surpreendidos com a descoberta. “Assim que uma simples acácia se instala numa zona, e antes de nos apercebermos que está em curso uma invasão desta espécie exótica, a planta deixa imediatamente a sua marca no sistema e altera-o para seu próprio benefício”, acrescentou. As alterações, invisíveis para quem olha a paisagem, foram detectadas graças à utilização dos isótopos estáveis de azoto.

De acordo com Cristina Máguas, as dunas são normalmente pobres em nutrientes e as plantas nativas estão bem adaptadas. Ora, a acácia “está associada ao enriquecimento do solo em azoto” e “a incorporação do azoto fornecido por si reflecte-se nos tecidos das outras plantas”, explica um comunicado da Universidade de Lisboa. Para detalhar a interacção “invisível” entre as acácias e as outras plantas, os cientistas mapearam numa área de duna com poucos metros de extensão a abundância de azoto utilizando a camarinha Corema album, arbusto endémico. Para isso, explicam, mediram a quantidade de azoto nas folhas desse arbusto e notaram que esta quantidade aumenta significativamente com a proximidade da acácia.

Preparar o palco

Aquilo que mais surpreendeu os investigadores foi a distância alcançada por estas interacções. Normalmente não seriam consideradas ainda “invadidas” por acácia. “O enriquecimento em azoto nas folhas da camarinha foi detectado a uma distância superior a três vezes a área ocupada pelas acácias”, dizem. “É como se a planta preparasse o palco – neste caso o solo – para a sua própria chegada, conseguindo condições que a favorecem competitivamente.”

Questionada sobre se o aumento dos níveis de azoto no solo não iria beneficiar também as espécies de plantas nativas, Cristina Máguas reagiu prontamente. “A curto prazo pode ter benefícios, porque se trata de nutrientes. Mas a médio e longo prazo... nunca.” À medida que as acácias se multiplicam e cobrem o ecossistema “vão abafando o espaço das outras plantas”.

A investigadora do Centro de Biologia Ambiental da Universidade de Lisboa, acredita que esta metodologia dos isótopos de azoto permitirá “fazermos um diagnóstico precoce do problema, em tempo muito útil para a recuperação do sistema”.

“Este método é importante para a conservação pois permite identificar precocemente os efeitos associados às invasões por plantas fixadoras de azoto” e ainda “monitorizar a persistência destes efeitos em processos de erradicação”.

Cristina Máguas adiantou ao PÚBLICO que ainda há trabalho para fazer. “Para o futuro queremos transpor esta metodologia para qualquer ponto do globo e depois para uma escala muito maior”. A investigadora salientou as possibilidades das imagens de satélite. “Gostaríamos de conseguir cruzar os dados obtidos através da metodologia que utilizámos com as imagens de satélite para ficarmos com uma ideia à escala regional ou mesmo global”, acrescentou.

Estima-se que a Europa gasta por ano cerca de dez mil milhões de euros para travar as espécies invasoras, como a acácia mas também como o jacinto-de-água ou o lagostim-do-Louisiana.

Fonte: Helena Geraldes/Público  Foto: Cristina Máguas

terça-feira, 13 de março de 2012

Apanhar sementes para reflorestação é uma ocupação lucrativa no Brasil


    O Governo brasileiro, que em tempos encorajou a desmatação de vastas zonas do interior do país para criar terrenos agrícolas, exige agora que a floresta original seja replantada. E, com esta política, criou um nicho de emprego.
Apanhar sementes das espécies nativas passou a ser uma actividade interessante: em seis meses, pode-se ganhar perto de 14.500 euros. Muitos dos que agora estão a ajudar a salvar a floresta passaram os anos anteriores a trabalhar para quem a mandava destruir.

A CNN foi encontrar Santino Sena numa zona pantanosa, vagueando com água pelo joelho e recolhendo as sementes que vogam à tona. A associação sem fins lucrativos Instituto Sócio-Ambiental (ISA) estima que haja cerca de 300 pessoas envolvidas nesta tarefa, incluindo famílias índias e antigos madeireiros ilegais.

O ISA definiu uma lista de 210 espécies vegetais nativas que podem ser usadas na reflorestação e os recolectores, como Santino, aprenderam a diferenciá-las. Depois de as apanharem, entregam-nas em armazéns, onde ficam guardadas em câmaras frigoríficas à espera de compradores - que, normalmente, não demoram muito a aparecer.

“Dantes, tínhamos de andar atrás dos agricultores a pedir terras para os nossos projectos-piloto”, explicou à CNN o coordenador do ISA, Nicola Costa. “Agora é ao contrário. Os agricultores é que nos procuram.” Esta inversão de comportamentos fica, em grande parte, a dever-se à decisão das autoridades brasileiras de condicionar a concessão de empréstimos e acesso a mercados ao cumprimento de metas de reflorestação.

