sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Programa do XX Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza


Programa provisório

XX Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza

XIV Jornadas Técnicas

ZPE e ZEC Importância e Valorização

Os Vigilantes da Natureza na Europa




1 Fevereiro – Receção dos participantes

·          20h00 – Jantar de boas vindas – Instituto do Vinho

2 Fevereiro – Comemorações do Dia Nacional do Vigilante da Natureza

·          09h00 - Receção das entidades oficiais, convidados e participantes
·          09h15 - Cerimónia de Abertura
·          09h30 - Palestra Vigilante da Natureza
·          09h45 - Palestra Convidado Sindicato
·          10h00 - Palestra – Representante dos Países de expressão Portuguesa, Carlos Albuquerque
·          10h15 - Pausa para Café
·          10h35 - Presidente da Associación Española de Agentes Forestales y Medioambientales, Rubén Cabrero
·          10h50 - Presidente da Associação de Vigilantes da Natureza da Madeira, Gil Pereira
·          11h05 - Presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, Francisco Correia
·          11h20 - Representante Europeu da IRF (International Ranger Federation), Frank Grütz
·          11h35 - Vice-Presidente da International  Ranger Federation, Halastauan Florin
·          11h50 - Assinatura do protocolo de colaboração APGVN /QUERCUS
·          12h05 - Entidades oficiais
Presidente do IFCN
Presidente da Câmara Municipal do Funchal
Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais
Secretário Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza
Presidente do Governo Regional
·          13h30 - Almoço comemorativo – Instituto do Vinho
·          Após almoço - passeio pela baixa da cidade do Funchal
·          20h00 – Jantar – Instituto do Vinho

3 Fevereiro – XIV Jornadas Técnicas

                        ZPE e ZEC Importância e Valorização

·          09h30 – João Paulo – Vigilante da Natureza
·          09h45 – Basílio Castro – Vigilante da natureza
·          10h00 – Dr. Bernardo Favila - IFCN
·          10h15 – Professor Nélio Jardim – Escola profissional Francisco Fernandes
·          10h30 – Pausa para café
·          10h50 – SPEA
·          11h05 – Eng.ª Cristina Medeiros - IFCN
·          11h20 – Orador a confirmar
·          11h35 – Orador a confirmar
·          12h25 – Almoço – Instituto do Vinho

Os Vigilantes da Natureza na Europa

·          14h00 – Halastauan  Florin  - International Ranger Federation
·          14h20 – Rebekah West - Countryside Management Association – England, Wales and Northern Ireland
·          14h40 – Branko Stivic - Croatia Rangers Association
·          15h00 – Niklas Goeth – Swiss Rangers Association
·          15h20 – Linda Bjork Hallgrimsdóttir – Ranger Association of Iceland
·          15h40 – Pausa para café
·          16h00 – Rubén Cabrero – Asociación Espanõla de Agentes Forestales y Medioambientales
·          16h20 – Gil Pereira – Associação de Vigilantes da Natureza da Madeira
·          16h40 – Francisco Correia – Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza
·          17h00 – Frank Grutz – IRF Europa
·          17h20 – Gordon Miller – Fundador e Antigo Presidente da International Ranger Federation
·          17h40 – Encerramento das Jornadas Técnicas
·          20h00 – Jantar – Instituto do Vinho

 4 Fevereiro – Passeio - “Madeira a sua História Natural e Cultural”

·          09h30 - Saída (locais a designar)
Percurso em autocarro com paragens; zona central da Laurissilva, Paul da Serra, Engenho da Calheta (Fábrica de rum e mel de cana)
·          13h00 - Almoço no Hotel da Encumeada - espetada regional
·          15h30 - Visita às Grutas de S. Vicente.
·          18h00 - Fim do passeio com visita à Vila de S. Vicente
·          20h00 - Jantar de encerramento – S. Vicente
·          23h00 - Regresso ao Funchal


5 Fevereiro – Partida dos Participantes

XX Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza


A APGVN - Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza em parceria com a AVNM - Associação de Vigilantes da Natureza da Madeira, está a organizar o XX Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza e as XIV Jornadas Técnicas (Tema 1: ZPE e ZEC Importância e Valorização; Tema 2: Os Vigilantes da Natureza na Europa), que irá decorrer de 01 a 04 de fevereiro de 2017, na cidade do Funchal - Madeira.
Iremos comemorar o Dia Nacional do Vigilante da Natureza - 2 de fevereiro, que tem como objetivo principal homenagear o trabalho de todos os Vigilantes da Natureza na conservação da flora e fauna selvagem.

Este XX Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza será um momento relevante para partilha de conhecimentos, experiências e opiniões, é o ponto de encontro de profissionais provenientes de todas as regiões do país e de alguns pontos da Europa.
É o reconhecimento da importância da união destes profissionais e da sua dedicação à conservação da Natureza ao longo da vida.
A Madeira foi o local escolhido para a realização do evento como forma de agradecimento pelo extraordinário desempenho dos companheiros Vigilantes da Natureza a exercer funções no IFCN – Instituto das Florestas e Conservação da Natureza- RAM na proteção de espécies emblemáticas da nossa fauna, a sua dedicação e profissionalismo permitiu que as populações existentes se encontrem neste momento em recuperação.
Com a realização deste evento, numa região que foi este ano tão afetada pelo flagelo dos incêndios florestais, queremos manifestar o nosso permanente apoio aos companheiros que desempenham funções neste território magnífico de Portugal.

Queremos cimentar o que nos une e procurar em conjunto as soluções que permitam desbloquear os obstáculos que afetam a profissão.
APGVN

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Partido Ecologista “Os Verdes” propõem entrada de 50 Vigilantes da Natureza

O Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes” através dos Deputados Heloísa Apolónia e José Luís Ferreira propuseram ao Governo a entrada de 50 novos Vigilantes da Natureza para o ano de 2017, o que a APGVN – Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza considera um importante passo para revitalizar a profissão e que resultará numa mais eficaz proteção e conservação da Natureza.

PROPOSTA DE LEI Nº 37/XIII/2ª
ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2017
PROPOSTA DE ADITAMENTO
Capítulo XVIII
Disposições finais
Artigo 214º-B

Reforço de meios humanos para a conservação da natureza e da biodiversidade

 1 – Tendo em conta as necessidades reais do país para assegurar, de modo eficaz, os objetivos de preservação e conservação da natureza e da biodiversidade, bem como a prevenção de fogos florestais, o Governo assegura que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., se dota, progressivamente de meios humanos necessários ao cumprimento do objetivo referido.
2 – No ano de 2017, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., contratará, pelo menos, mais 50 vigilantes da natureza.

Nota Justificativa:
Os meios humanos destinados à conservação da natureza e da biodiversidade estão muito aquém do necessário para assegurar os mínimos exigíveis, designadamente no espaço da rede nacional de áreas classificadas, que, obtendo estatuto de proteção nos diplomas legais que as criaram, acabam por, na prática, encontrar um verdadeiro modelo de desproteção. Num país que já teve o triplo do atual corpo de vigilantes da natureza (hoje em número um pouco superior a 100, para todo o país), é preciso dar passos visíveis para recuperar profissionais que contribuam para a garantia da proteção dos nossos ecossistemas e de um património natural que 2C urge não perder e criar condições para valorizar. Nesse sentido, Os Verdes propõem que no ano de 2017 o ICNF contrate mais 50 vigilantes da natureza.

Palácio de S. Bento, 7 de novembro de 2016

Os Deputados
Heloísa Apolónia

José Luís Ferreira

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Vigilantes da Natureza na Revista GUARDA BOSQUES


A Revista espanhola GUARDA BOSQUES, que se dedica à divulgação do trabalho dos Park Rangers e à defesa do ambiente e conservação da natureza, é justamente considerada a mais importante publicação do género a nível mundial.

 Na sua última edição publicou a notícia veiculada pela APGVN - Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, onde se dava ênfase ao excelente trabalho desenvolvido pelos companheiros que executam as suas funções nas ilhas mais isoladas de Portugal, em condições adversas e de grande sacrifício.

A APGVN agradece ao Staff da Revista GUARDA BOSQUES o fantástico apoio que sempre tem concedido a todos os Park Rangers, sem olhar a nacionalidades, considerando-nos a todos como uma grande família!