De repente, voltar a plantar espécies nativas no seu cenário natural passou a ser um bom negócio. “Muitas destas sementes vão para terras que eu próprio ajudei a limpar”, constata Santino Sena. E essas terras desmatadas abriram caminho à erosão e à seca, potenciaram a contaminação do solo e das linhas de água com fertilizantes. Os grupos indígenas do Parque Xingu foram os primeiros a pedir ajuda – segundo eles, indica Ianukula Kaiabisuia, coordenador do parque, “o simples acto de nadar no rio causava-lhes irritações na pele”.

O maior esforço de reflorestação está a ser concentrado nas margens dos rios. Mas a CNN encontrou um agricultor, Amândio Micolino, que assumiu o desafio de replantar a floresta nativa numa porção significativa do seu rancho de 400 hectares. “Quero deixar alguma coisa às gerações futuras, quero que percebam como as coisas eram há 50 ou 100 anos.”

Ele ainda é uma excepção. O Brasil tornou-se numa potência agrícola mundial virando costas ao ambiente e a situação só agora começou a inverter-se. Graças, também, ao labor dos recolectores de sementes, como Santino: “Não desisto deste trabalho nem por nada! Sabe muito bem sentir que estou a criar qualquer coisa.”
Fonte: Luís Francisco/Público

População de lince-ibérico na Andaluzia perto de quadruplicar


    População de lince-ibérico na Andaluzia passou de 94 para 312 animais em nove anos

    Na Andaluzia, a população de lince-ibérico, o felino mais ameaçado do planeta, mais do que triplicou nos últimos nove anos, existindo hoje 312 animais, revela o censo de 2011 realizado pelas autoridades espanholas.
O censo do lince-ibérico (Lynx pardinus) de 2011 registou um aumento de 13% em relação aos 275 linces registados no ano anterior e um aumento de 231% em relação aos 94 animais detectados em 2002, segundo dados citados pela agência Europa Press.

De momento existem na Andaluzia as populações de Andújar-Cardeña, Guadalmellato, Guarrizas e Doñana-Aljarafe e em todas elas o número de animais aumentou. As autoridades destacam o caso da população de Doñana-Aljarafe, onde o número de exemplares duplicou nos últimos anos, passando dos 41 linces de 2002 para 88 em 2011. Esta população “poderá estar a sair da sua crítica situação”, acreditam os especialistas, segundo os quais existe um novo núcleo populacional, na província de Sevilha, onde vivem 14 animais.

Além do número de indivíduos, as autoridades andaluzas revelam que também aumentou o número de fêmeas (em idade reprodutiva e com território), exemplares dos quais depende em grande medida o potencial reprodutor da espécie em liberdade. Em 2011 existiam 76 destas fêmeas, acima das 27 registadas em 2002. No ano passado foram detectadas 86 crias de lince em liberdade.

A Junta de Andaluzia já está a reintroduzir linces na região de Guadalmellato e Guarrizas e assinou protocolos de colaboração com 169 proprietários e sociedades de caçadores que permitem gerir os habitats em 180.840 hectares de terrenos.

O projecto Iberlince (de 1 de Setembro de 2011 a 31 de Agosto de 2016) - orçado em 34 milhões de euros e com financiamento do programa Life+ - quer aumentar o número das duas populações reprodutoras do planeta para 70 fêmeas na Serra Morena e 25 em Doñana. Além disso, o projecto, proposto pela Junta de Andaluzia, quer estabelecer quatro novas populações de lince, com cinco fêmeas cada uma, em locais onde a espécie já existiu.

“Este projecto pretende recuperar a distribuição histórica do lince-ibérico nas regiões da Andaluzia, Castela-La Mancha, Estremadura espanhola e em Portugal”, segundo o resumo do projecto. O objectivo é identificar áreas com recursos naturais suficientes para a posterior reintrodução da espécie. Portugal, através do Instituto para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), vai responsabilizar-se por acções no valor de 3,6 milhões de euros a que corresponde uma comparticipação nacional de 1,4 milhões.
Fonte: Helena Geraldes/Público

sexta-feira, 9 de março de 2012

Brasil: Manifestação no Amapá pede veto ao novo Código Florestal


    O Monumento do Marco Zero foi palco do Ato Público contra o novo Código Florestal. A manifestação que teve destaque em todo País, repudiou a votação do substantivo do Código que estava marcada para a última terça-feira, na Câmara de Deputados, em Brasília.