O nosso muito obrigado aos companheiros Luis Cavero Sancho, a Carlos Cuadrado Garay, a Pablo A. Montiel Gallego e a Luis Cavero Martínez.


APGVN

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PAN propõe a entrada de 50 novos Vigilantes da Natureza por ano


PAN apresentará mais de 40 propostas de alteração do OE2017

O deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), André Silva, anunciou hoje que vai apresentar na discussão da especialidade do Orçamento do Estado (OE) mais de 40 propostas de alteração ao documento.
"O PAN proporá em especialidade um conjunto de mais de quatro dezenas de propostas que contemplam o equilíbrio entre despesa e receita", vincou André Silva, intervindo no segundo dia do debate na generalidade sobre o Orçamento para 2017.
O deputado acredita que o "pacote de propostas" do PAN "pode ser analisado objetivamente, independente de barreiras ideológicas" e "pode representar uma viragem consciente por uma ética política que vai além dos interesses corporativos".
Um orçamento mais próximo do PAN, continuou André Silva, "terá em consideração a urgência de planear e executar estratégias na área do ambiente que protejam o equilíbrio dos ecossistemas, travem o aumento da taxa de perda de biodiversidade e garantam um futuro harmonioso e próspero a nível social e económico".
Uma das propostas do PAN, adiantou o deputado único do partido, passa por reforçar o corpo de vigilantes da natureza: "o PAN irá propor uma meta programática que preveja a entrada de 50 efetivos por ano até que se complete o quadro de operacionais necessários", disse, acrescentando que Portugal "existem apenas 115 vigilantes da natureza quando o ideal seria um efetivo de 525 vigilantes".
Fonte: Sapo24


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Portugal: Corpo Nacional de Vigilantes da Natureza




Os 13 Vigilantes da Natureza das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e os 27 da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) apesar de estarem em número reduzido continuam a desempenhar as suas funções com grande empenho e profissionalismo.

A falta de efetivos e a crónica ausência de meios para o desempenho eficaz das suas funções não impede estes extraordinários profissionais de executarem de forma exemplar as suas tarefas e evitar danos no meio ambiente e por consequência nos seres humanos.

A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza agradece o esforço e a dedicação destes valorosos profissionais na sua luta pela defesa do meio ambiente.

É para nós um grande orgulho fazermos parte deste Corpo Nacional de Vigilantes da Natureza constituído pelos Vigilantes da Natureza que desempenham as suas funções nas CCDR’s, APA, ICNF e Regiões Autónomas da Madeira e Açores.

Em 2007 existiam na CCDR Algarve 6 Vigilantes da Natureza neste momento não existe nenhum!

Foto: João Edgar

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Faleceu um grande amigo dos Vigilantes da Natureza


NOTA DE PESAR

Foi com profunda tristeza que a Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, foi informada do falecimento do dirigente sindical, Paulo Jorge Agostinho Trindade.

Ficamos eternamente gratos pela sua dedicação na defesa da nossa classe profissional.

À família endereçamos as nossas sentidas condolências.

APGVN
Foto: João Edgar

domingo, 14 de agosto de 2016

Posição da APGVN sobre os incêndios florestais em Portugal


A APGVN entende que é necessário olhar para o passado, agir no presente de forma a preservar o futuro.
Não foram apenas as populações que deixaram o interior rumo ao litoral, o estado foi também nas últimas décadas abandonando sucessivamente o interior e consequentemente o património natural, nomeadamente a floresta.
E fê-lo de várias maneiras:
1º Permitiu e permite, que os interesses económicos se sobreponham ao bem público, nomeadamente com a contínua permissão da erradicação da floresta mediterrânica beneficiando o sucessivo aumento da área de eucalipto.
2º Foi ao longo das últimas décadas tendo políticas de esvaziamento de meios humanos e materiais dos serviços públicos com a tutela das florestas e da conservação da natureza.
Ora vejamos:
Os Guardas Florestais trabalhavam e vivam na floresta (atualmente as suas casas assim como as florestas, inclusive as matas nacionais estão ao abandono), conheciam o seu cantão como ninguém, conheciam os proprietários das parcelas, porque vivam e conviviam com eles.
Existiam também os Guarda Rios (também com os seus cantões), que convenciam os proprietários marginais da linhas de água a limparem regularmente as suas margens (e perguntamos, como chegaram os Incêndios ao centro do Funchal?).
De início, as instituições foram puxando e fixando estes funcionários, nas sedes ou direções regionais, que funcionam normalmente nas capitais de distrito. Aqui começou a perder-se o conhecimento que foi sendo adquirido ao longo dos anos.
Depois, nos anos noventa do século passado, foram extintos os Guarda Rios e passaram para a carreira de Vigilante da Natureza, e mais recentemente os Guardas Florestais passaram para a GNR.
Já os Vigilantes da Natureza nos últimos 15 anos viram o seu efetivo reduzido em 50 %.
É assim fácil de concluir que os sucessivos governos têm abandonado as nossas florestas, assim como as nossas áreas protegidas.
O património Natural Nacional é um bem público, com enorme potencial económico (cortiça, pinhão, etc.) e turístico. Não é apenas o eucalipto que tem valer económico.
Com a passagem dos Guardas Florestais para a GNR e com a fusão da Autoridade Florestal Nacional com o Instituto da Conservação da Natureza, foi criado o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas sendo os Vigilantes da Natureza o seu corpo de Fiscalização.
É importante e urgente o reforço de efetivos nesta carreira, bem como é necessário o reforço das suas competências, para que exista novamente uma grande proximidade entre os Serviços Públicos com a tutela das Florestas e Conservação da Natureza e o meio rural e florestal e com as populações residentes.
Para gerir a floresta e as áreas protegidas, não basta apenas criar legislação que aplique coimas. É também necessário existir um conhecimento técnico e até cultural, na Vigilância e Fiscalização destas áreas.
É também necessário o reforço das equipas de sapadores florestais.
É imprescindível que o ICNF tenha um reforço de meios e de políticas, de forma a poder dar resposta às necessidades estruturais que o país necessita no que respeita à gestão do património Natural Nacional.
Os Gabinetes dos serviços desconcentrados do ICNF estão vazios, porque não há funcionários. É necessário inverter esta situação, o ICNF existe porque existem Florestas e Áreas Protegidas, é indispensável retomar a capacidade local de agir e gerir os espaços florestais e áreas protegidas.
Na prática acontece que o ICNF emite um parecer para um ato florestal e não têm a capacidade de verificar no terreno se esse parecer é cumprido ao não. São plantados hectares e hectares de eucaliptos de forma ilegal e não existe capacidade de fiscalizar, simplesmente porque não existem meios humanos para isso. E quando essas infrações são identificadas, os serviços não têm uma capacidade rápida de agir e de compelir as pessoas a repor a situação inicial.
A APGVN defende que para cumprir cabalmente as funções que estão atribuídas aos Vigilantes da Natureza, tendo em conta a área de atuação, seriam necessários no mínimo 700 Vigilantes da Natureza e em comparação com a vizinha Espanha ainda seria um número abaixo da média.
É necessário trabalhar seriamente e arduamente de forma estrutural na prevenção dos Incêndios florestais, sendo que nas últimas décadas, apenas se atua no combate e quando passa o verão os sucessivos governos esquecem tudo o que dizem quando Portugal está a arder.


A Direção da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

APGVN convidada pela SIC Notícias a comentar a situação dos incêndios


A APGVN - Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza esteve hoje em directo na SIC Notícias às 18:00h.
A APGVN destacou a importância urgente do reforço dos efectivos do Corpo Nacional de Vigilantes da Natureza e salientou que os meios colocados à sua disposição são muito antiquados e insuficientes o que dificulta em muito o cumprimento da sua missão.
Alertou para o facto de que não é através de coimas que se consegue que os proprietários florestais limpem os seus terrenos, as populações rurais necessitam de auxílio e conselhos para que procedam aos trabalhos de remoção de desperdícios florestais, a execução dessas tarefas é muito dispendiosa e os donos das propriedades não têm possibilidades de os financiar.
Os Vigilantes da Natureza são sem qualquer tipo de dúvida os representantes do estado que estão directamente em contacto com as populações e conhecem o território como ninguém.