A iniciativa dos Amapaenses reuniu secretários de Estado, políticos, servidores, estudantes e a sociedade civil em geral que debateram os problemas que podem ser acarretados com a aprovação do código.
De acordo com diretora Presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ana Euler, o Ato mostrou que o povo do Amapá tem voz e sem dúvida terá vez, principalmente em defesa das florestas.
“Ter um código florestal desta forma que está sendo discutido é um retrocesso. O Amapá necessita desse veto para manter nossas florestas em pé”, alertou Ana Euler.

O Vereador de Macapá, Washington Picanço, também esteve presente no Ato em demonstração de apoio. “É necessário que lutemos pelos nossos interesses, o Amapá não pode permitir que destruam com nosso bem maior, nossas florestas. Este código deve ser revisto em respeito a nossa população”, ressaltou o Vereador.

Representantes do Gabinete do Governador Camilo Capiberibe; da Deputada Federal, Janete Capiberibe; do Senador, João Alberto Capiberibe; da Deputada Estadual, Cristina Almeida e do Senador, Randolfe Rodrigues também estiveram presentes no Ato, pedindo veto ao substitutivo do Código.
Mesmo com o adiamento da votação do Novo Código Florestal os Amapaenses continuam engajados na luta para ver suprimido o parágrafo que prejudica o Amapá de forma direta.

O parágrafo alvo de discussão permitirá reduzir a área de Reserva Legal nas propriedades rurais da Amazônia (para até 50%, quando o Estado tiver Zoneamento Ecológico-Econômico aprovado, e mais de 65% do seu território, ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público, devidamente regularizadas, e terras indígenas homologadas).

Como o Amapá é o único Estado da Federação nessa condição, entende-se que pelo menos 250 mil hectares de florestas poderão ser suprimidos do território amapaense se for mantido esse dispositivo, que foi incluído pelo Senado Federal no artigo 13 do Projeto de Lei nº 1.876/99.

A reivindicação liderada pelos Amapaenses reforça o compromisso do Estado com a promoção de um modelo de desenvolvimento que apresente inovações capazes de alavancar o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, seja harmonioso com a conservação da biodiversidade, inclusão social e manutenção das condições naturais da floresta amazônica.

Texto e fotos: SECOM/GEA


O Dia da MULHER é todos os Dias! Comentários: PATRICIA DEL RÍO


    PATRICIA DEL RÍO: EN EL DÍA DE LA MUJER. Compartimos plenamente los comentarios de Patricia del Río; los que quieren hacer del Día de la Mujer una jornada más de ventas y comercio loco, como cuando les toca patrocinar el Día de la Amistad o el de la Navidad, deberían leer este texto furibundo de la combativa periodista peruana.
Hoy no celebres el día de la mujer para que te regalen rosas y te digan que eres linda; hoy debes enfurecerte, porque solo en el mes de enero se registraron 3500 denuncias de violencia sexual y familiar contra la mujer.
Hoy no debes reclamar palabra bonitas y piropos melosos, hoy te toca mandar por fin a la mierda a ese sujeto que todos los días te espera ansioso en la esquina para largarte una cochinada.
Hoy no busques que te cedan el asiento en el micro, o se levante un caballero en el metropolitano, hoy haz valer tu derecho a ir de pie sin que te metan la mano o se soben contra tu cuerpo.
Hoy no le agradezcas a tu jefe el ramo de rosas que dejó en tu escritorio, hoy infórmale que te quejarás ante recursos humanos o el Ministerio de Trabajo si persiste con su acoso y sus piropos groseros.
Hoy no busques ponerte esa falda que te disimula el rollo o esa blusa que te hace ver más sexy para evitar que algún amigo, enamorado o hermano se burle de tu peso o de tu aspecto; hoy quiérete como eres y no te sientas esclava de la mirada ajena.
Hoy no le leas a tus niñas los cuentos de Blancanieves o la Cenicienta donde el Príncipe siempre salva a la doncella; hoy ábrele una cuenta en el banco y empieza a ahorrar dinero para que siga estudios superiores y sea independiente.
Hoy no permitas que te halaguen por tu condición de madre abnegada que se luce manejando una casa, un trabajo y un matrimonio; hoy hazle saber a tu marido que no te interesa ser la mujer maravilla y que necesitas que se involucre más en las tareas del hogar.

Hoy no abraces el peluche gigante que llegó con chocolates y el enorme cartel de “perdóname”, hoy deja por fin a ese imbécil que cree que tu cara es el mejor espacio para desahogar sus frustraciones.
Hoy no participes sonriente del brindis en la oficina en el que te dirán lo valiosa que eres para la empresa, hoy exige que te paguen lo mismo que todos esos hombres que realizan labores similares a las tuyas y tienen el doble de sueldo.
Hoy no esperes con ansias que tu esposo te regale esa operación de tetas o esa aplicación de botox que te hará ver tan regia como tus amigas de la playa; hoy es un buen día para mirarte al espejo, sentirte orgullosa de lo que eres y defender tu derecho a envejecer como cualquier ser humano.
Hoy jueves 8 de marzo, que se celebra el día de la mujer, no permitas que te traten como doncella o como un ser frágil o como una minoría.
Hoy ni se te ocurra celebrar los derechos que hemos alcanzado. Hoy es el día en que a ti, a mí a todas nos toca recordarle al mundo que no somos especiales, ni maravillosas ni excepcionales.
Somos mujeres, nada más, seres comunes y corrientes que seguiremos peleando por movernos en este mundo con la misma tranquilidad y las mismas oportunidades de los hombres. Todavía nos falta… pero ahí vamos, avanzando.

Fuente: Diario "El Comercio" (Lima) Peru.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Alvão: Ritual de sobrevivência com milhões de anos


    Voluntários vão ajudar sapos e salamandras do Alvão a atravessar a estrada

    É um ritual de sobrevivência com milhões de anos aquele que, nesta altura, leva os anfíbios a sair da hibernação e a procurar zonas de água para reprodução. No Alvão, há uma estrada no seu caminho. Dezenas de voluntários vão torná-la menos ameaçadora.
Nos dias 9 e 10 de Março, dezenas de cidadãos de Vila Real vão construir um muro com 40 centímetros de altura, dos dois lados da estrada nacional EN313 – que liga Vila Real a Lamas de Olo –, num troço de 1400 metros. “Esta estrada já tem uma série de passagens hidráulicas por baixo da estrada. Aquilo que vamos fazer é construir um murete que conduza os anfíbios até essas passagens, para diminuir a mortalidade acidental por atropelamento, que no ano passado foi muito elevada”, disse ao PÚBLICO Carlos Lima da Divisão de Planeamento da Câmara Municipal de Vila Real. A iniciativa “Salvemos os Sapos” já tem confirmadas 50 pessoas para sexta-feira mas as inscrições ainda estão abertas.

“Nesta altura do ano, havia voluntários a transportar manualmente os animais de um lado para o outro da estrada. Mas isso não funcionava”, comentou. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) monitorizou aquele troço da EN313 e concluiu que a mortalidade acidental por atropelamento é “muito elevada”, acrescentou Carlos Lima. Especialmente para o sapo-comum (Bufo bufo), o sapo-corredor (Bufo calamita) e a salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica), esta última espécie endémica da Península Ibérica e classificada como Vulnerável pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

Agora será construído no troço mais sensível da estrada um murete de betão, coberto com pedras locais para melhor integração na paisagem. Mas esta intervenção já está em contagem decrescente. “Não temos muito tempo”, disse Carlos Lima, que lembrou que os animais estão prestes a começar a migração de zonas mais elevadas, e secas, onde passaram o Inverno, em hibernação, até aos charcos temporários e turfeiras perto da barragem do Alvão para se reproduzirem.

A iniciativa surge no âmbito do projecto SeivaCorgo – uma das vertentes do Programa da Biodiversidade de Vila Real – e conta com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e Parque Natural do Alvão e com o co-financiamento do Programa Operacional Regional do Norte (ON2).

O Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal, de 2010, lista 17 espécies de anfíbios, espécies especialmente sensíveis às alterações climáticas e às perturbações nos padrões de precipitação. Carlos Lima informou que, por enquanto, a seca que afecta todo o território de Portugal Continental, ainda não está a ter efeitos nas populações de anfíbios daquele concelho. “Na última saída de campo que fizemos, os charcos temporários estavam, pelo menos, húmidos. E a barragem do Alvão tem níveis de água assinaláveis”, constatou.
Fonte: Helena Geraldes/Público

Curso de Manejo de Areas Protegidas, Colorado, EEUU


   Debido a algunos problemas no previstos con el sistema de aplicar en línea para el XXII Curso de Manejo de Areas Protegidas de la Universidad Estatal de Colorado, hemos extendido el periodo de tiempo para aplicar hasta el lunes 12 de marzo a las 5 p.m. hora de Colorado.  