APGVN

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A APGVN no jornal da TVI 24 comenta a situação dos incêndios em Portugal



A APGVN no jornal da TVI 24 comenta a situação dos incêndios em Portugal

A APGVN - Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza esteve hoje em directo no Jornal da TVI 24 às 15.00h ao telefone, e às 17:00h presencialmente. A APGVN alertou para o facto do efectivo de Vigilantes da Natureza ser muito reduzido o que tem como consequência a falta de vigilância em permanência nas florestas Portuguesas, os meios colocados à sua disposição são muito antiquados e insuficientes o que dificulta em muito o cumprimento da sua missão.
A legislação actual facilita a introdução de espécies exóticas na nossa floresta em detrimento das espécies autóctones o que tem vindo a provocar uma mais rápida propagação dos incêndios.

APGVN

domingo, 31 de julho de 2016

Dia Mundial dos Vigilantes da Natureza – 31 de Julho

Dia Mundial dos Vigilantes da Natureza – 31 de Julho

Quercus apela à contratação de mais Vigilantes da Natureza e à valorização da carreira

Quercus associa-se à APGVN - Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza



No dia 31 de Julho, comemora-se o Dia Mundial dos Vigilantes da Natureza. Conhecido como World Ranger Day, este dia é ainda pouco conhecido em Portugal.
O objetivo da data é homenagear o trabalho de todos os vigilantes da natureza de todo o mundo, na conservação da flora e fauna selvagem. Este dia foi celebrado pela primeira vez em 2007 pelo 15º aniversário da IRF. Em Portugal atribuiu-se ao Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico, a responsabilidade de criação e gestão de um Corpo de Vigilantes da Natureza.
A Quercus considera que estes profissionais são fundamentais para a proteção da Natureza devido ao seu conhecimento do terreno e dos habitats, e apela ao governo melhores condições e mais contratação de profissionais para esta área.
A falta de vigilantes da natureza deixa muitos milhares de hectares de áreas protegidas sem fiscalização e existem áreas com mais de 26 mil hectares entregues a apenas um vigilante da natureza.
A Quercus lembra que, além da fiscalização das construções ilegais, é aos vigilantes da natureza que compete impedir o abate ilegal de árvores, controlar as actividades de caça e pesca e monitorizar algumas espécies protegidas, pelo que é urgente uma maior contratação nesta área.
A Quercus e a Associação Nacional de Guardas e Vigilantes da Natureza estão a preparar um protocolo de colaboração mútua para criar sinergias em ações de conservação da Natureza e que será assinado no decorrer de 2017.

Lisboa, 31 de Julho de 2016

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza


Para mais informações contatar:

João Branco, Presidente da Direção Nacional da Quercus| Tlm: 937788472 |

Francisco Correia, Presidente da Associação Nacional de Guardas e Vigilantes da Natureza | Tlm: 968466240 |

E-mail: vigilantesnatureza@gmail.com

terça-feira, 26 de julho de 2016

O PAN irá receber a APGVN na Assembleia da República


A APGVN - Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza informa que irá reunir com o Deputado André Silva do PAN-Pessoas-Animais-Natureza, no dia 28 de julho na Assembleia da República.

O convite foi endereçado pelo PAN devido ao manifesto interesse deste partido político pela profissão de Vigilante da Natureza. O Deputado André Silva nas várias intervenções que tem efetuado na Assembleia da República e na Comissão de Ambiente fez sempre referência à importância dos Vigilantes da Natureza na Conservação da Natureza em Portugal.

APGVN

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Vigilantes da Natureza únicos habitantes nas ilhas mais isoladas de Portugal


Os Vigilantes da Natureza são o garante da soberania de Portugal nas ilhas Selvagens, a sua presença mantém-se há 34 anos ininterruptamente (rotatividade a cada duas semanas), num local inóspito, isolado e distante de todas as infraestruturas básicas e sem assistência médica.

O subarquipélago das Selvagens é composto por duas ilhas (Selvagem Grande e Selvagem Pequena) e vários ilhéus, faz parte da Região Autónoma da Madeira e situa-se a cerca de 300 quilómetros a sul do Funchal, a 1.000 do continente europeu e a 165 a norte das Canárias, tendo já sido visitado por três Presidentes da República (Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva).

Os Vigilantes da Natureza também são presença assídua e permanente nas ilhas Desertas (Região Autónoma da Madeira) e nas ilhas das Berlengas (Peniche).

As ilhas Desertas são constituídas por um grupo de 3 ilhéus (ilhéu Chão, deserta Grande e Bugio) ficam a 35 km da cidade do Funchal (Madeira), possuem um património natural único protegido em permanência pelo Corpo de Vigilantes da Natureza.

O arquipélago oceânico das Berlengas é composto por numerosas ilhas e rochedos de contorno irregular, com encostas escarpadas, dispostas em três grupos, nomeadamente a Berlenga, as Estelas e os Farilhões-Forcadas. Fica situado na Plataforma Continental da fachada oeste da Península Ibérica, cerca de 6 milhas para ocidente do cabo Carvoeiro, junto da cidade de Peniche. Excetuando os meses de verão na ilha da Berlenga existem apenas 4 habitantes, 2 Vigilantes da Natureza e 2 Faroleiros.

Os Vigilantes da Natureza em número reduzido e com escassos meios ao seu dispor continuam a ser a garantia da integridade e de defesa destas Reservas Naturais isoladas e distantes.


APGVN

terça-feira, 28 de junho de 2016

España: Trabajar a pecho descubierto - Agentes Medioambientales

Los guardaespaldas de los bosques
Los Agentes Medioambientales se enfrentan a los incendios en uno de los veranos más difíciles de los últimos años
Alfredo Poveda tiene 32 años y trabaja desde hace siete como Agente Medioambiental (no confundir con bomberos forestales) en Castilla-La Mancha. Este madrileño ganó su plaza de funcionario por oposición (y su título de FP2 en la mano), como los 460 compañeros que trabajan con él en la región, donde la figura del interino no existe en su trabajo desde 2010, cuando echaron a todos los que había.
Los vecinos de Alfredo lo ven salir y llegar a casa vestido de color verde porque no tiene vestuarios en su trabajo. Sin embargo, muchos de sus vecinos no sabrán muy bien a qué se dedica.
Para que el común de los mortales lo entienda, Alfredo es un Policía Medioambiental, aunque sus competencias van más allá de los bosques. «Nos encargamos de la protección, custodia y conservación del medio natural desde el terreno forestal hasta el agrícola e incluso fauna y flora autóctona dentro de zona urbana», explica en pocas palabras. «Tenemos una dualidad: somos policía administrativa y también judicial, ya que en un momento dado jueces y fiscales pueden reclamar nuestra colaboración para aclarar un presunto delito», añade el agente, cuya palabra tiene presunción de veracidad ante las autoridades.
Sin defensa personal
Aunque es Policía Medioambiental, Alfredo no puede llevar pistola. Ni él ni sus compañeros. Trabajan a pecho descubierto. Su palabra, además de su físico, es la única arma que pueden exhibir ante uno o varios cazadores furtivos pillados «in fraganti», y que generalmente llevan escopetas, rifles y/o machetes. Además, los Agentes Medioambientales patrullan generalmente en solitario y en zonas donde la cobertura de telefonía móvil es nula (ABC necesitó cinco horas para contactar con Alfredo porque estaba trabajando en una zona boscosa).
Dada esa vulnerabilidad a la que están expuestos, desde la Asociación Profesional de Agentes Medioambientales de Castilla-La Mancha (APAM-CLM), reclaman «el derecho a llevar una defensa personal, siempre con la debida formación y el permiso necesario. Somos unos funcionarios que en determinadas circunstancias estamos sufriendo agresiones», explica Alfredo, portavoz de esa agrupación.
Él y sus compañeros se preparan para afrontar uno de los veranos más complicados en los últimos años, ya que campos y bosques se han puesto de postal de fotografía, debido a la lluvia que ha caído en los últimos meses.
Para la temporada alta de la campaña de incendios, que comenzó el 1 de junio y se prolongará hasta el 30 de septiembre, el plan Infocam estará dotado de unos 3.000 profesionales para la prevención y extinción de fuegos. Entre ellos, los 460 Agentes Medioambientales, un número exiguo a tenor del Plan de Conservación de la Naturaleza de Castilla-La Mancha, que «establece que la cifra ideal sería 700 policías» para el grandioso medio natural con el que cuenta la región: casi ocho millones de hectáreas, donde los Agentes Medioambientales tienen jurisdicción.
Con el cambio de Gobierno, Alfredo ha visto cómo las brigadas de investigación de incendios forestales (BIIF) han vuelto a tener disponibilidad absoluta las 24 horas del día y a analizar todos los casos.
«Nuestros ojos»
Sin embargo, cuando camina por el campo, mira a las torretas de vigilancia, donde echa en falta la presencia de personal fijo desde hace cinco años, cuando se redujo el número de estos vigilantes. «Son nuestros ojos, personas especializadas en divisar los fuegos a distancia. Muchas torretas están sin gente y los Agentes Medioambientales tenemos muy claro que para detectar incendios incipientes hay que contar con esos especialistas en las torretas», reclama.