Crystal Brindle
Asistente del Curso

Center for Protected Area Management and Training

Human Dimensions of Natural Resources
Warner College of Natural Resources
Colorado State University
1480 Campus Delivery
Fort Collins, Colorado, USA
80523-1480

(970) 491-6395
Fax: (970) 491-2255
areasprotegidas@colostate.edu

http://welcome.warnercnr.colostate.edu/cpam-home/index.php
 
FORMULARIO DE SOLICITUD DE ADMISIÓN
XXII Curso Corto Manejo de Áreas Silvestres Protegidas
11 de julio al 12 de agosto de 2012
Fecha límite para recibir solicitudes completas: 2 de marzo de 2012
FAVOR DE LLENAR A MÁQUINA, SALVAR EN WORD Y SOMETER UNA COPIA EN WORD O PDF

INFORMACIÓN BÁSICA COMO FIGURA EN EL PASAPORTE O CÉDULA

Nombre(s) __________________________________________ _________________________________________

Apellido(s) ___________________________  ___________________________ Estado Civil                            

Idiomas que habla                                                                                                                                

Fecha de nacimiento                               Ciudad y país donde nació                                                     

Nacionalidad que usará para viajar  __________________________  Pasaporte # ____________________________

¿Tiene visa para EE.UU.?    _____                  No tengo     _____            No necesito visa      _____

¿Si ya tiene visa, que tipo de visa es?   ____ J-1   ____ B-1   ____  otro   Fecha de vencimiento _________________

¿Alguna vez le ha sido negada la visa para los EE.UU.?  No _____         _____    ¿Por qué? __________________

Institución donde trabaja _________________________________________________________________________

Posición actual                                                                                                                                     

Teléfono                                                                         Fax                                                               

Correo electrónico                                                                                                                               

Nombre de supervisor(a)                                                                                                                     

Dirección de trabajo                                                                                                                            

                                                                                                                                                           

Dirección de domicilio                                                                                                                         

                                                                                                                                                           

Teléfonos: Oficina ______________________ Domicilio ___________________ Celular _____________________

Fax __________________________ Correo electrónico ________________________________________________

¿Ha aplicado para el curso en años anteriores?   ____ Si   ____ No.  Si la respuesta es sí, en que años ____________

CONTACTO EN CASO DE EMERGENCIA

Nombre                                                                               Relación a Ud.   __________________________________

Dirección                                                                                                                                             

Correo electrónico                                                                                                                               

Teléfono 1                                   Teléfono 2 ______________________Fax                                     


HISTORIA MÉDICA PERSONAL

Estatura (ms)                     Peso (kg) ________  Alergias                                                                    

¿Hay condiciones personales especiales que podrían afectar su participación en el curso?                     

                                                                                                                                                           

¿Está Ud. usando algún medicamento?                ¿Cuáles?                                                                   

                                                                                                                                                           

INSTITUCIÓN PATROCINADORA     El financiamiento es:  Asegurado     ________           Potencial ________

Si es potencial, ¿cuándo espera saber con certeza?                                                                              

Institución patrocinadora 1:                                                                                                                  

Teléfono                                                                         Fax                                                               

Correo electrónico                                                                                                                               

Contacto principal                                                                                                                               

Institución patrocinadora 2:                                                                                                                  

Teléfono                                                                         Fax                                                               

Correo electrónico                                                                                                                               

Contacto principal                                                                                                                               

FAVOR DE INDICAR LA FORMA DE PAGO

Transferencia Bancaria               Tarjeta Crédito _____ Otro (cuál) ________________  Aun no estoy seguro     _____

Yo,  (nombre en letra de molde) ___________________________________________________ he leído, entiendo y acepto los riesgos y demandas físicas que este curso requiere y acepto la responsabilidad que esto conlleva.

Firma                                                                                        Fecha                                                 

La única forma de aplicar es en línea.  Una vez que Ud. indica su interés en aplicar al curso en la página http://warnercnr.colostate.edu/cpam-course-sp/  le será enviado instrucciones para poder aplicar.  Favor de mandar los documentos de solicitud (1. este formulario, 2. su curriculum vitae, 3. una breve descripción—máximo una página—de sus intereses y porque desea participar en este curso, 4. una carta oficial de su institución autorizando su asistencia, 5. Si tiene pasaporte válido hasta por lo menos el 15 de agosto de 2013, una copia escaneada de las paginas con su foto e información personal de su pasaporte y 6. Si lo posee, copia de su visa valida a EE.UU.) Los documentos deben ser enviados  en Microsoft Word o preferiblemente en formato pdf.


The Center for Protected Area Management and Training
Attn: Jim Barborak
Department of HDNR – 1480
Colorado State University
Fort Collins, CO 80523-1480   USA
Tel:  (970) 491-2117
Fax: (970) 491-2255
              areasprotegidas@colostate.edu

              


*Nota final: ¿Donde encontró la información sobre este curso?   _________________________________________