No es el único lugar de trabajo donde se echa en falta la presencia de más personal. En la Serranía de Cuenca hay retenes contra incendios que patrullan día alternos y las plantillas tampoco están completas. «Hay que evitar la improvisación para evitar circunstancias peligrosas», sugiere el portavoz de la APAM-CLM.
Alfredo y sus compañeros también tienen que superar situaciones comprometidas cuando acuden a emergencias: sus vehículos, de blanco inmaculado, no están dotados de dispositivos luminosos de color azul. Son los rotativos V1 que llevan la Guardia Civil, la Policía Nacional, los policías locales, las agrupaciones de Protección Civil y las ambulancias. «Hay una directiva de la Comunidad Europea que establece que las luces deben ser azules, porque el color amarillo significa obstáculo en la calzada. Pero en nuestro caso no llevamos nada, ni rotativos amarillos ni azules», explica.

El caso de los 50 vehículos
¿Qué sucede cuando se les avisa, por ejemplo, de un incendio? «Vamos lo más rápido posible —añade—, pero no podemos garantizar la seguridad que requiere ese desplazamiento, porque no podemos avisar al resto de conductores de al vía que nos estamos dirigiendo a una situación de emergencia».
De noche, la cosa se complica aún más. Solo les queda activar como posesos las luces largas y cortas, y en algunos casos tocar el claxon, para avisar a los conductores que adelantan o con lo que se cruzan en una carretera comarcal de doble sentido.
El pasado mayo, los Agentes Medioambientales creyeron ver la luz al final del túnel, pero solo fue un espejismo. Hubo una compra de 50 vehículos que llevaban montados de serie los rotativos azules luminosos y sonoros, cuyo coste oscila entre los 1.000 y los 2.000 euros por unidad. Sin embargo, esos puentes de luces «fueron desmontados inmediatamente nada más llegar de fábrica», según denuncia Alfredo Poveda, con lo que «los dispositivos también perdieron la garantía de compra porque fueron manipulados por terceras personas». ¿Por qué fueron desmontados? La historia viene de largo. «Después de que montaran esos dispositivos en 2011, hubo una queja de un teniente de la Guardia Civil de Toledo, en la Dirección General de Tráfico le dieron la razón y nos retiraron los rotativos», asegura el portavoz de la APAM-CLM.
Hoy en día, Poveda apunta como responsable de esa situación al director general de Política Forestal y Espacios Naturales de la Junta de Comunidades, Rafael Cubero, mientras que en la vecina Comunidad de Madrid los agentes forestales «sí llevan rotativos azules desde 2007».
A eso se suma que en Castilla-La Mancha los policías de los bosques patrullan «con vehículos con una rotulación muy deteriorada y, en otros casos, sin rotular, totalmente blancos, ya que han sido cedidos por otras consejerías». «¡Y eso que somos agentes de la autoridad!», exclama Alfredo.
Incendio de Seseña
Precisamente como Policía Medioambiental, Poveda hace una lectura «muy negativa» del incendio en el vertedero de neumáticos de Seseña el 13 de mayo. «Si hay un responsable, es quien ha provocado la acumulación de los neumáticos. Ahora bien, si las administraciones conocían los hechos, podían haber activado los cauces para dar salida a eso. Es evidente que los gases que se han emitido no son buenos para la salud. Podemos afirmar que ha sido una de las peores catástrofes ambientales que ha sufrido España», asegura.
Ahora Alfredo y sus compañeros esperan que los fuegos no jueguen malas pasadas este verano. Por el bien de todos.


Fonte: ABC/AEAFMA